quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Julio Severo: “Derrotando Amalek” plus 1 more


Julio Severo: “Derrotando Amalek” plus 1 more


Posted: 12 Dec 2012 04:00 AM PST

Derrotando Amalek

Marcello de Oliveira
Através das gerações, os judeus tiveram uma longa lista de inimigos. Os antigos egipcíos os escravizaram, os babilônios destruíram o templo, os grego-sírios  empenharam-se em substituir o judaísmo pelo helenismo e os romanos destruíram o segundo templo, exilando-os da terra que o Eterno havia prometido a seus pais, Jerusalém. Mas, dentre todos os seus inimigos, um deles é incomparável e sobressai em sua malignidade – aquele cujo ódio pelo povo judeu não encontrou paralelos. Seu nome é Amalek.
A Torá, cuja autoria é divina e que nos ensina a reverenciar a vida, a amar nossos semelhantes e não odiar nossos inimigos – nem mesmo os egipcíos que cruelmente os escravizaram – é categórica e implacável em se tratando de Amalek. "Lembra-te do que fez Amalek em teu caminho de saída do Egito. Quanto te encontrou no caminho e extirpou todos os que retardavam atrás de ti e tu estavas cansado e exausto e (Amalek) não temeu ao Eterno. Portanto, quando, o Eterno, teu D'us, te der descanso de todos os teus inimigos em volta de ti, na terra que o Eterno, teu D'us, te está dando por herança para possuí-la, apagarás a memória de Amalek de debaixo dos céus, não te esqueças" (Dt 25.17-19).
Amalek é identificado com a destruição em virtude do grau de ódio que nutre pelo povo judeu. Diferentemente de outros que perseguiram por razões políticas, econômicas, ideológicas ou religiosas, Amalek odeia os judeus sem motivo. Seu ódio é irracional e sem fundamento e extremamente poderoso. Amalek odeia os judeus simples e exclusivamente pelo fato de serem judeus. A ele não importa se os judeus vivem na terra de Israel, ou não; se são religiosos ou não; se são capitalistas ou não; liberais ou conservadores. Para ele, todos os judeus são iguais: um fenômeno indesejável que precisa ser extirpado da face da Terra.
Amalek, ainda, personifica a antítese do povo judeu. É uma criatura totalmente destituída de fé: nem em idolatria acredita. Seu objetivo básico é a negação do direito de Israel à existência. Amalek é a base das forças do mal neste mundo. Amalek não tem país, bandeira ou idioma. Assume identidades múltiplas. Enquanto o povo judeu é transparente e se faz ver enquanto povo, Amalek oculta sua identidade. Surge em épocas diferentes em diferentes lugares e é mestre na arte do disfarce. Apesar de suas heresia, às vezes, até se transveste com trajes religiosos. Como, então, identificá-lo?
Na história de Purim, no livro de Ester, lemos acerca do ódio que Haman nutria pelo povo judeu. Um episódio que se inicia com um conflito pessoal – a recusa de Mordechai de se curvar perante Haman – resulta em um decreto de genocídio contra todos os judeus – homens, mulheres e crianças. Ainda que Haman se sentisse insultado, não fazia sentido incluir todo o "povo de Mordechai" em sua vingança. Obviamente, usou Mordechai como pretexto para executar seus planos genocidas contra os judeus. Isso não surpreende já que ele era descendente direto de Amalek.
Na verdade, Mordechai servia na Corte – e até salvou a vida do rei de uma conspiração para assassiná-lo – e os judeus contribuíam para o desenvolvimento do reino, como fazem em todos os países onde residem. A acusação levada por Haman ao rei contra os judeus foi um estratagema para que pudesse executar seus planos malignos. Sua luta contra o povo judeu nada tinha a ver com o fato de seus membros se destacarem na sociedade maior: originava-se em um ódio fundamental contra uma nação que pertencia a um outro polo de existência. Haman e seus adeptos – os filhos de Amalek – postavam-se de um lado, o lado da escuridão e da maldade, enquanto Mordechai e seu povo se colocavam do outro – o lado da luz e da bondade.

