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    domingo, 30 de setembro de 2012

    LEIAM ABAIXO

    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/leiam-abaixo-942/

    LEIAM ABAIXO

    — Lula, o nosso Maomé frustrado, não reconhece o poder do Supremo, a legitimidade da oposição e a autoridade do povo. A menos, claro!, que façam o que ele manda!;
    — O vice-presidente da República faz campanha eleitoral nas asas de uma empreiteira que trabalha para o governo. Pode? Não, não pode!;
    — Joaquim Barbosa autoriza abertura de novo inquérito sobre mensalão; desta vez, podem se complicar Fernando Pimentel, Benedita da Silva e Vicentinho…;
    — Engajamento ideológico, inclusive de setores importantes da imprensa paulistana, tentou destruir a gestão da cidade de São Paulo. E tudo para beneficiar um partido: o PT! E provo o que digo!;
    — Pizzolato, petista mensaleiro condenado e que certamente iria para a cadeia, não foi encontrado pela Justiça; há registro de que saiu do país em julho;
    — Procurador eleitoral vê indício de abuso de poder econômico na aliança de Paes com o PTN;
    — "O País dos Petralhas II" nas listas dos mais vendidos. E um pouco mais sobre resenhas e resenhistas;
    — Jornalista da Folha não lê o meu livro, engana seus leitores, resolve resenhar Reinaldo, não "O País dos Petralhas II", e mente sobre mim

    Por Reinaldo Azevedo
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    30/09/2012 às 7:25
    Lula, o nosso Maomé frustrado, não reconhece o poder do Supremo, a legitimidade da oposição e a autoridade do povo. A menos, claro!, que façam o que ele manda!
    Luiz Inácio Inconformado da Silva não está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal, embora, a meu juízo, devesse. Supor que a quadrilha do mensalão tenha se reunidos naquela orgia de corruptos ativos e passivo, no embalo de peculatos e gestão fraudulenta, sem a sua anuência vai além da ingenuidade, não é? Trata-se mesmo de uma forma de cretinice. A Procuradoria Geral da República, de todo modo, diz não ter conseguido reunir indícios suficientes para denunciá-lo. Nas conversas que mantém com interlocutores, reveladas por VEJA, Marcos Valério diz o que a todos parece óbvio: "Lula era o chefe". É bem verdade que há outros inquéritos que investigam outras franjas do mensalão — inclusive aquele que diz respeito ao BMG e que corre na Justiça Federal de Minas. Nunca é tarde para chegar ao Babalorixá de Banânia. Naquele caso, as pegadas de Lula parecem muito claras.

    O Apedeuta resiste, para usar palavra de sua predileção sobre si mesmo, a "desencarnar". E agora, na sua compreensão sempre perturbada da democracia — espero que aquele rapaz que resenhou meu livro, o tal Bernardo Mello Franco, não se abespinhe por eu estar "atacando" Lula —, resolveu que existe uma contradição inelutável entre o "STF" e o "povo". Um estaria de um lado, e o outro, de outro!!! Na coluna Holofote da VEJA desta semana, lemos a seguinte nota:
    "'Eu não vou deixar que o último capítulo de minha biografia seja escrito pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Quem vai escrevê-lo é o povo'. Foi com essa frase que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou um almoço com um ex-ministro há duas semanas. Lula não aceita a interpretação corrente de que a condenação dos mensaleiros e o fracasso do PT nas eleições representarão o fim de sua carreira política. O interlocutor ficou em dúvida se ele pretende voltar às urnas em 2014 ou se liderará uma campanha para tentar reverter a condenação dos mensaleiros."

    Voltei
    As dúvidas desse interlocutor não fazem sentido político e jurídico. Comecemos por este último: a decisão do STF é irrecorrível. Os "embargos infringentes" então mais para "embargos auriculares", que se fazem só nas orelhas do interlocutor. A maioria dos réus, até agora, está condenada por placar expressivo. Há casos de 11 a zero, 10 a zero (depois da saída de Cezar Peluzo), 10 a 1, 10 a 2, 9 a 2… O que Lula pretende fazer? Mandar os bate-paus do petismo cercar o Supremo de tacape na mão? É retórica balofa para realidade frouxa, oca.

    No que concerne à política, qual a saída? Dar um pé em Dilma e tomar o lugar dela como candidata natural à reeleição? No petismo, atenção!, há entusiastas de sua candidatura ao governo de São Paulo. É… Talvez pudesse tentar. Não custa lembrar que este senhor perdeu todas as disputas se considerarmos só o eleitorado do Estado. Se dependesse só de São Paulo, ele e Dilma nunca teriam sido eleitos presidentes da República. Luiz Inácio Faroleiro da Silva pode correr esse risco? Muitos ficarão francamente melados de emoção. Se der certo, bem… Se não der, será um enterro político sem glórias.

    O desempenho vexaminoso do PT nas capitais — e tudo indica que o resultado será muito ruim nacionalmente — demonstra que seus poderes mágicos eram frutos da mística e da mistificação. Não! O eleitorado não faz o que Lula manda. E ponto! Se Fernando Haddad passar para o segundo turno em São Paulo, o projeto do chefão manco do PT ganha sobrevida porque é bem provável que Russomanno não tenha fôlego para a segunda rodada. Se não passar, os tais coelhos que ele prometeu assar quando se tornasse ex-presidente o aguardam…

    Lula está desesperado. Ontem, os petistas fizeram dois comícios na Zona Leste da cidade. O Apedeuta, que disputou uma vez o governo de São Paulo e cinco vezes a Presidência — tendo sido eleito, então, depois de quatro derrotas para cargos executivos —, recomendou, com a grosseria que lhe é peculiar, que José Serra se aposentasse… Sabem o que é fabuloso? No próximo dia 27, o petista completará 67 anos. É apenas três anos mais novo do que o tucano — diferença que, convenham, a partir, sei lá, dos 20, já não faz mais… diferença! Dia desses, afirmou que, caso Dilma não queira se candidatar à reeleição (era um convite…), ele aceitaria a parada. Se isso viesse a acontecer, estaria com 69 anos…

    Não pensem que Lula está brincando quando recomenda que o adversário se aposente! Ele fala a sério. E agora começo a ligar os pontos, leitor: o homem que não reconhece a autoridade do Supremo e pensa em apelar ao "povo" para contraditar o tribunal é o mesmo que não reconhece a legitimidade do adversário e da oposição. Quando sugere a aposentadoria de Serra, está deixando claro que não quer vencer o seu opositor, mas eliminá-lo do jogo político.

    Esse demiurgo inescrupuloso pode avançar também para a delinquência política pura e simples. Referindo-se a Marta Suplicy, que estava presente ao comício, afirmou que "não deixaram Marta se reeleger" por ela "se meter a fazer coisas para os pobres".

    "Não deixaram"??? Quem "não deixaram", cara pálida? Em 2004, Serra foi eleito contra Marta pelo povo. Em 2008, Kassab foi eleito prefeito contra Marta pelo povo! Entendi: o Babalorixá de Banânia não reconhece o poder do Supremo, não reconhece a legitimidade da oposição e não reconhece nem mesmo a autoridade do povo se este não votar em quem ele manda. Entendo seu nervosismo: o PT perdeu a eleição para o governo de São Paulo duas vezes (2006 e 2010) e a para a Prefeitura duas vezes (2004 e 2008) com ele na Presidência da República, tentando dar ordens aos paulistas e paulistanos.

    Lula não se conforma de não ser o nosso Maomé, ainda que certa imprensa faça esforço para isso. É que eu não sou um exímio desenhista, viu, Mello Franco? Se fosse, agora faria uma charge de Lula pendurado na brocha do próprio rancor.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleições 2012, Lula, Serra
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    30/09/2012 às 5:58
    O vice-presidente da República faz campanha eleitoral nas asas de uma empreiteira que trabalha para o governo. Pode? Não, não pode!
    O STF, como vemos, tem feito um grande esforço para moralizar a política brasileira por intermédio da aplicação da lei. Mas a tarefa é difícil. E quem tem mesmo de exercer a vigilância são os brasileiros. Leiam nota da coluna "Holofote", de Otávio Cabra, na VEJA desta semana.

    O vice-presidente da República, Michel Temer, chegou de jatinho a Cuiabá, na sexta-feira passada, onde participou da campanha do candidato do PT a prefeito, Lúdio Cabral, que é apoiado pelo PMDB. Em princípio, uma atividade normal, já que o partido de Temer é aliado do petista. Mas o episódio pode dar margem a questionamentos. Temer foi a um comício no horário de trabalho. O jato pertence à construtora Cowan, que tem contrato com o Ministério dos Transportes e é parceira da Delta em obras Brasil afora — apenas uma delas, um corredor expresso de Ônibus em Belo Horizonte, está orçada em 170 milhões de reais. E o uso do jatinho não foi declarado pelo PMDB à Justiça Eleitoral. Temer diz que a responsabilidade é do partido. O PMDB prometeu incluir o empréstimo do avião na prestação de contas de Cabral.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleições 2012, Michel Temer
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    30/09/2012 às 5:43
    Joaquim Barbosa autoriza abertura de novo inquérito sobre mensalão; desta vez, podem se complicar Fernando Pimentel, Benedita da Silva e Vicentinho…
    Se "eles" lá, vocês sabem quem, já andavam meio chateados com Joaquim Barbosa e com o STF, agora há o risco de que comecem a babar de ódio. O ministro autorizou a abertura de um novo inquérito para investigar a segunda fase do mensalão. E, desta feita, ele mexe com um homem importante do governo Dilma Rousseff: o ministro Fernando Pimentel — aquele, sabem?, que era "consultor" e que também havia contratado aquela primeira equipe dedicada a montar o falso dossiê contra o tucano José Serra, em 2010. Um petista moderno, como sabemos… Além de Pimentel, também aparecem no rolo Benedita da Silva e o deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-SP). Lula vai dizer que se trata de mais uma conspiração contra as forças populares… Leiam trecho de reportagem de Flávio Ferreira, na Folha:

    O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses feitos pelo esquema para pessoas ligadas ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e a outros políticos petistas. O novo inquérito, a ser instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também vai investigar repasses a pessoas que trabalharam com os deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), além de dezenas de outras pessoas e empresas que receberam dinheiro do esquema.

