quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

[catolicos_respondem] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO 4o DOMINGO DO ADVENTO - C VISTA DE N.SENHORA A SANTA ISABEL Som !

 

 

                 

 

 


                                      HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

                      

                                                                        (143)-VISITA DE N. SENHORA A SANTA ISABEL

                                                                    (4º Domingo do Advento – C)

 

            "Maria dirigiu-se apressadamente para a serra em direcção a uma cidade de Judá".                                  

 

Segundo nos conta S. Lucas, Nossa Senhora teve conhecimento na cena da Anunciação, de que sua prima Isabel também tinha concebido na sua velhice porque a Deus nada é impossível (Lc.1,37), e então resolveu ir fazer-lhe uma visita para a saudar e para a ajudar.

Numa primeira leitura do texto de S. Lucas, (1,39), podemos ficar com a impressão de que Santa Isabel viveria a pequena distância de Nossa Senhora, a algumas horas de caminho, porque o texto só diz :

            - Pôs-se Maria a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha. (Lc.1,39).

            Mas numa leitura mais completa e aprofundada, nota-se que o texto fala numa cidade de Judá.

            Ora Maria vivia na Galileia e daí para a Judeia é uma distância muito longa.

            Os autores, baseados numa certa lógica e nas Revelações Privadas de Nossa Senhora a St. Elizabeth de Schoenau, St. Brígida da Suécia e a Venerável Madre Maria de Agreda, compiladas por Raphael Brown, dão-nos as seguintes informações.

                        * Nossa Senhora foi informada pelo anjo, durante a Anunciação, que Isabel estava no seu 6º mês :

            - Também tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e está já no sexto mês.(Lc.1,36).

                        * Nossa Senhora estava desposada com um homem chamado José, da casa de David, mas José, que nada sabia, nem da Anunciação nem de Santa Isabel, foi informado de tudo isso por Maria, antes de ela se resolver a fazer a visita a sua prima.

                       * A viagem era de cerca 4 dias e, naturalmente, Nossa Senhora não iria fazer esta viagem sozinha, portanto S. José acompanhou-a e, certamente serviram-se de um jumentinho para a longa caminhada.

            * Depois de três dias S. José voltou ao seu trabalho da Galileia, outra vez 4 dias de viagem, e Nossa Senhora ficou com S. Isabel três meses, isto é, até ao Nascimento de João, ajudando nas lidas da casa e na preparação das roupinhas para o Menino. 

                        * Isabel e Zacarias viviam em Ain Karim, a 6 quilómetros a Oeste de Jerusalém e Zacarias era  um dos sacerdotes do Templo, onde foi visitado por um anjo, durante o seu serviço, que lhe anunciou o Nascimento de João.

                        * Ao fim de três meses, S. José voltou a casa de Isabel, mais 4 dias de viagem, para ajudar Nossa Senhora no seu regresso a Nazaré, com mais 4 outros dias de viagem, em difíceis condições de transporte, sustento e alojamento.

                        * Depois disso, tudo decorreu normalmente e, passados mais seis meses, por causa do decreto de Recenseamento, S. José e Nossa Senhora, já no fim do deu tempo de gestação, voltaram a fazer uma nova viagem de 4 dias até Jerusalém, e deu-se o Nascimento de Jesus em Belém.

            Tudo isto parece absolutamente normal, com alguns pormenores de repouso e manutenção de viagem que nós desconhecemos e, em virtude do que a Bíblia não diz, nós podemos criar os nossos mais humanos e familiares Conceitos, sobre as dificuldades das viagens daqueles tempos, para a realização dos planos de Deus que envolvem a Anunciação do anjo, a Visitação e o Nascimento de Jesus.

            Jesus e João Baptista, que viviam tão longe um do outro, não fizeram o seu crescimento e desenvolvimento juntos como por vezes se pensa e diz, mas poderiam apenas, a partir de certa idade, encontrar-se uma vez no ano na festa da Páscoa em Jerusalém.

            É disto que nos fala hoje o Santo Evangelho, no final do Advento que, não só nos prepara para o Natal como também nos projeta para um futuro absoluto, para o Reino no seu desenvolvimento último e não apenas no seu desabrochar sempre renovado cada vez que celebramos o Natal.

            Por isso não celebraremos o Advento só a olhar para o Céu, mas também com os olhos bem abertos para este mundo que Deus ama, e onde Jesus não cessa de incarnar, para que aconteça o Advento do Reino de Deus, como meta final do cumprimento do plano da História da Salvação.      

                 

                                                                                   John  

                                                                        Nascimento

           

         

                  

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]