Ciência confirma a Igreja
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Posted: 23 Sep 2012 01:00 AM PDT
O Pe. Moreux foi um sacerdote astrônomo que se interessou pela arqueologia. Segundo ele, a razão foi que as tábuas astronômicas dos povos mais remotos esclarecem muitos problemas relativos à história mais longínqua. Ele explica que os eclipses não duvidosos registrados pelos sábios da China não têm mais de 4400 anos. As tabelas dos indianos foram criadas a posteriori e mal calculadas. Os livros sagrados indianos — os Vedas — sem dúvida são posteriores a Moisés, e a coleção Surya-Siddantha, que segundo os brâmanes teria milhares de anos, na realidade no máximo é do século XI d. C. A lenda de Chrishna é um pasticho grosseiro dos Evangelhos. "Na hora atual, ninguém contesta que é do lado do Egito que é preciso procurar, gravados em pedra, os testemunhos mais longínquos de um pensamento escrito" , conclui ele. Mas, quem eram os egípcios tão presentes na História Sagrada? Na origem, por volta do ano 4.000 a.C., encontramos tribos errantes que chegaram às ribeiras do Nilo. Elas vieram da Assíria, a través da Caldéia. Sua ascendência era semita mesclada com camitas oriundos do Oceano Indico e da Babilônia. Eles deram origem ao Egito antigo, muito diverso, aliás, do Egito atual.
O interesse pelos egípcios antigos é por causa de sua civilização, uma das maiores e mais enigmáticas da Antiguidade. O Pe. Moreux defende que também os egípcios eram portadores, embora incompletos, de conhecimentos que em última análise provinham de Adão. Sem dúvida, os transmissores mais fidedignos dessa tradição, sobretudo no campo moral e religioso, formaram o filão fiel do qual descende Abraão, patriarca de Israel. É verossímil supor que os egípcios conservasem partes ou aspectos daquela revelação adamítica. (Sobre o valor objetivo desta tradição, ver nosso post anterior). Outras estirpes e raças guardaram melhor outros aspectos. Os caldeus, a astronomia por exemplo. Os egípcios conservaram a ciência do simbolismo e da arquitetura.
De algum modo, eles participaram naquela tentativa orgulhosa que deu num fracasso e numa punição divina: eles não conseguiram mais entender o que os outros diziam. A famosa Torre da qual a ciência sabe algo, mas não muito, assemelha-se à civilização atual. Mas, foi muito real. Com a confusão das línguas veio a dispersão dos povos. Eles saíram em todas as direções para ocupar a Terra. Os egípcios estariam entre os arquitetos da Torre de Babel? Seus conhecimentos nas arte das construções sugere essa pergunta. E eis outra pergunta: os antepassados dos índios que vieram à América, o que é que faziam no tempo de Babel? Por certo, algumas tribos que vieram para América tinham grandes conhecimentos de arquitetura (como o provam as pirâmides maias) e de astronomia (Machu Pichu). Os índios amazônicos formaram cidades com construções piramidais. Se eles estão como estão é pela decadência moral e cultural. Isto não espanta ninguém. Os Maias ‒ ao que tudo indica, os mais cultos ‒, decaíram também a ponto de desaparecerem.
Os Astecas do México também tinham templos e construções piramidais. Mas só América? Ainda recentemente, fotografias satelitais apontaram a existência enterrada de imensas pirâmides na China. E o sitema piramidal foi largamente usado nas colossais cidades da Indochina, como na Cambódia, hoje em ruínas. Tudo isto sugere um tempo em que os povos os mais distantes estiveram reunidos e partilharam um mesmo saber e uma mesma cultura. I. é, a humanidade de antes da Torre de Babel. Voltando ao Egito, o Pe. Moreux explica: "os verdadeiros egiptólogos concentram toda sua atenção nos túmulos reais mais antigos, contemporâneos de uma época em que a civilização ainda não teve tempo de alterar as tradições primitivas." Acredita-se que Menes, primeiro faraó algum tanto mítico, estabeleceu a unidade egípcia. Porém, se ignora quase tudo sobre ele, salvo que teria reinado por volta do ano 3.300 a.C. — data sobre a qual não há consenso.
"A maior, Quéfren, o Khuvu das inscrições hieroglíficas, chama imediatamente a atenção pelas suas proporções fantásticas", sublinha o Pe. Moreux. Quéfren tem perto de 150 metros de altura e uma base de cinco hectares; pesa 6 milhões de toneladas e a riqueza do Egito [no ano em o Pe. Moreux escreveu o livro] não seria suficiente para pagar os operários encarregados de demoli-la. Para construí-la, criou-se um enorme viaduto de 925 metros de extensão e 19 de largura, feito de pedras polidas e ornado com figuras de animais ‒ segundo o historiador grego Heródoto (II, 124). Alguns blocos têm 10 metros de largura. Um deles supera os 170 metros cúbicos e pesa mais de 470 toneladas. E esses blocos de tal maneira estão bem encaixados sem usar cimento algum que não se consegue enfiar uma faca entre pedra e pedra.
