sábado, 14 de janeiro de 2012

Foi por você - Anjos de Resgate



Che Guevara





Marxismo Cultural e Revolução Cultural













O Rei Davi e Golias - (Filme Bíblico Dublado)



Sequentia: O viridissima virga ave



Aline Barros e Fernandinho - Rendido Estou (gravação)






Respeito pela vida e pela liberdade religiosa

Na audiência ao corpo diplomático o Papa denunciou a tragédia dos cristãos assassinados e privados dos direitos fundamentais em muitos países

Respeito pela vida e pela liberdade religiosa


A crise impõe que se reflicta sobre a dimensão ética da existência ainda antes que sobre os mecanismos económicos

Abertura à vida, defesa da família e respeito pela liberdade religiosa: são a base da obra educativa indicada pelo Papa aos membros do corpo diplomático acreditado junto da Santa Sé durante a tradicional audiência de início de ano, realizada na manhã de segunda-feira, 9 de Janeiro, na Sala Régia.

ExcelênciasSenhoras e Senhores

É sempre para mim um grande prazer poder receber-vos, ilustres Membros do Corpo Diplomático acreditados junto da Santa Sé, neste esplêndido cenário da Sala Régia, a fim de vos formular os meus ardentes votos para o ano que inicia. Desejo, em primeiro lugar, agradecer ao vosso Decano, o Embaixador Alejandro Valladares Lanza, bem como ao Vice-Decano, o Embaixador Jean-Claude Michel, pelas palavras deferentes com que se fizeram intérpretes dos vossos sentimentos e dirijo uma saudação especial a todos os que participam pela primeira vez no nosso encontro. E os meus votos estendem-se, por vosso intermédio, a todas as nações de que sois representantes e com as quais a Santa Sé mantém relações diplomáticas. Motivo de alegria para nós é o facto de a Malásia se ter juntado a esta comunidade no decurso do último ano. O diálogo que mantendes com a Santa Sé favorece a partilha de impressões e informações, bem como a colaboração em âmbitos de carácter bilateral ou multilateral de particular interesse. A vossa presença aqui hoje recorda a importante contribuição dada pela Igreja às vossas sociedades em sectores como a educação, a saúde e a assistência. Sinais da cooperação entre a Igreja Católica e os Estados são os Acordos que foram assinados, em 2011, com o Azerbaijão, Montenegro e Moçambique. O primeiro já foi ratificado; espero que em breve ocorra o mesmo com os outros dois, e cheguem a bom termo aqueles que estão em fase de negociação. De igual modo, a Santa Sé deseja estabelecer um diálogo profícuo com as Organizações internacionais e regionais; e, nesta linha, apraz-me sublinhar o facto de que os países membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) terem acolhido a nomeação dum Núncio Apostólico acreditado junto da organização. Não posso deixar de mencionar que a Santa Sé reforçou a sua longa colaboração com a Organização Internacional para as Migrações ao tornar-se membro pleno da mesma, no passado mês de Dezembro. Isto dá testemunho do empenhamento da Santa Sé e da Igreja Católica ao lado da comunidade internacional na busca de soluções adequadas para este fenómeno que se reveste de muitos aspectos, desde a protecção da dignidade das pessoas até à solicitude pelo bem comum das comunidades que os recebem e daquelas donde provêm.
Durante o ano findo, encontrei-me pessoalmente com numerosos Chefes de Estado e de Governo e também com eminentes representantes das vossas nações que participaram na cerimónia da Beatificação do meu amado Predecessor, o Papa João Paulo II. Também por ocasião do sexagésimo aniversário da minha Ordenação Sacerdotal houve diversos representantes dos vossos países que tiveram a amabilidade de estar presentes. A todos eles e a quantos encontrei nas minhas viagens apostólicas à Croácia, San Marino, Espanha, Alemanha e Benim, renovo a minha gratidão pela delicadeza manifestada. Além disso, dirijo uma saudação especial aos países da América Latina e das Caraíbas que festejaram, em 2011, o bicentenário da sua independência. No passado dia 12 de Dezembro, quiseram sublinhar a sua ligação à Igreja Católica e ao Sucessor do Príncipe dos Apóstolos com a participação de eminentes representantes da comunidade eclesial e de autoridades institucionais na solene celebração que teve lugar na Basílica de São Pedro, durante a qual dei a conhecer a minha intenção de visitar proximamente o México e Cuba. Desejo, por fim, saudar o Sudão do Sul que, no passado mês de Julho, se constituiu como um Estado soberano. Apraz-me que este passo tenha sido dado pacificamente. Lamentando as tensões e confrontos que se foram sucedendo nestes últimos meses, espero que todos unam os seus esforços para que se abra finalmente um período de paz, liberdade e progresso para as populações do Sudão e do Sudão do Sul. Senhoras e Senhores Embaixadores, o encontro de hoje desenrola-se tradicionalmente no termo das festas do Natal, quando a Igreja celebra a vinda do Salvador. Ele vem na obscuridade da noite, e no entanto a sua presença torna-se imediatamente fonte de luz e alegria (cf. Lc 2, 9-10). Verdadeiramente torna-se sombrio o mundo, quando não é iluminado pela luz divina! Verdadeiramente fica na escuridão o mundo, quando o homem deixa de reconhecer a sua ligação com o Criador, pondo assim em perigo também as suas relações com as outras criaturas e com a própria criação. Infelizmente, o momento actual está marcado por um profundo mal-estar, sendo uma expressão dramática disto mesmo as diversas crises económicas, políticas e sociais.
A este respeito, não posso deixar de mencionar, antes de mais nada, as graves e preocupantes consequências da crise económica e financeira mundial. Esta não atinge só as famílias e as empresas dos países economicamente mais avançados, onde a mesma teve origem, criando uma situação na qual muitos, sobretudo entre os jovens, se sentiram desorientados e frustrados nas suas aspirações por um futuro sereno, mas tal crise marcou profundamente também a vida dos países em vias de desenvolvimento. Não devemos desanimar, mas redesenhar decididamente o nosso caminho com novas formas de compromisso. A crise pode e deve ser um incentivo para meditar sobre a existência humana e a importância da sua dimensão ética, antes mesmo de reflectir sobre os mecanismos que governam a vida económica: não só para procurar conter as perdas individuais ou das economias nacionais, mas para nos impormos novas regras que assegurem a todos a possibilidade de viver dignamente e desenvolver as suas capacidades em benefício da comunidade inteira.
Desejo ainda lembrar que os efeitos do actual momento de incerteza afectam particularmente os jovens. Do seu mal-estar nasceram os fermentos que nos últimos meses investiram, por vezes duramente, várias regiões. Refiro-me antes de mais ao Norte da África e ao Médio Oriente, onde os jovens - que, para além do mais, sofrem pobreza e desemprego e temem pela ausência de perspectivas seguras - lançaram aquilo que veio a tornar-se um amplo movimento de reivindicação de reformas e de participação mais activa na vida política e social. É difícil actualmente traçar um balanço definitivo dos recentes acontecimentos e compreender plenamente as suas consequências para os equilíbrios da Região. O optimismo inicial cedeu, entretanto, o passo ao reconhecimento das dificuldades deste momento de transição e mudança, e parece-me evidente que a senda adequada para prosseguir no caminho empreendido passe pelo reconhecimento da dignidade inalienável de toda a pessoa humana e dos seus direitos fundamentais. O respeito da pessoa deve estar no centro das instituições e das leis, deve conduzir ao fim de toda e qualquer violência e prevenir contra o risco de que a atenção devida às solicitações dos cidadãos e a necessária solidariedade social se transformem em meros instrumentos para manter ou conquistar o poder. Convido a comunidade internacional a dialogar com os actores dos processos em curso, no respeito dos povos e com a consciência de que a construção de sociedades estáveis e reconciliadas, contrapostas a toda a discriminação injusta, particularmente de ordem religiosa, constitui um horizonte mais amplo e transcendente que o dos prazos eleitorais. Sinto uma grande preocupação pelas populações dos países nos quais continuam tensões e violências, particularmente na Síria, onde espero que se ponha rapidamente termo ao derramamento de sangue e comece um diálogo frutuoso entre os actores políticos, favorecido pela presença de observadores independentes. Na Terra Santa, onde as tensões entre palestinianos e israelitas têm repercussões sobre os equilíbrios de todo o Médio Oriente, é preciso que os responsáveis destes dois povos adoptem decisões corajosas e clarividentes a favor da paz. Soube com satisfação que, na sequência duma iniciativa do Reino da Jordânia, foi retomado o diálogo; espero que o mesmo continue a fim de se chegar a uma paz duradoura, que garanta o direito de ambos os povos a viver em segurança em Estados soberanos e dentro de fronteiras seguras e, internacionalmente, reconhecidas. Por sua vez, a comunidade internacional deve estimular a sua criatividade e as iniciativas de promoção deste processo de paz, no respeito dos direitos de cada parte. Sigo também com grande atenção o desenrolar dos factos no Iraque, deplorando os atentados que ainda recentemente causaram a perda de numerosas vidas humanas, e encorajo as suas autoridades a continuarem, firmes, pelo caminho duma plena reconciliação nacional.
