quinta-feira, 25 de outubro de 2012

[Catolicos a Caminho] Fwd: [Rosa Mística] PARA EXECUTAR NO PRÓXIMO DOMINGO

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From: artemisia merlo <artemisia48@yahoo.com.br>
Date: Wed, 24 Oct 2012 11:53:51 -0700 (PDT)
Subject: [Rosa Mística] PARA EXECUTAR NO PRÓXIMO DOMINGO
To: Grupo Rosa Mística <gruporosamistica2@yahoogrupos.com.br>

EXORTAÇÃO PARA OUVIR
PIEDOSAMENTE A SANTA MISSA.
Quanto não se aflige a Igreja, por ver tantos filhos
assistirem, sem piedade, ao santo Sacrifício! Ocupam-se os fiéis, não
raras vezes, com o que se passa ao redor, porém, não do que se realiza
no altar; observam quem entra e quem sai; oram somente com os lábios,
sem que o coração tome parte. Eis seu proceder na presença de Deus
três vezes santo! Perguntamos se lhes existe ainda uma faísca de fé na
alma e se merecem o nome de católicos. Oh! quanto nos dói o coração à
vista de tão culpada irreverência, no momento em que tudo nos convida
à mais ardente piedade.

A Igreja católica impõe o respeito para a santa Missa, por estas
palavras: "Reconhecer que os cristãos não podem cumprir obra mais
santa, mais divina que este assombroso mistério é também reconhecer
que não se pode pôr cuidados e diligência suficientes para
desempenhá-lo com pureza de coração, com piedade e edificação
(Concílio de Trento). Não é necessário, para isso, experimentar uma
devoção sensível; basta a vontade firme de assistir atenta e
respeitosamente.

A verdadeira piedade, com efeito, não consiste na doçura
interior, mas no fiel serviço de Deus.
A piedade ou devoção consiste, segundo todos os mestres da
vida espiritual, numa vontade pronta e generosa de fazer tudo quanto
Deus quer, e sofrer corajosamente tudo quanto quer que soframos. As
doçuras e as consolações sensíveis não são, pois, a devoção, mais um
estímulo para a devoção que o Senhor concede conforme nossas
necessidades e sua sabedoria. O espírito de fé está sempre ao nosso
dispor e podemos, agindo segundo esta fé, servir a Deus com inteira
fidelidade e ser do número dos justos que vivem da fé.

Se não tivesses desejo algum e não fizesses nenhum esforço
para sair de tua indiferença, então somente, haveria culpa e te
privarias de muitos méritos. A este respeito lembrar-te-emos das
palavras de Nosso Senhor à Santa Gertrudes.

Esforçando-se, uma vez, em unir alguma intenção particular a
cada nota e cada palavra de seu canto, e, sentindo que se achava,
muitas vezes, impedida pela fraqueza de sua natureza, dizia no
interior, com muita tristeza: "Ah que fruto posso tirar deste
exercício visto que sou sujeita a tão grande mudança?". Nosso Senhor,
porém, apresentou-lhe nas mãos o Sagrado Coração sob o emblema duma
lâmpada ardente, dizendo: "Eis que exponho, aos olhos de tua alma, meu
Coração caridoso que é o órgão da Santíssima Trindade, a fim de que
lhe peças, com confiança, que faça em ti tudo o que não serias capaz
de operar, e desta sorte, eu nada veja, aí, que não seja extremamente
perfeito; pois, da mesma maneira que um servo está sempre prestes a
executar as ordens de seu amo, assim meu Coração será sempre disposto,
em qualquer hora, a reparar os efeitos de tua negligência" (Líber III,
c. 25).

Santa Gertrudes admirava, tremendo, o excesso da bondade do
divino Salvador, julgou, porém, que seria inconveniente que o Coração
adorável de seu Deus suprisse os defeitos de sua criatura. Mas o
Senhor animou-a com esta comparação: "Não é verdade que, se tivesses
uma bela voz e achasses extremo prazer em cantar, encontrando-te com
uma pessoa que tivesse a voz tão áspera, tão desagradável e desafinada
que sentisse muita pena em pronunciar e em formar os menores sons,
acharias mal que, oferecendo-te para cantar, ela não to quisesse
permitir? Assim, meu Coração divino, reconhecendo a inconstância e a
fragilidade da natureza humana, deseja com ardor que o convides, senão
por palavras, pelo menos por outro sinal, a operar e cumprir em ti o
que não és capaz de operares e cumprires".

