"O encanto grandioso e
delicado da Cristandade não provém tanto do que ela realizou, como da harmonia
profunda e da veracidade cintilante dos princípios sobre os quais ela
construiu". Graças a Igreja Católica a mulher foi elevada a uma dignidade
nunca antes atingida. Essas mulheres virtuosas também contribuíram para a
grandeza da Cristandade. Aquelas glorificadas pela Igreja, o foram para que as
mulheres de todos os tempos as tomassem como exemplo.
terça-feira, 27 de novembro de
2012
SantaFausta Romana, Mãe de família - 28 de novembro
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Na Passio de
Santa Anastásia se lê uma carta dirigida a um certo Crisogono, na qual está
escrito: "Se bem que meu pai fosse um idólatra, minha mãe Fausta viveu
sempre fiel e casta. Ela me fez cristã desde o berço”.
Este
é o único texto existente que menciona a Santa recordada deste dia. Nada mais
resta para recordar-nos de Santa Fausta, a não ser este breve testemunho de
reconhecimento filial.
Façamos
uma tentativa de retratá-la. É uma mãe que instrui a própria filha no
Cristianismo “desde o berço”. Ela era esposa de um idólatra, mas adorava o Deus
verdadeiro. Uma esposa fiel, uma mulher casta, segundo diz sua filha. Parece
muito pouco para aqueles que esperam da santidade manifestações espetaculares e
fatos inusitados.
Mas,
nos primeiros tempos do Cristianismo era um fato inusitado encontrar almas
dispostas ao sacrifício e à perseguição por amor daquele Deus desprezado pelos
pagãos, difamado como um vulgar malfeitor que morreu numa cruz.
Para
os apologistas, a primeira difusão do Cristianismo já foi um milagre. Bastaria
este milagre para demonstrar a divindade de Cristo. Pela mesma razão, bastava a
conversão para demonstrar a santidade dos primeiros cristãos. Era preciso muita
coragem e amor de Deus para declarar-se cristão, enfrentando as perseguições, a
prisão, a condenação, o suplício e o martírio.
As
várias Passio procuravam tornar mais evidentes e mais
exemplares estes sacrifícios por vezes obscuros, estes heroísmos escondidos.
Entre estes, na complexa Passio de Santa Anastásia, encontramos uma referência,
um indício que fala de sua mãe Fausta, que educara a filha no Cristianismo
desde o berço.
Certamente
Fausta sabia bem o que isto significava. Desejava preparar a própria filha para
um futuro de sacrifícios, quem sabe para a morte prematura. O amor materno teve
que ser superado pela fé, e a esperança humana deveria ser substituída pela
caridade divina.
Eis
a razão por que as poucas palavras dedicadas à Santa Fausta revelam um panorama
histórico e religioso profundo e adquiriram um grande valor apologético na
perspectiva dos primeiros séculos.
Mas,
estas mães corajosas que nos lares ainda pagãos introduziam os princípios do
Cristianismo, educando seus filhos nele, iluminando os berços de suas crianças
com a chama de sua fé, alimentando em seus corações a fortaleza e o amor ao
sacrifício, são também hoje um exemplo para as mulheres verdadeiramente
católicas, que não pactuam com os erros do mundo moderno, nem dobram os joelhos
diante das modas e não cedem às pressões para se adaptarem aos costumes
neo-pagãos.
Que
Santa Fausta acenda nos corações maternos a fé e a fortaleza nos dias em que
vivemos!
Etimologia:
Fausta = propícia, favorável, do latim
Fonte www.santiebeati/it
Nota: A
figura que acima é uma pintura do primeiro século encontrada numa parede na
Vila dos Mistérios, Pompeia, Itália.
http://heroinasdacristandade.blogspot.com.br/2012/11/santa-fausta-romana-mae-de-familia-28.html
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]