O Beato João Paulo II lembrava que "o caminho da paz é também o caminho dos jovens"1, constituindo eles "a juventude das nações e das sociedades, a juventude de todas as famílias e da humanidade inteira"2. Por isso, os jovens pressionam-nos para que sejam consideradas seriamente as suas exigências de verdade, justiça e paz. Nesta linha, foi a eles que dediquei a Mensagem anual para a celebração do Dia Mundial da Paz, intitulada Educar os jovens para a justiça e a paz. A educação é um tema crucial para todas as gerações, pois depende dela tanto o desenvolvimento saudável de cada pessoa como o futuro da sociedade inteira. Por isso mesmo, aquela constitui uma tarefa de primária grandeza num tempo difícil e delicado. Para além de um objectivo claro, como é o de levar os jovens a um pleno conhecimento da realidade e, consequentemente, da verdade, a educação tem necessidade de lugares. Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimónio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade. O quadro familiar é fundamental no percurso educativo e para o próprio desenvolvimento dos indivíduos e dos Estados; consequentemente, são necessárias políticas que o valorizem e colaborem para a sua coesão social e diálogo. É na família que a pessoa se abre ao mundo e à vida e, como tive ocasião de lembrar durante a minha viagem à Croácia, "a abertura à vida é um sinal da abertura ao futuro"3. Neste contexto de abertura à vida, recebi com satisfação a recente sentença do Tribunal de Justiça da União Europeia, que proíbe atribuir alvarás em processos relativos às células estaminais embrionárias humanas, e também a Resolução da Assembleia parlamentar do Conselho da Europa que condena a selecção pré-natal em função do sexo.
Mais em geral, visando sobretudo o mundo ocidental, estou convencido de que se opõem à educação dos jovens e, consequentemente, ao futuro da humanidade as medidas legislativas que permitem, quando não incentivam, o aborto por motivos de conveniência ou por razões médicas discutíveis.
Continuando a nossa reflexão, um papel também essencial no desenvolvimento da pessoa é desempenhado pelas instituições educativas: estas são as primeiras instâncias que colaboram com a família e estão a cumprir mal a sua função precisamente quando falta uma harmonia de objectivos com a realidade familiar. É preciso implementar políticas de formação para que a educação escolar seja acessível a todos e que a mesma, mais do que promover o desenvolvimento cognoscitivo da pessoa, cuide do crescimento harmonioso da personalidade, incluindo nisso a sua abertura ao Transcendente. A Igreja Católica sempre esteve particularmente activa no campo das instituições escolares e académicas, cumprindo uma obra apreciável ao lado das instituições estatais. Por isso espero que esta contribuição seja reconhecida e valorizada também pelas legislações nacionais.
Nesta perspectiva, é bem compreensível que uma obra educativa eficaz exija igualmente o respeito da liberdade religiosa. Esta caracteriza-se por uma dimensão individual, bem como por uma dimensão colectiva e uma dimensão institucional. Trata-se do primeiro dos direitos do homem, porque expressa a realidade mais fundamental da pessoa. Muitas vezes, por variados motivos, este direito é ainda limitado ou espezinhado. Não posso evocar este tema sem começar por saudar a memória do ministro paquistanês Shahbaz Bhatti, cuja luta incansável pelos direitos das minorias terminou com uma morte trágica. E não se trata, infelizmente, dum caso único. Em numerosos países, os cristãos são privados dos direitos fundamentais e postos à margem da vida pública; noutros, sofrem ataques violentos contra as suas igrejas e as suas casas. Às vezes, vêem-se constrangidos a abandonar países que eles mesmos ajudaram a edificar, por causa de tensões contínuas e por políticas que frequentemente os relegam para a condição de espectadores secundários da vida nacional. Noutras partes do mundo, encontram-se políticas tendentes a marginalizar o papel da religião na vida social, como se ela fosse causa de intolerância em vez de uma apreciável contribuição na educação para o respeito da dignidade humana, para a justiça e a paz. O terrorismo religiosamente motivado ceifou, no ano passado, também numerosas vítimas, sobretudo na Ásia e na África. Por esta razão, como lembrei em Assis, os responsáveis religiosos devem repetir, com vigor e firmeza, que "esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição"4. A religião não pode ser usada como pretexto para pôr de lado as regras da justiça e do direito em favor do "bem" que ela persegue. Nesta perspectiva, tenho o gosto de recordar, como fiz no meu país natal, que a visão cristã do homem constituiu a verdadeira força inspiradora para os Pais constituintes da Alemanha, como aliás o foi para os Pais fundadores da Europa unida. Queria mencionar também alguns sinais encorajadores no campo da liberdade religiosa. Refiro-me à alteração legislativa, pela qual a personalidade jurídica pública das minorias religiosas foi reconhecida na Geórgia; penso também na sentença do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos favorável à presença do Crucifixo nas salas de aula italianas. E, precisamente falando da Itália, desejo dirigir-lhe uma saudação particular na conclusão dos 150 anos da sua unificação política. As relações entre a Santa Sé e o Estado italiano atravessaram momentos difíceis depois da unificação. Mas, com o passar do tempo, prevaleceram a concórdia e a vontade mútua de cooperar, cada qual no seu próprio campo, para favorecer o bem comum. Espero que a Itália continue a promover uma relação equilibrada entre a Igreja e o Estado, constituindo deste modo um exemplo para o qual as outras nações possam olhar com respeito e interesse.
Quanto ao continente africano, que visitei de novo indo recentemente ao Benim, é essencial que a cooperação entre as comunidades cristãs e os Governos ajude a percorrer um caminho de justiça, paz e reconciliação, onde os membros de todas as etnias e religiões sejam respeitados. É triste constatar como está ainda distante, em vários países deste continente, um tal objectivo. Penso, em particular, na recrudescência das violências que afectam a Nigéria - como o indicam os atentados perpetrados contra várias igrejas durante o período natalício - nas sequelas da guerra civil na Costa do Marfim, na instabilidade que persiste na Região dos Grandes Lagos e na urgência humanitária nos países do Corno da África. Peço uma vez mais à comunidade internacional que ajude, com solicitude, a encontrar uma solução para a crise que há anos perdura na Somália.
Finalmente, sinto o dever de sublinhar que uma educação correctamente entendida não pode deixar de favorecer o respeito pela criação. Não podemos esquecer as graves calamidades naturais que, ao longo de 2011, afectaram várias regiões do Sudeste asiático e os desastres ecológicos como o da central nuclear de Fukushima no Japão. A salvaguarda do meio ambiente, a sinergia entre a luta contra a pobreza e a luta contra as alterações climáticas constituem áreas importantes para a promoção do desenvolvimento humano integral. Por isso espero que, depois da XVII sessão da Conferência dos Estados Membros da Convenção da ONU sobre as Alterações Climáticas, que recentemente terminou em Durban, a comunidade internacional se prepare para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável ("Rio+20") como uma autêntica "família das nações", ou seja, com grande sentido de solidariedade e responsabilidade para com as gerações presentes e as do futuro.
Senhoras e Senhores Embaixadores, o nascimento do Príncipe da Paz ensina-nos que a vida não acaba no nada, que o seu destino não é a corrupção mas a imortalidade. Cristo veio para que os homens tenham a vida e a tenham em abundância (cf. Jo 10, 10). "Somente quando o futuro é certo como realidade positiva, é que se torna vivível também o presente"5. Animada pela certeza da fé, a Santa Sé continua a dar à Comunidade internacional o seu contributo próprio, guiada por um duplo intento que o Concílio Vaticano II - cujo cinquentenário se celebra este ano - definiu claramente: proclamar a sublime vocação do homem e a presença nele dum germe divino, e oferecer à humanidade uma cooperação sincera a fim de instaurar a fraternidade universal que a esta vocação corresponde6. Neste espírito, renovo a todos vós, extensivos aos membros das vossas famílias e aos vossos colaboradores, os meus votos mais cordiais para este novo ano. Muito obrigado pela vossa atenção.