    Essas pessoas não são parte do processo que está em julgamento no Supremo desde o início de agosto, porque os repasses só foram descobertos pela Polícia Federal quando a ação principal já estava em andamento no STF. A nova fase do caso foi inaugurada há pouco mais de um mês, após pedido da Procuradoria-Geral da República para que fossem aprofundadas as investigações sobre o destino do dinheiro distribuído pelo PT com a colaboração do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.

    O requerimento cita nominalmente Pimentel, um dos principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff, Benedita e Vicentinho, dizendo que, como eles têm foro privilegiado, a investigação deverá voltar ao Supremo "caso surjam indícios concretos de que os valores arrecadados" destinavam-se aos três. (…) Seguindo o caminho do dinheiro distribuído pelo empresário, a polícia chegou a Rodrigo Barroso Fernandes, em Belo Horizonte. Na época do repasse, em 2004, ele era coordenador financeiro do comitê da campanha de Fernando Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte, diz a PF.
    (…)
    As investigações também apontaram repasses para Carlos Roberto de Macedo Chaves, que teria feito dois saques no valor de R$ 50 mil em agosto e setembro de 2003. Ele disse à PF que trabalhou como contador da campanha de Benedita em 2002. De acordo com a polícia, a origem desse dinheiro foi o fundo Visanet, controlado pelo Banco do Brasil e por outras instituições financeiras.
    (…)
    Em relação a Vicentinho, a PF descobriu que o produtor audiovisual Nélio José Batista Costa recebeu R$ 17 mil da empresa Estratégia Marketing, de Valério, em agosto de 2004, "devido aos serviços prestados durante a campanha eleitoral do candidato Vicentinho para a Prefeitura de São Bernardo do Campo".
    (…)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Joaquim Barbosa, Mensalão, STF
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    30/09/2012 às 5:23
    Engajamento ideológico, inclusive de setores importantes da imprensa paulistana, tentou destruir a gestão da cidade de São Paulo. E tudo para beneficiar um partido: o PT! E provo o que digo!
    O texto abaixo pode interessar mais aos leitores e eleitores paulistanos. Mas os internautas do Brasil inteiro vão entender direitinho do que se trata porque enfrenta essa gente de que falarei nas suas respectivas cidades e estados. Querem ver?

    Estamos a uma semana das eleições municipais. Há sinais, vamos ver o que dizem as urnas, de que Celso Russomanno (PRB), o rapaz do bispo Edir Macedo e da TV Record que disputa a Prefeitura de São Paulo, começou a derreter. Não dá para saber seu piso. Em muitos aspectos, já demonstrei aqui, ele é o resultado inesperado da razia a que setores importantes da imprensa paulistana submeteram a gestão do prefeito Gilberto Kassab. De tal maneira as "forças (im)produtivas" ficaram livres para agir nas redações que as reportagens deixaram de obedecer a critérios mínimos de objetividade. Há quatro anos, o prefeito de São Paulo é alvo diário de uma militância ativa e empedernida do jornalismo. Há quatro anos, o petismo se dedica cotidianamente a destruir a sua gestão, ainda que contra os fatos e contra os dados. O movimento teria refluído, claro!, se ele tivesse fechado acordo com Fernando Haddad, do PT. Como isso não aconteceu, a depredação continuou.

    Quando se reelegeu, em outubro de 2008, o prefeito era aprovado por 61% dos paulistanos, segundo as pesquisas. Em dezembro de 2009, esse índice já havia despencado para 39%. Naquele ano, as chuvas castigaram São Paulo como nunca. Essa imprensa a que me refiro jogou as enchentes nas costas de Kassab e… Serra — então governador. Demonstrei aqui, está em arquivo, que o Rio padecia muito mais, com um número estupidamente maior de vítimas. Lá, a natureza é que era perversa; em São Paulo, perversos eram o prefeito e o governador. É natural que se cobrem providências do serviço público. É um absurdo, no entanto, que se tente jogar nas costas de um gestor a responsabilidade por todos os problemas decorrentes de uma urbanização historicamente caótica — característica, diga-se, do Brasil. A capital paulista está longe de ser o pior exemplo.

    ONG petista e jornais
    A cobertura jornalística dos problemas das cidades dos dois grande jornais paulistanos, Folha e Estadão, passou a ser ditada pela ONG petista Nossa São Paulo, um troço comandado, de fato, por Oded Grajew, ex-assessor especial de Lula. Essa ONG usa critérios tão mixurucas e estúpidos de análise que tornou influente a mentira — transformara em reportagens, como se verdade fosse — segundo a qual a Prefeitura investiria mais em áreas ricas da cidade do que em áreas pobres. Besteira! Fazia tal afirmação com base no desempenho do orçamento da Secretaria de Subprefeituras, que correspondia a menos de 4% do Orçamento total da cidade. Trata-se, basicamente, de verba de zeladoria. É claro que os bairros mais estruturados acabam consumindo mais. Ou por outra: a conta da Nossa São Paulo não considerava investimentos em hospitais, postos de saúde, asfaltamento, educação etc. Ou seja: não levava em conta todo o resto! Escrevi vários textos a respeito. Um deles está aqui. A pauta dos jornais ia para as rádios, e lá se ouvia Gilberto Dimenstein, na CBN, com suas soluções simples e erradas para problemas difíceis…

    Muito bem! A gestão Kassab — QUE É BOA! — foi destruída. A prova de que se tratou de um movimento de opinião pública está na evidência de que uma aprovação de 61% não se transforma em 39% da noite para o dia. É preciso haver um trabalho dedicado de depredação da Prefeitura. E ele foi feito.  Eu lhes faço uma sugestão: entrem no arquivo desses jornais para tentar colher dados também positivos sobre a administração. Não há!

    A gestão de SP é ruim?
    A revista VEJA São Paulo desta semana traz Kassab na capa e uma pergunta: "Será que estamos sendo justos com ele?" O prefeito é aprovado por vinte, vinte e poucos por cento dos paulistanos. Respondo a pergunta: dados os resultados, é uma avaliação absurdamente injusta, mas que foi se consolidando ao longo dos anos. É claro — e isto precisa ser dito — que a gestão certamente cometeu erros crassos de comunicação. O prefeito pode ter confiado excessivamente no poder das realizações, que não são poucas, apostando que o trabalho organizado de desgaste de sua imagem e da administração seria rebatido pelos fatos. Isso não acontece quando setores influentes da imprensa ajudam no linchamento. Aliás, o mesmo trabalho começou a ser feito contra Geraldo Alckmin — afinal, os petistas querem mesmo é o Palácio dos Bandeirantes.

    Volto à VEJA São Paulo. Reportagem de Maurício Xavier repõe as coisas no seu devido lugar. É claro que há problemas na cidade e que Kassab não cumpriu tudo o que disse que faria. Como Lula. Como Dilma. Como qualquer governante. Podemos até debater se políticos devem parar de fazer promessas — será mesmo? Lembrem-me de escrever a respeito disso porque a resposta não é óbvia, e o certo pode ser o contrário do que parece. Mas temos de debater se uma gestão faz a cidade (o Estado ou o país) avançar ou recuar nas políticas que concorrem para o bem-estar da população. A reportagem de VEJA São Paulo também diz o que não vai bem. Mas traz — e isto é praticamente inédito — os enormes avanços havidos na gestão Kassab, de que o PT faz tabula rasa.

    Cidade limpa
    Comecemos por essa mudança, que tem servido de inspiração a grandes cidades mundo afora. São Paulo não é o paraíso, mas é evidente a mudança na paisagem. Basta que saíamos do município para perceber o contraste: as placas de propaganda agridem e enfeiam o ambiente urbano. Mais: prédios quase destruídos tinham as suas fachadas maquiadas por enormes painéis de alumínio e plástico que cobriam o horror com o horror.

    Creches e verbas
    Vejam que coisa: quando Marta Suplicy (PT) deixou a Prefeitura, havia, atenção!, apenas 60 mil vagas para crianças de até 4 anos. Nos últimos 7 anos, este número cresceu 250% — a cidade tem hoje 210 mil vagas. Em 2004, a cidade investia R$ 170 milhões em educação infantil; em 2012, será de R$ 1 bilhão — quase 500% maior! Faltam ainda 145 mil vagas? Sim! O fato é que, em sete anos, criaram-se 2,5 vezes mais vagas do que na história da cidade. E isso poucos paulistanos sabem porque a imprensa não deu pelota para o fato. Ao contrário! Ficou gritando: "Cadê as outras 145 mil?" É preciso cobrar, sim. Mas também reconhecer o que foi feito.

    Verbas para a educação
    Atenção! O Orçamento total da educação saltou de R$ 3,6 bilhões em 2007 para R$ 8,1 bilhões — um crescimento de 125%.

    Metrô
    O último prefeito de São Paulo a pôr dinheiro no metrô foi Miguel Colassuno, em 1975. A gestão Kassab investiu R$ 1 bilhão nessa área.