Amalek e a origem do mal

Há um livro intitulado Conversas com Hitler, escrito por um antigo membro do Partido Nazista e amigo de Hitler. Em um dos diálogos registrados no livro, os dois conversam sobre os judeus e o autor diz a Hitler: "Cá entre nós… Nós dois sabemos que todas as imputações contra os judeus são falsas. Por que, então, você os odeia?" Ao que Hitler respondeu: "Não posso perdoar os judeus por terem inventado a moralidade" (grifo nosso).
A afirmação de Hitler é imprecisa. É o Eterno e não os judeus a origem da moralidade. É Ele quem determina o que é moral ou imoral, bom ou mau, certo ou errado. Mas os judeus foram, de fato, escolhidos por Ele (Há Kadosh Barukh Hú) O Santo, Bendito seja o Nome Dele – para serem seus porta-vozes. A afirmação de Hitler é imprecisa, mas especialmente reveladora por deixar clara a natureza de Amalek, e – ainda mais importante – por revelar a maneira como este vê o povo judeu.
Hitler, que personifica Amalek ainda mais integralmente do que Haman, nutria um ódio pelos judeus que continua a intrigar muitos. Por que ele, que estava tão determinado a conquistar o mundo, iria desviar-se de seu empenho bélico para assassinar o máximo possível de judeus? Historiadores, filósofos, teólogos, sociólogos tentam descobrir a razão para tão profundo ódio. Mas, para os judeus, não precisam pesquisar o passado de Hitler tão fundo em busca de uma explicação. Eles sabem exatamente por que Hitler os odiava.
Ele odiava o povo judeu acima de tudo porque nossa existência e essência representam tudo o que ele desprezava. O judeu, enquanto porta-voz de D'us, deve ser o representante do Divino no mundo. É isso o que mais enfurece Amalek. Esta força do mal pretende extirpar D'us do mundo. É reveladora a frase de Hitler que lutaria contra os judeus por ser sua forma de lutar contra D'us. Como Amalek não consegue lutar contra o Eterno, ele vai atrás de seus filhos.
Fonte: Davar Elohim
Divulgação: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
Posted: 11 Dec 2012 07:50 PM PST

Uma crítica ao criticador Caio Fábio

Sheyla Clark
O poder de influenciar pessoas que os líderes religiosos têm é muito grande. Se o líder (me referindo aos que se denominam cristãos), não for muito humilde diante de Deus e muito zeloso, o estrago pode ser maior do que a liderança ou o seu pastoreio. A possibilidade de formar seguidores pessoais em vez de levar as pessoas a Deus pela cruz bendita do Senhor Jesus Cristo é enorme e uma triste realidade. Quantos se fanatizaram pelos seus líderes! É fato.
Tenho-me deparado com alguns dos seguidores do Reverendo Caio Fábio. Eles defendem ferozmente a pessoa dele em detrimento da Verdade do Evangelho. Não conseguem ouvir nada nem ninguém que não seja pela ótica do que eu chamei pejorativamente de "caiofabioanismo". Esses que se denominam seguidores do Caio, só lêem Caio, só pensam via Caio e não conseguem mais nem discernir a mão direita da esquerda se não for pela percepção "caiofabionistíca". Simplesmente patético, bizarro, quase surreal.
Danilo Fernandes, do Genizah,
junto com seu amigo Caio Fábio
Ontem no Facebook fui execrada por um grupinho desses. Isso porque postei sobre a Decisão da Justiça em relação ao tal Dossiê Cayman. A coisa foi complicada. Foram 71 posts contra os meus. Os "caiolátras" são unidos!
Eu nem sequer cheguei a tecer comentários sobre o que realmente foi a gota d'água na minha decisão de abandonar os "conselhos" do pastor (ex-pastor, sinceramente nem sei como ele se auto-denomina atualmente). Mas, a fala dele sobre o encontrar o Chico Xavier no céu ficou entalada na minha garganta, e realmente isso eu me recusei a digerir. Eu ouví e prestei atenção às suas pregações por alguns anos. Na verdade o conhecí no Café com Graça em Copacabana, gostava do senhor, o senhor me impressionava… mas nunca fui sua "fã" antes. Não o seguia até então. Só o conhecí com a Adriana, sua esposa atual.
Eu tenho minha postura diante do homossexualismo, pornografia, masturbação e toda depravação sexual muito bem definida, de acordo com as Escrituras, assim como tenho muito clara minha postura sobre os que invocam os espíritos dos mortos. Sei que os mortos não se comunicam. Sei que os que assim o fazem são demônios que se fazem passar por espíritos dos que morreram. Sei que são espíritos enganadores e que arrastam milhares para o engano.
O Chico Xavier não fez outra coisa em vida além de invocar esses espíritos, ouvir esses espíritos, obedecer a esses espíritos e lhes servir de meio de comunicação. A tal caridade e doçura a que o Pastor Caio se refere em relação ao Xavier é para Deus fedorenta, cheira mal, é trapo de imundícia, bem como toda "caridade e bondades" decorrentes dela.
Como pode ele, o Sr Caio, xingar irmãos de outras denominações com tanto ódio e dedo em riste como se vê no youtube (que é público) e defender o Chico Xavier dizendo-o tão cheio de bondade e amor no coração?!
O restante do artigo está no blog da Sheyla Clark.
Divulgação: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]