1 Carta apostólica por ocasião do Ano Internacional da Juventude Dilecti amici (31 de Março de 1985), 15.

2 Ibidem, 1.

3 Homilia da Missa por ocasião do Dia Nacional das Famílias Católicas Croatas (Zagreb, 5 de Junho de 2011).

4 Discurso na Jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e a justiça no mundo (Assis, 27 de Outubro de 2011).

5 Carta encíclica Spe salvi (30 de Novembro de 2007), 2.

6 Cf. Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 3.


(©L'Osservatore Romano - 14 de Janeiro de 2012)
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Ao lado da comunidade internacional


GIOVANNI MARIA VIAN

Com frequência censura-se a Bento XVI a escassa atenção e até a pouca sensibilidade aos cenários e problemas internacionais, mas nada está mais distante da realidade e mostra-o uma vez mais o seu discurso ao corpo diplomático. Obviamente, o Papa é antes de tudo o sucessor do apóstolo Pedro e a presença da Santa Sé no mundo tem um carácter primária e essencialmente religioso. Mas precisamente porque o Bispo de Roma e a sua Igreja estão ao serviço do Evangelho e da família humana, é alta a sua atenção às situações do mundo.
E se no início do ano Bento XVI tinha agradecido inusitadamente a presença dos embaixadores de "tantos países amigos", perante um corpo diplomático que é um dos mais numerosos e representativos do mundo ressaltou que em si este facto recorda a importante contribuição da Igreja católica e o seu compromisso "ao lado da comunidade internacional". Contribuição e compromisso reconhecidos com responsabilidade por muitíssimos países, também nos encontros pessoais com o Pontífice de numerosos chefes de Estado e de Governo: como, em 2011, nas cerimónias para a beatificação de João Paulo II e para o sexagésimo aniversário de sacerdócio do próprio Bento XVI.
Ao olhar para o panorama mundial - que é "deveras obscuro onde o homem já não reconhece o vínculo com o Criador" - e às "graves e preocupantes evoluções" da crise, o Papa uniu contudo realismo e esperança. Recordando que é preciso ter sempre presente a dimensão moral, na economia como na bioética: a vida humana e a liberdade religiosa devem ser respeitadas e promovidas, na rejeição firme de qualquer política que tenha por finalidade marginalizar o papel da religião e do terrorismo religiosamente motivado.
Por fim, é significativo que Bento XVI se tenha declarado orgulhoso da visão cristã do homem - que inspirou os Padres constituintes da Alemanha e quantos fundaram a Europa unida - e feliz pelos sinais encorajadores no campo da liberdade religiosa em diversos países, entre os quais citou a Itália. Repetindo que a Santa Sé está no mundo para recordar a realidade de Cristo. Que transformou o destino do homem da corrupção para a imortalidade.


(©L'Osservatore Romano - 14 de Janeiro de 2012)
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1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

Cantora Catolica Adriana - Tocar Em Tuas Vestes - Cd Jardim Secreto





A Palavra de Deus na Vida - CNBB


Leituras Relacionadas ao dia 14/01/2012 - CNBB
Verde. Sábado da 1ª Semana Tempo Comum

1ª Leitura - 1Sm 9, 1-4.17-19; 10,1a
Este é o homem de quem te falei.
Saul reinará sobre o meu povo.
Leitura do Primeiro Livro de Samuel 9, 1-4.17-19; 10,1a
1Havia um homem de Benjamin, chamado Cis,
filho de Abiel, filho de Seror,
filho de Becorat, filho de Afia,
um benjaminita, homem forte e valente.
2Ele tinha um filho chamado Saul,
de boa apresentação.
Entre os filhos de Israel
não havia outro melhor do que ele:
dos ombros para cima sobressaía a todo o povo.
3Ora, aconteceu
que se perderam umas jumentas de Cis, pai de Saul.
E Cis disse a seu filho Saul:
"Toma contigo um dos criados,
põe-te a caminho
e vai procurar as jumentas".
Eles atravessaram a montanha de Efraim
4e a região de Salisa,
mas não as encontraram.
Passaram também pela região de Salim, sem encontrar nada;
e, ainda pela terra de Benjamin, sem resultado algum.
17Quando Samuel avistou Saul,
o Senhor lhe disse:
"Este é o homem de quem te falei.
Ele reinará sobre o meu povo".
18Saul aproximou-se de Samuel, na soleira da porta,
e disse-lhe:
"Peço-te que me informes onde é a casa do vidente".
19Samuel respondeu a Saul:
"Sou eu mesmo o vidente.
Sobe na minha frente ao santuário da colina.
Hoje comereis comigo,
e amanhã de manhã te deixarei partir,
depois de te ter revelado tudo o que tens no coração".
10,1aNa manhã seguinte,
Samuel tomou um pequeno frasco de azeite,
derramou-o sobre a cabeça de Saul
e beijou-o, dizendo:
"Com isto o Senhor te ungiu como chefe do seu povo, Israel.
Tu governarás o povo do Senhor
e o livrarás das mãos de seus inimigos,
que estão ao seu redor".
Palavra do Senhor.


Salmo - Sl 20,2-3. 4-5. 6-7 (R. 2a)
R. Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra.

2Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra; *
quanto exulta de alegria em vosso auxílio!
3O que sonhou seu coração, lhe concedestes; *
não recusastes os pedidos de seus lábios.R.

4Com bênção generosa o preparastes; *
de ouro puro coroastes sua fronte.
5A vida ele pediu e vós lhe destes, *
longos dias, vida longa pelos séculos.R.

6É grande a sua glória em vosso auxílio; *
de esplendor e majestade o revestistes.
7Transformastes o seu nome numa bênção, *
e o cobristes de alegria em vossa face.R.



Evangelho - Mc 2,13-17
Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores."
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 2,13-17
Naquele tempo:
13Jesus saiu de novo para a beira do mar.
Toda a multidão ia ao seu encontro
e Jesus os ensinava.
14Enquanto passava,
Jesus viu Levi, o filho de Alfeu,
sentado na coletoria de impostos,
e disse-lhe: "Segue-me!"
Levi se levantou e o seguiu.
15E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi,
muitos cobradores de impostos e pecadores
também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos.
Com efeito, eram muitos os que o seguiam.
16Alguns doutores da Lei, que eram fariseus,
viram que Jesus estava comendo
com pecadores e cobradores de impostos.
Então eles perguntaram aos discípulos:
"Por que ele come
com os cobradores de impostos e pecadores?"
17Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes:
"Não são as pessoas sadias que precisam de médico,
mas as doentes.
Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores."
Palavra da Salvação.


Reflexão - Mc 2, 13-17
Ser coletor de impostos na época de Jesus era ser um pecador profissional. Por isso, a escolha de Levi, ou Mateus, para ser discípulo de Jesus e ir comer na casa dele com os outros cobradores de impostos e pecadores, significava que Jesus comungava com eles, o que era muito grave. No entanto, esse fato nos mostra que Jesus veio para nos mostrar o amor misericordioso de Deus, que havia dito pelo profeta que não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva e que Deus quer que todas as pessoas participem do banquete do Reino definitivo.


