08/08/2012 às 22:21Petismo continua tentando desmoralizar o procurador-geral da República; homem de Dirceu entra com representação contra GurgelO deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) é um dos fiéis escudeiros de José Dirceu. É tão íntimo que se encontrava com ele naquele famoso quarto de hotel, mesmo sendo, então, líder do governo na Câmara — do governo, reitero, não no PT. Enquanto o julgamento se dá no STF, os petistas e seus aliados insistem na desmoralização política do procurador-geral. Leiam trecho da reportagem de Cátia Seabra e Andréia Sadi. Na madrugada, volto ao tema. Autor de representação, petista acusa Gurgel de 'avacalhação' Ex-líder do governo Dilma Rousseff e, ainda hoje, um dos mais combativos articuladores do Palácio, o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) é autor de representação contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no Conselho Nacional de Justiça. Vaccarezza, que diz que entrará com a representação nesta quinta-feira (9), afirma que a cartilha produzida pelo Ministério Público para traduzir o escândalo do mensalão para crianças "é um acinte". "É uma avacalhação do trabalho da Procuradoria-geral da República. Não sei se Gurgel tem respaldo dos demais procuradores. É um engajamento político-eleitoral. Ele pode fazer na vida privada. Mas não no site da Procuradoria". Na representação, elaborada pelo coordenador do setorial jurídico do PT de São Paulo, Marco Aurélio de Carvalho, Vaccarezza acusa o procurador-geral de "carnavalização" do julgamento do mensalão ao divulgar, no site oficial da Procuradoria-geral da República, uma cartilha dirigida às crianças sem que o julgamento estivesse concluído. No documento, ao qual a Folha teve acesso, o petista acusa o procurador de preconceito e prejulgamento. "Gurgel foi rápido. Essa não é uma caracterísitca dele. Se fosse, ele teria sido rápido no caso Cachoeira", atacou Vaccarezza. Mais de uma vez, o petista usou de ironia ao perguntar "por que o procurador não fez uma cartilhinha para explicar o caso do Cachoeira". É uma alusão ao fato de Gurgel não ter apresentado denúncia contra o então senador Demóstenes Torres em 2009, quando foi informada pela Polícia Federal que o parlamentar fora flagrado nos grampos. Segundo Vaccarezza, a edição da cartilha revela um esforço de encobrir as deficiências da acusação de Gurgel, segundo o petista, "simplória e fraca". "A Procuradoria tenta fazer uma lavagem cerebral nas crianças, o que é uma perversidade", disse Vaccarezza, para quem o Ministério Público tem de "descobrir o objetivo político de Gurgel". Vaccarezza disse não ter consultado o presidente nacional do PT, Rui Falcão, sobre a iniciativa, "embora tenha passado o dia inteiro com ele". Na representação, o petista pede que o Conselho Nacional atue para remediar e impedir a carnavalização do julgamento do mensalão, além de suspender a veiculação da cartilha. "Trata-se de evidente desvirtuamento da atividade do Ministério Público, que está custeando com recursos públicos propaganda pretensamente educativa, informativa e de orientação social, mas com notória intenção de, para utilizar as palavras do respeitado jornalista, carnavalizar um julgamento sério, cuja tão somente ocorrência já impacta severamente a vida da nação e dos acusados.Não é isso que se espera do Ministério Público. Isso não faz parte, certamente, das atribuições elevadas cometidas ao Ministério Público pela Carta da República!", diz o documento. (…) 08/08/2012 às 18:39Debate daqui a poucoDaqui a pouco, no site da Veja.com, o debate sobre o julgamento do mensalão, com Augusto Nunes, Marco Antônio Villa, Roberto Podval e eu. Tags: Mensalão 08/08/2012 às 18:36Toron, o advogado de João Paulo, Oswald de Andrade e as galimatiasFala Alberto Zacharias Toron, outra estrela dos advogados, defensor do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), à época presidente da Câmara. Até agora, é quem faz a introdução, digamos, mais elevada. Exaltou o Supremo, já citou frases de Celso de Mello, Luiz Fux e Gilmar Mendes. Também exaltou, à diferença dos advogados de ontem, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Deixou claro, na introdução, que o processo, em sentido '"teleológico", não pode ser compreendido pelos simples — em ultima análise, nós. Toron citou um trecho do Manifesto Antropófago — ou "Manifesto Antropofágico" —, do poeta Oswald de Andrade, sobre o direito, a saber: "Perguntei a um homem o que era o Direito. Ele me respondeu que era a garantia do exercício da possibilidade. (…) Comi-o" A frase está completamente descolada do contexto. Posso tratar do assunto numa outra hora. Observo que Toron, ali onde há os parênteses, omitiu um trecho da citação. Completa, ela fica assim (com a parte omitida em negrito): "Perguntei a um homem o que era o Direito. Ele me respondeu que era a garantia do exercício da possibilidade. Esse homem chamava-se Galli Mathias. Comi-o" Atenção, doutor Toron, o nome próprio "Galli Matias" é um óbvio