sábado, 18 de agosto de 2012

Resolução de Valores Tradicionais Sequestrada no Conselho de Direitos Humanos em Genebra

Resolução de Valores Tradicionais Sequestrada no Conselho de Direitos Humanos em Genebra


Resolução de Valores Tradicionais Sequestrada no Conselho de Direitos Humanos em Genebra

Posted: 18 Aug 2012 02:00 AM PDT


Resolução de Valores Tradicionais Sequestrada no Conselho de Direitos Humanos em Genebra

Dr. Stefano Gennarini
GENEBRA, Suíça, 17 de agosto (C-FAM) Os russos devem estar furiosos. No ano passado, o governo russo iniciou um processo no Conselho de Direitos Humanos em Genebra que deveria levar a uma resolução que elogiava e promovia valores tradicionais. Eles descobriram o que provavelmente já sabiam, que tais debates na ONU são repletos de perigo, especialmente para aqueles que querem apoiar valores tradicionais. Os grandes grupos hostis aos valores tradicionais são muitos e agressivos.
Os russos haviam esperado que sua resolução encontrasse uma ligação positiva entre valores tradicionais e direitos humanos de modo geral. Uma comissão de redação ofereceu um estudo preliminar em fevereiro passado que era aceitável para delegados pró-família. Mas a oposição rapidamente se formou. Os grupos homossexuais foram particularmente estridentes na oposição ao relatório preliminar. Os opositores acusaram que a redação preliminar cometia negligência ao não tratar do que eles consideram um conflito entre valores tradicionais e direitos humanos.
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O estudo preliminar frisou valores tradicionais universais compartilhados por todas as pessoas, no espírito da Declaração Universal de Direitos Humanos. O estudo destacava as conexões entre valores tradicionais e direitos humanos, sustentando que a força normativa dos direitos humanos tem suas raízes na força moral dos valores tradicionais. O estudo continha referências explícitas ao direito à vida, ao papel da família na sociedade bem como das grandes religiões.
Contudo, os Estados Unidos e alguns países europeus desaprovaram, alegando que os direitos das mulheres, dos homossexuais e dos transexuais são frequentemente minados por valores tradicionais e pela religião, e que algo precisa ser dito no estudo acerca desse conflito. A Associação Internacional de Lésbicas e Gays (conhecida pela sigla em inglês ILGA) se uniu às críticas.
Depois dessa objeção, Chung Chinsung, especialista chinês na Comissão Consultiva do Conselho de Direitos Humanos (CDH), rescreveu o estudo, omitindo referências positivas ao direito à vida, à família e à religião. O novo estudo preliminar foi debatido na semana passada em Genebra, e países, especialistas e ONGs que haviam se queixado ficaram totalmente satisfeitos com as mudanças.
A nova redação remove a abordagem universal. Aliás, a nova redação nem mesmo reconhece a existência de valores tradicionais universais, repudiando a busca por universalidade como uma tentativa de desviar o assunto. Em vez disso, a redação aponta para o fato de que existem múltiplos valores tradicionais, e eles estão constantemente evoluindo. Alguns estão em harmonia com os direitos humanos. Mas outros não estão.
Essa nova abordagem coloca os direitos humanos diretamente acima e contra os valores tradicionais. No estudo preliminar, a Comissão Consultiva declara quais valores tradicionais estão em conflito com os direitos humanos, e quais não estão.
A nova redação argumenta que os valores tradicionais minam os direitos das mulheres e minorias. O estudo diz que certas tradições e religiões propagam "estereótipos sobre a feminilidade, orientação sexual e o papel e condição das mulheres na sociedade". O estudo também enumera algumas "práticas melhores" para mostrar como, em algumas circunstâncias, os valores tradicionais podem reforçar os direitos humanos. Nenhum desses exemplos vem de países  ocidentais. Aliás, a nova redação diz que "os valores tradicionais e culturais nos países ocidentais propagam práticas nocivas, tais como violência doméstica".
O novo estudo estava marcado para aparecer durante a sessão de setembro da CDH. Mas claramente requer mais polimento, e a Comissão pediu ao CDH mais tempo.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: Friday Fax
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]