quarta-feira, 17 de outubro de 2012

ACI Digital: 350 milhões de cristãos são perseguidos ou discriminados no mundo

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  17 de outubro de 2012  
350 milhões de cristãos são perseguidos ou discriminados no mundo
MADRI, 17 Out. 12 (ACI/Europa Press) .- Um total de 350 milhões de cristãos são perseguidos ou sofrem discriminação em 90 países do mundo, dos quais 200 milhões são objeto de alguma forma de perseguição e 150 milhões vivem em países onde são descriminados, indicou o diretor da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) na Espanha, Javier Menéndez Ros.
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O Papa enviará uma delegação do Sínodo dos Bispos à Síria

ROMA, 17 Out. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, anunciou ontem que o Papa Bento XVI decidiu enviar na próxima semana à Síria uma delegação do Sínodo dos Bispos, para expressar sua solidariedade e proximidade à população, pois "não podemos ser simples espectadores" ante a violência que golpeia este país.

"Convencidos de que a única solução para crise não pode ser mais que política e pensando no imenso sofrimento da população, no destino dos refugiados e no futuro desta nação, alguns de nós sugerimos que nossa assembleia sinodal expresse sua solidariedade", assinalou o Cardeal.

Nesse sentido, indicou o Cardeal Bertone, o Papa Bento XVI dispôs que uma delegação viaje a Damasco para expressar em seu nome e em nome dos bispos "nossa fraterna solidariedade com toda a população, com uma oferta pessoal dos Padres Sinodais, assim como da Santa Sé; nossa proximidade espiritual a nossos irmãos e irmãs cristãos; nosso ânimo aos que estão comprometidos na busca de um acordo que respeite os direitos e os deveres de todos, com uma especial atenção ao previsto pelo direito humanitário".

A delegação está formada pelos padres sinodais: Cardeal Jean-Louis Tauran, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso; Cardeal Laurent Mosengwo Pasinya, Arcebispo de Kinshasa; Cardeal Timothy Dolan, Arcebispo de Nova Iorque; Dom Fabio Suescun Mutis, Bispo Ordinário Militar da Colômbia; Dom Joseph Nguyen Nang, Bispo de Phat Diem.

Também se inclui a presença de Dom Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado; e Monsenhor Alberto Ortega, oficial da Secretaria de Estado.

"Está previsto que uma vez tramitadas as formalidades necessárias com o Núncio Apostólico e com as autoridades locais, a Delegação viaje a Damasco na próxima semana. Enquanto isso, oremos para que prevaleçam a razão e a compaixão", informou o Cardeal Bertone.

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O Papa apresenta o Credo como chave para a conversão pessoal e antídoto contra o relativismo

VATICANO, 17 Out. 12 (ACI) .- Diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro na manhã desta quarta-feira 17 de outubro, o Papa Bento XVI apresentou a oração do Credo como chave para a conversão pessoal e antídoto contra o relativismo e o subjetivismo. Com esta alocução Bento XVI começa um novo ciclo de catequeses que ele pronunciará durante o ano da Fé.

“Hoje gostaria de introduzir o novo ciclo de catequeses, que se desenvolve durante todo o Ano da Fé há pouco iniciado e que interrompe – por este período – o ciclo dedicado à escola da oração”, afirmou o Papa no início da sua alocução.

“A ocorrência dos cinquenta anos de abertura do Concílio Vaticano II é uma ocasião importante para retornar a Deus, para aprofundar e viver com maior coragem a própria fé, para fortalecer a adesão da Igreja, “mestra da humanidade”, que através do anúncio da Palavra, a celebração dos Sacramentos e as obras de caridade nos guia a encontrar e conhecer Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem”, sublinhou .

“Trata-se do encontro não com uma ideia ou com um projeto de vida, mas com uma Pessoa viva que transforma em profundidade nós mesmos, revelando-nos a nossa verdadeira identidade de filhos de Deus”.