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Grupo de Resgate Anjos de Adoração - GRAA

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Marxismo Cultural e Revolução Cultural - 2ª Aula

Posted: 13 Jan 2012 09:45 AM PST

Bispos nigerianos, juntamente com senado, dizem não às uniões homossexuais. E a CNBB?

Posted: 13 Jan 2012 08:21 AM PST

A foto representa um bispo brasileiro isolado... A maioria sequer luta...

Só a pergunta já causa gastura. Sinceramente, ando muito envergonhado com a maior parte dos nossos bispos.

Eis algumas declarações dos bispos nigerianos a respeito da decisão do senado de tornar ilegais as uniões homoafetivas:

A decisão dos Senadores foi "corajosa e promotora da esperança"

"Queremos apoiar firmemente a proibição da união do mesmo sexo como expressão ao mesmo tempo de nossos valores culturais nigerianos e de nossas crenças religiosas enquanto cristãos".

"A proibição de atos públicos de "afeto" homossexuais é "essencial para a saúde moral do país".

"Muito longe de ser uma negação de um direito fundamental de alguns nigerianos que adotem essas condutas, a proibição protege nossa sociedade da usurpação de seu direito à saúde moral e à decência cultural"

E embora a Nigéria tenha sido interpelada por vários outros países para que mudasse sua decisão, inclusive sob ameaças de cessação de apoios e benefícios, os bispos nigerianos responderam:

"Declaramos que país algum tem o direito de impor a outro, normas que visam subverter nossos valores culturais e sociais só para satisfazer a exóticos desejos e tendências de alguns poucos".

Bendita a coragem desse povo. Católicos nigerianos, estamos com vocês! Mesmo estando tão distantes, a luz da vossa Fé ilumina as sombras em que vivemos aqui no Brasil. Que a vossa coragem na perseguição constranja a covardia dos nossos, onde a ameaça física ainda não existe de todo.

Leia a notícia aqui.

E a CNBB? 

"Pergunte não, pra não fazer raiva!", é o que diria um bom nordestino...

"Seja vossa linguagem: sim, sim; não, não."
"Não vos conformeis com este mundo... Se o mundo vos odeia, sabei que Me odiou antes a Mim...", foi o que disse Jesus.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Justiça e Paz - Canção Nova

http://www.youtube.com/results?search_query=justi%C3%A7a+e+paz+can%C3%A7%C3%A3o+nova&oq=justi%C3%A7a+e+paz+can%C3%A7%C3%A3o+nova&aq=f&aqi=g1&aql=&gs_sm=s&gs_upl=3499l11706l0l15116l25l25l0l13l13l1l596l3652l0.2.6.1.1.2l12l0

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1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

PLC 122



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1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

PLC122 – Marta Suplicy (Texto Novo)





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1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

PLC122 /2006 – Fátima Cleide

56 Respostas to "PLC122 /2006 – Fátima Cleide"

  1. Milena disse:

    Gostaria de saber onde posso verificar com certeza que este é o texto atual para a votação. Estou fazendo uma monografia sobre o assunto, por isso preciso de uma fonte oficial, como o site do Senado. Digo isso porque no próprio site do Senado o texto que é apresentado é a que originalmente chegou ao Senado, não cita uma outra versão, ou que tem prioridade em votação. Agradeço a resposta.

  2. Oséas disse:

    Desde já quero dizer que sou totalmente contra qualquer tipo de discriminação,mas quanto essa lei vocês não acham que darão margens pra alguém usa-lá como pretexto?
    por exemplo um empregador insatisfeito com o trabalho de um empregado homossexual decide demiti-lo,e este não poderá escorar na lei?,afinal poderá dizer que está sendo demitido simplesmente pelo fato de ser homossexual,e ai?Será que a justiça brasileira está preparada pra julgar caso a caso?nem todos os casos de mortes homossexuais(assassinado)no Brasil está ligada a homofobia como as vezes é colocada nas estatísticas ,a exemplos homossexuais mortos por diversos motivos,como qualquer cidadão,por motivos passionais,brigas e etc..Outra observação é que gostaria que o movimento se preocupasse com o comportamento de alguns homossexuais extravagantes,digo isso porque eu mesmo já presenciei casos de extrema aberração e falta de postura por parte de alguns,o cara entra em um onibus gritando,xingando(ai b..perdí meu batom),querendo chamar a atenção,claro que isso vai revoltar as pessoas ao redor,e o que dizer de assedios sexuais que tambem já fui vitima,em uma viagem acordei com o cara sentado ao meu lado com a mão no meu pênis,conclusão:alguns homossexuais reforçam a discriminação com sua falta de ética e postura e gostaria de ver o movimento de vcs se preocuparem mais com isso,ENTENDAM claro que isso não é generalizado e esse grupo pode até ser minoria mas são os que causam os maiores estragos e faz a opinião publica repudiar a classe homossexual ,conheço varios homossexuais extremamentes educados,gentis,e admito estilosos,comunicativos admiráveis,esses dias viajei com um de são paulo a brasilia e a gente foi trocando idéia a viajem toda,o cara erá maior gente boa,e não vi ele desrespeitar ninguem e ninguem desrespeita-lo.

    Desde já agradeço pela abertura de poder deixar aqui nossas opiniões
    diversas
    abraços

    • Oséias há vários equívocos em seu posicionamento, primeiro nenhum homossexual terá proteção a parte, a lei Lei 7.716/89 após ser modificada pelo plc122 passara a proteger contra a discriminação por orientação sexual, ou seja SOMENTE se o motivo da discriminação for a a orientação é a lei poderá ser usada, seja hetero ou homossexual. Um homossexual não poderá acusar e dizer que foi demitido somente por sua condição , isto DEVE ser provado, assim como negros tem que provar hoje em dia, não muda nada.

      Agora quando você apela ao movimento LGBT para que tente controlar parte dos gays que você julga extravagante, me desculpe mas isto é uma atitude fascista, não cabe a nenhum grupo controlar comportamentos, modo de ser e existir de uma pessoa, se uma pessoa não te agrada você pode escolher que ela não seja sua amiga, mas isso não te dá o direito de discriminar e da forma que você diz parece que somente as pessoas que você julga como corretas seriam merecedoras de respeito e proteção legal.

      A lei deve proteger a todos, nos moldes da Constituição Federal.

    • Marcelo disse:

      Oséias, usando a mesma lógica do seu exemplo, se um empregador estivesse insatisfeito com o trabalho de um heterossexual e o demitisse, esse não poderia se escorar nas leis e alegar que foi demitido pela sua orientação sexual ? A lei não criminaliza a descriminação só contra homossexuais e sim a descriminação por orientação sexual. Agora, temos a idéia de que eles serão os únicos beneficiados porque eles serão os mais beneficiados pois são os que sofrem mais descriminação.
      E com relação aos homossexuais "extravagantes" o mesmo acontece com os héteros, quantos e quantos héteros não falam palavrões altos e usam roupas que chamam a atenção por aí e ferem a moral de alguns ? Quantos homens héteros não encoxam no ônibus e passam a mão na bunda das mulheres? Isso é uma questão de educação em qualquer gênero ou orientação sexual, a criação desse estereótipo de "homossexual extravagante" é só uma consequência do preconceito.

