ADHT: Defesa Hetero
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Posted: 29 Dec 2012 07:24 AM PST
Apresentador de TV causa polêmica ao sugerir "emenda à Bíblia" para permitir casamento gay
Publicado por Tiago Chagas em 28 de dezembro de 2012
O apresentador Piers Morgan, da CNN – maior rede de TV do mundo – tem se envolvido em polêmicas bastante duras nos últimos dias.
Num de seus programas logo após o massacre na escola Sandy Hook, em Newtown, Morgan defendeu que houvesse alteração na legislação norte-americana que regula o porte de armas.
Como os Estados Unidos são um país que carrega em seu histórico, grandes confrontos envolvendo a população – como por exemplo a luta pela independência e a guerra civil – a Constituição do país reserva ao cidadãos, como um dos direitos inalienáveis, a possibilidade de portar quantas armas quiser.
Segundo Morgan, que é britânico, seria necessário uma mudança na legislação para evitar novas tragédias.
As declarações resultaram em duas petições públicas feitas por cidadãos ao site da Casa Branca, de acordo com o Christian Post. Uma pedindo que Morgan seja extraditado de volta ao Reino Unido, por defender alteração na segunda emenda; e outra, pedindo que ele seja mantido nos Estados Unidos, pois, segundo o texto da petição, "ninguém o quer de volta à Inglattera".
Não bastassem as polêmicas em torno do porte de armas, o apresentador disse ao pastor Rick Warren, durante uma entrevista, que a Bíblia precisava ser mudada, para incluir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
-Tanto a Bíblia quanto a Constituição foram bem intencionadas, mas são, basicamente, defeituosas. Daí, a necessidade de alterar isso. O meu ponto com você sobre os direitos dos homossexuais, por exemplo, é: está na hora de uma emenda à Bíblia – polemizou o apresentador.
O pastor Rick Warren rebateu a proposta de Morgan: "Não, não é um acaso o fato de eu acreditar que a opinião humana é falha. Acredito nisso porque a opinião muda constantemente. O que é novo não é verdade. Se isso aqui [a discussão sobre o casamento gay ser pecado] fosse há mil anos, seria verdadeiro, e será verdadeiro daqui a mil anos. Opiniões passam por mudanças, a verdade não".
Assista no vídeo abaixo, e use o recurso de legendas do Youtube, no primeiro botão após o volume, para ter acesso à tradução da entrevista:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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Posted: 28 Dec 2012 09:22 PM PST
Ao Exmo deputado Jean Wyllys.
Gostaria inicialmente de manifestar meus sinceros desejos de um feliz e santo Natal, fazendo votos para que vosso coração seja aquele pequeno estábulo a abrigar a Santa Família de Nazaré.
Infelizmente o assunto que trato com esta mensagem é algo desagradável para todos os brasileiros, sejam nativos, naturalizados ou mesmo visitantes.
É sabido que nossa nação é constituída de aproximadamente 85% de cristãos, dos quais cerca de 65% são católicos apostólicos romanos. Também sabemos que toda formação cultural de nossa nação nos foi dada pela Igreja, citando como exemplo o fato do primeiro monumento a ser erigido em nossas terras foi uma Cruz e o primeiro ato público a Santa Missa.
Assim sendo, suas declarações colocadas no Twitter, detratando, caluniando e incitando ódio à figura do líder religioso para a maioria dos brasileiros causaram-me muita preocupação os potenciais impactos negativos e destrutivos que a nação tende a receber caso atitudes como de V. Exa. tornarem-se constantes e corriqueiras.
Aristóteles nos fala, no seu livro A Política, que esta arte deve ter seus estudos iniciados apenas por homens plenamente formados na ética, uma vez que esta trata do bem individual e a outra trata do bem comum para todos os membros de uma comunidade. Portanto, as ações de um politico devem ser virtuosas primeiramente quanto indivíduo para que assim possa resplandecer, se este tiver tal virtude, para a polis. V. Exa. tem o direito, até mesmo o dever, de lutar pelos ideias que sua comunidade pleiteia. Contudo, a partir do momento que tal luta é feita mediante meios escusos, falsos e ardilosos, os quais podem ser classificados como antiéticos por deporem contra o próprio indivíduo que os usa, saímos da busca pelo bem comum da polis (política) e caímos no campo da mera agressão individual gratuita.