“Ter fé no Senhor não é um fato que interessa somente à nossa inteligência, a área do saber intelectual, mas é uma mudança que envolve a vida, todos nós mesmos: sentimento, coração, inteligência, vontade, corporeidade, emoções, razões humanas”, ensinou o Papa.

Bento XVI advertiu que "hoje é necessário confrontar com clareza, enquanto as transformações culturais em ocorrência mostram sempre tantas formas de barbáries, que passam sobre o sinal de “conquistas da civilização”: a fé afirma que não há uma verdadeira humanidade se não nos lugares, nos gestos, nos tempos e nas formas em que o homem é animado pelo amor que vem de Deus, exprime-se como dom, manifesta-se em relações ricas de amor, de compaixão, de atenção e de serviço desinteressado para o outro. “

“Onde há domínio, desejo de posses, mercantilização, exploração do outro para o próprio egoísmo, onde tem arrogância do eu fechado em si mesmo, o homem está empobrecido, degradado, desfigurado. A fé cristã, operante na caridade e forte na esperança, não limita, mas humaniza a vida, de fato a torna plenamente humana", esclareceu o Pontífice.

"Eis então a maravilha da fé: Deus, no seu amor, cria em nós – por meio da obra do Espírito Santo – as condições adequadas para que possamos reconhecer a sua Palavra. Deus mesmo, na sua vontade de manifestar-se, de entrar em contato conosco, de fazer-se presente na nossa história, nos torna capazes de escutá-Lo e de acolhê-Lo", precisou.

“Mas onde encontramos a fórmula essencial da fé? Onde encontramos a verdade que nos foi fielmente transmitida e que constitui a luz para a nossa vida cotidiana? A resposta é simples: no Credo, na Profissão de Fé o Símbolo da fé, nós nos reportamos ao evento originário da Pessoa e da História de Jesus de Nazaré”, destacou Bento XVI

Sobre a importância do Credo ou Símbolo da Fé, o Santo Padre afirmou que “também hoje precisamos que o Credo seja melhor conhecido, compreendido e pregado. Sobretudo é importante que o Credo seja, por assim dizer, “reconhecido”. Conhecer, de fato, poderia ser uma operação somente intelectual, enquanto “reconhecer” quer significar a necessidade de descobrir a ligação profunda entre a verdade que professamos no Credo e a nossa existência cotidiana, para que esta verdade seja verdadeiramente e concretamente – como sempre foi – luz para os passos do nosso viver”.

"Em efeito, conhecer poderia ser uma ação só intelectual, enquanto que ‘reconhecer’ quer dizer a necessidade de descobrir a profunda conexão que há entre as verdades que professamos no Credo e nossa vida cotidiana, para que estas verdades sejam real e efetivamente –como sempre foram– luz para os passos de nossa vida, água que rega nosso caminho árido e sedento, vida que vence alguns desertos da vida contemporânea. No Credo se enxerta a vida moral do cristão, que nele encontra seu fundamento e sua justificação".

O Papa alertou também para o fato que “os processos da secularização e de uma mentalidade niilista generalizada, em que tudo é relativo, impactaram fortemente a mentalidade comum".

"Assim, a vida é vista sempre com leveza, sem ideais claros e esperanças sólidas, dentro das ligações sociais e familiares líquidas, provisórias. Sobretudo as novas gerações não vêm educadas para a busca da verdade e do sentido profundo da existência que supera o contingente, da sensibilidade dos afetos, da fidelidade".

"Pelo contrário –continuou o Papa- o relativismo leva a não ter pontos fixos, a suspeita e o volúvel causam rupturas nas relações humanas, ao tempo que a vida se vive em experimentos que duram pouco, sem assumir-se responsabilidade alguma".

O Papa explicou também que “o relativismo leva a não ter pontos fixos, suspeita e volatilidade que causam inconstâncias nas relações humanas, enquanto a vida é vivida dentro de experiências que duram pouco, sem assumir responsabilidades. (..) Não se pode dizer que os cristãos estão totalmente imunes deste perigo, com o qual somos confrontados na transmissão da fé”.