  3. Fábio disse:

    Acredito que boa parte das críticas relacionadas à religião e ao PLC122 são equivocadas, pois são estabelecidas sem o conhecimento prévio de ambos assuntos. Acredito que isso se deve ao fato de alguns líderes de igreja com certo "poder" levantam seus pontos de vista, que as vezes reflete o ponto de vista da igreja, mas não totalmente, e esses pontos de vista são adotados como pertencentes a doutrina religiosa cristã por parte dos que não conhecem "verdadeiramente" esta doutrina. Ou seja, o cristianismo é "generalizado" por causa do que alguns falam. Outra coisa é que o foco da crítica é distorcido:

    - Alguns criticam a religião (falo do cristianismo, não catolicismo, protestantismo, etc.), em vez de (alguns) religiosos (quando deveria ser o contrátio);

    - Outros criticam os homossexuais em vez de criticar o homossexualismo (levando em consideração, obviamente, o respeito ao próximo e os preceitos cristãos de amar ao próximo COMO A SI MESMO, onde deve-se amar a pessoa independente dos pecados cometidos, mas tentando trazê-la para o caminho da fé, como manda a bíblia);

    E isso é o que muita gente confunde. A bíblia fala que devemos nos preocupar com os nossos irmãos, aproximá-los de cristo. Se eles não querem, bem, não se pode fazer muita coisa. Mas devemos continuar amando-nos e respeitando-nos. Se for pra falar de pecado, o homossexualismo é tão pecado quanto mentir, julgar, xingar e por aí vai (coisas que todos fazemos, mas nem por isso deixamos de gostar de nós mesmos)… todos somos pecadores.
    Então, referenciar-se ao homossexualismo e não ao homossexual é exatamente a mesma coisa que se referenciar a uma opinião e não a quem a profere. E muitos veem isso como "homofobia disfarçada". Não vou deixar de ser amigo de uma pessoa por ela ser gay, por torcer pra argentina, por ser a favor de "tal" partido, por não gostar de chocolate, por ser mentiroso… mesmo que eu seja contra todas estas atitudes. Afinal, minha opinião é contraria ao ato e não ao atuador.

    E opinião é opinião, direito é direito. E todos temos direito ao respeito, garantido pela constituição. Infelizmente, ainda temos que recorrer às leis para que isso seja garantido.

    Bom, este foi um ponto de vista cristão.

    Preguemos o amor e a paz.
    Fiquem com Deus

    #PL122sim

    • paulo disse:

      Ok fabio. Você tem um bom ponto de vista se todos os religiosos seguissem pelo seu ponto de vista haveria menos preconceito, mas veja só.
      O comportamento homosexual difere da homosexualidade(termo correto,pois o sufixo ismo de homosexualismo indica doença e o mesmo não é considerado tal), por exemplo uma pessoa afeminada não é obrigatoriamente gay mas pela tradução ferreira de almeida os afeminados não entraram no reino de céu, mas então quer dizer que os que não são afeminados podme entrar você sabia disso?
      Acho a teoria evangelica de odiamos a pratica amamos o pecador da quase no mesmo os dois em um momento serão relacionados, você para saber o que é a homosexualidade teria que nascer homosexual, ninguem escolhe ser homsoexual, ninguem diz hoje sou bisexual, amanha hetero, depois homo, depois volto a ser heterosexual.
      Homosexualidade rapaz não é pecado até porque o injusto seria DEUS por ter feito pessoas nascerem homosexuais e querer culpa-las por isso por algo que ele mesmo deu a seus filhos.
      Então pra você matar e ser homosexual é a mesma coisa, roubar e ser homosexual é mesma coisa ou seja pra você o homosexual é um ser infame e pecador, reveja seus concitos.
      A biblia não condena o homosexual e nem a pratica em romanos por exemplo fala que se altera a ordem natural das coisas, mas qal o natural de um heterosexual amar o sexo opostooq ue difere do homosexual, mas como para as "igrejas" homosexualidade é comportamental somos anti-naturais e por isso pecadores.
      Tenha uma boa reflexão.
      Se quiser se informar mais.
      http://www.igrejacomtemporania.com.br

  4. anderson disse:

    O pedido de defesa dos direitos individuais feitos através deste PL é legítimo. Entretanto, a punição estipulada é totalmente absurda.
    Alguns pontos que penso sobre a questão:
    1- O projeto não vai mudar a cabeça das pessoas. Elas não vao respeitar ninguém com medo de ir pra cadeia. O projeto tende a separar mais ainda as pessoas e criar desavenças;
    2- Cadeia é coisa séria. Prefiro alguém com problemas leves de convívio social aqui fora e agora ao ter um ex-presidiário (preconceito da minha parte com os ex-presidiários?) daqui a 3 anos;
    3- Eu já tive mais preconceito com homossexuais (acho exagero rotular como homofóbico). Nos últimos anos, conheci pessoas de grande valor moral que me são referências pessoais e profissionais e que são homossexuais. Ser homossexual não muda o valor que essas pessoas têm e também não acrescenta;
    4- A comunidade de homossexuais, que parece bem organizada, deveria fazer campanhas para que os meios de comunicação parassem de apelar para tal característica em programas de humor de mal gosto e em reality shows. Isso não traz mais respeito. Infelizmente, muitos homossexuais ainda se prestam a atos desmoralizantes para os demais, fazendo papel do estereótipo conhecido como "bichinha" na sociedade. Tais pessoas expõem publicamente e de maneira exagerada o fato de serem homossexuais. Heterossexuais não ficam se exibindo como machões ou super mulheres (o(a)s que fazem não são bem vistos também).

    É preciso consciência de todos sobre as liberdades individuais e é preciso consciência daqueles que se põe como movimento organizado que as coisas não acontecem pura e simplesmente com projetos de lei. Tais projetos de lei podem estar servindo com interesses eleitoreiros também.

    Igualdade pra todos e consciẽncia também. Cadeia pra ninguém, porque não resolve nada.

    • paulo disse:

      Claro que não muda, igual a lei maria da penha não vai mudar a cabeça dos agressores, mas vai mostrar que eles vão ter que respeita-las para não serem punidos.
      Para crimes de pena de até 4 anos a prisão não é recomendada a lei também se aplica ao caso, ou por acaso crimes contra homosexuais não merecme punição?

  5. JOANNA disse:

    PEDIR AO STF PARA JULGAR E APROVAR ESSE P.L.C.122/2006, TAL COMO FOI FEITO COM A UNIÃO DOS GAYS.
    SE FOR ESPERAR ATÉ O FINAL DESSA NOVELA MUITOS GAYS JÁ MORRERAM ASSASSINADOS E MUITOS IRÃO MORRER POR IDADE, A EX DEPUTADA FEDERAL IARA BERNARDI AUTORA DO PROJETO SE ESTIVER VIVA SERÁ TATARAVÓ, E NEM VAI SE LEMBRAR DESSE PROJETO QUE OUTRORA FOI DE SUA AUTORIA.

  6. Gabi disse:

    parabéns admin, por esclarecer muitos pontos que ainda estão nebulosos, seja por interpretação pessoal de cada um, ou por conveniência.
    Sou totalmente a favor de qualquer lei que seja contra a intolerância e garanta o mínimo de dignidade para qualquer tipo de classe reprimida.

    • Anderson você diz que o projeto não vai mudar a cabeça das pessoas baseado em quê?

      Anos atrás, não tão distante, era normal discriminar negros publicamente e a lei contra o racismo fez com que esta realidade mudasse, nem todos racistas foram presos, mas o simples fato da lei existir gerou mudanças de comportamento, a lei sozinha não faz milagres é necessário campanhas e educação, mas quem sofre discriminação necessita de amparo legal para garantir seus direitos.

      Sobre o conceito do que seria ser homofóbico para mutas pessoas é homofóbico somente o cara que bate e mata e há várias formas de discriminar uma pessoa. Veja bem não se trata de ver homofobia em tudo, mas de pontuar quando uma pessoa usa a orientação sexual de outra pessoa para diminuí-la e se colocando desta forma em posição de superioridade, assim como muitos brancos fazem com negros.

      Sobre as campanhas que você disse concordamos que seriam úteis, mas você comete outro equivoco ao afirmar que não existem heteros estereotipados, claro que há. Tem o cara que faz o estilo machão, o bronco e tantos outros, o fato de um homossexual ser afeminado ou um heterossexual ser machão não muda absolutamente nada, ambos devem ser respeitados, afeminados não escolhem ser dessa forma, se pudessem escolher não fariam algo que gerasse discriminação a eles.

