terça-feira, 23 de outubro de 2012

[catolicos_respondem] REVELAÇÃO DIVINA (05) A INSPIRAÇÃO DIVINA DA ESCRITURA Som !

 

 

                       

REVELAÇÃO          DIVIMA VATICANO II

 

 

                                                  CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA

                            (05)-A INSPIRAÇÃO DIVINA DA SAGRADA ESCRITURA

                                                  E A SUA INTERPRETAÇÃO !

                                     NATUREZA DA INSPIRAÇÃO DA SAGRADA ESCRITURA

                       (11)- As coisas reveladas por Deus, contidas e manifestadas na Sagrada Escritura, foram escritas por inspiração do Espírto Santo.

                      Com efeito, a santa mãe Igreja, segundo a fé apostólica, considera como santos e canónicos os livros inteiros do Antigo e do Novo Testamento com todas as suas partes, porque, escritos por inspiração do Espírito Santo, têm Deus por autor, e como tais foram confiados  à própria Igreja:

          - "Estes, porém,  foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em Seu nome".(Jo.20,31).

                       Todavia, para escrever os livros sagrados, Deus escolheu e serviu-se de homens na posse das suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pusessem por escrito, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria.

                      E assim, como tudo quanto afirmam os autores inspirados ou hagiógrafos deve ser tido como afirmado pelo Espírito Santo, por isso mesmo se deve acreditar que os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras.

                      Por isso :

 "Toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para corrigir, para instruir na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e apto para toda a boa obra".(2 Tim.3,16-17).

 

          INSPIRAÇÃO DA SAGRADA ESCRITURA

(12)-  Como, porém, Deus na Sagrada Escritura falou por meio dos homens e à maneira humana, o intérprete da Sagrada  Escritura, para saber o que Ele quis comunicar-nos, deve investigar com atenção o que os hagiógrafos realmente quiseram significar e que aprouve a Deus manifestar por meio das suas palavras.

Para descobrir a intenção dos hagiógrfafos, devem ser tidas também em conta, entre outras coisas, os "géneros literários".

Com efeito, a verdade é proposta e expressa de modos diversos, segundo se trata de géneros históricos, proféticos, poéticos ou outros.

Importa, além disso,  que o intérprete busque o sentido que o hagiógrafo em terminadas circunstâncias, segundo as condições do seu tempo e da sua cultura,  pretendeu exprimir e de facto exprimiu servindo-se de géneros literários então usados.

Com efeito, para entender rectamente o que o autor sagrado quis afirmar,  deve atender-se convenientemente, quer aos modos nativos de sentir, dizer ou narrar em uso nos tempos do hagiógrafo, quer àqueles que costumavam empregar-se frequentemente nas relações entre os homens de então.

Mas, como a Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada com o mesmo espírito com que foi  escrita, não menos atenção se deve dar, na investigação do recto sentido dos textos sagrados, ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura, tendo em conta a Tradição viva de toda a Igreja e a analogia da fé.

Cabe aos exegetas trabalhar, de harmonia com estas regras, por entender e expor mais profundamente o sentido da Escritura, para que, mercê deste estudo de algum modo preparatório, amadureça o juízo da Igreja.

Com efeito, tudo quanto diz respeito à interpretação da Escritura, está sujeito ao juízo último da Igreja, que tem o divino mandato e o ministério de guardar e interpretar a palavra de Deus.

 

                      CONDESCENCÊNCIA DE DEUS

(13)- Portanto, na Sagrada Escritura, salvas sempre a verdade e a santidade de Deus, manifesta-se a admirável "condescendência" da eterna sabedoria, "para conhecermos a inefável benignidade de Deus e com quanta acomodação Ele falou, tomando providência e cuidado da nossa natureza".

As palavras de Deus, com efeito, expressas por linguagem humana, tornaram-se intimamente semelhantes à linguagem humana, como outrora o Verbo do eterno Pai se assemelhou aos homens tomando a carne da fraqueza humana.

                                              ……………………….

Em todos  os nossos dias Deus tem orientando e dirigindo a inspiração a partir do Concílio Vaticano II.

Foram caminhos para participar a luz dos documentos do Concílio aos problemas da Igreja e do mundo do nosso tempo.

 E foi  por essa luz que agora o Papa Bento XVI decidiu realizar mais um Ano da Fé, a partir de 11 de Outubro com uma Carta apostólica intitulada A Porta da Fé.

E assim nós temos duas metas a atingir :

Primeiro nós pretendemos observar como vai decorrer este Ano da Fé.

Segundo nós queremos celebrar o 50o Aniversário do Concílio Vaticano II.

E será com a inspiração do Espírito Santo que a Igreja vai continuar a realizar a sua missão evangelizadora para o mundo e para os problemas dos homens do nosso tempo.

 

                John

                                    Nascimento

                

                     

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]