“O próprio cristão não conhece nem sequer o núcleo central da própria fé católica (...). Não está tão longe hoje o risco de construir, por assim dizer, uma religião “faça você mesmo”.

"Devemos, em vez disso, voltar a Deus, ao Deus de Jesus Cristo, devemos redescobrir a mensagem do Evangelho, fazê-lo entrar de modo mais profundo nas nossas consciências e na vida cotidiana”, assinalou Bento XVI.

“Nas catequeses deste Ano da Fé gostaria de oferecer uma ajuda para fazer este caminho, para retomar e aprofundar a verdade central da fé em Deus, no homem, na Igreja, em toda a realidade social e cósmica, meditando e refletindo sobre as afirmações do Credo.

"Conhecer Deus, encontrá-Lo, aprofundar o conhecimento de sua face põe em jogo a nossa vida, porque Ele entra nos dinamismos profundos do ser humano”, concluiu o Santo Padre.

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Vaticano reitera postura sobre Ordens Equestres para evitar uso indevido de lugares sagrados

VATICANO, 17 Out. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- A Secretaria de Estado do Vaticano fez uma precisão sobre as Ordens Equestres que reconhece, como a Ordem de Malta e a Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, para evitar assim a expedição ilícita de documentos e o uso indevido de lugares sagrados.

Segue o comunicado divulgado ontem:

"A Secretaria de Estado, em resposta aos frequentes pedidos de informação sobre a posição da Santa Sé ante as Ordens Equestres dedicadas a santos ou auto-intituladas sacras, considera oportuno reiterar o que já foi publicado anteriormente":

"Além das suas próprias ordens equestres (Ordem Suprema de Cristo, Ordem da Espora de Ouro, Ordem de Pio IX, Ordem de São Gregório Magno e Ordem de São Silvestre Papa), a Santa Sé reconhece e tutela apenas a Ordem Soberana e Militar de Malta, também denominada Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, e a Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém. Não há qualquer agregação a esta listagem.".

?"Todas as demais ordens, instituídas recentemente ou derivadas de ordens medievais, não são reconhecidas pela Santa Sé, não podendo esta, portanto, garantir a sua legitimidade histórica e jurídica, nem a sua finalidade, nem os seus sistemas de organização".

?"Para evitar possíveis mal-entendidos, relacionados inclusive com a emissão ilícita de documentos e com o uso indevido de lugares santos, bem como para impedir a continuação de abusos que possam resultar em dano contra muitas pessoas de boa fé, a Santa Sé confirma que não atribui nenhum valor a diplomas de cavaleiros nem às relativas insígnias emitidas por associações não reconhecidas, e confirma ainda que não considera apropriado utilizar as igrejas e capelas para as chamadas ‘cerimônias de investidura’".

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Bento XVI alenta a libertar a humanidade da fome

VATICANO, 17 Out. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI recordou que a Igreja Católica apoia o modelo das cooperativas agrícolas, já que elas não contribuem somente à economia, contribuem também ao crescimento humano de todos os que estão ligados a sua ação.

Assim indicou o Santo Padre em uma mensagem enviada ontem, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação celebrado todos os anos no dia16 de outubro, data da fundação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), ao brasileiro José Graziano da Silva, diretor deste organismo.

O Papa afirma em sua mensagem que "este ano o Dia Mundial da Alimentação celebra-se enquanto os efeitos da crise econômica afetam sempre mais as necessidades primárias, incluindo os direitos fundamentais de cada pessoa a uma nutrição suficiente e sadia, agravando especialmente a situação de quantos vivem em condições de pobreza e subdesenvolvimento".

"Trata-se de um contexto análogo àquele que inspirou a instituição da FAO e que convida as instituições nacionais e internacionais ao empenho para livrar a humanidade da fome através do desenvolvimento agrícola e do crescimento das comunidades rurais".

"Sobre a má nutrição, na verdade, pesam uma retirada gradual e competitividade excessiva que arriscam esquecer como somente soluções comuns e compartilhadas são capazes de fornecer respostas adequadas às expectativas dos indivíduos e dos povos".