      Você diz que é preciso cosciência de todos para respeitar as liberdades individuais e nós concordamos com isso, mas por favor reflita até que ponto você respeita.

  7. @Gaga_Maldita disse:

    Conforme jura nossa constituição, o estado deveria agir na forma de suas leis de forma separada à religião, ou seja, o Brasil deveria ser um estado laico. Pois bem, não deveriamos, tendo nossa constituição como base, termos uma visão mais crítica a respeito da religião, que de forma escancarada está mudando o rumo das decisões em nosso país?
    A verdade é que não somos ainda um estado laico em prática, isso porque a religião MANDA em seus fiéis, coitados, sem opinião própria, seguidores de uma cultura de massa preconceituosa e fundamentalista na qual baseiam-se princípios falsos criados pelo desconhecimento da raça humana a cerca de sua própria raça.
    Aos meus 17 anos, afirmo minha homossexualidade a todos, sem medo ou receios, pois sei que meus princípios são maiores ao preconceito que por ventura me cerque. Afirmo minha homossexualidade inclusive àqueles que se dizem evangélicos, mas que não colocam a prática de respeitarem o próximo, seguindo seus PRÓPRIOS conceitos de que "Deus ama a todos igualmente" e usando a "liberdade de expressão" como desculpa à continuidade da discriminação e preconceitos.

    Pois assim fica brevemente vista minha opinião, de que tais religiosos deveriam reverem seus conceitos, adotarem uma postura crítica de fato e deixarem seu antigo mundinho bitolado de seguidores e adoradores de uma religião baseada em fundamentos falsos. Todos ao rumo, de fato, de um país laico e sem desigualdades, aos 17 anos esse é meu maior sonho.

    • Fábio disse:

      Primeiro, A laicidade, tal cmo o termo original e o conceito original, vem da idealizaão e/ou referência a sociedade como todo, sem distinção, onde NENHUM ideal se sobrepõe ao direito do cidadão. O movimento teve força posteriormente, com a entonação voltada para distinção estado/igreja e a partir daí, o termo foi tomado como APENAS a relação igreja e estado.
      Segundo, a fundamentação religiosa tem pontos de vista que, ao meu ver, discordam com sua afirmação, principalmente do ponto de vista filosófico.

      E, cá entre nós, discutir filofia sem que ambos tenham uma base firme de conhecimento não leva a nada… então, encerro por aqui. Fica com Deus.

  8. Sebastian disse:

    O PLC122 não tem nada haver com o Casamento Religioso, e nem com o Casamento CIVIL, este sim buscado pelos casais homoafetivos.
    Os comentários sobre uma punição a padres e pastores, por não realizarem um possível casamento em suas igrejas não procede, até porque se for da vontade de algum casal homoafetivo querer se casar em alguma religião para isto existem inúmeras igrejas inclusivas que celebram este tipo de matrimônio. Fiquem tranquilos, Religião não se mistura com o direito CIVIL.
    O PLC122 é um projeto de caráter "humano" que visa defender o direito à vida e à integridade física e emocional do povo LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros)do Brasil, q são covardemente atacados por grupos de criminosos livres, que infelizmente caminham em meio a todos nós, sejam héteros ou homossexuais. Combater a criminalidade e a violência é um dever que deveria ser de todos, justamente para podermos viver com tranquilidade e harmonia, pois quem vira às costas para a violência acaba se deparando com ela. Portanto lutemos juntos, pois nosso país é carente de leis, e as consequências infelizmente estão aumentando, e suas vítimas somos TODOS nós.

  9. Márcia Cristina disse:

    queridos,

    sou cristã e faço parte de uma igreja que, até onde sei, nunca discriminou ninguém. Me orgulho disso. Afinal, é isso que Jesus ensina -- o amor ao próximo. Todos são bem-vindos lá. Sempre.
    Com relação à vida sexual de cada um, seja homo ou hetero, ninguém tem que se meter com ninguém. Cada um sabe de si.
    O que acontece é que baseada no que diz a Bíblia, a Igreja não concorda com a prática homossexual, não a vê como natural, logo, se um casal homossexual quiser ter seu casamento realizado dentro da igreja, por um pastor, isso não será possível. Entramos na questão da liberdade religiosa. E que isso não seja considerado homofobia. Faz parte das diretrizes seguidas por essa religião.
    Nós respeitamos todas as pessoas, mas temos nossa própria opinião sobre o assunto, baseado em nossa crença. Faz parte da democracia.
    Eu, particularmente, acredito que todos os cidadãos que pagam seus impostos e vivem debaixo das mesmas leis, devem ter seus direitos garantidos pelo Estado. Todos devem ter o direito de se casar no civil e no religioso (caso não transgrida as regras da religião escolhida), direito a todas as outras instâncias citadas na Constituição: Educação, Saúde etc.
    Sabemos que todos nós, independente da orientação sexual, temos muitos de nossos direitos NÃO respeitados. Basta olhar como vai a Educação e a Saúde no Brasil…
    Que seja aprovada o PL 122, desde que todas as pessoas sejam livres para concordar ou não, e que as religiões (TODAS) sejam livres para praticarem suas regras, sem serem consideradas homofóbicas por isso, caso não concordem com o homossexualismo.
    Bom, espero que Deus nos ajude a fazer o que tem que ser feito: amar as pessoas e até mesmo os que porventura consideremos como inimigos. Esse é o maior ensinamento de Jesus Cristo.
    Afinal, todos nós desejamos um mundo melhor pra todos…

    • Márcia nenhuma igreja será obrigada a casar gays, não é isto que o movimento LGBT busca, se uma igreja é contra esta união ela tem o direito de continuar contra, o que os casais gays buscam é o direito de formalizar o casamento civil, mas importante esclarecer que o plc122 não tem nenhuma ligação com casamento.

      Hipótese: Se o plc122 for aprovado e um casal gay quiser casar na igreja, o padre ou pastor poderá dizer que é contra e que não realizará este casamento e NÃO será preso ou processado.

      Questões de fé o Estado não deve se meter.

      Caso um dia a igreja mude de opinião e passe a desejar fazer estes casamentos isto deve ser discutido dentro dela, sem a intervenção do Estado e de outras religiões, caso contrário a liberdade de crença e culto não estariam sendo respeitadas.

  10. Quele disse:

    Gostaria de saber como fica a questão do acesso as igrejas, uma vez que igreja é um local publico, independente de religião, acho que a liberdade de expressão de cada um tem que ser respeitada, as igrejas são baseados no preceito biblico do livre arbitrio,vai lá quem quer mas a partir do momento que se decide fazer parte você tem que respeitar a doutrina, é como fazer parte de clube, condominio por exemplo, você tem que respeitar as regras.
    Acho que cada um tem o direito de viver sua vida como bem entender, inclusive os religiosos, ninguem é obrigado a seguir ou fazer parte de qualquer denominação religiosa, porém as pessoas tem direito de ter sua opinião, se eu decidi ser catolica,ou evangelica ou mulçumana isso é um direito meu,mas querer que a religião mude a meu vão favor?, da mesma forma que os gays acham que a forma de viver deles é certa, é necessario que se respeite o direito dos religiosos de não quererem homosexuais em suas congregações, os gays não podem simplesmente se impor," eu vou entrar ai e ponto se não deixar o pastor, ou rabino ou padre, que não quizer permitir tem que ser preso.Isto é que sou contra, Isso sim vai gerar violência e ódio.

    • plc122SIM disse:

      Prezada Quele

      O PLC não visa prender pastores nem rabinos nem padres.
      Como você bem citou, as pessoas tem o direito de serem o que bem entenderem. Não é apenas bíblico, mas é um preceito social. Muito se fala que ninguém é obrigado a gostar dos LGBT's. Tudo bem, mas ninguém tem o direito de ofendê-los. Ninguém tem o direito de desrespeitar a vontade de outrem por viver a vida como lhe convém. É um direito dos LGBT's serem respeitados e pedir proteção, assim como várias denominações religiosas já (e ainda) sofreram preconceito em um passado recente.