trocadilho com a palavra "galimatias", que quer dizer justamente "discurso verborrágico, esquisito, hermético, ininteligível". Enrolação. Ou seja: Oswald fazia uma crítica à verborragia do direito, a mesma que ele atacava na literatura, diga-se. Ele próprio ingressou na Faculdade de Direito da USP em 1909 e só se formou em 1919. Tags: João Paulo Cunha, Mensalão 08/08/2012 às 17:29"Há limitações" para atender policiais em greve, diz ministro da JustiçaPor Tânia Monteiro, no Estadão Online: Cardozo lembrou que é preciso ter clareza sobre a situação que o governo enfrenta do ponto de vista orçamentário. "Há uma situação internacional que não pode ser desprezada. Temos de ter clareza desta situação econômica e internacional. O governo não pode ser irresponsável, até porque no final quem pagaria a conta seria a população", disse o ministro.O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o governo está dialogando com os policiais federais que estão em greve, mas argumentou que "há limitações". Em entrevista no Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres (Cenad), o ministro disse acreditar que os policiais grevistas "agirão com comedimento e garantirão os serviços básicos". A categoria iniciou paralisação nacional nessa terça-feira, 7. Questionado se o reajuste solicitado pelos policiais seria concedido, o ministro respondeu: "A providência, neste momento, é o diálogo. Temos absoluta convicção de que os policiais federais têm lideranças que sabem respeitar o direito da população e não creio em qualquer iniciativa que possa ser colocada contra a população". O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, também falou sobre a greve dos fiscais agropecuários. Para o ministro, há uma conversação em andamento com os sindicatos e "eles prometeram não prejudicar o serviço e assim estão fazendo". Mendes Ribeiro salientou, no entanto, que o governo está atento para que não haja prejuízos. (…) 08/08/2012 às 17:24Estou me oferecendo para os bancos, mesmo sem entender nada do assunto; só quero o salárioHá ao menos um aspecto quase engraçado na defesa que Antônio Cláudio Mariz de Oliveira faz de Ayanna Tenório, ex-diretora de do Banco Rural. Ela pertencia à área de "compliance" do banco, que cuida justamente de verificar se as regras internas e os procedimentos legais estão sendo cumpridos pela empresa. Mariz insiste que ela era "completamente ignorante em matéria de finanças". Então tá. Estou me oferecendo às maiores instituições financeiras do país. A exemplo de Ayanna, também não entendo nada do assunto. Mas aceito receber o salário. Para fazer o quê? Ah, sei lá… Posso fazer como Rogério Tolentino, segundo o seu advogado, que viajou a Portugal com Marcos Valério para comer bacalhau e pastéis de Santa Clara. Mariz de Oliveira, um dos advogados mais caros e de maior reputação do país, diz que Ayanna está vivendo quase à míngua. Não perguntarei quem paga seus honorários porque esse é um assunto privado. Tags: Banco Rural, Mensalão 08/08/2012 às 17:02Ponte: protesto da PRF e ônibus pegando fogo param trânsito em NiteróiNo Globo: O fechamento parcial da Ponte Rio-Niterói, devido a um protesto de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), causa um grande congestionamento em Niterói na tarde desta quarta-feira, mesmo após a manifestação ter sido encerrada por volta das 15h. Para complicar a situação dos motoristas, um ônibus pegou fogo no sentido Rio. Por causa do incêndio, o sentido Rio ficou fechado por 30 minutos, com apenas uma pista liberada por mais 30. Duas faixas da via estão livres, mas o trânsito segue muito lento. A CCR Ponte, concessionária que administra a via, afirma que o engarrafamento não deve se desfazer até o começo do rush do fim da tarde, continuando ao longo da noite. O ônibus da Viação Fagundes pegou fogo na altura do Vão Central por volta das 15h30m. Nenhum dos 30 passageiros do coletivo se feriu. O veículo ainda está no local. Segundo a CCR, engenheiros da concessionária avaliam se o incêndio causou danos à estrutura da ponte, e o coletivo só deve ser removido por volta das 17h30m, o que deve piorar ainda mais o trânsito O congestionamento já se estende do sentido Rio da Ponte até grande parte de Niterói. Juntas, a Avenida do Contorno e a Niterói-Manilha tem 14 quilômetros de congestionamento na chegada à Ponte, e Alameda São Boaventura, assim como as ruas do Centro que dão acesso à Ponte estão paradas. A Avenida Roberto Silveira tem um congestionamento desde o túnel que liga Icaraí à São Francisco. No sentido Niterói, o protesto causa um engarrafamento nos 13 quilômetros da via, que tem tempo de travessia de 1h50m, e já causa reflexos no Rio: o Viaduto do Gasômetro tem trânsito bastante lento para a Avenida Brasil. Ação foi encerrada uma hora mais cedo Blitzes da PRF fecharam duas pistas de cada sentido da ponte desde as 13h para realizar o que a categoria está chamando de "mobilização sindical" em defesa de melhores condições de trabalho. A ação foi encerrada uma hora mais cedo do que o previsto devido, segundo os agentes, para evitar mais transtornos no trânsito. A decisão ocorreu pouco depois de um idoso ser atendido por ter passado no engarrafamento próximo ao posto da PRF no Rio. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Marcelo Novaes, os policiais agora farão uma reunião para decidir se vão participar de um protesto da Polícia Federal às 16h no Galeão. Segundo Novaes, a fiscalização cumpriu o seu objetivo, uma pessoa foi presa foi presa e várias notificações foram feitas, mostrando a importância e necessidade do aumento de efetivo da categoria. Um mototaxista, identificado como Cristiano Vinicius Cruz Melo, de 31 anos, foi preso durante a ação. Segundo a polícia, havia um mandado de prisão contra ele. Cristiano disse que foi preso há anos por furto, mas que não chegou a ser julgado e foi liberado pela Justiça. A PRF explicou que, como existe um mandado de prisão em aberto, o homem, que sai algemado do local, será encaminhado à Polinter para que sua situação penal seja esclarecida. De acordo com Novaes, seria necessário dobrar o efetivo atual para oferecer um serviço de qualidade para sociedade. "Queremos demonstrar com a ação de hoje a necessidade de ter um efetivo mais presente nas estradas. O ideal seria que tivéssemos 1,2 mil policiais em nossos quadros enquanto temos apenas 600 e, desses, temos uns 400 trabalhando diariamente", detalhou Novaes. Representantes da categoria devem se reunir em assembleia no próximo dia 13 para deliberar sobre a decretação ou não de uma greve nacional a partir do dia 20 de agosto. (…) 08/08/2012 às 16:56Ex-mulher de Cachoeira se cala em reunião secreta da CPIPor Tai Nalon, na VEJA Online: Em reunião secreta nesta quarta-feira, a empresária Andrea Aprígio, ex-mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira, permaneceu calada durante as mais de duas horas em que foi questionada sobre seu patrimônio na CPI. Ela é suspeita de atuar como laranja em empresas do ex-marido. Numa tentativa de minimizar as crescentes críticas de ineficácia da CPI, o senador Vital do Rego (PMDB-PB), presidente da comissão, disse que as investigações paralelas da Justiça concorrem com os trabalhos dos parlamentares. "Quando os depoentes estão vivendo uma dupla situação, sendo investigados na CPI e também em juízo, os depoimentos na grande maioria são depoimentos brancos. É natural." A opção de ouvir Andrea a portas fechadas, segundo ele, fazia parte de uma estratégia de convertê-la em suspeita no esquema comandado pelo ex-marido. "De certa forma, o seu silêncio às perguntas cria uma complicação que somente o relatório poderá dizer quando for votado na CPI." Para ele, a reunião secreta foi "uma decisão acertada". Andréa Aprígio chegou à CPI munida de um habeas corpus que lhe garantia o direito de ficar calada. Ela usou pouco menos de 20 minutos para apresentar sua defesa, mas, para justificar sua recusa em responder às perguntas dos parlamentares, alegou razões familiares. "Estou extremamente desconfortável com a exposição de minha imagem e a de minha família", disse. "Senhores e senhoras, acreditam sinceramente que alguém deixaria um bem em nome de uma ex-esposa ou de um ex-marido?" "Mediocridade" Integrante da CPI, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) foi taxativo em relação à ineficácia da CPI em conseguir algum fato novo. "Apelar para o expediente de fazer uma reunião secreta para uma testemunha ficar calada é reduzir a CPI à mediocridade", atacou. "Cabe à CPI ouvir suspeitos como o [Fernando] Cavendish, o Cachoeira, e não ouvir testemunhas laterais como ex-mulher." Os próximos passos, segundo o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), serão esses: os congressistas pretendem estabelecer as datas para convocação do ex-diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot e do ex-diretor da Delta Fernando Cavendish na semana que vem. Também pretendem votar requerimento que converterá Andrea e Andressa de testemunhas no caso a suspeitas de participação no esquema. Ainda no rol dos críticos aos trabalhos da CPI, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse que proporá à CPI na semana que vem encerrar o período de depoimentos e iniciar a etapa de acareação entre as testemunhas. Laranja - Suspeito de atuar como laranja de Cachoeira em empresas de fachada, o contador Rubmaier Ferreira de Carvalho negou, em depoimento de cerca de uma hora, ligação com o contraventor e integrantes do esquema. Afirmou jamais ter conhecido Cachoeira e disse que não prestou serviços de contabilidade a empresas investigadas. Ele afirmou apenas que constituiu a construtora Brava, citada no caso. Ele se negou a responder, no entanto, quando questionado sobre a quantia de R$ 2,3 milhões, que, segundo relatório do Coaf, teria recebido entre julho e agosto de 2005 para atuar para empresas envolvida esquema. A CPI se reunirá novamente na próxima terça-feira. Tags: Banco Rural, Mensalão 08/08/2012 às 16:43Fala Mariz de Oliveira, que defende