Daí a satisfação que expressa o Pontífice pela decisão de dedicar este dia a refletir sobre o tema "As cooperativas agrícolas nutrem o mundo".

"Não se trata somente de dar apoio às cooperativas como expressão de uma forma diversa de organização econômica e social, mas de considerá-las um verdadeiro instrumento da ação internacional. A experiência realizada em tantos países mostra, de fato, que as cooperativas, além de dar impulso ao trabalho agrícola, são um modo para permitir aos agricultores e às populações rurais intervir nos momentos decisivos e junto a um instrumento eficaz para realizar aquele desenvolvimento integral do qual a pessoa é fundamento e fim".

"A Igreja católica, como é conhecido, considera também o trabalho e a empresa cooperativa como modos de viver uma experiência de unidade e de solidariedade capaz de superar as diferenças e conflitos sociais entre as pessoas e entre diversos grupos."

Bento XVI ressaltou que "com seu ensinamento e a sua ação sempre apoiou o modelo das cooperativas enquanto está convencida de que suas atividades não se limitam somente à dimensão econômica, mas contribui para o crescimento humano, social, cultural e moral de quantos são parte e da comunidade na qual são inseridos".

O Papa afirma também que quando se observam as situações em que os conflitos ou desastres naturais limitam o trabalho agrícola, é necessário levar em consideração, "o papel insubstituível da mulher sempre chamada a dirigir as atividades das cooperativas, a manter os laços familiares e preservar esses elementos preciosos de conhecimento e técnica próprios do mundo rural".

"É indispensável –prossegue- que os poderes públicos operantes em nível nacional e internacional predisponham os necessários instrumentos legislativos e de financiamento para que nas áreas rurais as cooperativas possam ser eficazes instrumentos para a produção agrícola, a segurança alimentar, a mudança social e para uma mais ampla melhora das condições de vida".

Finalmente o Papa ressalta que "neste novo contexto é desejável que as jovens gerações possam olhar com renovada confiança para o seu futuro, mantendo laços com o trabalho do campo, o mundo rural e os seus valores tradicionais".

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BRASIL


CNBB saúda nomeação de sacerdote missionário como do bispo de Pinheiro (MA) pelo Papa Bento XVI

BRASILIA, 17 Out. 12 (ACI) .- Segundo divulgaram fontes do Vaticano e da Conferência Nacional dos bispos do Brasil neste 17 de outubro, o Papa nomeou como novo bispo de Pinheiro (MA) o Pe. Elio Rama, superior provincial do Instituto Missões Consolata (IMC).

Segundo informou a CNBB, a nomeação ocorreu após o Papa Bento XVI ter acolhido o pedido de renúncia de Dom Ricardo Pedro Paglia, ao atingir o limite de idade de 75 anos como estabelece o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico.

Padre Elio Rama nasceu na localidade de Rocinha, município de Tucunduva (RS), no dia 28 de outubro de 1953. Em 1967, ingressou no antigo seminário de Três de Maio (RS). Fez os estudos de Filosofia em São Paulo e após o noviciado, emitiu os votos religiosos em 1978, e foi enviado a Roma, ao Seminário Maior dos Missionários Consolata, onde cursou Teologia. Ainda em Roma, especializou-se em missiologia na Universidade Urbaniana.

Foi ordenado presbítero em 1984, partindo no ano seguinte para as missões em Moçambique, na África, onde trabalhou por 18 anos. De volta ao Brasil, em 2002, foi reitor do Seminário Teológico do IMC, em São Paulo e atuou no Centro de Animação Missionária em Cascavel (PR). Em 2009, foi pároco da paróquia Nossa Senhora da Penha, região norte de São Paulo, função que deixou de exercer, em setembro de 2011, ao ser eleito superior dos Missionários da Consolata da Província do Brasil.

A nomeação foi saudada como de costume pela CNBB  através de nota oficial assinada por Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário Geral da Conferência.