      A Igreja pode ser um local público por existir a possibilidade de qualquer pessoa poder participar. No entanto, ela tem um caráter privado pois ela pode barrar o acesso de quem não lhe agrada, tem uma doutrina própria e, acima de tudo, não está ligada ao Estado.

      Se o PLC for aprovado, as igrejas ficam da forma que sempre ficaram. O que deve-se entender é que elas e suas doutrinas não estão acima da convivência estabelecida em um estado democrático.

      E não se preocupe. Os LGBT's já são muito discriminados nas igrejas cristãs. Não haverá uma invasão caso o PLC for aprovado.

      Att,
      #plc122sim

      • Francisco Andrade disse:

        KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK….
        As pessoas tão achando se o PLC for aprovado vai ser a invasão gay no brasil. afffffffffff…tem que rir pra não chorar.

    • janderson disse:

      gostaria de saber porque A PL 122/2006 não esta escrita por completo aqui no site.
      Não é so isso que ela diz.

      • Fran disse:

        Janderson
        O texto original do PLC 122 realmente tinha outros artigos. Mas, em 2009, a redação foi alterada pela Senadora Fátima Cleide e é este texto atualizado que está valendo hoje e foi postado aqui. Ele está completo sim.

        Infelizmente há pessoas que estão divulgando o texto antigo e basendo-se nele para criticar o projeto, afirmando, erroneamente, que ele fere a liberdade de opinião, e que quem não concorda com a homossexualidade pode até ser preso. Isso NÃO é verdade. Quem não concorda tem todo direito de pensar assim e não vai ser preso por isso. O que não pode é ofender e discriminar por conta da sua discordância.

    • Deborah disse:

      "é necessario que se respeite o direito dos religiosos de não quererem homosexuais em suas congregações"
      Sou cristã e falando do ponto de vista da fé que professo, da Bíblia que é meu guia, e Cristo que é quem eu sigo essa sua afirmação está completamente equivocada.
      A igreja que se recusa a receber qualquer tipo de pessoa, inclusive o homossexual está errada e em desacordo com a Palavra de Deus.
      Não é isso que os verdadeiros cristãos querem. O que defendemos é a liberdade de expressão (deixando bem claro que "liberdade de expressão" não é sinônimo de violência de nenhum tipo e nem de discriminação)
      A minha pergunta é:
      Desde quando se liga de maneira tão automática os crimes homofóbicos aos Cristãos?
      Porque isso agora?

      • Deborah a defesa do PLC122 se dá contra a discriminação e não contra cristãos, o que está acontecendo é uma paranóia contra os direitos LGBTs, o plc122 não é contra a liberdade de expressão nem vai obrigar a ninguém a ser a favor da homossexualidade, apenas vai punir excessos. Veja a área " Entenda o PLC122″ neste site

  11. Alexandre Lunkes disse:

    Bom… sou contra qualquer crime a qualquer pessoa, por qualquer motivo. Sendo assim sou contra os crimes por homofobia. Porem sou contra a fobia por conceitos religiosos que estão criando. Quem é contra a HOMOSSEXUALIDADE será descriminado, sendo impedido de expor sua ideia.

    Acredito que precisa ter um equilíbrio das duas partes, e também, esclarecer o ponto de vista religioso, que vejo que ainda poucos conhecem. Ainda existe muito ignorância entre os adeptos da homossexualidade com relação à ideia que a religião passa sobre sexualidade e os homossexuais.

    Outro ponto.

    Como fica o respeito a sexualidade de quem é heterossexual. Banheiros, existem para mulheres e para homens de forma separada, não por preconceito. Existe porque precisa ter um respeito pela sexualidade de cada um. Agora com relação a homossexualidade como será isso? Ou como já deveria ser isso? Isso não é preconceito. Pois então eu iria dizer que sofro de preconceito por não poder entrar no banheiro feminino, o que seria legal para mim que sou hetero, poder estar lá quando elas trocam de roupa, não é?

    Bom, esse é o meu ponto de vista. Desejo a todos paz e que toda essa discussão acabem bem para os dois lados…pois beneficiar só um lada não me parece muito democrático ou até mesmo justo.

    • LB disse:

      Creio eu que não seja preciso uma mudança no esquema de separação dos banheiros por sexo (homem e mulher), afinal mesmo que seja homossexual, um cidadão do gênero masculino continua sendo um cidadão do gênero masculino. Talvez haja uma mudança com os transsexuais, afinal não possuem mais os órgãos genitais com os quais nasceram.

      Com relação ao seu comentário "Ainda existe muito ignorância entre os adeptos da homossexualidade com relação à ideia que a religião passa sobre sexualidade e os homossexuais", eu concordo, mas também há muita ignorância entre os adeptos do cristianismo (ou qualquer outra religião) com relação a essa lei, ou contra os homossexuais em si.

      Att.

      (O admin me corrija se eu estiver errado, por favor.)

  12. Onisciente disse:

    Deus criou o homem e a mulher. Havia um propósito nisto: a formação da família. Primeira instituição estabelecida por Deus. Portanto, a única forma de se ter de fato uma família é através da união heterossexual. Tentar e/ou dizer que é possível formar uma família, um lar através do relacionamento homossexual jamais passará de uma tentativa de banalizar o que é sagrado. Chega ser nojento. Mas Aquele (Deus) que criou o ser humano e instituiu a família é onisciente, e sabe exatamente quem está por trás disso tudo. E chegará o momento, escrevam isso, em que, tanto o mentor como seus seguidores terão que ficar de frente com Ele, o Justo Juiz. E aí …
    Satanás, o idealizador disso tudo, tem colocado na cabeça do homem que ele é ma mulher e vice versa. Isto é uma humilhação. Quando veja um homem trajando roupas femininas, observo a que ponto o diabo está conseguindo levar a coroa da criação de Deus. Aquele que era para ter uma esposa, filhos, uma vida digna, está se humilhando denegrindo a imagem de Seu criador.
    Por último, deixo meu recado direto a vocês praticantes do homossexualismo: Não condeno, não julgo nenhum de vocês. Tenho certeza de que algo contribuiu para que vocês caíssem nessa armadilha diabólica. Por mais que vocês tentem mostrar que são felizes da forma que estão vivendo, posso ver a tristeza no fundo da alma de vocês sufocada por essa mentira. A única coisa de que vocês têm certeza é a de que vocês não têm uma identidade real. Sabe por quê? lhes foi roubada. E só Deus pode trazê-la de volta para vocês. Se eu não os condeno, nem os julgo, por outro lado, eu desprezo e abomino a prática de vocês. Por Deus! Abram os olhos! Vocês estão sendo usados por alguém que não se importa com vocês. Vocês são apenas parte de um plano que tem como objetivo atingir Deus. O diabo não pode lhes dar nada, porque ele não tem nada a não ser uma condenação por rebeldia. E irão e estarão com ele eternamente os que o seguirem. Deixem essa farsa para trás! Sigam a verdade! A verdade é Jesus Cristo. Peça a Ele para vos libertar e Ele o fará porque "Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres". (João 8.36)

    • Juliana disse:

      Primeiro, seja corajoso como Jesus Cristo e dê sua cara a tapa ao invés de se chamar de onisciente. Segundo, se diz tão temente à Deus e DESPREZA seus irmãos pecadores? Deus tá vendo… Só Ele tem o direito de julgar, abominar, desprezar. Nós, reles mortais filhos de Deus, temos que pregar o AMOR, o respeito ao próximo.

      Seja livre como disse João. E deixe que os outros sejam livres na crença deles. Não queira ser Deus, isso é pecado! Limite sua crença para DENTRO DA SUA CASA e da SUA IGREJA.

      E seja feliz!