    Inspeção veicular
    Na campanha eleitoral, alguns vigaristas estão propondo ou o fim da inspeção ou o uso de dinheiro de quem não tem carro para financiar quem tem. Fernando Haddad diz que, na sua gestão, ela será de graça. Chalita havia prometido quase extingui-la, mas depois recuou. Nesse caso, transcrevo o quadro de VEJA que trata do assunto (em azul).
    "Projeto pioneiro no país em âmbito municipal, a Inspeção Veicular Ambiental foi implantada em 2008 com o objetivo de reduzir as emissões de poluentes por veículos. A iniciativa teve aplicação gradativa: no primeiro ano, abrangeu apenas veículos movidos a diesel – 48000 passaram pelo controle. Em 2009, incluiu motos e parte da frota dos carros, chegando a 1,5 milhão de análises. Em 2010, estendeu-se a toda a frota registrada, hoje girando em tomo de 3 milhões de inspeções anuais. Neste ano, de cerca de 1 milhão de veículos que passaram pelos dezesseis centros, quase 20% foram reprovados na primeira tentativa, o Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Mediana da U5P calcula que se evitaram com isso 1.515 internações hospitalares e 584 mortes por problemas respiratórios, se forem levados em conta os benefícios criados apenas pela inspeção dos veículos a diesel em 2011 (a emissão de material particulado desses motores foi reduzida em 28%). A estimativa é que a inspeção seja equivalente à retirada dos poluentes emitidos por uma frota de mais de 1,4 milhão de veículos, sendo 1,3 milhão de automóveis, 87.000 motocicletas e 36.000 veículos movidos a diesel somente em 2011."

    (…)

    CEUs
    Transcrevo quadro da VEJA São Paulo:
    "O prefeito não só manteve hasteada a principal bandeira da gestão Marta Suplicy como investiu nela com vigor. Inaugurou 25 Centros Educacionais Unificados (CEUs), contra 21 complexos que reúnem atividades de ensino, esportivas e culturais implantados pela petista. Cada unidade possui um Centro de Educação Infantil (para crianças de até 3 anos), uma Escola Municipal de Educação Infantil (para alunos de 4 e 5 anos) e uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef), além de contar com quadra de esportes, teatro, piscina, biblioteca e outros espaços. Localizados em áreas periféricas da cidade, os CEUs são abertos aos moradores da região, apostam em programação variada e recebem 60000 pessoas, em média, por mês."

    AMAs e contratação de médicos
    Informa a revista:
    "Para desafogar o atendimento emergência! nos dezoito hospitais municipais, a prefeitura investiu nas unidades de Assistência Médica Ambulatória!, as chamadas AMAs. Ali, os paulistanos podem ser atendidos sem marcação prévia de consulta. Desde o início da gestão Kassab, foram inauguradas 107 AMAs tradicionais e dezenove AMAs Especialidades, que se ocupam de ramos da medicina como urologia e cardiologia. Cerca de 800.000 pessoas são atendidas na rede por mês. O tempo de espera, que pode chegar a duas horas, ainda é um problema em algumas unidades, caso de Paraisópolis. Em compensação, o número de médicos contratados pela prefeitura aumentou. Em 2004, eram 8.606. Hoje, são 14294."

    Hospitais
    Kassab havia planejado entregar mais três hospitais até o fim da sua gestão. Dificilmente haverá tempo para isso. Mas atenção para o que vem agora:
    "A cidade de São Paulo não ganhava um novo hospital municipal havia dezessete anos até a inauguração da unidade Cidade Tiradentes, na Zona Leste, em 2007. Erguida ao custo de 84 milhões de reais, ela tem 223 leitos e capacidade para 25.000 pacientes por mês. Em 2008, foi aberto o Hospital M'Boi Mirim, com 297 leitos. A prefeitura ainda inclui na conta os hospitais São Luiz Gonzaga, no Jaçanã (que seria fechado, mas foi municipalizado em 2008, com 186 leitos), Santo Antônio (particular, mas que passou a atender pelo SUS neste ano) e Sorocabana (que está em obras e deve ser entregue até dezembro)."

    Caminhando para o encerramento
    Esses são alguns dos avanços óbvios da gestão. Há muitos outros. De 2005 para cá, por exemplo, quase triplicou o total de áreas verdes na cidade, com 85 parques. Devem chegar a 100 até o fim do ano, espalhados em todas as regiões. Cada subprefeitura tem ao menos um. Professores da rede municipal de ensino estão entre os mais bem pagãos do país. Reformaram-se o Teatro Municipal e a Biblioteca Mário de Andrade. E vai por aí.

    Leiam a reportagem. Quando os Russomannos, Haddads e Chalitas da vida vão à TV satanizar a Prefeitura, estão apenas se dedicando à crítica fácil, na picada aberta por setores da imprensa que omitiram os fatos de seus leitores de maneira sistemática e vergonhosa. Sim, a propaganda e o engajamento desses setores formadores de opinião fazem uma diferença danada. Querem ver?

    Quantas casas mesmo a dupla Lula-Dima prometeu entregar até 2015? Respondo: 3,5 milhões. Quantas unidades foram entregues até agora? Algo em torno de 10%! Quantas creches Dilma prometeu entregar até 2014? Quase sete mil! As unidades prontas cabem nos dedos de duas mãos! Lula havia prometido criar 500 UPAs; Dilma acrescentou mais 500… Onde estão? Não obstante, o governo é aprovado por mais de 60%, mesmo num ano em que a economia deve crescer, no máximo, 1,6% — abaixo do ano anterior, já péssimo: 2,7%.

    Propaganda, engajamento e uma oposição que saiba explorar os pontos fracos da gestão fazem uma diferença danada. A Prefeitura certamente cometeu erros nessa área. Mas é fato que enfrentou uma máquina de moer reputações, que se ocupou de quase tudo, menos dos fatos.

    Kassab fez, sim, uma boa gestão em São Paulo. Se a Saúde do Brasil tivesse avançado o que se avançou na cidade; se a educação do Brasil tivesse avançado o que se avançou em São Paulo; se a preservação do meio ambiente no Brasil tivesse avançado o que se avançou em São Paulo, o conjunto dos brasileiros estaria vivendo num país melhor.

    No entanto, o engajamento ideológico buscou destruir a reputação de uma boa gestão. E eu estou falando sobre fatos. Se não for assim, que sejam, então, contestados; que digam: "Os números não são esses!"  O fato é que são!

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleições 2012, Gilberto Kassab, Prefeitura de SP
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    NENHUM COMENTÁRIO
    29/09/2012 às 16:50
    Pizzolato, petista mensaleiro condenado e que certamente iria para a cadeia, não foi encontrado pela Justiça; há registro de que saiu do país em julho
    Atenção! Henrique Pizzolato, o petista que estava no Banco do Brasil e que transferiu uma bolada para a agência de Marcos Valério pagar os mensaleiros — quase R$ 80 milhões! — está sumido. Saiu do país em julho e nunca mais foi visto por aqui. Pergunto: não seria o caso de, dentro dos rigores da lei, recolher os passaportes de outros que já foram acusados?

    Leiam o que informa Lauro Jardim, do Radar, na VEJA desta semana:

    Condenado pelo STF por corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro, o mensaleiro Henrique Pizzolato está em local ignorado — e, mais grave, pode estar fora do Brasil. Os computadores da PF registram que Pizzolato deixou o país em julho, pouco antes, portanto, do início do julgamento do mensalão, que começou no dia 2 de agosto. Não consta registro de retorno do ex-diretor do Banco do Brasil.

    Outra evidência de que Pizzolato pode ter se mandado é que, no dia 13 de setembro, a juíza do TRF Simone Schreiber assinou um despacho determinando sua citação por edital em um processo a que o mensaleiro responde por "crime contra o sistema financeiro". Motivo: o oficial de Justiça designado para a missão nunca conseguiu encontrá-lo.

    José Dirceu continuava firme e forte em São Paulo, na sexta-feira passada.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Henrique Pizzolato, Mensalão
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    113 COMENTÁRIOS
    29/09/2012 às 16:38
    Procurador eleitoral vê indício de abuso de poder econômico na aliança de Paes com o PTN
    Por Cecília Ritto, na VEJA.com:
    Os adversários do prefeito Eduardo Paes na eleição para o Palácio da Cidade pedem que o Ministério Público Eleitoral investigue com rigor a promessa de repasse de um milhão de reais ao PTN. Em VEJA desta semana, a coluna Radar mostra que o valor seria uma contrapartida para que o pequeno Partido Trabalhista Nacional compusesse a coligação 'Somos um Rio', formada por 20 legendas. O candidato do PSDB, Otávio Leite, vai entrar com representação no MP, neste sábado, pedindo a apuração dos fatos. "Diante do vídeo (que mostra o presidente do PTN do Rio, Jorge Sanfins Esch, afirmando o recebimento da quantia), só há uma expressão para definir isto: crime eleitoral", disse Leite ao site de VEJA.

    Maurício da Rocha Ribeiro, procurador regional eleitoral, encaminhou denúncia para as promotoras responsáveis por entrar com ações relativas a abuso de poder econômico e político. "Abuso de por econômico e político é tudo aquilo que o candidato faz no sentido de tirar o equilíbrio da disputa", explica Ribeiro. No estado do Rio, a Polícia Federal investiga fatos semelhantes, de magnitude menor, em outros municípios onde, mediante pagamento, vereadores desistiram de suas candidaturas.

    Leia também:
    – O mensalão de Paes: Gravação mostra presidente de partido nanico comemorando acerto de um milhão de reais para apoiar reeleição de prefeito
    – PTN, o partido entre o tostão e o milhão

    "O simples fato de haver um presidente falando (no caso, a entrevista feita pelo site de VEJA com o presidente estadual do PTN) é mais do que um indício de abuso de poder econômico e político", afirmou Ribeiro. Casos como esse podem dar, em última instância, em cassação e inelegibilidade por oito anos do prefeito do Rio, como explica Ribeiro.

    A revelação do acordo financeiro em troca de apoio, entre PMDB e PTN, é para os candidatos de oposição uma esperança de alterar o cenário na capital fluminense e levar decisão para o segundo turno. A última pesquisa eleitoral feita pelo Instituto DataFolha, divulgada esta semana, mostra que Paes tem 55% das intenções de voto, o que daria a ele vitória na primeira votação. A uma semana do pleito, os candidatos têm dias decisivos, com os debates das redes Record e Globo, na segunda e na quinta-feira. Os candidatos desafiantes já disseram que o pagamento prometido pelo PMDB ao PTN é assunto inevitável, e prometem usar o 'mensalão de Eduardo Paes' apara tentar virar o jogo político.

