HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
(140)-NEM SÓS NEM ABANDONADOS
(3º Domingo do Advento – C)
"Eu baptizo-vos com água, mas vai chegar quem é mais forte do que eu, e eu não sou digno de lhe desatar as correias da sandália".
O eclipse da fé em tantos dos nossos contemporâneos e a sua sensação de desencorajamento, leva-os a pensar que não há muito a esperar dos nossos dias.
Mas o Advento renova o desafio a acreditar que, apesar das aparências, Deus não nos deixa sós, nem abandonados.
Onde quer que nos encontremos, o Senhor vem sempre ao nosso encontro, não se substitui à nossa liberdade, não nos despreza, mesmo quando fazemos mau uso dela e provocamos toda a espécie de desastres, erros, abusos, terrorismos e violências.
Deus não vem para condenar, mas para converter e salvar.
Deus não vem só nos momentos críticos e dolorosos, mas também nas horas de alegria e esperança.
Deus não vem só para advertir e interpelar, mas também para festejar e consolar.
Normalmente chega antes de nós, porque os Adventos de Deus são sempre precedidos pelo sopro criador do Espírito, que vai preparando os corações para o encontro com Jesus e, por ele, a reconciliação com o Pai.
Isso passa-se no quadro daquelas áreas humanas que já foram resgatadas e a que nós chamanos Igreja.
Qualquer Igreja, enquanto comunidade de filhos de Deus, está vocacionada para ser o espaço privilegiado do reencontro com Deus.
Todavia, S. João Evangelista, diz-nos no seu Evamgelho, que Jesus foi enviado para o que era seu e os seus não o reconheceram.
Antes de o mundo ser mundo, Aquele que é a Palavra já existia, porque é o Emanuel, o Deus connosco.
Ele estava com Deus e ele mesmo era Deus, desde sempre ele esteve com Deus ; todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada foi criado.
Nele estava a vida, e essa vida era a luz dos homens ; a luz brilha nas trevas e as trevas não a venceram.
João Baptista veio anunciar a sua vinda e apontar o caminho para o seguir.
Baptizava com água, num Baptismo de penitência, mas logo recomendou que, depois dele viria outro que havia de baptizar no Espírito Santo
Ele veio realmente ao mundo, veio morar no meio de nós, mas o mundo não o reconheceu, apesar de ter sido criado por meio dele.
Veio para o seu próprio povo, que não O quis receber ; mas àqueles que o receberam e acreditaram nele deu o privilégio de se tornarem filhos de Deus.
Não se tornaram filhos de Deus por vontade e geração humana, mas sim porque Deus o quis para morar no meio deles.
Aquele que é a Palavra fez-se homem, pelo Sim de Maria, e veio morar no meio de nós, cheio de amor e de verdade.
Vimos o seu poder divino, que é próprio de Jesus, nosso irmão encarnado, o Filho único de Deus Pai, que veio ao mundo para dar cumprimento ao plano da História da Salvação.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]