VATICANO II
DECLARAÇÃO
Vamos continuar a celebrar o Ano da Fé, com a apresentação da Declaração do Concílio Vaticano II Gravissimum Educationis
(12)-OS EDUCADORES : PAIS,SOCIEDADE CIVIL E IGREJA !
(03)- Os pais, que transmitiram a vida aos filhos, têm uma gravíssima obrigação de educar a prole e, por isso, devem ser reconhecidos como seus primeiros e principais educadores.
Esta função educativa é de tanto peso que, onde não existir, dificilmente poderá ser suprida.
Com efeito, é dever dos pais criar um ambiente de tal modo animado pelo amor e pela piedade para com Deus e para com os homens que favoreça a completa educação pessoal e social dos filhos.
A família é, portanto, a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade.
Mas, é sobretudo, na família cristã, ornada da graça e do dever do Sacramento do Matrimónio, que devem ser ensinados os filhos desde os primeiros anos, segundo a fé recebida no Baptismo a conhecer e a adorar a Deus e a amar o próximo; é aí que eles encontram a primeira experiência quer da sã sociedade humana quer da Igreja; é pela família, enfim, que eles são pouco a pouco introduzidos no consórcio civil dos homens e no Povo de Deus.
Caiam, portanto, os pais na conta da importância da família verdadeiramente cristã na vida e progresso do próprio Povo de Deus.
O dever de educar, que pertence primariamente à família, precisa da ajuda de toda a sociedade.
Portanto, além dos direitos dos pais e de outros a quem os pais confiam uma parte do trabalho de educação, há certos deveres e direitos que competem à sociedade civil, enquanto pertence a esta ordenar o que se requer para o bem comum temporal.
Faz parte dos seus deveres promover de vários modos a educação da juventude : defender os deveres e direitos dos pais e de outros que colaboram na educação e auxiliá-los; segundo o princípio da subsidariedade, ultimar a obra da educação, se falharem os esforços dos pais e das outras sociedades, tendo, todavia, em consideração os desejos dos pais; além disso, fundar escolas e instituições próprias, na medida em que o bem comum o exigir.
Finalmente, por uma razão particular pertence à Igreja o dever de educar, não só porque deve também ser reconhecida como sociedade humana capaz de ministrar a educação, mas sobretudo porque tem o dever de anunciar a todos os homens o caminho da salvação, de comunicar aos crentes a vida de Cristo e ajudá-los, com a sua continua solicitude, a conseguir a plenitude desta vida.
Portanto, a Igreja é obrigada a dar, como mãe, a estes seus filhos, aquela educação, mercê da qual toda a sua vida seja imbuída do espírito de Cristo; ao mesmo tempo, porém, colabora com todos os povos na promoção da perfeição integral da pessoa humana, no bem da sociedade terrestre e na edificação dum mundo configurado mais humanamente.
MEIOS DA IGREJA PARA A EDUCAÇÃO CRISTÃ
(04)- No desempenho do seu múnus educativo, a Igreja preocupa-se com todos os meios aptos, sobretudo com aqueles que lhe pertencem, o primeiro dos quais é a instrução catequética que ilumina e fortalice a fé, alimenta a vida segundo o espírito de Cristo, leva a uma participação consciente e activa no mistério de Cristo e impele à acção apostólica.
A Igreja aprecia muito e procura penetrar e elevar com o seu espírito os restantes meios, para cultivar as almas e formar os homens, como são os meios de comunicação social, as múltiplas organizações culturais e desportivas, os agrupamentos juvenis e, sobretudo, as escolas.
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O Santo Padre em "A Porta da Fé" convida-nos a sermos heróis da fé, em consideração do que foram os nossos Antepassados do Antigo Testamento, citando a Carta de S. Paulo aos Hebreus:
-"Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e uma demonstração das que não se vêem. Por a terem recebido é que os antigos obtiveram um testemunho favorável. Pela fé conhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus, de tal modo que o que se vê não provém das coisas sensíveis".(Heb.11,1-3).
Depois cita Abel, Enoch, Noé, Abraão e tantos outros que são para nós um exemplo daquela fé que nos deve animar a conhecer e a invocar a Deus em todas as tarefas da Igreja, o Povo de Deus que somos nós, para a caminhada gigantesca que deve ser a Educação cristã.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]