    "O segundo turno é fundamental por todas as razões: para conhecer melhor os projetos e analisar bem as situações. Esse caso, por exemplo, merece ser mais bem investigado. O PMDB está em uma aliança de 20 partidos. Será que não há outro caso? É preciso apurar", afirma Marcelo Freixo, candidato pelo PSOL, segundo colocado nas pesquisas eleitorais. Leite seguiu a mesma lógica: "Acho que esse fato novo é, no mínimo, uma conclamação à reflexão sobre a estrutura de poder montada no Rio de Janeiro, de uso e exploração da máquina em benefício de um partido. Cabe aos eleitores reavaliarem o voto. Antes das convicções ideológicas, tem que estar a ética", afirmou o tucano.

    Rodrigo Maia, que tenta a prefeitura pelo DEM, considera o pagamento "a ponta do iceberg". "É uma montagem de alianças construída de forma muito diferente daquela dita pelo prefeito. Desde a eleição de Sérgio Cabral e de Eduardo Paes, o Rio passou a ter alianças que não querem construir um projeto, mas isolar os adversários", afirmou Maia.

    A coligação de 20 partidos sempre foi motivo de críticas da oposição em relação a Paes. A união de siglas permitiu ao prefeito somar 16 minutos no horário eleitoral gratuito e minou o lançamento de outras candidaturas. A defesa de Paes era, até este sábado, ter conseguido governar aliado a 15 siglas, em 2008, sem 'prostituir o governo'. O questionamento por parte de uma oposição ansiosa pelo primeiro grande escândalo envolvendo o nome do prefeito já começou.

    "O vídeo mostra que as coligações foram negócios. Pelo menos no caso do PTN, especificamente, foi. As outras legendas ficam em suspeita. Esses 200.000 reais são dinheiro que não está registrado em lugar nenhum, caixa dois. Outra denúncia grave é o uso da máquina pública, porque a questão da Rioluz (autarquia municipal da qual Sanfins Esch foi conselheiro e exigia os pagamentos retroativos da prefeitura) expõe o uso da máquina como instrumento de construção de acordos", disse Freixo, referindo-se ao fato de Jorge Picciani, presidente do PMDB no Rio, ter prometido agilizar o pagamento de uma dívida de 800.000 reais a Sanfins Esch.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eduardo Paes, Eleições 2012, Prefeitura do Rio
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    33 COMENTÁRIOS
    29/09/2012 às 16:12
    "O País dos Petralhas II" nas listas dos mais vendidos. E um pouco mais sobre resenhas e resenhistas
    "O País dos Petralhas II", aquele de que um tal Bernardo Mello Franco, da Folha, não gostou sem ler, chegou às livrarias de São Paulo e Rio na semana passada e em boa parte do Brasil nesta semana. Está na lista dos "Mais Vendidos" da VEJA (10º lugar), da Folha (9º lugar) e do site Publishnews (7º lugar), referência para os livreiros. O Globo não publicou a sua nesta semana. No Publishnews, diga-se, foi o segundo livro mais vendido da Editora Record na semana — perdi para o estupendo "A Queda", de Diogo Mainardi. E isso é uma vitória gigantesca.

    Não! Estar em listas não quer dizer que o livro seja bom. O líder de "não ficção", por exemplo, é um troço escrito por Edir Macedo (personagem, diga-se, de alguns textos de "O País dos Petralhas II"). Quer dizer apenas que já foi o tempo em que um veículo conseguia fulminar um livro.  Hoje em dia, uma esculhambada de certas penas pode ser caminho certo para o sucesso editorial. O mundo está cada vez menos plano.

    Alguns bobalhões estão dizendo que "ataquei" o rapaz porque ele não gostou do livro. ERRADO! O atacado fui eu. Eu critiquei o seu texto porque ele resolveu resenhar a mim, não ao que escrevi. E errou nisso também.

    EU ESTOU ABSOLUTAMENTE CONVICTO DE QUE, SE ELE TIVESSE LIDO, TERIA ODIADO AINDA MAIS. Entenderam o ponto? Se alguém vai resenhar o que escrevo, tem de dizer se o que está lá presta ou não presta e por quê. É assim que se faz. A opinião é livre! A mentira é moralmente dolosa.

    "Reinaldo diz tal coisa sobre o aborto… Está errado porque… Diz tal coisa sobre o Judiciário. Está errado porque… Diz tal coisa sobre a cristofobia. Está errado porque… Por isso, Reinaldo não deve ser lido!" E pronto! Se achar que devo responder, respondo! No caso de Mello Franco, faço o que com suas mentiras? Enfio o dedo no olho dele?

    Escrever uma resenha para excitar a fúria dos cachorros loucos? "Olhem, ele ataca (sic) o Lula, o Chico Buarque e o Caetano… Olhem, ele publica um livro em ano eleitoral." Isso é coisa de quem cumpre tarefa. Aí não! André Singer, ex-porta-voz de Lula (e não vou entrar no mérito do livro), publicou há pouco "Os Sentidos do Lulismo". Sobre um ex-porta-voz jamais recairá a suspeita de estar se aproveitando do momento, mas sobre Reinaldo sim? Isso é coisa de vigaristas! Até porque, como crítico do lulismo, eu ainda pertenço à minoria, ora! Parece-me que o oportunismo, em havendo (e não estou dizendo que tenha havido no caso de Singer), está em tentar surfar na maioria… Dizem-me, aliás, que seu livro, que tem lado (e não há mal nenhum nisso), é relevante para entender o momento. Não li, mas vou ler.

    De todo modo, esse é um debate estúpido, obscurantista! O mercado editorial brasileiro vai agora se deixar pautar por eleições, mais ou menos como o PT queria que o STF fizesse com o mensalão? "Ah, não! Julgar em 2012, não! É ano eleitoral!" E em 2013? "Aí é ano pré-eleitoral…" Não fosse o início da derrocada do petismo — levará alguns anos, mas não muitos —, o regime das marés acabariam obedecendo ao PT. Que Lua o quê!!! Lula seria o senhor das marés!

    Leitores me avisam que o texto de Mello Franco circula freneticamente nos blogs sujos — aqueles financiados por estatais. É um destino justíssimo. E só pra arrematar: os "sujos" não tenham a ambição de ver comentadas aqui suas agressões. Consigam, ao menos, um posto semelhante ao de Mello Franco.

    Para encerrar: vai crescendo a lista das pessoas indignadas com os "ataques" ao presidente Lula e, claro!, à democracia!!! Rui Falcão, Jorge Viana, André Vargas, Delfim Netto, Mello Franco…

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: O País dos Petralhas II
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    51 COMENTÁRIOS
    29/09/2012 às 7:03
    LEIAM ABAIXO
    — Jornalista da Folha não lê o meu livro, engana seus leitores, resolve resenhar Reinaldo, não "O País dos Petralhas II", e mente sobre mim;
    — Cuidado! Vai que a nova comissão de Sarney meta você na cadeia e solte o Fernandinho Beira-Mar…;
    — Código Florestal e a busca da perfeição;
    — Jefferson diz que é "vítima de si mesmo";
    — CUT, que tentou tumultuar entrevista de Serra, já foi multada em julho deste ano por fazer campanha eleitoral petista. É vergonhoso!;
    — HADDAD ADERE À CAMPANHA SUJA – PT manda "repórter" da CUT para tumultuar entrevista de Serra. Não tem jeito! Eles odeiam a democracia!;
    — Seria Haddad "tão idiota quanto parece"? Aécio responde;
    — Luiz Inácio Desesperado da Silva pressiona, e Dilma Acuada Rousseff participa de comício pró-Haddad. Espero que presidente não adote a linguagem da chantagem;
    — Aécio Neves diz que Lula age como chefe de facção;
    — Mantega acertou o crescimento do Brasil! Com margem de erro de 3 pontos para… menos!;
    — Superávit primário tem o pior agosto desde 2002;
    — Eis por que o Brasil de Lula tem de acabar para que nasça o Brasil dos brasileiros;
    — À mentira contada por Haddad, eu oponho a verdade. E com provas! Lula dizia que bolsas eram "esmolas" e deixavam o pobre vagabundo, sem vontade de "plantar macaxeira";
    — Pesquisa Datafolha – Imprensa paulistana tenta omitir o óbvio: o PT esperava que esta sexta fosse o dia da grande comemoração. E, no entanto, não tem o que comemorar

    Por Reinaldo Azevedo
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    13 COMENTÁRIOS
    29/09/2012 às 6:09
    Jornalista da Folha não lê o meu livro, engana seus leitores, resolve resenhar Reinaldo, não "O País dos Petralhas II", e mente sobre mim
    Bernardo Mello Franco, jornalista da Folha, escreveu um texto sobre "O País dos Petralhas II – O inimigo agora é o mesmo". Está publicado hoje no jornal. Não resenhou o livro, mas o autor, de quem ele parece não gostar muito, o que é um direito. Ele não tem é o direito de escrever mentiras sobre mim e sobre o livro.

    É claro que eu respondo. Eu sou como Joaquim Barbosa: cedo a provocações. Como não estou no Supremo e meus leitores se divertem, então eu me divirto também. Segue o seu texto em vermelho. Respondo em azul.

    *

    Azevedo volta a mirar o PT em "O País dos Petralhas II"
    Jornalista lança nova coletânea de textos em que ataca o ex-presidente Lula, políticos e artistas que julga simpatizantes do partido.
    O País dos Petralhas II reúne 113 artigos. Sabem quantos tratam diretamente de Lula? Apenas 10. Outros 12 se referem ao governo Dilma. Nesse segundo grupo, há críticas muito duras à oposição. Não que eu tenha qualquer receio de ser reconhecido como crítico do petismo. Na era do nariz marrom, eu me orgulho disso. Fui crítico do governo FHC também, inclusive na Folha. Forneço os números porque esses são os fatos.