Mas, a de Quéfren é intrigante. Certamente jamais houve nela múmia alguma. Os nomes câmara do rei, câmara da rainha no caso de Quéfren são fantasiosos. Não há inscrições funerárias como nas outras. Na câmara do rei, só há uma bacia de pedra admiravelmente entalhada. O Pe. Moreux sublinha:"a Grande Pirâmide não é um túmulo. Então, com qual finalidade foi construída? Mistério".
POSICIONAMENTO GEOGRAFICO
Coordenadas do Nilo Durante a expedição de Napoleão, a missão científica que o acompanhava fez a triangulação do Egito, e usou a Grande Pirâmide como ponto de referência. Então, constatou que a prolongação das diagonais dela encerra perfeitamente o delta do Nilo e que a linha Norte-Sul que passa por seu topo divide o delta em dois setores rigorosamente iguais. O fato despertou a atenção dos cientistas.
Pontos cardeais
Todas as pirâmides deviam ter seus lados voltados para os pontos cardeais. Mas, com exceção de Quéfren, elas estão mal orientadas. Para não errar é preciso vencer sérias dificuldades, porque a bússola aponta para o Pólo magnético e não para o Pólo geográfico. A estrela Polar indica muito imperfeitamente a posição do Pólo, porque a Terra tem um movimento oscilatório que modifica a posição aparente da abóboda celeste. O famoso astrônomo Tycho Brahe (1546-1601), errou em 18 minutos de arco a orientação do célebre Observatório de Urianenbourg. Mas a Grande Pirâmide apresenta um erro mínimo, como se seus arquitetos conhecessem o que milênios depois, a ciência estabeleceria com ingentes sacrifícios.
O meridiano terrestre
Hoje se utiliza o meridiano de Greenwich para dividir a Terra, e iniciar os horários e os dias. Porém o meridiano ideal é o da Grande Pirâmide. "Porque é o que atravessa mais continente e o mínimo de mares. Aliás, ele é exclusivamente oceânico a partir do estreito de Behring e, coisa mais extraordinária ainda, se se calcula exatamente a extensão de terras que o homem pode habitar, verifica-se que o famoso meridiano as divide em duas partes rigorosamente iguais". Como os construtores da Grande Pirâmide teriam podido mensurar a Terra toda?
O paralelo mais terrestre
"Puxemos um paralelo pelo grau 30 latitude Norte. O que constatamos? Esse círculo traçado em volta do planeta abarca a maior extensão continental. Ora, é precisamente sobre esse paralelo que foi construída a Grande Pirâmide". O Pe. Moreux aponta ainda outras siguladirades. Quéfren não está exatamente no paralelo 30 Norte mas no 29 58'51' N. E, de fato, quem olha o pólo celeste desde essa posição o vê como se estivesse exatamente no paralelo 30 N. A causa desta distorção é a refração atmosférica. Porém, este fenômeno só foi compreendido milênios depois. Entretanto, os construtores da Pirâmide agiram como se soubessem dele.
Na ordem geométrica
Heródoto conta que os sacerdotes egípcios lhe ensinaram que as proporções entre o lado da base e a altura, eram tais que "o quadrado construído com base na altura vertical igualava exatamente a superfície de cada uma de suas faces triangulares". Esta referência, segundo o sacerdote astrônomo, prova que desde sempre Quéfren foi calculada para "materializar, para dizer assim, noções numéricas e relações matemáticas dignas de serem conservadas".
A quadratura do círculo e o número Pi
É uma velha preocupação descobrir por cálculos geométrico-matemáticos as proporções de uma figura que tenha a mesma superfície de uma figura diversa. Por exemplo, quanto medem os lados de um quadrado que tem a mesma superfície de um triângulo dado.
Mas encontra-se o número Pi na Grande Pirâmide dividindo o perímetro da base por duas vezes a altura. Este resultado não é acidental, pois os ângulos dos lados foram modificados para produzir esse número. Quer dizer, "este monumento único no mundo é bem a consagração material de um valor importante que para obtê-lo o espírito humano empreendeu esforços inimagináveis", conclui nesta parte o Pe Moreux. Mas as revelações de Quéfren não ficam por aqui. Elas até são muito mais incríveis. Continua no proximo post. |
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