segunda-feira, 19 de novembro de 2012

[Catolicos a Caminho] NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS (19) USAR OS BENS...PARA GANHAR A VIDA ETERNA Som !

 

 

                   

  NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS

 

               (19) USAR OS BENS DA TERRA PARA GANHAR A VIDA ETERNA !          

                     

 

          "Um pobre, chamado Lázaro, jazia ao seu portão coberto de chagas...(Lc.16,20).

                                 

          Na continuação do que dissémos ontem, sobre o uso razável dos bens, acrescentamos agora que o uso dos bens da terra pode ajudar a ganhar a vida eterna e essa deveria ser a nossa principal preocupação, uma vez que esta vida é breve em comparação com a vida eterna, e depois da morte já nada pode mudar o nosso fim último.

          O bom ou mau uso dos nossos recursos materiais, que são uma riqueza, tanto nos pode levar à condenação, como à salvação, e uma coisa e outra é eterna.

          O homem rico que se vestia de púrpura e vivia regalado, e se banqueteava todos os dias, ignorava o pobre que jazia ao seu portão, faminto e coberto de chagas.

          Tal desprezo pelos que têm necessidades, não pode ficar impune.

          Deus tem compaixão pelo sofrimento dos pobres, e Lázaro foi bem-vindo ao seio de Abraão, isto é, ao lugar de descanso e de felicidade no céu.

          Lázaro, é uma palavra que na língua hebraica significa  "Deus ajudou" e, na verdade Deus ajudou-o.

          O homem rico permanece sem nome : os sem nome, auto-suficientes não constam do livro da vida.

          As casas do tempo de Jesus, eram construídas à volta ou dentro das próprias propiedades, mais ou menos como ainda hoje no estilo mediterrânico.

          E assim era muito fácil para os seus ricos donos ignorarem os pobres que jaziam fora dos muros; a vida dos homens ricos era vivida no interior dos seus palácios e dos seus jardins.

          Que faríamos nós também se fossemos ricos como aquele homem da parábola ?

          Talvez chamássemos a polícia ou qualquer autoridade para tirar o pobre que jazesse ao portal da nossa vivenda !...

          Bem, esta é apenas uma das muitas reflexões que podemos tirar  da parábola do homem rico e do pobre Lázaro.

          Mas se continuarmos a reflectir um pouco mais, nós podemos ler :

          - "Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para molhar em água a ponta do seu dedo e refrescar-me a língua, porque estou atormentado nestas chamas".(Lc.16,24).

          Duas vidas diferentes, dois destinos diferentes, sem nenhuma hipótese de mudança ou de ajuda, como se pode ver :

          - "Filho lembra-te que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro somente males. Agora ele é consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, entre nós e vós foi estabelecido um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão pouco vir daí para junto de nós".(Lc.16,25-26).

          Esta parábola foi contada por Jesus, para nos fazer entender :

          - Que é preciso dar uma orientação boa à nossa vida e aos nossos bens.

          - Que são diferentes os destinos como diferentes são os os estilos de vida.

          - Qua há um abismo que nos separa e nada há a fazer que o mude depois da morte.

          Mas as almas do Purgatório pertencem aos que tiveram uma vida segundo a vontade de Deus e não estão condenadas, mas apenas precisam de algum tempo de purificação, e nisso nós podemos ajudar com as nossas orações boas obras.

                                                  John     

                                                              Nascimento

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]