    Na reta final das eleições municipais e do julgamento do mensalão, o jornalista Reinaldo Azevedo volta a mirar o PT em "O País dos Petralhas II", nova coletânea de textos do seu blog no portal da revista "Veja".
    Mello Franco deve me confundir com algum político da antiga UDN, que ambicionava chegar ao poder com discursos e a eventual ajuda de uns tanques… Qual é a inferência? Que tentei influenciar o processo eleitoral com um livro? Mais: fosse para aproveitar o mensalão, teria esperado o fim do julgamento.

    "Volta a mirar o PT"??? Além daqueles 22 textos a que me referi, "O País dos Petralhas II" é composto de:
    – 2 textos sobre princípios;
    – 5 textos sobre aborto;
    – 8 textos sobre religião;
    – 8 textos sobre cotas raciais;
    – 7 textos sobre "ecologismo";
    – 7 textos sobre embates envolvendo alguns artistas (que nada têm a ver com o PT) por conta de Prêmio Jabuti e Lei Rouanet;
    - 6 textos sobre o que chamei "sindicalismo gay";
    - 5 textos sobre descriminação das drogas;
    - 11 textos sobre política internacional (4 sobre os EUA, 3 sobre América Latina; 4 sobre Oriente Médio);
    - 8 textos sobre a Comissão da Verdade;
    - 5 textos sobre o Poder Judiciário;
    - 7 textos sobre educação;
    - 9 textos sobre ideologia;
    - 3 textos sobre os falsos liberais brasileiros.

    Ou por outra: dos 113 artigos, 77,8% versam sobre outros assuntos. Os leitores que ficarem com a sua versão jamais saberão disso. É claro que o PT aparece aqui e ali porque, afinal, é o partido que está no poder. "País dos petralhas", como está claro desde o volume I, de 2008, é o espírito de um tempo — tempo que gera resenhas como essa…

    Desta vez, o trocadilho de petistas com metralhas, dos irmãos Metralha, vem acompanhado de um subtítulo: "O Inimigo Agora É o Mesmo", paródia da continuação do filme "Tropa de Elite".
    Das duas uma: ou explica a referência ou não cita (mas aí ele perderia a chance de fazer um gracejo raso no parágrafo seguinte). Inverti o subtítulo do filme "Tropa de Elite II – O inimigo agora é outro" porque, como está claro num dos textos do livro, critiquei a subordinação do segundo filme de José Padilha à sociologia do pé quebrado, que resolveu culpar "o sistema" pela violência no Rio. Como eu acredito em responsabilidades de indivíduos, não de entes abstratos, fiz a brincadeira.
    Nota – "Petralha" não é um "trocadilho", mas um neologismo, que já integra um dos três grandes dicionários da língua portuguesa produzidos no Brasil.

    Azevedo, um ex-trotskista arrependido, é uma espécie de Capitão Nascimento da direita. Da sua tribuna na internet, aponta o fuzil sem piedade para o ex-presidente Lula e para políticos, artistas ou intelectuais que julga simpatizantes ou aliados do PT.
    Sou tão "ex-trotskista arrependido" quanto Mello Franco é um pós-udenista culpado! É uma tolice e uma mentira! Como ele não leu o livro, não chegou à página 364, em que está escrito, com todas as letras:
    "Fui trotskista dos 14 aos 21 anos mais ou menos. Posso não me orgulhar, mas também não cabe ficar falando de arrependimentos. Havia as circunstâncias e as escolhas que fiz com o entendimento que tinha do mundo à época. Mas acho que bem cedo percebi o mau cheiro que exalava daquele pântano moral. Curiosamente, o livro que me tirou daquela bagaceira também ética foi escrito por um deles — ainda hoje considero o mais inteligente entre eles. Refiro-me a Moral e Revolução, escrito por Leon Trotski."

    E essa é apenas uma das vezes em que escrevi que não me arrependo de coisa nenhuma! Já disse que foram anos importantes na minha formação porque li boa parte da literatura de esquerda, que é hoje utilíssima às minhas análises. Quem é esse Mello Franco para dizer que sou "ex-trotskista arrependido"??? É meu confessor? Meu terapeuta? Sabe sobre mim mais do que eu? E não tenho fuzil, rapaz! Nem metafórico. Eu trabalho com palavras. "Capitão Nascimento da direita"??? Por quê? O original era de esquerda? E não! Eu não critico esse ou aquele porque petistas. Um dos textos mais longos do livro é um embate entre mim e um economista claramente liberal.

    No novo livro, sobram balas para Chico Buarque ("mau romancista" e "propagandista do petismo"), para Caetano Veloso ("pensador amador") e até para o apresentador Silvio Santos ("puxa-saco de sucessivos governos").
    Dada a sequência do texto, parece que os três são… petistas! Ora.. Esqueceu-se de informar que, no caso de Caetano, respondi a dois artigos seus no Globo, em que fui citado. No caso de Chico, omite o fato de que expliquei por que o considero "mau romancista". E não é porque ele seja prosélito do PT — no Rio, do PSOL… Aliás, afirmei também que ele é um bom letrista. O PT nada tem a ver nem com uma coisa nem com outra. Ou Chico seria ruim nas duas coisas. Entendeu, Mello Franco, ou quer agora um desenho?

    Lula, alvo principal do blog, é chamado de "O Apedeuta". No verbete de dicionário transcrito pelo próprio Azevedo: "quem não tem instrução, ignorante".
    É mentira! Eu teria muito prazer em fazer um livro em que Lula fosse o alvo principal. Talvez ainda faça. A lista de textos vai acima. Mello Franco pode ser eventualmente doloso no terreno intelectual. A definição completa de "Apedeuta", que está na página 431 do livro, é esta: "O termo está dicionarizado: 'Que ou quem não tem instrução, ignorante'. Neste livro e no blog, 'O Apedeuta', com artigo, designa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando faz a apologia da ignorância ou fala alguma batatada teórica". Ele reproduz só parte da definição porque, se sou um "Capitão Nascimento da direita", então tenho de parecer também preconceituoso. Sabem como é… Por que haverão eles de ser ao menos honestos com "direitistas e reacionários", essa gente tão maléfica?!

    O primeiro volume dos "petralhas" vendeu mais de 50 mil exemplares. O sucesso de público é alimentado por um ritmo frenético de atualizações -ele costuma varar a madrugada comentando o noticiário político.
    É…

    Algumas das polêmicas se arrastam em posts muito longos e recheados de insultos, um problema que a edição não quis eliminar. O texto flui melhor quando o autor investe na ironia.
    Entendi. Aí você ficou com preguiça e não leu! Resenhou o que não leu! Poderia ter detestado, sim! Mas, se quer escrever sobre o meu livro, não sobre mim, tenha a decência de ler. "Recheados de insultos" uma ova! Quais são os insultos? Onde estão? Não que eu ache o insulto sempre descabido, não! Nem eu nem gente muito melhor do que eu. Ocorre que, de novo!, isso é mentira!
    Em tempo: meu blog e meus livros fazem sucesso, sim, Melo Franco, como você mesmo admite. E com meus textos longos! Escrevo para quem gosta de ler e para quem não é fulminado por orações subordinadas.

    O livro faz ataques ao candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, chamado de "teórico do homicídio em massa" por uma frase sobre Stálin. O post em que Azevedo declarou voto em José Serra (PSDB) ficou fora da coletânea.
    Quando escrevi o texto sobre Fernando Haddad, ele não era candidato à Prefeitura de São Paulo. Ocorre que Mello Franco, desde a primeira linha, quer transformar "O País dos Petralhas II" numa peça da guerrilha eleitoral — ele pode não gostar de mim e me achar bobo, mas não o bastante para atrelar um livro a uma disputa que estará decidida daqui a um mês…

    E por que chamei Haddad de "teórico do homicídio em massa"? Por causa destas palavras DO ENTÃO MINISTRO DA EDUCAÇÃO, que o resenhista também omite, por ocasião da polêmica sobre aquele livro do "nós pega o peixe":
    "Há uma diferença entre o Hitler e o Stálin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stálin lia os livros antes de fuzilá-los. Essa é a grande diferença. Estamos vivendo, portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro sem ler".

    Quem acredita que matar pessoas depois de ler livros é superior a matar antes de lê-los é o quê? Fui generoso com o mais recente aliado de Paulo Maluf. O fim do texto de Mello Franco esbarra na delinquência intelectual mesmo. Diz ele que já declarei voto em Serra, o que é verdade, mas que isso "ficou fora da coletânea". Só ficou porque o livro não reúne textos sobre a disputa municipal em São Paulo.

    Qual é a inferência do rapaz? Então eu vou lhe contar uma coisinha: meu blog deve fechar este mês de setembro com 3.070.000 visitas (para arredondar). Se digo aqui em quem vou votar, por que tentaria omitir a informação num livro? Qual é a sua hipótese?

    Encerro
    Não é, acreditem, a resenha negativa que me desagrada. Ela pode, inclusive, ajudar a vender livros. Podem espalhar por aí, por favor, que um jornalista da Folha detestou!  Se eu tivesse a pretensão de ser amado por essa gente, não escreveria o que escrevo, não diria o que digo, não compraria as brigas que compro. Nem diria que Chico Buarque é "mau escritor"… Se esse rapaz ou qualquer outro quiserem dizer o que não vai bem no meu livro, ok. Se eu achar que devo responder ou polemizar, faço-o. E pronto! Como sempre.

    Já a mentira me incomoda. A pauta do meu livro não é eleitoral — só me faltava acreditar que livros interferem no resultado das urnas…  Chalita está descobrindo que não! A esmagadora maioria dos textos trata, é claro!, de temas políticos e personagens da política — e Lula é apenas uma delas. Eu não me arrependo de coisa nenhuma do meu passado — nem do que não fiz! Ocorre que o rapaz não leu o livro. Como, no momento, cobre a campanha eleitoral, em especial o candidato Fernando Haddad, do PT, resolveu não fugir da pauta.  