Oh que palavras de animação e conforto! Estás distraído à
santa Missa? Desprovido de piedade? Vai a Jesus, dizendo-lhe: "Deploro
amargamente estar tão distraído e rogo a vosso divino Coração que se
digne suprir a minha negligência".

Para ajudar a tua boa vontade, indicar-te-emos também a
maneira de te comportares na santa Missa.
Primeiro, indo à igreja, considera aonde vais e o que vais fazer. Não
subas ao templo como o fariseu e o publicano para orar somente, mas
entras aí para "oferecer", segundo a palavra de David: "Senhor, sou
vosso servo, oferecer-vos-ei uma hóstia de louvor e invocarei vosso
santo nome" (Sl. 115).

Entras aí para prestar a Deus o culto mais perfeito, para
apresentar a oferta que lhe é mais cara. "A audição da santa Missa,
diz um escritor eclesiástico, não é somente uma oração, é um ato de
adoração, é uma oferta, um sacrifício divino, visto que todos os
assistentes bem dispostos unem-se à ação e às intenções do sacerdote".
O mesmo autor explica então o sentido da palavra "sacrificar" e diz
que a ação mais excelente, é praticar a mais alta virtude, porque,
sacrificando, atestamos a soberania de Deus, seu direito de ser,
infinitamente, honrado e glorificado; confessarmos, ao mesmo tempo,
nossa dependência absoluta como criaturas, das quais pode dispor à
vontade. É por isso que o Sacrifício é o ato de religião mais
agradável ao Senhor, e o mais útil aos homens.
Penetrado destas verdades, chega ao pé do altar; formula aí a
intenção de ouvir a santa Missa. Tens algumas orações particulares que
fazer? Faze-as até a consagração. A elevação, não te ocupes senão com
Nosso Senhor: adora-o, oferece-o a seu Pai eterno, expondo-lhe tuas
necessidades. Há pessoas que têm escrúpulo de renunciar a suas orações
quotidianas pelas da santa Missa. É um erro.

Tuas orações quotidianas, comparadas com as da santa Missa,
são tão inferiores como o cobre é inferior ao ouro. Além disso, estas
orações podem fazer-se em outro tempo que não seja à hora da Missa, ao
passo que não podes dizer as da Missa, tão utilmente, em outro tempo
como quando o santo Sacrifício se efetua; e, se te acontecesse não
achar um momento para desempenhar estas devoções particulares, esta
omissão seria menos prejudicial que a primeira.

Logo que o sacerdote pronunciou, no momento solene, as
palavras da consagração, o pão tornou-se o Corpo de Nosso Senhor. "O
homem deve tremer, diz São Francisco de Sales, o mundo estremecer, o
céu inteiro ficar arrebatado, quando, sobre o altar, o Filho de Deus
se entrega nas mãos do sacerdote". Oh! admirável humildade, o Mestre
de todas as coisas abaixa-se, para a salvação do homem, até ocultar-se
sob as aparências do pão.

Mas, porque os nossos sentidos não percebem a presença do
Senhor, não lhe prestamos atenção, e, entretanto, os demônios fogem
espavoridos e os Anjos tremem diante de sua face. Assim disse Jesus
Cristo a Santa Brígida: "Do mesmo modo que à palavra 'Sou eu!' meus
inimigos caíram por terra, às palavras da consagração 'Isto é o meu
Corpo!'os demônios fogem".

A semelhança dos Anjos e dos Santos, apliquemo-nos a
glorificar o Senhor sobre o altar, e a participar de seu adorável
Sacrifício. É excusado dizer que, no momento da elevação, devemos
deixar toda outra oração, a fim de levantar os nossos olhos para o
altar e adorar, humildemente, o Cordeiro de Deus, oferecendo-o ao Pai
celestial. Estes exercícios de fé e caridade devem ocupar-nos todo o
tempo, até que Jesus seja consumido pela Comunhão do sacerdote.

Infelizmente, grande número de fiéis não se conforma a
nenhuma destas práticas. Continuam a receitar suas orações
costumeiras, dedicando-se a uma espécie de devoção rotineira, como se
Nosso Senhor não estivesse presente e não fosse preciso ocupar-se
dEle.

Caro leitor, não procedas mais assim; no momento da
consagração, cai de joelhos como o sacerdote e, repleto de fé e amor,
adora aquele que se mostra a teus olhos, sob as espécies de pão e de
vinho.



Louvado seja Deus !
Artemísia
(091)8175-4333 TIM


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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]