Ayanna Tenório, outra diretora do RuralFala outro nomão entre os criminalistas brasileiros: Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, advogado de outra diretora do Rural: Ayanna Tenório. Faz o elogio do Supremo e também do Ministério Público. Refere-se ao pai, Waldemar Mariz de Oliveira, que foi desembargador, e cita uma frase sua: um juiz enverga a toga sem jamais esquecer a beca. Ao recorrer às duas metonímias, quer dizer que advogados e juízes não estão em lados opostos; os dois buscam a Justiça. Mariz repete a estratégia dos demais advogados no que concerne ao Banco Rural: não tinha nenhuma relação com a área de empréstimos. Diz que sua cliente não tem nada a ver com o caso porque passou a integrar a área de "compliance" do banco (controle interno que verifica se as normas legais e da instituição estão sendo seguidas) apenas em 13 de janeiro de 2005. Tags: Banco Rural, Mensalão 08/08/2012 às 16:13A melhor defesa técnica até agoraAinda que eu não acredite na sua narrativa, fique aqui com um registro: Campos Júnior, advogado de Vinicius Samarani (diretor do Rural), é quem faz, até agora, a defesa mais competente. Ele, sim, e não Márcio Thomaz Bastos, que falou de forma bastante desarticulada, construiu uma narrativa alternativa. Talvez ele atribua isso à sua "mineiridade". Atribuo a seu preparo técnico, mesmo discordando de sua abordagem. Só não sei se ele não vai estourar o tempo. Vamos ver. Tags: Banco Rural, Mensalão 08/08/2012 às 15:57Pronto! Apareceu o morto! E a volta da "mineiridade"Era batatolina (não sei o que quer dizer, mas assim se dizia na minha infância quando se tinha a certeza de que algo aconteceria)! O advogado de Vinicius Samarani acaba de dizer que quem mandava no banco era José Augusto Dumont, o morto (em 4 de abril de 2004) que não pode se defender. Diz que, por "características da mineiridade" (???), o comando do Banco Rural era centralizado no patriarca Sabino Rabello. Mas ele decidiu passá-lo para uma das filhas, Júnia Rabello, que morreu num acidente. Kátia Rabello então assume o comando, contra a sua vocação. Repete José Carlos Dias, que ontem a chamou de uma "mineira séria". Doutor Campos Junior acrescenta: "Não só isso: sensível, artista, bailarina". Samarani, seu cliente, é um dos diretores que passam a comandar o banco com Katia, mas deixa claro que as operações foram descentralizadas, profissionalizadas. O objetivo, claro!, é tirar das costas dos diretores quaisquer responsabilidades pela atuação no banco no imbróglio chamado mensalão. Campos Júnior dá uns suspiros que parecem indicar um misto de cansaço e impaciência. Talvez seja um estranho recurso retórico, como a deixar claro que está ali a dizer obviedades. Tags: Banco Rural, Mensalão 08/08/2012 às 15:31Fala advogado de outro diretor do Rural. Começa falando de Minas…Agora fala Maurício de Oliveira Campos Júnior, advogado de outro diretor do Banco Rural, Vinicius Samarani. Iniciou sua intervenção lembrando, também ele, ser de… Minas! É mais um que parece sugerir que Minas está em julgamento. E não está. Lembra que a bandeira do estado traz "liberdade" na bandeira, daí que a advocacia seja tão importante no estado. Não seria nos outros estados? Também o seu cliente não tinha nada a ver com as ações do banco relativas a empréstimos ou saques na boca do caixa. Ainda não citou o morto José Augusto Dumont, mas acho que vai citar, vamos ver. Tags: Banco Rural, Mensalão 08/08/2012 às 15:29Pequenas confusões… E encerramento com Rui Barbosa e ÉsquiloBastos já chamou José Roberto Salgado de "José Roberto Toledo" e, pela terceira vez, refere-se ao "Banco Real" em vez de "Banco Rural". Chama a própria defesa de "fastidiosa" e diz que esta terminando a intervenção para "o bem de todos nós". Pede a absolvição de seu cliente, com um passado sem mácula, jamais "tisnado". E agora vai citar Rui Barbosa, num recado aos ministros: "Eu instituo este tribunal venerando, severo, incorruptível, guarda vigilante desta terra através do sono de todos, e o anuncio aos cidadãos, para que assim seja de hoje pelo futuro adiante". Era Rui citando Ésquilo. Tags: Banco Rural, Mensalão 08/08/2012 às 15:15Cliente de Bastos cuidou de renegociação de "empréstimo" que não foi cobradoVamos botar um pouco de ordem na confusão. José Roberto Salgado, que Bastos acabou de chamar "José Roberto Toledo", já no comando efetivo do banco, atuou duas vezes no suposto "empréstimo" concedido pelo banco a Marcos Valério — "empréstimo" que não foi efetivamente cobrado. Bastos admite, sim, que o Banco Rural tinha interesse em resolver a liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco, do qual detinha 20% das ações. O processo só foi concluído agora, em 2012, e o Rural levou R$ 96 milhões. É verdade! Só aconteceu agora, mas o Rural tratou do assunto com o governo à época, no mesmo período em que se concedeu o "empréstimo" a Valério — empréstimo que a CPI concluiu ser uma fantasia. Tags: Banco Rural, Mensalão 08/08/2012 às 14:57Mais uma vez, o responsável