“A presença desse missionário bispo certamente vai trazer grande alegria às comunidades da diocese de Pinheiro. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acolhe com carinho o Mons. Elio Rama, e pede a Deus que abençoe com muitos frutos seu ministério episcopal em bem dos presbíteros, religiosos e leigos dessa querida diocese”, afirma a nota da conferência de bispos católicos brasileiros.

Fazemos chegar também o nosso cumprimento, cheio de gratidão, ao querido bispo emérito, dom Ricardo Pedro Paglia, desejando-lhe saúde e toda paz.

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MUNDO


350 milhões de cristãos são perseguidos ou discriminados no mundo

MADRI, 17 Out. 12 (ACI/Europa Press) .- Um total de 350 milhões de cristãos são perseguidos ou sofrem discriminação em 90 países do mundo, dos quais 200 milhões são objeto de alguma forma de perseguição e 150 milhões vivem em países onde são descriminados, indicou o diretor da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) na Espanha, Javier Menéndez Ros.

Neste sentido, o diretor apontou que o perfil do cristão perseguido é "muito variado", mas que em países de maioria islâmica ou onde representam um 0,1 ou 0,2 por cento do total da população, trata-se de "um cristão que vive de uma forma alegre sua fé, às escondidas às vezes, em dificuldades, mas com um imenso amor a seus irmãos de outras religiões".

Assim afirmou o encarregado durante a apresentação do relatório 'Liberdade religiosa no mundo' correspondente aos anos 2011 e 2012. Além disso, em um vídeo emitido pela apresentação do estudo, especifica-se que os cristãos supõem 75 por cento do total dos 466 milhões de fiéis perseguidos ou discriminados em todo o mundo e se destaca que, entre o ano de 2003 e 2010, os ataques terroristas contra os cristãos aumentaram em "309 por cento".

Concretamente, Menéndez Ros apontou que a liberdade religiosa, longe de melhorar nestes últimos dois anos, tem diminuído, e destacou o caso de países como Líbia, Egito ou Tunísia onde se gozava de "uma certa estabilidade política e uma certa proteção das minorias", mas que agora, como resultado da Primavera Árabe, a situação de insegurança pública levou a que muitos cristãos, como os coptos no Egito tenham tido que fugir.

Além disso, indicou que na Líbia, uma das primeiras declarações do novo governo foi a instauração da Lei Islâmica "em sua forma mais radical que afeta os direitos fundamentais de expressar publicamente o credo e de converter-se a religiões distintas ao Islã".

Sobre o caso da Síria, o responsável de comunicação da AIS, Javier Fariñas, indicou que é necessário ser "muito prudentes" porque há muito tempo existem "vai-e-vens" que fazem que o futuro do país seja "incerto", mas afirmou que a Primavera Árabe tem levado ao fim de regimes políticos muito duros, mas essa queda porém "não supôs a chegada de uma liberdade sobretudo para as minorias".

Do mesmo modo, Menéndez Ros denunciou a Lei da Blasfêmia no Paquistão e enumerou alguns países africanos que estão sofrendo uma "radicalização na expressão de seu islamismo" como o Quênia, com ataques contra Igrejas protestantes e católicas; Mali, que está convertendo-se, conforme assinalou, em um "ninho de formação terrorista que nutre a África de jihadistas, o Oriente Médio e a Ásia"; ou a Nigéria, onde são atacados não só os cristãos com atentados às Igrejas e assassinatos mas os próprios muçulmanos.

Igualmente, manifestou a falta de respeito à liberdade em geral e à religiosa em particular na China onde, conforme aponta o relatório, aumentou a pressão aos bispos para que compareçam aos atos da igreja oficial patriótica, ou APC (NdT: Associação Patriótica Chinesa: órgão subordinado ao partido comunista chinês que vem casusando rupturas com Roma pelos casos de ordenações episcopais sem mandato pontifício).

