sábado, 6 de outubro de 2012

[catolicos_respondem] O CASAMENTO CRISTÃO Som !

 

 

               

            O CASAMENTO CRISTÃO

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 Duas pessoas baptizadas unem-se pelo Sacramento do Casamento, levando consigo a garantia de uma longa vida de amor e fidelidade.

Elas não vão meramente mudar direitos e deveres, mas sim entregar-se uma à outra de uma maneira especial.

Cada uma dessas pessoas assume uma nova identidade para com a outra.

Sob a influência da Escritura nós somos levados a ver a garantia do amor como um selo de uma Aliança na presença de Deus.

Assim como o Senhor escolheu Israel entre outras nações para viver numa relação de Aliança com esse povo, também os esposos se escolheram mutuamente para o resto das suas vidas, esquecendo e excluindo outras pessoas.

Como uma Aliança, o Casamento tem Deus como autor e como Testemunha.

Como o marido e a esposa são membros de um povo de sacerdotes, Deus é a garantia da sua união.

Os Casamentos como contratos, podem ser dissolvidos por comum acordo, por conveniência mútua ou por uma intervenção civil.

Mas como Aliança, ninguém o pode dissolver, ainda mesmo perante a quebra de uma fidelidade que tinha sido prometida..

A Escritura insiste em que a fidelidade de Deus para com Israel, permanece, mesmo quando o seu povo se volta para outros deuses.

Tal fidelidade pertence à garantia da Aliança com a qual os esposos se uniram pelo Casamento.

Verdadeiramente nem todos são capazes de viver em amor e dedicação por toda a vida.

Não é requerida nenhuma maturidade para tal compromisso e Aliança senão na fé e no testemunho de Deus.

O mero facto do baptismo não a assegura, pois que muitos baptizados, se unem no Sacramento do Casamento praticamente como descrentes, ameaçando assim a sua Aliança mútua e para com Deus.

O Casamento Cristão  distingue-se pelo conhecimento de que Cristo está presente com o Seu amor redentor, como nos diz o Catecismo da Igreja Católica :

1642. - "Assim como outrora Deus veio ao encontro do seu povo com uma aliança de amor e fidelidade, assim agora o Salvador dos homens e Esposo da Igreja vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do Matrimónio" (GS 48, § 2). Fica com eles, dá-lhes a coragem de O seguirem tomando sobre si a sua cruz, de se levantarem depois das quedas, de se perdoarem mutuamente, de levarem o fardo um do outro, de serem "submissos um ao outro no temor de Cristo". (Ef. 5/22), e de se amarem com um amor sobrenatural, delicado e fecundo. Nas alegrias do seu amor e da sua vida familiar. Ele dá-lhes, já neste mundo, um antegosto do festim das núpcias do Cordeiro.

Este conhecimento da presença de Cristo no Casamento Cristão, encoraja a oração participada, que se faz em conjunto para procurar a vontade de Deus : Como Lhe agradar, como Lhe agradecer por toda uma vida, vivida em comum.

A principal finalidade do Casamento Cristão é a de se ajudarem mutuamente a conhecer e a amar a Deus mais vivamente, a amar toda a gente nesta grande escola do amor e a transmitir a vida e educar os filhos para a maturidade, para o discernimento, para a prática do bem comum e para o conhecimento da presença de Deus.

Assim se compreende que o Casamento Cristão, com a bênção de Deus, é caminho de aperfeiçoamento do ser humano, de união e de amor, que exclui qualquer outra espécie de  Casamento que não contribua para o aperfeiçoamento da pessoa humana, para a união e para o amor e que, portanto, não tenha a bênção de Deus, e a aprovação da Igreja.

 

                                                    John

                                                            Nascimento

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]