Ao manifestar seu descontentamento com as declarações que o Papa fez durante o seu discurso anual de para a festa de comemoração do Dia Mundial da Paz de 2013 com slogans e chavões desqualificados, dignos de folhetos de propaganda da KGB ou da Revolução Francesa, sem nenhum argumento claro e logicamente sustentado mediante evidências e documentos de fontes primárias, V. Exa. cai neste erro grave e inaceitável, no ponto de vista ético, de alguém que pretende falar em nome de outros.
Podemos tomar como evidência a recorrente acusação do papa ser um genocida em potencial. V. Exa. toma como base de argumentação um artigo de jornal (http://bit.ly/Z60Q0q) ao invés da fonte primária do texto (http://bit.ly/U6U8zU), impedindo que seu leitor a possibilidade de analisar na íntegra o discurso do Romano Pontífice. No documento de fonte primária, é possível traçar todo o contexto em que as declarações estão inseridas, incluindo os argumentos que sustentam. Também é vosso o direito refutar os argumentos de Bento XVI se isto lhe for intelectualmente possível. Entretanto, esta argumentação não deve ser por meio de técnicas erísticas de baixo nível, como argumento non sequitur e argumentos ad hominem. V. Exa. é capaz de provar, por meio de casos reais e recentes, a periculosidade para a comunidade gay das declarações do Papa Bento XVI, dentro do contexto apresentado em seu discurso? Houve na história algum morticínio generalizado de homossexuais mediante um decreto papal que seja? Quais são as evidências que o senhor tem de uma série de homicídios sistemáticos cometido por católicos, motivados por declarações do Santo Padre, que seja para conjecturar um "genocídio em potencial"?
Em sentido contrário, suas acusações à Igreja e a figura do Papa podem de fato suscitar o ódio contra os católicos no Brasil. Tal fato pode ser comprovado agora mesmo numa manifestação ofensiva que está sendo organizada no Facebook, por ocasião da visita do Papa ao Brasil no ano que vem. (http://on.fb.me/12Kyib1). É relevante o fato de que discursos semelhantes ao que o senhor fez, também no Twitter, do trecho da música "O Poeta está Vivo" de Dulce Quental/Frejat, onde se diz "Se você não pode ser forte, seja pelo menos humana: quando o papa e seu rebanho chegar, não tenha pena…", fomenta o ódio da comunidade LGBT contra os católicos. Citemos como exemplo o que aconteceu na última Jornada Mundial da Juventude, em Madrid, quando grupos militantes LGBT "desejavam que os católicos fossem queimados vivos como em 1936 (durante a revolução comunista)"?(http://bit.ly/qddzpe). Será que é isto que V. Exa. deseja para a JMJ a ser realizada no Rio de Janeiro, estado onde consta seu domicílio eleitoral?
Ademais, é absolutamente lamentável V. Exa. propagar fatos já amplamente desmentidos como verdade. Por fins práticos e para não nos alongarmos mais que o necessário, tomemos como amostragem, dentre tantas outras falácias proferidas que facilmente podemos refutar com toneladas documentos e fatos históricos inequívocos, suas acusações referentes ao apoio da Igreja ao nazismo e a escravatura.
A Igreja jamais apoiou o nazismo, sendo Pio XI o único líder de expressão que veio a público se manifestar contra o regime de Hitler, por meio de transmissões quase diárias na Rádio Vaticana. Também o Papa Pio XII salvou entre 700 e 800 mil judeus dos campos de concentração alemães, bem como impediu a instalação de tais "fábricas de cadáveres" na Itália. Recomendo fortemente a leitura do livro "The Myth of Hitler's Pope", do rabino David Dalin. Não é atoa que Pio XII recebeu uma menção honrosa do rabino ortodoxo Pinchas Lapide, um dos diplomatas fundadores do Estado de Israel. (http://bit.ly/zKBbGt).
Vale também citar a célebre frase de Albert Einstein: "Apenas a Igreja Católica protestou contra a investida hitlerista à liberdade. Antes disso eu não tinha interesse pela Igreja, mas hoje sinto uma grande admiração, pois sozinhos eles tiveram a coragem de sustentar a verdade espiritual e a liberdade moral".
Dizer que a Igreja endossava ou até mesmo apoiava a escravatura europeia é um perjúrio gravíssimo, que nem mesmo os Revolucionários Franceses tiveram coragem de usar, dado tamanho absurdo.