    Finalmente, Mello Franco, eu digo no blog, em livro, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé em quem vou votar e já votei. Pior é o gato escondido com o rabo de fora. Não é insulto. É só uma metáfora carinhosa!
    *
    Se vocês quiserem ir ao lançamento do livro do Reinaldo Azevedo, resenhado — o Reinaldo, não o livro — pelo jornalista da Folha, não esqueçam: dia 2 em São Paulo e dia 4 no Rio.





    Texto originalmente publicado às 5h19

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: O País dos Petralhas II
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    407 COMENTÁRIOS
    29/09/2012 às 6:01
    Cuidado! Vai que a nova comissão de Sarney meta você na cadeia e solte o Fernandinho Beira-Mar…
    Ai, ai…

    O senador José Sarney (PMDB-AP) decidiu entrar para a história. Acha que fez pouco até agora. Agora deu para formar comissões para reformar códigos. A sua última iniciativa estupidamente malsucedida foi criar uma para reformar o Código Penal. E deu naquela estrovenga que considera o abandono de um cachorro ou de uma tartaruga mais grave do que o de uma criança. Deu naquela estrovenga que legaliza o aborto, contrariando a Constituição — segundo o coordenador do grupo, a turma propôs isso "com muito orgulho". Deu naquela estrovenga que legaliza, na prática, a eutanásia — contrariando a Constituição de novo. Deu naquela estrovenga que, de fato, legaliza o tráfico de drogas à medida que não considera mais crime portar substâncias consideradas ilícita para, no máximo, cinco dias de consumo…

    Esse foi o produto da comissão criada por Sarney. O grupo não ouviu ninguém, não quis falar com ninguém, não debateu com ninguém, nada! Nem mesmo se encarregou de nomear um revisor para harmonizar as propostas. Há erros grosseiros de conceituação, de nomenclatura, de tudo. Um lixo!

    Sarney, o Nosferatu da política brasileira, nunca está contente! Paulo Francis perguntava há mais de 20 anos se ninguém enfiaria uma estaca — metafórica, claro! — no coração dele. Ninguém enfiou. Lula, ao contrário, o que fez foi lhe franquear o pescoço de milhões de brasileiros, dando-lhe vida nova. A parceria foi tão longe que o Babalorixá de Banânia transformou o PT do Maranhão num empregadinho de Roseana Sarney. Mas volto ao ponto.

    O presidente do Senado decidiu agora ter outra ideia, dar mais uma contribuição à história do Brasil. Apresentou um requerimento em que pede a criação de uma comissão especial de juristas para atualizar a Lei de Execução Penal, que é de 1984. O requerimento deve ser votado no dia 16 de outubro. A Lei de Execução Penal decide como os condenados pela Justiça cumprem pena. Cuida, entre outros assuntos, do regime de progressão, quando o regime é fechado, semiaberto etc.

    Há algum mal em propor mudanças etc e tal? Não! Mas pergunto: essa nova "comissão" de Sarney será tão responsável quanto a outra? Será tão democrática quanto a outra? Será tecnicamente tão competente quanto a outra.

    Se for, temo pelo resultado. Se, no Código Penal proposto por aquele outro grupo, abandonar um iguana (escolho um animal de sangue frio porque os bichos homeotérmicos tendem a nos comover) é mais grave do que abandonar um bebê humano, numa inversão absoluta de valores, a nova Lei de Execução Penal de Sarney poderia propor soltar os bandidos e meter na cadeia os homens de bem.

    Texto publicado originalmente às 22h09 desta sexta.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: José Sarney, Lei de Execução Penal
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    81 COMENTÁRIOS
    29/09/2012 às 5:51
    Código Florestal e a busca da perfeição
    Leia trecho do artigo da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), também presidente da CNA, na Folha de hoje:

    As duas casas do Congresso Nacional, em votações praticamente unânimes, aprovaram a versão final da medida provisória editada pela presidente da República para eliminar as lacunas que decorreram do veto presidencial a alguns dispositivos do Código Florestal.

    Chega-se ao fim de um longo processo de discussão e votação democrática, que durou mais de uma década e que, sem dúvida, faz da nossa lei florestal a mais debatida de nossos estatutos legais.

    Os temas foram objeto de amplo e transparente contraditório, refletido em larga escala pelos meios de comunicação.

    É hora de darmos por findo esse debate e nos prepararmos para por em prática a nova lei. A busca interminável pela perfeição em matéria de questões humanas é a maior inimiga dos bons resultados.

    Há, no entanto, quem ainda sugira novos vetos e novas rodadas de discussões e conflitos parlamentares, como se quase 15 anos não fossem ainda o bastante. Como se as indiscutíveis maiorias manifestadas nas casas legislativas representassem menos a vontade da sociedade do que a de algumas minorias organizadas de ativistas.

    A democracia somente funciona quando a vontade da maioria é devidamente respeitada. Em caso contrário, não há estabilidade nem segurança jurídica. É disso que se trata agora.

    Tenta-se, insistentemente, propagar a versão que o texto final da medida provisória e até mesmo o próprio Código, sancionado pelo Poder Executivo, é uma vitória dos produtores rurais. Nada pode estar mais longe da verdade.

    A lei que temos agora é a mais rigorosa e restritiva legislação existente no mundo, sob o ponto de vista da utilização da terra para a produção agrícola, sem falar nas restrições severíssimas ao aproveitamento dos recursos naturais em geral.

    Em nenhum país do mundo, os proprietários rurais têm a obrigação de deixar sem uso de 20% a 80% de suas terras. Em nenhum país relevante, como os Estados Unidos, a China e mesmo a União Europeia, os produtores têm de manter preservada a vegetação nativa ao longo das margens dos seus rios.

    O Mississipi, o Colorado, o Reno, o Danúbio, o rio Amarelo, ou qualquer grande corrente fluvial no mundo têm suas margens ocupadas economicamente sem restrição e servem, também, irrestritamente como vias navegáveis e fontes de energia.

    Tenta-se no momento criar um falso impasse: se além dos 15 metros que serão obrigatoriamente reflorestados, às margens dos rios com até dez metros de largura, devemos recompor cinco metros adicionais.

    Cálculos que realizamos na CNA indicam que esses cinco metros a mais representam, em números médios, em torno de 1,8 milhão de hectares, o que elevará a cobertura vegetal do Brasil dos atuais 517 milhões de hectares para 518,8 milhões de hectares.

    Esse aumento de apenas 0,3% da área preservada poderá custar cerca de R$ 10 bilhões, a serem pagos em mudas e insumos por mais de 200 mil médios produtores. E outros R$ 6 bilhões serão perdidos em produção agrícola, a cada ano.
    (…)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: código florestal
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    12 COMENTÁRIOS
    28/09/2012 às 20:44
    Jefferson diz que é "vítima de si mesmo"

    O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, tem alta do hospital Samaritano no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro na manhã deste domingo (05/08/2012) (Marcelo Fonseca/Brazil Photo Press/Folhapress)
    Na VEJA.com:
    O delator do esquema do mensalão e deputado federal cassado, Roberto Jefferson (PTB-RJ), usou seu blog na manhã desta sexta para se manifestar pela primeira vez sobre a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de condená-lo por corrupção passiva. Ele afirma não ser vítima de ninguém, a não ser de si próprio, e diz que não tem nada a reclamar.

    O ex-parlamentar ainda responde por lavagem de dinheiro. Neste caso, cinco ministros já se manifestaram em favor da condenação e apenas o revisor, Ricardo Lewandowski, propôs sua absolvição. Jefferson diz que não concorda com as condenações, mas que recebe com "serenidade a decisão dos ministros".

    O presidente licenciado do PTB volta a afirmar que não vendeu seu partido para o PT e que também não fez uso para fins pessoais dos recursos que os petistas repassaram a ele – o próprio Jefferson confirma em depoimentos ter recebido R$ 4,5 milhões em 2004 para viabilizar candidaturas de seu partido às eleições municipais daquele ano. Por fim, ele nega ser um delator.

    "A maioria da Corte Suprema do meu País já me condenou pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Embora não concorde com as imputações, recebo com serenidade a decisão dos ministros. E reafirmo: não vendi o meu partido ao PT nem me apropriei para fins pessoais de nem um centavo sequer do dinheiro que a mim chegou para financiar campanhas eleitorais. Muito menos sou delator, alcunha com que tentam à força me marcar", escrever o ex-deputado do PTB, que conclui seu pequeno texto com uma citação em latim: "Dura lex, sed lex" (a lei é dura, porém é a lei).

    Recluso na pequena cidade de Comendador Levy Gasparian, na divisa entre os estados do Rio e Minas Gerais, Jefferson está se recuperando de uma cirurgia para extração de um tumor no pâncreas. Realizado em julho, o procedimento também afetou outros órgãos.

    Ele levou mais de 500 pontos internos na operação. No dia 12, o ex-deputado voltou a ser internado com problemas gastrointestinais e desidratação. Ficou uma semana no hospital e saiu 9 quilos mais magro. Nos próximos dias, o delator do mensalão começa o tratamento com quimioterapia.

    A doença o obrigou a se licenciar da presidência nacional do PTB, na versão oficial divulgada pelo partido no dia seguinte à manifestação de Lewandowski em favor de sua condenação por corrupção. Jefferson deixará oficialmente o comando do partido por pelo menos seis meses. Em seu lugar, ficará o vice-presidente da legenda e ex-deputado federal Benito Gama.

    Ao longo do dia de hoje, o blog do ex-parlamentar recebeu muitas manifestações sobre o texto publicado. Algumas o criticavam, outras davam apoio. Havia várias manifestações de repúdio ao PT, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-ministro da Casa Civil e também deputado federal cassado, José Dirceu – este também réu do processo em análise do STF.
    (Com Agência Estado)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Mensalão, Roberto Jefferson
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    58 COMENTÁRIOS
    28/09/2012 às 19:44
    CUT, que tentou tumultuar entrevista de Serra, já foi multada em julho deste ano por fazer campanha eleitoral petista. É vergonhoso!
    A CUT, como vocês leem no post abaixo, mandou um "repórter" com o fito exclusivo de tumultuar uma entrevista coletiva do tucano José Serra, candidato à Prefeitura de São Paulo. Eles são novos nisso??? Não!!! Como escrevo ali, são useiros e vezeiros do expediente. E posso provar o que digo.