era o mortoOntem, ficamos sabendo, com José Carlos Dias, que Kátia Rabello, dona do banco, não mandava na instituição. Era apenas uma alma de bailarina num corpo de banqueira. Hoje, com Márcio Thomaz Bastos, somos informados que José Roberto Salgado, o responsável legal pelo Rural, também não decidia. A defesa faz alumas peripécias no ar, mas com rede, a saber: nega a existência dos crimes e, como garantia, sustenta que o cliente não tinha a nada ver as operações da instituição. A exemplo de José Carlos Dias, Bastos afirma que quem mandava efetivamente no banco era José Augusto Dumont. Dumont? Sim, o diretor do banco que morreu num acidente de carro em 2004. Também nesse caso, jogue-se a responsabilidade no colo do morto. Tags: Marcio Thomaz Bastos, Mensalão 08/08/2012 às 14:48Bastos insiste que empréstimo do Rural a Valério realmente existiuMárcio Thomaz Bastos insiste que o empréstimo do Rural a Valério realmente existiu e que ele só não foi pago porque as empresas do publicitário, em razão da explosão do escândalo, foram à falência. Para os advogados de defesa, é fundamental provar que os empréstimos realmente existiram. É uma questão central no tema. Para quem acompanha a coisa no detalhe, há algo estranho: Bastos desqualifica uma testemunha que nem mesmo é citada pelo procurador-geral na sua peça acusatória. Afirma que a denúncia não ap0nta como seu cliente participou da lavagem de dinheiro e da evasão de divisas. Tags: Marcio Thomaz Bastos, Mensalão 08/08/2012 às 14:40Bastos: entre a "democracia da lógica" e a "lógica da democracia"Bastos começa citando Rui Barbosa e o "respeito supersticioso" dos advogados à Corte. Lembra que os jurados não são leigos, mas especiais. Não obstante, diz que se trata menos de exercitar os princípios do direito do que pensar que "estamos julgando seres humanos". Pergunto: QUANDO NÃO SE ESTÁ? Pede duplo cuidado porque, diz, os acusados sem prerrogativa de foro não terão direito à dupla jurisdição. Ainda está inconformado de ter tido seu pleito de desmembramento do julgamento recusado. Inovando, diz que não vai recorrer à "aristocracia da lógica", mas à "democracia da lógica". E pede que não esperem "brilho" dele, mas a "mediocridade do detalhe". Diz que seu cliente tinha um papel menor no banco. Eu não sei o que é "democracia da lógica", não. Sei qual é a lógica da democracia. Diz que, em 2003, quando o Rural emprestou dinheiro a Marcos Valério, seu cliente não era diretor da área. Tags: Marcio Thomaz Bastos, Mensalão 08/08/2012 às 14:27Começou a sessão do Supremo; vamos conhecer os heróis do diaMárcio Thomaz Bastos ocupa a tribuna. É ele quem vai relatar as peripécias de José Roberto Salgado, o cavaleiro sem mácula do Banco Rural. 08/08/2012 às 14:24Lobão diz que reajuste dos combustíveis é necessárioNa VEJA Online, com Agência Estado: O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira que um novo aumento do preço dos combustíveis é necessário, mas reforçou que ainda não há decisão do governo sobre o assunto. "Reajuste é necessário. Reajuste é uma possibilidade, não é uma decisão. A grande preocupação é com o impacto na inflação", disse. Lobão participa de cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais e inauguração das novas instalações do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres (Cenad), em Brasília. O ministro já havia admitido em julho que o preço da gasolina pode subir ainda neste ano e que, desta vez, o reajuste será sentido pelo consumidor. "Nós podemos, creio eu, imaginar que ainda neste ano possa haver uma revisão desses preços de combustíveis já na bomba", disse em entrevista à Globo News. Em junho, a Petrobras conseguiu reajustar o preço da gasolina em 7,8%, mas o aumento não teve impacto no preço cobrado nas bombas porque o governo resolveu zerar a alíquota da Cide, um imposto que incide sobre os combustíveis. Nesta segunda-feira, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, fez uma forte crítica à gestão da quinta maior petroleira do mundo, que registrou no segundo trimestre seu pior desempenho em 13 anos. Ela afirmou que a defasagem no preço dos derivados vendidos no Brasil está entre os fatores que justificam o mal desempenho da companhia. Outros elementos seriam a desvalorização do real (a empresa têm dívida e altos custos em dólares), o fechamento ou abandono de 41 poços perfurados entre 2009 e 2012, a queda na produção de petróleo, maiores custos de extração e mais importações de gás devido a um aumento do consumo das termoelétricas. Tags: combustíveis, Petrobras 08/08/2012 às 7:15LEIAM ABAIXO— Defensores públicos que tentavam esconder salários integram a elite de 0,7% do país; a maioria ganha mais do que Alckmin para tentar impedi-lo de governar. Podem protestar! Eu adoro protestos! É inútil me xingar; tentem me contestar!; Por Reinaldo Azevedo — Marta Suplicy resolve falar bobagem, e eu resolvo lhe dar aula de matemática e lógica elementar! Nunca é tarde!; — Julgamento do mensalão – Advogados estão exagerando na dose e convidando os ministros do Supremo a desempenhar um papel patético. Ou: Individualização da conduta é princípio do direito, não porta da impunidade; — A Cruz Vermelha na versão corrupto-verde-amarela – Dirigentes da Cruz Vermelha trocam acusações sobre desvio de recursos; — TIM contesta relatório da Anatel que acusa empresa de derrubar sinal de propósito; — Na metáfora de Dias, Roberto Gurgel vira o delegado Fleury da tortura psicológica. Não dá!; — Dias assegura que empréstimo do Rural a agência de Valério realmente existiu; em todo caso, diz que sua cliente não tinha nada a ver com o assunto…; — Para lembrar: Justiça bloqueou bens do Rural de R$ 100 milhões há 15 dias em outro processo; — José Carlos Dias: "Kátia Rabello é uma mineira séria!"; — Fala José Carlos Dias, advogado da dona do Banco Rural; — Fala advogado de Geiza, outra funcionária de Valério que fazia o repasse de dinheiro; — José Carlos Dias tenta suspender julgamento; plenário rejeita pedido por unanimidade; — Sociedade civil se mobiliza e promove atos contra o mensalão;Policiais federais de todos os estados aderem à greve; — Doutor Yarochewsky. E, de novo!, Chico Buarque; agora MP é tratado como se fosse a ditadura…; — Agora é advogado de Simone que debocha do Ministério Público Federal; — Fala agora o advogado de Simone Vasconcelos, a que sacou R$ 600 mil e chamou um carro-forte; ele também ataca a denúncia de forma extremamente agressiva; — Kátia Abreu compara Andressa e Cachoeira aos vilões Carminha e Max, de "Avenida Brasil"; — Um advogado além de suas sandálias; — Deboche – Advogado diz que seu cliente foi a Portugal comer bacalhau e pastéis de Belém; — Advogado de Tolentino faz até agora a defesa mais arrogante e… desastrada!; — Agora fala advogado de Rogério Tolentino, outro sócio de Valério; — Fala advogado de sócio de Marcos Valério; até parece que BH ou MG estão em julgamento. Não estão!; — Assistimos a um verdadeiro desfile de heróis, de homens destemidos, que só pensam no bem da humanidade: Dirceu, Genoino, Delúbio, Valério… O dia reserva novos heróis; — É Celso de Mello pra cá, é Celso de Mello pra lá… Amarre-se ao mastro do navio, ministro!; — "Até Dirceu comporta uma hora de defesa, mas o Juca não conseguiu ir além de 45 minutos"; — Agora é a Polícia Federal que afirma que governo Agnelo montou central de espionagem. VEJA deu a notícia na revista que começou a chegar aos leitores em 14 de abril 08/08/2012 às 6:55Defensores públicos que tentavam esconder salários integram a elite de 0,7% do país; a maioria ganha mais do que Alckmin para tentar impedi-lo de governar. Podem protestar! Eu adoro protestos! É inútil me xingar; tentem me contestar!Hoje não começo o dia com CPI, não, embora eu vá falar a respeito, é claro! A propósito: hoje há debate na VEJA: Augusto Nunes, Marco Antônio Villa, Roberto Podval e eu. Assim que encerrar a sessão, a gente entra no ar. Adiante. Andei fazendo aqui algumas críticas a defensores públicos do Estado de São Paulo. Muitos deles querem impedir o governo de governar e a Prefeitura de administrar a cidade. Comportam-se como se tivessem um mandato do povo para impedir a aplicação da lei, especialmente quando o assunto é droga e ocupação indevida de áreas públicas. Não hesitam um segundo em se alinhar com os que afrontam a lei e mandam o cidadão pagador de impostos, que arca com o peso de seus salários, plantar batatas. Eles se zangaram. A Defensoria decidiu emitir uma nota desastrada como reação às minhas críticas. E eu respondi, é claro! E olhem que sou praticamente o único jornalista que lhes cobra responsabilidade. Quase todo o resto da imprensa come por suas mãos e se deixa pautar bovinamente por eles sem nem mesmo tentar saber o que dizem as leis e a Constituição da República. Isso é apenas um fato. Volto a esses aspectos daqui a pouco. O que me traz aqui de imediato é outra coisa. No sábado passado, dia 4, escrevi um texto cujo título era este: "Defensores públicos, os 'amigos dos vulneráveis', dão um jeito de o povo não saber quanto eles ganham". Por que eu o escrevi? Obrigada pela Lei da Transparência a divulgar os salários dos seus integrantes, o que fez a Defensoria Pública? Deu um truque e tornou pública a tabela oficial com as faixas oficiais de salários. A tabela que se encontrava em seu site era esta. Vejam de novo. Volto em seguida. Voltei Por aí, como se vê, o salário dos defensores ia de R$ 11.235 (Nível I) a R$ 18.725 (Defensor Público Geral), ganhos, sem dúvida, muito convidativos, só que, infelizmente, falsos. Como informei naquele texto, em razão de acréscimos vários — tempo de serviço, por exemplo —, os ganhos deveriam ser bem maiores. Antes que continue, quero chamar a atenção de vocês para um dado objetivo, que é do IBGE, não meu! A mão de obra ativa brasileira, segundo dados de 2010, é de 92,6 milhões de pessoas. Sabem quantos ganham acima de 20 salários mínimos (R$ 12.440)? Apenas 0,7%, Isto mesmo, leitor amigo: ainda que os defensores públicos do Estado de São Paulo