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    segunda-feira, 26 de novembro de 2012

    [catolicos_respondem] LITURGIA DA PALAVRA 1o DOMINGO DO ADVENTO - C Som !

     

     

                       

              É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

              1º DOMINGO DO ADVENTO -  ANO  C !

                        

              No Advento a Igreja anuncia  a 2ª Vinda de Cristo !

     

               A Liturgia da Palavra deste 1º Domingo do Advento – C, com que se dá início ao Tempo do Advento, convida-nos exactamente a uma preparação cuidada para a Festa do Natal, com a ideia de que a Redenção está próxima.

              O domínio cada vez maior do homem sobre as realidades do mundo, a capacidade e ânsia de «possuir», não dão oportunidade para a «Vigilância» no sentido bíblico da palavra, mas apenas à «Previdência».

              A tarefa que cabe a todos os homens de hoje é complexa; trata-se de transformar o mundo, promover as estruturas que o tornem habitável e capaz de superar os grandes desafios que se impõem à sociedade de hoje : a fome, a guerra e a injustiça...

              A 1ª Leitura do Livro do profeta Jeremias diz-nos que o homem não pode salvar-se por si próprio, como ficou demonstrado logo no começo da história da humanidade.

              A esta incapacidade radical responde Deus com a promessa de enviar um Messias (Ungido, Enviado, Salvador), por meio do Qual agirá para salvar o homem do pecado, integrado no plano da História da Salvação.

              - «Dias virão em que hei-de cumprir a promessa favorável que fiz à Casa de Judá : Nesses dias e nessa ocasião, farei nascer para David um rebento justo, que há-de exercer, no país, o direito e a justiça".(1ª Leitura).

               A promessa feita a David, cumprir-se-á em Cristo, que nos erguerá da nossa incapacidade mediante o dom do Espírito Santo.

              - «A economia do Antigo Testamento destinava-se sobretudo a preparar, a anunciar profeticamente e a simbolizar com várias figuras, o advento de Cristo, redentor universal, e o Reino Messiânico». (DV 15).

               Nesse Redentor que há-de vir está toda a nossa confiança, como proclama o Salmo Responsorial :

              - "Em Vós, Senhor, está a minha confiança".

              Na 2ª Leitura, S. Paulo mostra aos Tessalonicenses, e hoje a todos os cristãos, a sua alegria pelas boas notícias recebidas de Timóteo acerca da situação espiritual da sua Comunidade.

              Contudo, a vida cristã é essencialmente progresso e, por isso, o Apóstolo, numa oração dirigida a Deus e a Jesus Cristo, exorta os cristãos a crescerem nas virtudes teologais, fundamento de toda a vida sacramental.

              - "O Senhor vos conceda aumento e abundância de caridade uns para com os outros e para com todos, como nós a temos tido convosco". (2ª Leitura).

               Robustecidos na fé, firmados na caridade, que deve estender-se a todos sem excepção,  os tessalonicenses poderão alcançar uma santidade irrepreensível, sob o impulso da esperança no Senhor.

              O Evangelho, é de S. Lucas e, falando dos sinais do fim do mundo, leva a Igreja a falar-nos no começo do Advento, na segunda Vinda do Senhor.

              É o fim do mundo que esclarece na verdade toda a sua história, pois nos fará ver aquilo que agora é obscuro e misterioso, isto é, que o mundo tem uma finalidade e um Senhor – Deus, que conduz e guia toda a história do homem.

              - "Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que irá suceder ao Universo, pois as forças celestes serão abaladas". (Evangelho).

               A primeira Vinda, realizada na pobreza, na humildade e na alegria de Belém, introduziu-nos nos tempos messiânicos, este período da história em que Cristo estabeleceu o Reino de Deus, primeiro por Ele mesmo e depois pela Igreja, Seu Corpo.

              Estes tempos terminarão com a Vinda Gloriosa de Cristo, para entregar o Reino ao Pai.

              A vinda do Filho do homem coincidiu, entretanto, com a libertação total da Igreja do judaísmo; foi como a aurora da criação do novo mundo, um sinal da aproximação do Reino.

              A queda de Jerusalém é uma etapa da vinda vitoriosa do Senhor, porque obrigou a Igreja a abrir-se às nações e a construir um culto espiritual, desvinculado do particularismo do Templo.

              Mas toda a etapa de evangelização do mundo e toda a etapa de humanização são também um passo adiante dessa vinda do Filho do homem.

              Toda a conversão do coração, através da qual o homem se abre cada vez mais à acção do Espírito do Ressuscitado, é uma nova manifestação dessa vinda.

              A vigilância da Igreja – que a mantém pronta para a volta do seu Senhor – concerne, hoje de modo muito especial, a sua catolicidade.

              Em todo o tempo, se requer de cada Igreja local, que vá ao encontro do Senhor que vem, com o coração aberto ao universalismo da caridade.

              Cada Igreja deve, pois, estar atenta para não cair na tentação do particularismo, e não ligar o cristianismo a um povo ou a um grupo cultural privilegiado.

              O cristão consciente vive na expectativa do Dia do Senhor, preparando-se constantemente e trabalhando na preparação do Reino, integrado no plano da História da Salvação.

                                      .........................

              Diz o Catecismo da Igreja Católica :

              1042. – No fim dos tempos, o Reino de Deus chegará à sua plenitude.  Depois do juízo final, os justos reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma, e o próprio Universo será renovado.

    Então a Igreja alcançará «na glória celeste», «a sua realização acabada, quando vier o tempo da restauração de todas as coisas e, quando, juntamente com o género humano, também o Universo inteiro, que ao homem está intimamente ligado e por ele atinge o seu fim, for perfeitamente restaurado em Cristo.(LG 48).

              1043. – A esta misteriosa renovação, que há-de transformar a humanidade e o mundo, a Sagrada Escritura chama «os Novos Céus e a Nova Terra».(2 Pe.3,13). Será a realização definitiva do desígnio divino de «reunir sob a chefia de Cristo todas as coisas que há nos Céus e na Terra«.(Ef.1,10).

     

                                                                   John

                                                                   Nascimento  

     

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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