Em 873, o papa João VIII escreveu uma carta ao príncipe de Sardenha dizendo:
-Há uma coisa a respeito da qual desejamos admoestar-vos em tom paterno; se não vos emendardes, cometereis grande pecado, e, em vez do lucro que esperais, vereis multiplicadas as vossas desgraças. Com efeito,- por instituição dos gregos, muitos homens feitos cativos pelos pagãos são vendidos nas vossas terras e comprados por vossos cidadãos que os mantêm em servidão. Ora consta ser piedoso e santo, como convém a cristãos, que, uma vez comprados, esses escravos sejam postos em liberdade por amor a Cristo,- a quem assim proceda, a recompensa será dada não pelos homens, mas pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isto exortamo-vos e com paterno amor vos mandamos que compreis dos pagãos alguns cativos e os deixeis partir para o bem de vossas almas(Denzinger-Sch'ánmetzer, Enquirídio dos Símbolos e Definições, nº 668).
Devemos lembrar que a escravidão foi erradicada durante boa parte da Idade Média, vindo reaparecer apenas no século VIII quando os muçulmanos invasores da Península Ibérica começaram o tráfico de escravos brancos para Meca. Para maiores informações sobre o assunto, recomendo a leitura da seguinte série de artigos do professor Olavo de Carvalho:http://bit.ly/Ov50ca, http://bit.ly/NmBDDa, http://bit.ly/OJX5b0, http://bit.ly/ONPEQ9,http://bit.ly/QfUvF5.
Finalizo esta missiva com um comentário relativo à vossa resposta ao twitt de @gboldrini_sep, quando este diz "A Igreja Católica é a maior instituição de caridade do mundo…", o que é um fato inegável, e o V. Exa. Diz: "É? E a maior promotora de ódio também! Uma pena…". A elite romana também acusavam os cristãos de disseminarem ódio e mandaram milhões de católicos para serem queimados vivos ou serem devorados por leões nas arenas do Coliseu. Também os seguidores de Maomé, mesmo após ter invadido o norte da África, saqueando e matando cristãos que ali viviam, disseram que "os cristãos são disseminadores de ódio". Também Rubens Piérre e os revolucionários franceses disseram que "A Igreja oprimia e disseminava ódio entre o povo", matando brutalmente em uma semana mais de 100 mil clérigos, dentre os quais freiras e frades, acabando com os quase todos os conventos de clausura da França (será que irmãs no claustro disseminam o ódio dentro da população?). Também o governo mexicano comunista da década de 20 do último século disse que "os cristãos são perigosos, pois disseminam ódio e desordem", e mandou matar em seguida milhares de católicos mexicanos. O mesmo discurso foi difundido na Polônia, Romênia, Cuba, Espanha, União Soviética, Hungria e continua sendo ainda nos nossos dias na China, Coréia do Norte, Vietnã, Camboja e no mundo islâmico. Todos compartilhando e propagando o mesmo discurso de que "A Igreja Católica promove o ódio", levando anualmente a morte de mais de 110 mil cristãos apenas pelo motivo de serem cristãos.
Duvido muito que o senhor queira o seu nome nos anais da história vinculados a monstros como Pol Pot, Stalin, Lênin, Fidel Castro, Mao Tse Tung, Hitler(procure a biografia de Santa Edith Stein) e outros que ostensivamente perseguiram católicos durante toda existência da Igreja. Quero acreditar apenas que V. Exa. é uma pessoa apenas mal formada eticamente, com intelecto obliterado pela propaganda comunista de caráter soviético que infelizmente infesta todo o sistema universitário brasileiro desde pelo menos os anos 70. O contrário infelizmente seria crer que sois um crápula, faminto de sangue cristão, como todos os "vampiros" supracitados. Definitivamente prefiro não pensar tal hipótese sobre sua pessoa.
Despeço-me com a certeza que minha carta será acolhida de maneira não belicosa de sua parte, colocando-me a disposição para quaisquer questionamentos sobre os pontos por mim abordados. Também gostaria de deixar aberta a possibilidade de um debate público entre nós, de maneira a mostrar a qualquer interessado que podemos debater temas delicados de maneira civilizada, sem apelar para o expediente da calúnia e difamação.
Deus o abençoe.
Sentinela Católico
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]