terça-feira, 20 de novembro de 2012

[catolicos_respondem] NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS (021) COMER E BEBER NÃO É TUDO NA VIDA Som !

 

 

               

                NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS

               

                                                 (021) COMER E BEBER NÃO É TUDO NA VIDA !

                                             

 

          "Olhai, guardai-vos de toda a cobiça, porque mesmo que um homem viva

 na abundância, a sua vida não depende dos seus bens".(Lc.12,15). 

                                              

Depois de termos falado em banquetes, agora surge uma nova mensagem que se prende com as riquezas sobre as quais possam assentar a segurança e o bem-estar na vida.

          O homem rico, depois de fazer as suas abundantes colheitas, resolveu :

          - "Depois direi à minha alma : Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te". (Lc.12,19).

          Pode ser esta uma das muitas tentações de quem possui muitos bens, como se tudo se resumisse nisso. Mas podem vir os abusos e os excessos que estão na base de muitas doenças, algumas das quais não têm remédio na medicina e, por fim, há-de vir a morte, que nunca é o fim de tudo mas sim uma transição e o princípio de uma vida nova que se deve preparar nesta vida, por isso Deus disse àquele homem insensato :

          - "Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma; e o que acumulaste para quem será ? Assim acontecerá ao que entesoira para si e não é rico em relação a Deus".(Lc.12,20-21).

          Quando o Novo Testamento fala de ricos e de pobres, sempre evoca os que vivem na abundância e nos que vivem em necessidade para recomendar a uns que ajudem os outros, num espírito de amor a Deus e ao próximo.

          Sempre assim foi e sempre assim continuará a ser.

          A má nutrição é uma das causas das doenças em muitas nações, ainda hoje, causada pela falta de recursos humanos, por causa da cobiça de muitos responsáveis e por situações agravantes das leis da natueza, com inundações, tremores de terra, fogos e tantos outros desastres que agravam as situações de pobreza já existentes.

          Qual a lição que podemos colher deste homem insansato ?

          Não é certamente a de armazenarmos riquezas que nos garantam uma vida longa e saudável e uma velhice descansada, bens que possam substituir a Deus.

          Muito mais do que isso, Jesus recomendou a seguir :

          - "É por isso que vos digo : não vos preocupeis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer; nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir, pois a vida é mais do que um alimento e o corpo mais que o vestuário".(Lc.12,22-23).

          Depois da parábola do rico insansato, é-nos apresentada a atitude ideal dos discípulos de Cristo, no que toca aos bens da terra. Não é o homem que deve servir os bens terrenos, são estes que devem servir o homem.

          Os mais ricos, em vez de se orgulharem pelos bens que possuem, deviam sentir-se muito felizes por poderem ajudar de alguma maneira os que mais precisam e sentir verdadeiramente que a grande felicidade não está naquilo que se recebe, mas sobretudo naquilo que se pode dar em espírito de caridade e ajuda.

          É verdade que temos obrigação de pensar no nosso futuro e na nossa velhice, mas não o devemos fazer com usura e cobiça e muito menos com mau uso dos nossos bens e com um revoltante despreso pelos mais pobres, porque, no fim da nossa vida Deus nos vai pedir conta e premiar ou castigar, pelo que fizemos de bem ou de mal e o que deixamos de fazer, em esmolas e orações pelos mais necessitados e em sufrágio pelas almas do Purgatório.

 

                                                               John

                                                                      Nascimento         

                                 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]