sábado, 13 de outubro de 2012

[catolicos_respondem] MÊS DO ROSÁRIO DE 2012 (14) O AMOR DE JACINTA PELO SANTO PADRE Som !

 

 

                   

                      MÊS DO ROSÁRIO

                         - OUTUBRO DE 2012-

                  Vamos celebrar este Mês do Rosário de 2012, a presentando diariamente textos publicados em "A VOZ DE FÁTIMA" e "FÁTIMA LUZ E PAZ" em diversas datas mais recentes.

                                                    (14)-O AMOR DE JACINTA PELO SANTO PADRE !

             A Beata Jacinta Marto viveu intensamente o amor.

            Não apenas a Deus, a Jesus e à Virgem Maria, mas também às pessoas, tanto as conhecidas como as desconhecidas.

            Amou a sua família e dedicava un afecto especial à sua prima Lúcia, companheira na mesma aventura espiritual das Aparições.

            Exprimia tal afecto com várioos gestos de ternura, oferta de flores e oração.

            Quando estava afastada dela, sofria com a ausência.

            A despedida para Lisboa, que sabia ser definitiva, custou-lhe muito e fê-la chorar.

            Só a certeza  de estar a cumprir a palavra de Nossa Senhora e a oportunidade de oferecer mais um sacrifício por amor, atenuava a sua pena.

            Ouviu um sacerdote falar do Santo Padre e a recomendar a oração por ele.

            Associado a isso, teve uma visão em que ele estava em sofrimento, insultado por muitas pessoas.

            A Jacinta adquiriu então um grande amor pelo Papa e desejava muito que viesse a Fátima.

            O Papa João Paulo II, quando a proclamou beata, expressou-lhe publicamente a sua gratidão "pelos sacrifícios e orações oferecidas pelo Santo Padre".

            Também os sacerdotes mereceram particular atenção e afecto da vidente.

            Se é certo que os interrogatórios de alguns a incomodavam e deles fugia, encontrou outros que lhe deram conselhos e ensinamentos, que seguia com diligência.

            Quando, em Lisboa, se foi confessor, saiu consolada do Sacramento e manifestava o seu contentamento, exclamando :

            "Ai mãe, que Padre tão bom, que Padre tão bom".

            Nessa ocasião, recomendava a oração pelos sacerdotes  e dizia que eles "só deviam ocupar-se das coisas da Igreja, que deviam ser puros, muito puros" e que a sua desobediência aos seus superiores e ao Santo Padre ofendia muito a Nosso Senhor.

            Ela, que se prendia às suas coisas e gostava de atrair a atenção sobre si mesma, após as Aparições,  tornou-se desprendida e generosa.

            Tomou a iniciativa e arrastou os companheiros para darem a própria merenda às outras crianças pobres.

            E fazia-o "com tanta satisfação, como se não lhe fizesse falta".

            Tomou tão a sério a prática do sacrifício para oferecer pela conversão dos pecadores que se tornou insaciável.

            Não lhe bastavam os que a vida já lhe trazia, procurava outros modos de se sacrificar que, hoje podemos achar exagerados e mesmo perigosos para a saúde.

            O seu amor apaixonado tornou-se desmedido para alcançar a salvação dos pecadores.

            Mas manifestava-se também na compaixão com as pessoas em sofrimento e na oração com elas, obtendo-lhes as graças do Céu, pela sua intercessão.

            Encarnou os sofrimentos como missão, oferecendo tudo a Jesus, por amor a Ele, em reparação pelos pecados contra o Imaculado Coração de Maria, pela conversão dos pecadores e pelo Santo Padre.

            Na doença, recebeu de novo a visita da Virgem Maria,  que lhe revelou o que ainda deveria  passar e que a iria buscar para o Céu.

            Assim encontrava consolação e coragem para tudo suportar.

            Às vezes beijava um crucifixo e, abraçando-o, dizia :

            "Ó meu Jesus, eu Vos amo e quero sofrer por Vosso amor".

             Ao partir para Lisboa, na última fase da doença, sofreu imenso, tendo consciência da proximidade da morte.

            Confortava-a a lembrança da promessa de Nossa Senhora de que a levaria para o Céu.

            Ali teria ocasião de "amar muito a Jesus e ao Imaculado Coração de Maria" e de pedir muito pelas mesmas intenções que tinha em vida : os pecadores, o Sumo Pontífice, os seus familiares e as pessoas que a ela se encomendaram.

            Consolava a mãe, dizendo-lhe :

            "Não se aflija, minha mãe; vou par o Céu. Lá hei-de pedir muito por si".

             Faleceu, tranquilamente, sozinha, como Nossa Senhora lhe tinha predito.

            Sobre ela e seu irmão Francisco, João Paulo II, na referida homilia, formulou o voto de "que a mensagem das suas vidas permaneça sempre viva para iluminar o caminho da humanidade".

            E disse que ambos se entregaram "com total generosidade à direcção de tão boa Mestra (a Virgem Maria) que subiram em pouco tempo aos cumes da perfeição".

            Por isso, louvou a Deus, dizendo :

            "Eu Te bendigo ó Pai, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos".

             Bendito seja Deus por todos os seus "pequeninos", começando na Virgem Maria, sua humilde  Serva, e continando nos pastorinhos e em quantos são como eles.

                                    VOZ DA FÁTIMA  Abril de 2010.

 

                                                             John

                                                            Nascimento

                                                                       



           

           

           

           

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]