recebessem só o valor de tabela, isso já os colocaria no topo do topo da pirâmide salarial. Acontece que aqueles eram apenas números de referência. Não eram salários efetivamente pagos, COMO EXIGE A LEI DA TRANSPARÊNCIA. Depois da crítica que fiz aqui, a Defensoria decidiu cumprir a lei e divulgou ontem o salário real de cada defensor público. É impressionante! Encontrei um único salário de R$ 12.920, um único de R$ 14.465, uns quatro ou cinco na faixa dos R$ 16 mil e poucos, dezenas, muitas delas, de R$ 17 mil a 19 mil e tantos e um calhamaço que ganha acima de R$ 20 mil!!! O máximo que se paga por lá, à diferença da tabela original, não são R$ 18.725, mas R$ 24.107,62. Se algum leitor tiver tempo e paciência para calcular quantos são, percentualmente, os defensores na faixa de R$ 16 mil, R$ 17 mil, R$ 18 mil, R$ 19 mil e acima de R$ 20 mil, publico os números aqui. Deem depois uma olhada na tabela. Duvido que haja categoria profissional no Brasil, exceção feita a ministros de tribunais superiores, que tenha um salário médio tão elevado. E, no entanto, muitos deles querem brincar do quê? Ora, de luta de classes. Taí um assunto de que gosto. Passei boa parte da juventude lendo a respeito. Calma, senhores! Não se zanguem! Eu chego lá. Eu juro que eu também os quero ao lado dos pobres, defendendo seus direitos. Ah, sim: sabem quanto ganha o governador Geraldo Alckmin? R$ 18.725 brutos. Menos do que a maioria dos defensores. Quem são os vulneráveis? Há muito, uma boa parcela de defensores públicos — quantos? — se ocupa de uma agenda que é, na verdade, ideológica. Vejam o comportamento lamentável de muitos de seus integrantes no caso da retomada — pelo Estado de Direito! — da Cracolândia. Não só eles tentaram impedir a ação da Prefeitura e da polícia como recorreram à Justiça em busca de uma liminar para impedir a Polícia Militar de abordar os consumidores (e, por consequência, os traficantes) de crack. Pergunto: quantas vezes eles recorreram à Justiça, no passado, para obrigar o Poder Público a cumprir uma de suas funções, que é reprimir o crime?. Quero lembrar a esses valentes que tráfico — E CONSUMO — de drogas são crimes definidos em lei. Ocupar o espaço público, impedindo o direito de ir e vir, também. Com que então os senhores defensores dão uma solene banana para os moradores do Centro de São Paulo em nome do que chamam "proteção aos mais vulneráveis"? E quem protege os direitos daqueles que não conseguem botar o nariz fora da porta tão logo o sol se põe? Esses moradores de São Paulo, que pagam os altíssimos salários do senhores defensores — pertencem a 0,7% da mão de obra ativa —, não merecem atenção??? Uma das líderes na ação contra o cumprimento da lei — lamento ter de escrever assim — é Daniela Skromov (salário em julho: R$ 19.296). Foi participante ativa de uma audiência pública que pediu nada menos do que o afastamento do Comando da PM em São Paulo, tentou impedir a ação do estado e da Prefeitura na Cracolândia e compareceu a lançamento de site petista que faz campanha eleitoral aberta. Eu lhe dediquei um post no dia 27 de julho. Essa moça é capaz de afirmar coisas como esta: "A autonomia de toda e qualquer pessoa, inclusive da pessoa que usa, abusa ou é dependente de drogas, é premissa no Estado Democrático de Direito. O mito de que o 'viciado' é alguém que não sabe o que quer se presta a legitimar invasões violentas. O autoritarismo se traveste de salvacionismo: é necessário proteger a pessoa dela mesma, importando menos o custo humano e psíquico que isso implica. A pessoa é usada como meio 'para o seu próprio benefício' e em especial a socialmente vulnerável é vista como uma constante ameaça contra os outros e contra si própria, numa visão paternalista típica de regimes autoritários, na contramão do imperativo da autodeterminação do sujeito e da dignidade humana, bases da ordem democrática." Entenderam? Por isso ela quer impedir a PM de atuar na Cracolândia. Ela ache o que quiser. Como defensora pública, tem de ser também uma procuradora da lei. Com esse salarião, é claro que ela não mora no Centro degradado da cidade. Também não tem viciados reunidos à porta de sua casa ou de seu prédio. Se isso acontecer, vai fazer o óbvio: chamar a polícia. O mesmo vale para seus pares de militância na Defensoria. Não obstante, para os moradores da região central, que ganham um vigésimo do que ela recebe, a moça tem uma receita: não tocar nos viciados. Também são de sua autoria estas palavras, definindo a retomada da Cracolância: "Na verdade, o que existe é a intenção de uma valorização imobiliária da região central, e isso é um dos fatores que move essa ação de limpeza social". Podem vir quente que eu… A maioria dos defensores é mais jovem do que eu. Conheço essa geração. Seus professores foram meus contemporâneos na universidade. É a "Geração PT", uns monstrengos teóricos que confundem crime com luta de classes e banditismo com rebeldia. Um de seus mentores poderia ser o professor Vladimir Safatle, que já confundiu até terrorismo com política. Depois que comecei a me interessar pelo assunto, recebi uma penca de ofensas. Passaram a me satanizar. Não estou acusando os defensores pelos xingamentos, é evidente — até porque nada tenho contra a Defensoria em si, embora o comando do órgão tenha emitido uma nota cretina, atacando "setores refratários aos direitos humanos". Era comigo o negócio. Uma ova! Eu quero ver os defensores é com coragem para defender a massa de moradores de São Paulo que ganha até um mínimo, até dois, até três, até quatro, até cinco… Essa gente, valentões, paga o salário de vocês, acima de 20! E está sendo molestada pelo consumo e pelo tráfico. Ninguém defende violência contra os viciados — até porque se instalou na região um centro de tratamento. Mas o estado de direito tem de valer no Centro como vale em Moema, Alto de Pinheiros, Higienópolis, Vila Nova Conceição, Brooklin, Itaim Bibi, bairros que vocês conhecem muito bem, não é? Querem brincar de luta de classes comigo? Perda de tempo! Comecem por não usar a sua suposta piedade de burgueses bem pensantes do capital alheio contra aqueles que arrecadam os impostos que são consumidos na forma de salários do funcionalismo. É claro que as funções de estado são necessárias. É por isso que existe a arrecadação. Como prestadores de serviço da Defensoria — que é de todos os paulistas —, vocês têm a obrigação legal, funcional, de zelar por todos eles. Inclusive, sim, por aqueles que têm seus imóveis degradados, ora! Ou será a propriedade um direito inumano? Não é que o que diz a Declaração dos Direitos Humanos, da ONU. Já leram? Está lá, no Artigo XVII: "Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade." Andaram pulando essa parte? Escutem uma coisa: eu não me assusto nem me intimido com correntes da Internet. Ao contrário! Elas me estimulam. Passei a me interessar por esse assunto agora. Vi na lista de salários uma coluna chamada "Atrasados", por exemplo. O que significa? "Atrasado" de quê? São Paulo não atrasa vencimentos de servidores. Paga em dia. Como é que se geraram valores que podem chegar a R$ 3,880, R$ 4.632, R$ 5.617, R$ 10.551, SOMADOS AOS SALÁRIOS? Aí resolvi ler algumas leis, portarias etc. Espero não estar penetrando na Casa do Espanto, mas posso estar… Isso significa, por óbvio, que vou voltar ao assunto. Assim, os inconformados que aprendam a argumentar em vez de se indignar; que aprendam a contestar as evidências em vez de me ofender. A Defensoria fez bem em divulgar os salários reais. E o fez depois que reclamei aqui. Espero que seja isso mesmo. Não, não! Eu não quero acabar com a Defensoria Pública, como sugerem alguns tontos; tampouco me ocorre difamá-la — não há uma só ofensa no que escrevo, um só xingamento. Ao contrário: xingado fui eu. Só quero que ela cumpra os seus deveres legais. E, como sou curioso, continuarei a fazer perguntas, apegado apenas aos fatos. De resto, louvo em saber que os defensores, que sempre posam de heróis nas reportagens, não são, ao menos, mártires, não é mesmo? Ao contrário: a sua dedicada defesa dos "vulneráveis" lhes garante o topo do topo da pirâmide salarial. Numa linguagem puramente econômica, a gente poderia dizer que eles são o seu verdadeiro "ativo". O povo pobre, que trabalha, estuda e arrecada impostos para lhes garantir a boa vida, aguarda pelos senhores! Não tentem ser mais humanistas do que eu. Os que eu defendo — sem receber nada do estado por isso — são os milhões que suam para ganhar a vida. Eles têm de ter garantido o direito de ir e vir, independentemente das virtudes libertárias que dona Skromov possa enxergar num cachimbo de crak — desde que na boca alheia, é claro! Eu gosto desse assunto. Podem contar comigo, senhores defensores! O cachimbo — o moral — dos direitos humanos tem servido para entortar muitas bocas. Humanismo é comigo mesmo! Como disse certo imperador romano, no humano encontro tudo, até o divino. Vamos ao debate! Texto originalmente publicado às 4h32Links Patrocinados Manchetes de VEJAMensalão Defesa de João Paulo Cunha se limita a negativasAdvogado do ex-presidente da Câmara optou por uma defesa recheada de frases de efeito,... + LidasO que foi destaqueServiçosAssinaturasAssine por 1 ano e receba + 6 meses grátis! Editora Abril Copyright © Editora Abril S.A. - Todos os direitos reservados | ||
1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. | ||
Gloria Patri et Fílio et Spirítui Sancto. Sicut erat in principio et nunc et semper et in saecula saeculorum. Amen CONSAGRADO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Petismo continua tentando desmoralizar o procurador-geral da República; homem de Dirceu entra com representação contra Gurgel
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Immaculata mea
In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.
Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim
“Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”
(Diário de Santa Faustina, n. 1037)
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