    Leiam trecho de uma informação publicada no site do Tribunal Superior Eleitoral no dia 30 de julho deste ano:

    TSE multa CUT e Editora Atitude por propaganda ilegal em favor de Dilma

    O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou na noite desta terça-feira (10) multas de R$ 15 mil à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à Editora Gráfica Atitude Ltda. por fazerem propaganda eleitoral ilícita em favor da então candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República, Dilma Rousseff, e contrária a José Serra, candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) ao cargo em 2010. Os ministros do Tribunal entenderam que tanto a CUT como a gráfica desrespeitaram a legislação eleitoral ao promoverem a candidatura de Dilma em jornal bancado pela central e em revista produzida pela editora, respectivamente em setembro e outubro de 2010.

    Dispositivo do artigo 24 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) proíbe que sindicatos contribuam direta ou indiretamente com recursos para campanhas de candidatos ou partidos.

    Na condição de relatora, a ministra Nancy Andrighi considerou que o Jornal da CUT, de setembro de 2010, e a Revista do Brasil, da Editora Atitude, de outubro de 2010, divulgados inclusive pelo site da central sindical, enalteceram a candidatura de Dilma Rousseff em manchetes, textos e editoriais, como se a candidata fosse a mais apta a ocupar o cargo público pretendido. Além disso, segundo a ministra, as publicações fizeram propaganda negativa de José Serra, então candidato do PSDB a presidente. Segundo os autos do processo, a revista, mantida por dois sindicatos, é distribuída a 360 mil trabalhadores.

    "Os elementos probatórios dos autos não deixam dúvida quanto à realização da propaganda eleitoral. Os textos fazem menção direta às eleições presidenciais e suscitam a ideia de que a candidata representada seria a mais apta ao exercício do cargo em disputa, além de fazer propaganda negativa contra o seu principal adversário nas eleições de 2010", disse a ministra relatora.

    A ministra lembrou em seu voto que o ministro Joelson Dias, que não integra mais a Corte, deferiu em outubro de 2010 parte de pedido de liminar, apresentado pela coligação "O Brasil Pode Mais", do candidato José Serra, determinando que a CUT e a Editora Atitude se abstivessem de distribuir, respectivamente, o Jornal da CUT, ano 3, nº 28, e a Revista do Brasil, edição nº 52. O ministro determinou ainda que a central sindical se eximisse de reproduzir os textos que enalteciam Dilma em seu site.

    Os ministros Marcelo Ribeiro e Marco Aurélio acompanharam o voto da relatora, mas divergiram quanto ao valor da multa. Os ministros votaram pela aplicação do valor máximo de R$ 30 mil, previsto para o caso. O ministro Marco Aurélio foi além, e estendeu a multa também a Dilma Rousseff e à coligação "Para o Brasil Seguir Mudando", da candidata, por entender que "seria extravagante e extraordinário" pensar que ambas não tinham conhecimento da propaganda irregular feita pela CUT e pela editora.
    (…)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: CUT, Eleições 2012, PT, Serra
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    44 COMENTÁRIOS
    28/09/2012 às 18:38
    HADDAD ADERE À CAMPANHA SUJA – PT manda "repórter" da CUT para tumultuar entrevista de Serra. Não tem jeito! Eles odeiam a democracia!
    Não adianta!

    Eles não têm limites!
    Eles não reconhecem a ordem democrática!
    Eles não reconhecem o estado de direito!
    Eles não reconhecem a legitimidade dos adversários!
    Eles não reconhecem o valor das urnas, a menos que estas lhes sejam favoráveis.

    Em 2010, o PT abusou do expediente de enviar falsos repórteres para entrevistas do tucano José Serra com o fito exclusivo de tumultuar, de fazer perguntas para provocar, de agredir.

    Por que chamo de "falsos repórteres"? Porque alguém que trabalha num veículo — jornal, site, revista etc — que sirva a um partido não faz jornalismo, mas militância política. O PT, a CUT e outros esquerdistas menos cotados criaram uma rede de páginas na Internet — algumas delas financiadas com dinheiro público — que se fingem de imprensa séria para atender a propósitos político-partidários.

    Isso voltou a acontecer hoje. Leiam a nota divulgada pela campanha do tucano José Serra, que disputa a Prefeitura de São Paulo.

    PT envia repórter para tumultuar coletiva de Serra

    O PT deu início, nesta sexta-feira (28), a uma nova, e lamentável, estratégia eleitoral em São Paulo. Enviou um repórter da Rede Brasil Atual, grupo de comunicação mantido por sindicatos filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), para tumultuar a coletiva de imprensa do candidato José Serra, no Bairro da Mooca, zona Leste da cidade.

    Após o candidato detalhar sua proposta de ampliar as vagas de ensino técnico na capital, o repórter o questionou em tom agressivo: "Veio agora à cabeça ou é seu projeto de governo?"

    Serra quis saber em qual veículo o repórter trabalhava, mas a resposta foi: "Não interessa. O senhor vai responder a minha pergunta ou não?". Após insistência do candidato, ele admitiu ser funcionário da Rede Brasil Atual, ligada à CUT e ao PT. Serra prosseguiu com a coletiva e já se dirigia ao carro que o levaria embora quando o mesmo repórter o abordou, novamente de forma provocadora: "Você só responde pergunta favorável?". Antes de entrar no carro, o candidato ainda foi xingado pelo jornalista da CUT.

    O uso de supostos repórteres para provocar adversários ou, por outro lado, tentar promover o candidato Fernando Haddad não é inédito nesta eleição. Na última quarta-feira (26), após caminhada de Haddad por Santana, na zona Norte, um rapaz a serviço do PT se misturou aos jornalistas presentes e passou a simular perguntas claramente favoráveis ao candidato. O episódio risível foi registrado pela imprensa.

    A Rede Brasil Atual é um órgão de propaganda sindical e partidária, criada em conjunto pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e pelo Sindicatos dos Bancários de São Paulo. Outros sindicatos menores aderiram. Segundo a própria Rede Brasil Atual, em vídeo que pode ser visto no YouTube, trata-se de um órgão de propaganda controlado por "58 entidades sindicais parceiras".

    A diretora responsável pela publicação é Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de SP e filiada ao PT. O outro responsável é Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A diretora financeira é Ivone Maria da Silva, secretária de Estudos Socioeconômicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo. A rede foi criada dentro de um esforço concentrado do PT para tentar impor sua própria visão de mundo aos meios de comunicação reais. Na época, o PT, sob inspiração de José Dirceu, sonhava criar uma estrutura de imprensa sindical que lhes desse suporte político e eleitoral.

    A Rede Brasil Atual, que é mantida pelos sindicatos com o dinheiro dos trabalhadores, poderia, por exemplo, esclarecer o que aconteceu no escândalo CUT-Ministério da Educação. Segundo noticias veiculadas hoje pela imprensa, a CUT recebeu 24 milhões de reais do Ministério da Educação (MEC) durante a gestão Fernando Haddad para oferecer cursos de alfabetização que jamais foram realizados, segundo ficou comprovado por uma auditoria do TCU. A Central Sindical – que é ligada ao PT e controla a rede Brasil Atual – já foi obrigada a devolver 4,5 milhões de reais aos cofres públicos e, pela decisão, terá que devolver o restante. Além do MEC, a CUT também recebeu valores da Petrobras para o mesmo fim – neste caso, mais 26 milhões de reais. Como também não há nenhuma prova de que os recursos tenham sido empregados em cursos de alfabetização, a CUT também terá de devolver os valores.

    Os cursos de alfabetização que a CUT deveria ter feito com o dinheiro público nunca foram vistos por ninguém. A Rede Brasil Atual está aí. Só não vê quem não quer.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleições 2012, Fernando Haddad, Prefeitura de SP, Serra
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    110 COMENTÁRIOS
    28/09/2012 às 18:08
    Seria Haddad "tão idiota quanto parece"? Aécio responde
    Por Tiago Décimo, no Estadão Online:
    Assim como fez em Maceió (AL), no giro por cidades nordestinas para apoiar candidaturas de partidos aliados e divulgar seu nome tendo em vista a eleição de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) rebateu o candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, ao chegar a Salvador (BA), no início da tarde desta sexta-feira, 28.

    Na noite de quinta-feira, 27, em um discurso para alunos de uma universidade particular em São Paulo, Haddad havia sugerido que Aécio não estaria preparado para disputar a Presidência. "Se o Aécio quer ser presidente, estuda um pouquinho, lê um livro por semana", disse à plateia.
    O tucano mineiro rebateu com vigor. "Como acho que ele (Haddad) não pode ser tão idiota quanto parece às vezes, acho que ele quis, ali, dar uma estocada no presidente (Luiz Inácio Lula da Silva, que também estava no evento e que, além de não ter curso superior, já confessou ler pouco)", alegou Aécio. "Talvez por não estar satisfeito com a incapacidade que o presidente Lula demonstrou, até agora, de alavancar sua candidatura."

    Para o senador, falta humildade a Haddad. "Acho que vai ficando claro para ele, que é neófito em política, que, para ter sucesso na vida pública, não adianta apenas ter um padrinho político, também é preciso ter humildade e competência", disse. "Vou sugerir a ele que, nas férias forçadas que provavelmente terá a partir de domingo, leia a biografia de São Francisco de Assis. Um pouco de humildade, se não fizer bem para sua carreira política, que acho que termina de forma precoce, certamente fará dele um homem melhor no futuro."

    Aécio desembarcou na Bahia para participar de eventos de apoio a duas candidaturas do DEM nas duas principais cidades do Estado, Salvador e Feira de Santana – cidades nas quais o DEM começou as campanhas na liderança das pesquisas de intenções de votos, mas que registram crescimento das candidaturas petistas na reta final da propaganda eleitoral.