O caso da Espanha: violação aos sentimentos religiosos

Como exemplo da realidade da liberdade religiosa da Europa, citando o caso da Espanha, embora tenha advertido de que exista liberdade religiosa, Menéndez Ros sublinhou que o respeito aos símbolos e sentimentos religiosos da nação "está sendo violados sistematicamente" através de manifestações como filmes ou exposições fotográficas que, conforme precisou, "em teoria defendem a liberdade de expressão, mas na prática atacam os princípios cristãos, crenças e sensibilidades mais básicas".
Para o diretor da AIS na Espanha, esta situação é "preocupante " somando-se ao fato de que "há uma cada vez mais maior discriminação da presença dos cristãos na ordem pública" provocando uma marginalização "bastante notável".

Neste sentido, referiu-se às caricaturas sobre Maomé que ele rechaça "profundamente" assim como "qualquer ofensa a qualquer religião e qualquer dos seus símbolos".

"Não vamos responder com bombas, mas pedimos esse respeito", sublinhou.

Não obstante, destacou que, apesar de que na Europa tenha crescido o "laicismo mais agressivo", também aumentou a "conscientização" sobre a perseguição e discriminação religiosa por parte do Parlamento Europeu graças à influência de grupos católicos. Entretanto, Menéndez Ros pediu que as intenções da Eurocâmara não fiquem em "meras declarações", mas que estejam acompanhadas de medidas políticas e sanções diplomáticas e econômicas àqueles países que não respeitem a liberdade  religiosa.

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CONTROVÉRSIA


Sacerdote na Croácia rouba mais de um 1 milhão de euros e foge com mulher casada

LONDRES, 17 Out. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O sacerdote Sime Nimac fugiu com uma mulher casada e com mais de um milhão de euros, produto da venda ilegal de uma terra pertencente à Igreja, conforme informou o jornal inglês The Telegraph.

O sacerdote franciscano desapareceu logo depois de pegar o dinheiro que obteve da venda de um terreno da Igreja perto da localidade croata de Split, sem ter a autorização da diocese correspondente na Croácia.

A diocese assinalou em um comunicado que "a propriedade foi vendida sem o consentimento escrito da autoridade eclesiástica competente" e precisou que se iniciou um processo para anular a transação.

"Ao mesmo tempo expressamos de coração nossa proximidade pela rejeição pública causada pelo insaciável egoísmo do indivíduo em questão", prossegue o texto, razão pela qual "oferecemos nossas sinceras desculpas em nome dos frades da ordem franciscana".

Nimac tem 34 anos e segundo o jornal inglês "tinha fama de gostar de viver na vida boa, com especial gosto pelos carros rápidos, pela boa roupa e frequentemente era visto com uma mulher".

Lisana Ostrovickih, uma ex-paroquiana de Nimac no povo de Baska Voda, disse ao canal Sata24, sobre o sacerdote Nimac que este "não tentava esconder. Saía abertamente com a que é a sua namorada".

The Telegraph assinala também que o sacerdote era dono de várias propriedades e de um iate. Não se sabe quem é a namorada, mas se presume que é uma mulher casada que trabalhava no banco de onde se sacou o dinheiro.

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VIDA E FAMÍLIA


Atleta norte-americano pensou em abortar a filha com Síndrome de Down e agora corre maratonas com ela

WASHINGTON DC, 17 Out. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Heath White, um atleta, piloto graduado da Força Aérea dos Estados Unidos e agente do FBI, que achava que já tinha tudo, pensou em abortar a sua filha Paisley por ter síndrome de Down. Agora corre maratonas com ela e conta a história que deu luz a sua vida.

Desde 2008, pouco antes do primeiro aniversário da sua pequena, White corre todo tipo de maratonas levando-a em seu carrinho, procurando formar a consciência sobre a dignidade da vida das pessoas com Síndrome de Down, e dando testemunho do seu amor de pai.

No programa E:60, conduzido por Tom Rinaldi, do canal esportivo ESPN, revelou-se a história de White, que era obcecado pela perfeição, e que esperava que sua primeira filha fosse, em palavras de sua esposa, Jennifer, "perfeito, como ele era".

