terça-feira, 2 de outubro de 2012

[catolicos_respondem] IGREJA CATÓLICA (066) PRÁTICA DO ECUMENISMO Som !

 

 

               

            IGREJA CATÓLICA

                               (066) – ECUMENISMO-UNITATIS REDINTEGRATIO !

                                                   PRÁTICA DO ECUMENISMO  

 

         TRABALHO DE TODA A IGREJA

                5. - A solicitude na restauração da união, vale para toda a Igreja, tanto para os fiéis como para os pastores.

            Afecta a cada um em particular, de acordo com a sua capacidade, quer na vida cristã quotidiana, quer nas investigações teológicas e históricas.

            Essa preocupação já manifesta de certo modo a união fraterna existente entre todos os cristãos, e conduz à unidade plena e perfeita, segundo a benevolência de Deus.

                                                                                                             RENOVAÇÃO DA IGREJA

            6. - Toda a renovação da Igreja, consiste essencialmente numa maior fidelidade à própria vocação.

            Esta é, sem dúvida, a razão do movimento para a unidade.

            A Igreja peregrina é chamada por Cristo a essa reforma perene.

            Como instituição humana e terrena, a Igreja necessita perpetuamente desta reforma.

            Assim, se em vista das circunstâncias das coisas e dos tempos houve deficiências, quer na moral, quer na disciplina eclesiástica, quer também no modo de enunciar a doutrina – modo que deve  cuidadosamente distinguir-se do próprio depósito da fé – tudo seja recta e devidamente restauado no momento oportuno.

            Esta renovção tem, por isso,  grande importância ecuménica.

            Ela já é efectuada em várias esferas da Igreja.

            Tais são os movimentos bíblico e litúrgico, a pregação da Palavra de Deus e a Catequese, o Apostolado dos Leigos, as novas formas de vida religiosa, a espiritualidade do matrimónio, a doutrina e actividade da Igreja no campo social.

            Tudo isto deve ser tido como penhor e auspício que felizmente prognosticam os futuros progressos do ecumenismo.

           

                                                 A CONVERSÃO DO CORAÇÃO

            7. - Não há verdadeiro ecumenismo sem conversão interior.

            É que os anseios de unidade nascem e amadurecem a partir da renovação da mente, da abnegação de si mesmo e da libérrima efusão da caridade.

            Por isso,  devemos implorar do Espírito divino a graça da sincera abnegação, humildade e mansidão em servir, e da generosidade fraterna para com os outros.

            "Portanto - diz o Apóstolo das gentes – eu, prisioneiro no Senhor, vos rogo que vivais de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos uns aos outros em caridade, e esforçando-vos solicitamente por conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz".(Ef.4,1-3).

            Esta exortação visa sobretudo aqueles que foram elevados à sagrada Ordem na intenção de que seja continuada a missão de Cristo, que entre nós "não esteve para ser servido, mas para servir".(Mt.20,28).

            Também das culpas contra a unidade, vale o testemunho de S. João :

            - "Se dissermos que não temos pecado, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós".(1.Jo.1,10).

             Por isso, pedimos humildemente perdão a Deus e aos irmãos separados, assim como também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam.

            Lembem-se todos os cristãos de que tanto melhor promoverão e até realizarão a união dos cristãos quanto mais se esforçarem por levar uma vida mais pura de acordo com o Evangelho.

            Porque, quanto mais unidos estiverem em comunhão estreita com o Pai, o Verbo e Espirito, tanto mais íntima e facilmente conseguirão aumentar a fraternidade mútua.

 

                                                        John

                                                            Nascimento

 

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]