quarta-feira, 5 de setembro de 2012

[catolicos_respondem] TEOLOGIA MÍSTICA E UNIÃO MÏSTICA - Som !

 

 

           

                                   TEOLOGIA MÍSTICA    

                                                              E UNIÃO MÍSTICA

                           

                                                                                                TEOLOGIA MÍSTICA

             Desde o século XVII tem havido uma tendência para distinguir o campo da Teologia de uma maneira diferente da visão unificada das características da Teologia clássica e medieval.

            A Teologia Dogmática (cujo objecto são as coisas em que se deve crer), foi distinguida da Teologia Moral (cujo objecto são as coisas que se devem fazer).

            A própria Teologia Moral foi distinguida da teologia Ascética e da Teologia Mística.

            Segundo esta última distinção :

                        * A Teologia Moral diz respeito à base da vida cristã.

                        * A Teologia Ascética estuda as dinâmicas da purificação normal e ordinária na pessoa que se iniciou na prática da virtude.

                        * A Teologia Mística diz respeito a um estado de alto grau de oração atingido através dos dons do Espírito Santo e de uma graça especial conferida a uma pessoa que já está mais avançada no caminho da perfeição.

            Embora estas divisões pragmáticas do trabalho da Teologia correspondam a distinções no campo da fé e da prática cristãs, elas têm contribuído para uma certa fragmentação da unidade da Teologia, para uma acentuada intelectualização da teologia Dogmática e para o aumento da casuística da teologia Moral.

            Um mais sério resultado da divisão da Teologia Moral, Ascética e Mística tem sido a implicação de que a chamada à caridade perfeita é mais selectiva do que universal.

            Em ordem, pelo menos a compensar, esta inconveniência, muitos teólogos mais recentes, preferem incluir a Teologia Ascética e Mística sob uma rubrica mais compreensiva de Teologia Espiritual.

            É de esperar que a vontade dos teólogos continue a procurar e a dar expressão a uma visão integral da fé e da vida cristã, em que a profunda unidade da Teologia Dogmática, Moral e Espiritual sejam mais claramente exibidas.

 

                                        UNIÃO MÍSTICA

            Segundo uma definição de Jean Gerson (1353-1429), o misticismo é o "conhecimento de Deus que se alcança por um abraço de amor unificante".

            O conhecimento místico tem o mesmo objecto que o conhecimento da fé e da teologia, mas o seu método é mais intuitivo e directo do que discursivo e científico.

            Uma vida disciplinada durante um longo período de contemplação adquire um estado, embora sem uma garantia, de íntimo conhecimento e experiência de Deus que Ele dá por meio de uma graça especial.

            Separação, purificação e o culto do sossego são fundamentais para uma pessoa poder contemplar a Deus, num gesto de Contemplação.

            A luta contra as distracções, a sensualidade e as preocupações com as coisas simples da vida, preparam o místico para a experiência da União Mística, pela Contemplação.

            Embora os meios normais pelos quais o ser humano chega até Deus sejam através de imagens e conceitos, não há razão para supor que Deus não ultrapasse estes veículos ordinários, no sentido de conceder um conhecimento directo e espiritual a Seu respeito, que pode ser ocasional ou mesmo permanente.

            A União mística cristã distingue-se pela proeminência que dá da união sobre a absorção.

            O Místico conserva a sua identidade pessoal nas relações de conhecimento e de amor.

            A União mística é assim uma verdadeira relação pessoal entre a criatura e o seu criador uno e trino, uma Contemplação..

            As formas de misticismo dos Hindus e Budistas, que assentam em conceitos pancósmicos, nos quais eles vivem, formam a absorção do místico numa união impessoal, subjacente a toda a realidade.

           

                                                            John

                                                          Nascimento

 

 

   

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]