E Pepper White, que nasceu em 2005 cumpria os padrões esperados pelos esposos White.

Entretanto, um ano depois, ao saber que Jennifer estava grávida pela segunda vez, as provas pré-natais revelaram que sua segunda filha teria Síndrome de Down.

Jennifer White confessou a Rinaldi que temia que seu marido "fugisse, fosse embora".

"O pior é que sabia que ele provavelmente ia querer que eu a abortasse, porque sabia que suas convicções não eram tão fortes como as minhas", recordou.

Em efeito, Heath White tentou insistentemente convencer a sua esposa que aborte o bebê, por temor ao "que as pessoas pensariam de mim".

Jennifer White recordou que durante a gravidez, seu marido, a quem confessa amar "mais que à vida", não era grosseiro ou desagradável, mas "estava ausente. Ele simplesmente não estava aí emocionalmente".

"Tive que pensar: ‘E se o faço? O que aconteceria se eu a aborto, se me desfaço dela? E lembro-me de uma pequena voz na minha cabeça dizendo ‘De jeito nenhum, não acontecerá. Impossível’. Tive estes pensamentos possivelmente por uma hora. Ele o teve durante meses".

White sentia que lhe davam "um bebê quebrado" e por muitos momentos se perguntava: "Por que eu?".

Em uma carta que Heath White escreveu a sua filha Paisley, e que é o fio condutor da reportagem, confessa-lhe que "antes que você nascesse só me preocupava de como a sua deficiência se refletia em mim. Agora não há melhor espelho no mundo. Você é minha luz na escuridão, e é um privilégio ser seu pai. Amo-te sempre, papai".

A carta, que Heath White começou a escrever quando Paisley tinha 18 meses, é "somente minha forma de repetir. Possivelmente ela nunca saberia sobre a forma como me senti antes que ela nascesse. Esse teria sido meu segredo sujo que guardaria para sempre. Mas não queria que fosse um segredo, queria que ela soubesse que é tudo para mim".

Heath recordou que quando Paisley nasceu, em março de 2007, sua mãe lhe disse que sua pequena se via como se não tivesse Síndrome de Down. Ele, incômodo, disse: "ela está mentindo. É claro que podemos ver que ela tem Síndrome de Down".

Sua esposa recordou na reportagem, entre soluços e com a voz entrecortada, que sentiu como se "tivesse perdido um bebê, apesar de que tinha uma menina sentada justo na minha frente".

"Acho que foi depois de começar a alimentá-la que pude dizer: ‘ela está bem, é perfeita, vamos estar bem’".

Para Heath, entretanto, aceitar a sua filha levou vários meses. Porém, chegou o dia, um "momento crucial", em que enquanto jogava com Paisley e lhe fazia cosquinhas, ela ria e o empurrava.

"Nesse momento me dei conta de que ela era como qualquer outra menina, ela é a minha menina".

Desde este momento, Heath White sentiu a necessidade de mostrar ao mundo a sua filha, por isso decidiu de novo correr em maratonas, mas desta vez levando com ele a Paisley em seu carrinho.

Heath disse que queria que "todo mundo visse que estava orgulhoso dela".

"Ninguém sabia como me sentia antes do seu nascimento, e se posso evitar que uma família, uma pessoa viva com a culpa de quase cometer o erro que eu quase cometi, vai valer a dor que Paisley sentirá mais adiante em sua vida quando souber como me senti".

Heath revelou que seu temor é que "um dia, alguém a chame de ‘retardada’, que alguém use essa palavra em sua presença, ou zombe dela por ser diferente, e ter que explicar-lhe sobre a sociedade, construir-lhe um respaldo de autoestima para que saiba quanto a amo".

"Tudo o que fiz, tudo o que tentei conseguir, nunca ia ser perfeito. Mas meu amor por Paisley é perfeito. Sempre vou estar aí para me assegurar de que ela chegue à meta", assegurou.

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]