    Em Salvador, a pesquisa Ibope divulgada na noite de quinta-feira mostrou o petista Nelson Pelegrino à frente de ACM Neto (DEM) pela primeira vez na campanha – 34% a 31%. O primeiro levantamento do instituto na cidade, divulgado no início de agosto, mostrava o democrata com 40% de preferência, ante 13% do petista.

    Já em Feira de Santana, de acordo com o Ibope, em pesquisa divulgada também na noite de quinta, o democrata José Ronaldo ainda mantém liderança folgada, com 63% das intenções de voto, ante 16% do petista Zé Neto.
    (…)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Aécio Neves, Fernando Haddad, PSDB, PT
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    76 COMENTÁRIOS
    28/09/2012 às 17:58
    Luiz Inácio Desesperado da Silva pressiona, e Dilma Acuada Rousseff participa de comício pró-Haddad. Espero que presidente não adote a linguagem da chantagem
    Voltei

    Tinha ido ao médico. Rotina, petralhas! Podem sossegar o facho! Adiante.

    Luiz Inácio Desesperado da Silva pressionou, e a presidente Dilma Acuada Roussseff cedeu. Vai participar, na segunda-feira, de um comício em favor da candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. O evento acontecerá em um conjunto habitacional de Itaquera.

    O Desesperado anda com saudade do povo. Por onde passa, tem reunido entre 1.000 e 3.000 pessoas no máximo. Agora recorre à sua ex-criatura, Dilma, para salvar o criador, que está em franca decadência política.

    Desta vez, é provável que reúna mais gente. O poder do cargo atrai, quando menos, a curiosidade. O comício é feito numa área pobre da cidade porque o candidato e o partido que têm mais contribuição do grande capital que brincar de luta de classes: os pobres contra os ricos.

    O PT armou algumas arapucas para passar a ideia de ascensão irresistível de Haddad. O coroamento deveria ter vindo com a pesquisa Datafolha de ontem, que, no entanto, continuou a registrar o petista em terceiro lugar. É preciso considerar os extremos da margem de erro (de dois pontos para mais ou para menos) para afirmar que está empatado com Serra (18% a 22%). Chega a ser quase uma licença poética.

    Pode mudar? Claro que sim! Mas a realidade hoje é essa. E Lula tem que pedir socorro a Dilma. Vamos ver qual será o discurso da presidente.

    Brasil afora,  o PT tem usado explicitamente a linguagem da chantagem: se os eleitores votarem no candidato do partido, haverá mais dinheiro do governo federal. Logo, entende-se que, se não votarem, haverá menos. Em síntese: o petismo só promete dar aos  pobres aquilo que já lhes pertence e que foi gerado por eles, com o seu trabalho, só se forem obedientes.

    Espero que Dilma Acuada Rousseff resista a se comportar como Dilma Chantagista Rousseff.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleições 2012, Prefeitura de SP
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    93 COMENTÁRIOS
    28/09/2012 às 17:10
    Aécio Neves diz que Lula age como chefe de facção
    Na VEJA.com:
    O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta sexta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva age "como líder de facção" e mancha a própria biografia ao defender os réus do mensalão. Para Aécio, Lula ataca a oposição "de forma extremamente agressiva" nos palanques eleitorais. "O lulismo, da forma que existia, quase messiânico, que apontava o dedo e tudo seguia na mesma direção, não existe mais", afirmou o senador.

    Em entrevista concedida nesta sexta-feira em um hotel na orla de Maceió, Aécio respondeu às declarações de Lula contra os tucanos nos palanques eleitorais, principalmente em São Paulo. Segundo Aécio, os ataques mostram o desespero do ex-presidente. "O lulismo sempre terá avaliações positivas em algumas regiões de sua influência, mas, da forma como existia no passado, não existe mais", disse. "Lula está abdicando da condição de ex-presidente de todos os brasileiros para ser um líder de facção. Não é bom para ele, nem para sua história."

    O senador afirmou que o julgamento do mensalão será como virar uma página na história do Brasil. "O julgamento fortalece a ética na política. Teremos um Brasil melhor."

    Para Aécio, a tática virulenta de Lula tem surtido efeito inverso, como no caso de Belo Horizonte, onde o ex-presidente fez ataques a Fernando Henrique Cardoso. "Parece que o incomoda ainda bastante a figura de Fernando Henrique, mas sua ida a Minas não alterou em nada as pesquisas eleitorais", disse.

    Aécio disparou também na direção do candidato petista à prefeitura de São Paulo. Fernando Haddad o chamou de despreparado para ser presidente da República e o aconselhou a ler mais – um livro por semana, ao menos. "Acho que ele passou ali um recado ao presidente Lula. Ele não me parece satisfeito com o apoio do ex-presidente", disse o tucano, lembrando que, apesar do "tsunami de recursos financeiros investidos", a campanha de Haddad não deslanchou.

    O senador disse que preferia ser lembrado por Haddad com mais gentileza. "Achei que ele fosse me cumprimentar, por ter levado Minas Gerais a ser o estado que tem a melhor educação fundamental do Brasil", disse. "Se ele me perguntasse a receita, eu lhe diria: é humildade e competência, duas características que ele não demonstrou ter ao longo da sua vida pública. É uma oportunidade de ele perceber que, para avançar na vida pública, não basta apenas um padrinho político."

    Eleições presidenciais
    Questionado sobre as eleições presidenciais de 2014, o senador disse que não quer "colocar o carro na frente dos bois". "Agora nós vamos nos dedicar a sair bem das eleições municipais, principalmente no Nordeste e, em 2013, vamos discutir com a sociedade qual a nova agenda do país", disse. "A partir daí, vai surgir uma candidatura. Se recair sobre mim essa responsabilidade, obviamente eu estarei preparado."

    De olho na eleição de 2014, Aécio realiza um périplo por cidades nordestinas, como Maceió, onde candidatos tucanos disputam a prefeitura. O objetivo tem mão dupla: de um lado, ele dá impulso nessas candidaturas na reta final e de outro, fortalece seus laços políticos com lideranças regionais para uma eventual candidatura presidencial. Na passagem por Alagoas, ele fez uma carreata pelas principais ruas de Maceió ao lado do candidato tucano Rui Palmeira, líder disparado nas pesquisas, e depois seguiu para Arapiraca, onde o candidato do partido, Rogério Teófilo, encontra dificuldades. De Alagoas, Aécio seguirá para a Bahia.
    (Com Agência Estado)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Aécio Neves, Fernando Haddad, PSDB, PT
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    92 COMENTÁRIOS
    28/09/2012 às 14:30
    Mantega acertou o crescimento do Brasil! Com margem de erro de 3 pontos para… menos!
    O Banco central baixou ontem a expectativa de crescimento da economia em 2012 para 1,6%. Certo. Transcrevo, em vermelho, trecho de um texto publicado numa página oficial, a "Brasil.gov"… É de 6 de março. Vejam que maravilha:

    PIB brasileiro crescerá entre 4% e 4,5% em 2012, estima Mantega

    Apesar de o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, ter sido menor do que o esperado pelo governo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, manteve o tom otimista e prevê, para 2012, um crescimento médio próximo a 4,5%.

    "O importante é que começamos 2012 com a economia se aquecendo. Isso pode ser visto pelo desempenho de novembro e dezembro. Essa trajetória continuará no primeiro e no segundo semestre de 2012, e [o crescimento do PIB] será maior do que o do ano passado, atingindo o ápice no segundo semestre de 2012, quando a economia estará crescendo mais de 5%. A média deverá ficar entre 4% e 4,5%", disse Mantega nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa.
    (…)

    Voltei
    O melhor ironia é do jornalista Sandro Vaia, no Twitter: "Está dentro da margem de erro". É isto: Mantega agora trabalha com as certezas dos institutos de pesquisa. Com uma ligeira diferença: no seu caso, a verdade está sempre na margem inferior: três para menos!

    No dia 20 de julho, sugeri trocar Mantega por uma cartomante. Ela tem mais chances de acertar.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: crescimento
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    130 COMENTÁRIOS
    28/09/2012 às 14:12
    Superávit primário tem o pior agosto desde 2002
    Na VEJA.com:
    A economia do governo para pagar os juros da dívida pública, o chamado superávit primário, ficou em 2,997 bilhões de reais em agosto, informou nesta sexta-feira o Banco Central. Este é o pior agosto desde 2002. No mesmo período do ano passado, o valor registrado foi de 4,6 bilhões de reais. O resultado consolidado no mês passado ficou abaixo do piso das estimativas de analistas, que estavam entre 3,2 bilhões de reais e 7,8 bilhões de reais.

    Segundo o BC, a maior parte do superávit de agosto foi gerada pelos governos regionais, que terminaram o período com saldo positivo de 1,483 bilhão de reais. O governo central contribuiu com 1,173 bilhão de reais e as estatais, com 341 milhões de reais.

    Desaceleração
    O BC informou também que, no acumulado do ano até agosto, o superávit primário do setor público foi de 74,225 bilhões de reais, equivalente a 2,56% do Produto Interno Bruto (PIB), mas menor do que o visto no mesmo período do ano passado, de 3,56%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, encerrados em agosto, o superávit primário recuou para 106,395 bilhões de reais, o que representa 2,46% do PIB. Até julho, o primário somava 107,960 bilhões de reais ou 2,51% do PIB.

    Por Reinaldo Azevedo

    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/leiam-abaixo-942/

    Tags: superávit primário
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     O drama dos estudantes afetados pelas cotas








































    1.    Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus
    discípulos aproximaram-se dele.  
    2.    Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:  
    3.    Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino
    dos céus!  
    4.    Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!  
    5.    Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!  
    6.    Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
    saciados!  
    7.    Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!  
    8.    Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!  
    9.    Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!  
    10.    Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
    deles é o Reino dos céus!  
    11.    Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem
    e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.  
    12.    Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos
    céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.













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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo