Despenalização total do aborto em debate na Colômbia BOGOTÁ, 25 Set. 12 (ACI) .- Grupos de pressão anti-vida na Colômbia estão impulsionando a possibilidade de que seja totalmente despenalizado o aborto no país. Desde 2006 a Corte Constitucional admite a isenção da pena pela prática em três casos, à semelhança da lei vigente no Brasil. Nesta segunda-feira 24 de setembro teve início no Conselho de Política Criminal um debate animado por autoridades do Ministério de Justiça colombiano que propôs, através de um relatório, "uma despenalização do aborto” muito mais ampla “que a existente". A ministra Ruth Stella Correa disse na semana passada no Congresso –cujo presidente, Roy Barreras, apóia a abolição do aborto como um delito– que o mencionado texto será a base do debate para um novo plano de política criminal, que deve estar preparado no final do ano. O relatório está apoiado nas cifras entregues pelo Instituto Guttmacher, de marcado corte abortista. Em maio deste ano esta organização criticou e tentou desqualificar um estudo de um perito no Chile que conclui que a proibição legal do aborto não aumenta a mortalidade materna com o suposto de que em países onde a prática é considerada um crime morrem mais mulheres por causa de abortos clandestinos. O Instituto Guttmacher –batizado em honra de um reconhecido abortista e eugenecista norte-americano, Alan Guttmacher– também chegou a "inflar" as cifras do aborto na América Latina até em 18 vezes. Alguns países sobre os quais também as cifras foram aumentados pelo instituto foram Argentina, Brasil, México, Peru, Guatemala e República Dominicana. O aborto na Colômbia está despenalizado nos casos de estupro, má formação do nascituro e risco para a saúde da mãe. Sobre este novo debate, Maria Vitória Llorente, membro da Comissão de Política Criminal, assegurou ao jornal El Tiempo que o aborto "é um problema de saúde que temos que enfrentar sem véus morais, com o coração na mão e pensando em como podemos atender esta situação que, entre outras, afeta as mulheres mais vulneráveis e que têm menor acesso a educação sexual". O senador José Darío Salazar afirmou por sua parte que "há pessoas, muitos deles políticos, que dizem que caminhar para a despenzalização total do aborto está embaralhando o caminho progressista de um país". "Eu faço estas perguntas: onde ficam os Direitos humanos, o direito fundamental da vida. Chama-se progresismo a cultura da morte? Ou na verdade isto é retroceder à caverna, onde a morte imperava totalmente. Pode ser que em nome do progresso queiramos violar o principal direito que é a vida, quando todos os dias, em todos os foros, todo mundo fala de preservar este direito fundamental? E quando se chega ao ser mais indefeso, aí sim isto se chama progresso?", questionou. Sobre as realidades que gerou a despenalização do aborto, o legislador disse que "falsificando situações como um estupro muitas crianças estão morrendo na Colômbia, crianças que na verdade são concebidas em noites de prazer. É irresponsabilidade dos pais que não querem encarregar-se dos filhos, de uma cultura desleixada que nos levou à frivolidade para tampar infidelidades, escândalos e vergonhas, e tudo isso antepondo-se ao direito a viver que tem essa menina ou menino". "E mesmo que fossem estupros, não se pode condenar um inocente quando o culpado é outro: o estuprador, este sim deve ser punido", explicou. Desde a introdução das cláusulas despenalização do aborto na Colômbia em 2006 decidida pela Corte Suprema do país, o lobby abortista liderado pela advogada Mónica Roa, empreendeu uma campanha com o apoio deste alto tribunal e os grandes meios de comunicação na Colômbia para promover cada vez mais o aborto como se fosse um direito das mulheres. A decisão da Corte foi tomada sem considerar que 80 por cento dos colombianos se opõem ao aborto. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Deus é a base da cultura: legalizar a maconha não resolve o problema das drogas, afirma Arcebispo de Santiago SANTIAGO, 25 Set. 12 (ACI) .- O Arcebispo de Santiago (Chile), recordou à sociedade que a cultura atual "tem um fundamento que é Deus"; além de assinalar a necessidade imediata de uma melhor distribuição da riqueza para melhorar a confiança no país. O Prelado advertiu ainda em recentes declarações ao jornal Mercurio, reproduzidas pelo site Iglesia.cl, que legalizar a maconha não solucionará o problema das drogas no país. "Preocupa-me a crise de confiança no mundo político. O Chile pode crescer muito mais, muito mais em eqüidade, em solidariedade, em superação da extrema pobreza e pobreza, em uma distribuição justa dos bens. Isto, na medida em que a arte de governar encontre a confiança dos diversos projetos e haja uma colaboração para procurar o bem comum", expressou. Dom Ezzati afirmou que isto se deve ao fato que a sociedade do bem-estar "não avançou ao mesmo ritma no aprofundamento da relação com o outro". Para isso, indicou, é preciso trabalhar na transmissão de valores dentro das famílias, porque "se os pais tiverem confiança nos seus filhos, os filhos acolherão o patrimônio que os pais transmitem". Do mesmo modo, durante a entrevista o Arcebispo afirmou que conforme as instituições e a sociedade chilena amadureçam, a mediação da Igreja já não será necessária na solução de conflitos. "É bom que a Igreja vá perdendo seu papel mediador, que ela vá cedendo, porque isto quer dizer que a sociedade é capaz de solucionar seus próprios problemas, embora sempre estaremos disponíveis", assinalou. Sobre os casos de abusos sexuais cometidos por alguns clérigos, o Prelado disse que se está vivendo um segundo momento de recuperar a confiança. "Dependerá fundamentalmente da claridade com a que atuamos aqueles que temos responsabilidades na Igreja, e sobre tudo da qualidade da imensa maioria de sacerdotes que são muito queridos em suas comunidades", assinalou. Nesse sentido, recordou a transparência com a que a Igreja atuou diante dos casos de abusos. "Não sei se outras instituições foram tão abertas como a Igreja Católica para pôr sobre a mesa problemáticas dessa natureza. Não parece que sejamos heróis, reconhecemos nossa responsabilidade e rêmora", expressou. Mons. Ezzati também afirmou que os jovens têm razões para protestar contra o lucro na educação, pois "descuidou-se uma dimensão que é fundamental que é a gratuidade, e não só a gratuidade econômica, mas também a gratuidade do fato educativo, da entrega educativa". Entretanto, esclareceu que a violência nunca é aceitável. Finalmente, o Arcebispo da capital chilena rechaçou que o combate às drogas seja feito legalizando o consumo da maconha, pois isto terminará prejudicando os próprios jovens. O necessário é a prevenção, afirmou. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Congresso de Jovens católicos no Rio de Janeiro ocorre em clima de JMJ RIO DE JANEIRO, 25 Set. 12 (ACI) .- Os cerca de 2 mil participantes do Congresso de Jovens Shalom (CJS), realizado na Arquidiocese do Rio de Janeiro, ouviram no domingo, dia 23 de setembro, a convocação feita pelo arcebispo e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013, Dom Orani João Tempesta, a serem testemunho de fé para o mundo. O congresso realizou-se em clima de JMJ com a presença Dom Antonio Dias Duarte bispo auxiliar do Rio e vice-presidente do COL e uma centena de jovens voluntários que ajudaram na organização. O Congresso, que teve como tema “Alegria-vos sempre no Senhor”, foi iniciado na sexta-feira, dia 21, com missa na Catedral de São Sebastião, presidida por Dom Dias Duarte. Durante o final de semana, os jovens, reunidos no América Football Club, na Tijuca, Zona Norte da cidade, ouviram as pregações do fundador e da co-fundadora da Comunidade Shalom, Moysés Azevedo e Emmir Nogueira, e da consagrada na comunidade de vida, Gabriela Dias e tiveram momentos de partilha e cantos ao longo do congresso. A missa dominical foi presidida pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta. A celebração eucarística contou com preces em diferentes idiomas (italiano, francês, inglês e português), o Hino e Oração oficiais da Jornada. Em sua homilia, o arcebispo incentivou os jovens a se configurarem a Cristo, o que, segundo ele, é uma contradição para o mundo de hoje. “O mundo ensina o contrário do Evangelho. É só disputa de poder, corações divididos, ganância, guerra, ódio, tudo quer nos tirar do caminho de Jesus. Mas, temos que seguir na direção certa, apesar das tentações. Quem confia em Deus pode ter uma vida nova. A JMJ é um chamado para um encontro com o Senhor”, afirmou o prelado. Participaram jovens de Curitiba (PR), São Paulo e Aparecida (SP), Macapá (AP), Fortaleza e Sobral (CE), Belo Horizonte e Patos (MG), Salvador e Feira de Santana (BA), João Pessoa (PB), La Paz (na Bolívia), Lima (no Peru), Palmas (TO), Cruzeiro do Sul (AC), entre outras cidades, que foram acolhidos nas hospedagens disponibilizadas pelo COL da JMJ Rio2013. A equipe de voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 esteve presente no Congresso de Jovens Shalom, com a participação de cerca de 100 membros, que se dividiram em várias atividades como hospedagem e acolhida. Por sua parte, o fundador da Comunidade Católica Shalom, Moysés Azevedo, incentivou jovens de várias partes do Brasil a anunciar Jesus Cristo ao mundo, diante de uma humanidade indiferente a Deus. “A alegria da vida de muitas pessoas é Jesus Cristo”, disse. “Evangelizar é manifestar o amor de Cristo até as últimas consequências”, afirmou Moysés na palestra oferecida aos jovens no segundo dia do Congresso de Jovens Shalom. Falando sobre o tema da JMJ Rio2013, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19), Moysés motivou os jovens a serem missionários. “Somos enviados a evangelizar o mundo de hoje, o mundo que Deus amou tanto que enviou seu filho para que o salvasse. Devemos olhar este mundo com os olhos de Jesus”, disse. “Evangelize. Descubra a alegria de evangelizar. Somos um povo em movimento, que dá de graça o que de graça recebeu”, concluiu o fundador da comunidade Shalom, que este ano, no qual celebra seu 30º aniversário, recebeu da Santa Sé a a aprovação definitiva dos seus estatutos. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Síria: 280 cristãos permancem sequestrados ROMA, 25 Set. 12 (ACI) .- A agência Fides informou nesta terça-feira que 280 cristãos da aldeia de Rableh, na Síria ocidental, permanecem seqüestrados por grupos armados da região, os quais estão esperando a chegada do seu chefe para negociar um possível resgate. O primeiro seqüestro ocorreu na segunda-feira com 150 cristãos, entre operários e camponeses, homens, jovens e mulheres, que estavam a poucos quilômetros do povoado, trabalhando nos campos recolhendo maçãs. Abou Fadel, pai de uma das vítimas, disse à agência vaticana Fides que escutou disparos de metralhadoras, "então fomos ver o que estava acontecendo". Vimos muitas caminhonetes e pick-ups que se levavam as pessoas. Nos campos ficavam só as caixas com as maçãs recolhidas". O segundo rapto ocorreu hoje com 130 vítimas. Os reféns foram trancados em uma escola no povoado de Gousseh, enquanto os seqüestradores libetaram as mulheres anteriormente detidas. A agência indicou que em Rableh se vive com grande temor devido ao fato que ontem, três cristãos seqüestrados na localidade de Said Naya dias atrás foram encontrados mortos perto de uma estrada. Um sacerdote, que pediu permanecer no anonimato, disse que "não se trata de uma perseguição, mas de uma manobra para estender a suspeita e a desconfiança e incitar à guerra confessional". Por sua parte, o Patriarca greco-católico de Damasco, Gregorios III Laham, pediu a Deus pelos seqüestrados e chamou as partes beligerantes a respeitarem "os direitos civis e salvarem as vidas inocentes". Alguns líderes cristãos estão buscando entrar em contato com instituições locais e internacionais para pedir ajuda. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Cardeal Bertone recebe Prêmio Conde de Barcelona BARCELONA, 25 Set. 12 (ACI/Europa Press) .- O secretário de estado do Vaticano, o Cardeal Tarcisio Bertone, recebe esta terça-feira de mãos do Rei Juan Carlos da Espanha o IV Prêmio Internacional Conde de Barcelona. Este prêmio é outorgado pela fundação de mesmo nome vinculada ao Grupo Godó. O ato contará com umas palavras do Rei, que na quinta-feira voltará para a capital catalã para inaugurar no Porto de Barcelona o terminal de contêineres mais avançado do Mediterrâneo capaz de servir vários navios de grande porte simultaneamente. O Cardeal Bertone receberá o prêmio no Mosteiro de Pedralbes, onde estarão presentes o presidente e a vice-presidenta da Região da Catalunha, Artur Mas e Joana Ortega entre outras autoridades civis espanholas. O juri concedeu o prêmio ao Cardeal em reconhecimento à sua "moderação, prudência e espírito de abertura em afinada sintonia com o Papa", tendo também em conta as dificuldades atuais que vive a Europa e o Mundo. Assim, o reconhecimento sublinha seu papel na política internacional da Santa Sé e na organização das viagens de Bento XVI, incluindo suas quatro viagens à Espanha entre 2006 e 2011. Por isso, o jurado também valorizou "o tenaz e constante" trabalho do secretário de estado sobre a situação atual de Cuba e a atuação pastoral e social que está realizando a Igreja Católica neste país. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]