CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
(02)-CONSUMAÇÃO DA REVELAÇÃO EM CRISTO !
(04) – "Depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos pelos profetas, falou-nos Deus nestes nossos dias, que são os últimos, através de Seu Filho".(He.1-2).
Com efeito, enviou o Seu Filho, isto é, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus.
Jesus Cristo, Verbo feito carne, enviado "como homem para os homens", "fala, portanto, as palavras de Deus" e consuma a obra da salvação que o Pai lhe mandou realizar :
-"Mas Eu tenho um testemunho maior que o de João, pois as obras que o Pai Me deu para consumar, essas mesmas obras que faço, atestam, a Meu respeito, que o Pai Me envou".(Jo.5,36).
Por isso, Ele, vê-lo a Ele é ver o Pai, com toda a sua presença e manifestação da sua pessoa, com palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, enfim, com o envio do Espírito de verdade, completa totalmente e confirma com o testemunho divino a revelação, a saber, que Deus está connosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e para nos ressuscitar para a vida eterna.
Portanto, a economia cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e não se há-de esperar nenhuma outra revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo.
ACEITAÇÃO DA REVELAÇÃO PELA FÉ
(05)- A Deus que revela é devida a "obediência da fé"; pela fé o homem entrega-se total e livremente a Deus oferecendo "a Deus revelador o obséquio pleno da inteligência e da vontade" e prestando voluntário assentimento à Sua revelação.
Para prestar esta adesão da fé, são necessarias a prévia e concomitante ajuda da graça divina e os interiors auxílios do Espírito Santo, o qual move e converte a Deus o coração, abre os olhos do entendimento e dá "a todos a suavidade em aceitar e crer a verdade".
Para que a compreensão da revelação seja sempre mais profunda, o mesmo Espírito Santo aperfeiçoa sem cessar a fé mediante os seus dons.
NECESSIDADE DA REVELAÇÃO
(06)- Pela revelação divina quis Deus manifestar e comunicar-se a Si mesmo e os decretos eternos da Sua vontade a respeito da salvação dos homens, "para os fazer participar dos bens divinos que superam absolutamente a capacidade da inteligência humana".
O Sagrado concilio professa que Deus, princípio e fim de todas as coisas, se pode conhecer com certeza pela luz natural da razão a partir das criaturas :
-"As Suas perfeições invisíveis, tanto o Seu eterno poder como a Sua divindade, tornam-se visíveis, quando as Suas obras são consideradas pela inteligência de modo que não se podem desculpar".(Rom.1,20).
Mas ensina também que deve atribuir-se à Sua revelação "poderem todos os homens conhecer com facilidade, firme certeza e sem mistura de erro aquilo que nas coisas divinas não é inacessível à razão humana, mesmo na presente condição do género humano".
…………………
Todas as mudanças e reformas que o Concílio pretendeu introduzir na Igreja e para todo o mundo, tiveram uma única finalidade : Que a Igreja se tornasse uma poderosa luz para todo o Mundo.
O Papa João XXIII um dia disse :
Toda a gente estava convencida de que eu seria um Papa provisório, de transição, mas eu aqui estou com um imenso programa de trabalho à minha frente, que deve ser realizado perante os olhos de todo o mundo.
A decisão de convocar um Concílio, apareceu como uma surpresa para o próprio Papa João XXIII.
Como ele testemunhou várias vezes, a ideia surgiu-lhe como uma revelação do Espírito Santo.
Tall como ele orava e olhava para o mundo, sentiu que o Espírito Santo queria um novo sopro, um novo vento que soprasse e renovasse a Igreja e o mundo.
Ele sentiu que um espírito de indiferença e de frustração se tinha instalado na Igreja e convenceu-se de que o "hábito de pensar mal de tudo e de todos" deveria ser confrontado e mudado.
Ele considerou-se como um Pastor universal que deveria conduzir o seu imenso rebanho para o Senhor.
Nascimento
catolicosacaminho-unsubscribe@yahoogroups.com
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]