      • thiago disse:

        JULIANA, VIU PORQUE TEMOS MEDO DE VOCÊS COM ESSA LEI DEBAIXO DO BRAÇO??? O CARA AI EM CIMA (ONISSIENTE)SÓ DEU A OPINIÃO DELE (CONTRA O ATO HOMOSSEXUAL E NÃO CONTRA HOMOSEXUAIS)E VOCE JÁ QUER RESTRINGI-LO DE EXPRESSAR SUA CRENÇA ALÉM DE SUA CASA E IGREJA,E PORQUE VOCÊS NÃO FICAM COM SUAS IDEOLOGIAS HOMOSSEXUAIS SOMENTE EM SUAS CASAS AO INVÉS DE TRAZER PRAS RUAS (PARADA GAY),ESCOLAS (KIT GAY)??? E VCS PREGAM TANTO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO!!!!
        "POSSO NÃO CONCORDAR COM AS PALAVRAS QUE VOCÊ DISSER, MAS DEFENDEREI ATÉ A MORTE O DIREITO DE DIZE-LAS"

        • Thiago não se você postou isso por não estar acostumado a um debate de ideias.

          Em um debate democrático todos postam ideias, muitas vezes opostas, contrapõem pensamentos com argumentos, o que você chama de respeito nos parece mais imposição, se a Juliana não pode discordar do cara que postou acima então você quer impor uma ditadura de ideias e de comportamentos e nos parece contra a liberdade de expressão.

          Qualquer ideia é sujeita a crítica, caso contrário estaríamos em uma ditadura.

          E toda vez que acusam o movimento LGBT disso nós obervamos ser exatamente o contrario. Fundamentalistas querem ter o direito de disciminar e impor que a homossexualidade é errada.

          Você no seu comentário mostra querer que gays fiquem trancados em suas casas e que acabe com as Paradas, seu posicionamento é extremamente autoritário.

    • Roberta disse:

      As únicas Leis de Deus são as de Amor e Caridade. É Horrendo usar o nome de Deus para fazer apologia ao ódio de outro ser humano. Somos todos irmãos.

    • Renato disse:

      Meu caro,
      Nem todo homossexual é cristão, eles existem em qualquer sociedade, são de qualquer religião, creem em divindades diversas da nossa ou são até mesmo ateus.
      Seus fundamentos bíblicos não procedem, sinto muito. A Bíblia não é mais nossa Lei, nossa Lei é a Constituição e ela precisa garantir que TODO ser humano tenha uma vida digna, condenando somente os que a ofendem.
      Os homossexuais estão sendo condenados a restringirem suas vidas por medo de gente como você, que, garanto, é muito mais pecador do que qualquer gay que você condena.
      Abraço

    • alex disse:

      Caro Onisciente; falas que não julgas, mas quando afimas, de FORMA CATEGÓRICA, QUE UM RELACIONAMENTO HOMOSSEXUAL É NOJENTO, o que é isto senão um julgamento. quanto à questão de família, faço-te a seguinte pergunta: Eu e meu companheiro, por exemplo, nos amamos, temos uma relação estável há bastante tempo,queremos adotar uma ou mais crianças, uma destas tantas que estão no semáfaros, nas ruas, em abrigos enfim desamparadas/abandonadas e caso isto venha a se concretizar, ou seja adotemos uma ou mais crinças para lhe darmos alimentação de qualidade, saúde, educação, formação ampla (educação, moral, etc)para que estas crianças venham a crescer de forma digna, faça uma boa faculdade, cresçam, tornem-se pessoas de bem, cidadãos, e, se quiserem venham a se casar quer com pessoas do sexo oposto ou não dependendo única e tão-somente delas (livre arbítrio), que mal estaremos fazendo? Só pelo fato de sermos homossexuais? Não seríamos dignos de adentrar num templo? Pela nossa sexualidade DEUS não no teria como seus filhos? Deixo-te a pergunta e que fiques em paz.

  13. Ronan disse:

    O que entede-se da PLC122 e da lei citada L7716 parece que nós heterossexuais não poderemos nem ensinar os nossos filhos o que achamos certo, neste caso vindo de uma base religiosa. E isso mesmo?
    Na lei 7716 diz que:
    Art. 14. Impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou convivência familiar e social.

    Pena: reclusão de dois a quatro anos.

    Me gera uma duvida, pois o catolicismo, protestantismo, islamismo dentro outros não aceitam a pratica homessexual por acharem que é pecado e por isso não aceitao o casamento homessuxual. Então, quer dizer que todos os lidires religiosos serão presos por não casarem pessoas do mesmo sexo?

    Acredito que todos nós temos direitos e deveres, mas a forma que a lei se mostrou a mim hoje, parece um grande abalo em toda nossa estrutura, é por mais que digam que o Brasil e laico, as nossa carta magna e constituida por bases religiosas. É muitas coisas destas ferem a constituição.

    Gostaria de que me explicassem tudo isso se possivel!!!!!

    Att.

    • LB disse:

      Caro Ronan, a igreja tem o direito de não realizar casamento gay, por ser uma regra própria dos costumes de cada religião, afinal ela não é ligada ao Estado. Então não, eles não podem ser presos.

      E não acha que seria muita presunção dos homossexuais querer por querer casar numa igreja que há séculos é contra a prática do homossexualismo?

      Att.

      (O admin me corrija se eu estiver errado, por favor.)

      • LB você está correto nenhuma lei do Estado pode ou poderá obrigar uma igreja a realizar casamentos, se a igreja não aceita um casamento entre pessoas do mesmo sexo é direito dela negar e assim deve continuar sem intervenção do Estado nesta questão.

        Quando o movimento LGBT diz que quer o casamento ele luta pelo direito de casar SOMENTE em cartório. Como você trouxe esta questão pro site ressaltamos que o PLC122 não altera nada em relação ao casamento.

        Mas discordamos que seria presunção caso um homossexual desejasse se casar numa igreja, se uma igreja quiser realizar este tipo de casamento é problema somente dela, caso outras igrejas quisessem impedir estariam desrespeitando a liberdade de culto, crença e opinião e esta é importante para o país e para a democracia.

    • plc122SIM disse:

      Prezado Ronan,

      Não entendemos muito bem o teor de sua dúvida.
      Este é o link que mostra a lei que o PLC 122 procura alterar: http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L7716.htm

      Vale lembrar que o PLC não procura alterar a lei inteira. São apenas alguns artigos.
      O artigo 14 da lei 7.7716 não visa ser alterado pelo atual texto do PLC. Este artigo se fere no caso de pessoas que vierem a impedir um casamento interacial (branco+negro, por exemplo) ou entre pessoas de origens diferentes (nordestino + paulista, por exemplo). Isto nada tem a ver com o enfoque que o PLC 122 quer dar.

      E não entendemos também o motivo de sua preocupação. A liberdade ao qual se refere está protegida pela Constituição e você pode pensar no que bem entender e ensinar seus filhos da forma que bem lhe convier. Os religiosos podem acreditar e transmitir a seus fiéis os seus credos.

      O que não pode acontecer é a reprodução eterna dos preconceitos, pois a sociedade e o mundo não giram mais em torno de Religião A, B ou C.

      Att,
      #PLC122sim

      Read more: http://www.plc122.com.br/plc122-06/#ixzz1Nj8bnYpW

  14. Neiara Oliveira disse:

    Infelizmente essa mudança apresentada pela senadora Marta será uma brecha grande para sofrermos nas mãos dos fundamentalistas.

  15. crisck disse:

    Gostaria de saber porque os artigos pulam do 2 para o 8 para o 20..
    Esse não deveria ser o texto NA ÍNTEGRA ?

    • plc122SIM disse:

      Caro Crisck,

      Quando um projeto de lei é apresentado, seja na Câmara ou no Senado, ele pode criar uma nova lei ou modificar uma que já é existente.
      O PLC 122/2006 visa modificar uma lei que já existe, a lei 7.716 de 5 de janeiro de 1989.
      Por força de redação e prevista no Regimento Interno da Câmara e do Senado, o projeto de lei que muda uma lei existente tem que especificar quais pontos desta modificará, senão será redudante e passível de arquivamento.
      O atual texto do PLC trata dos pontos que ele visa mudar na lei citada: os artigos 2º, 8º e 20º.
      Não há necessidade de transcrever o texto da lei em vigor por inteiro.

      Portanto, o texto do PLC 122/2006 encontra-se na íntegra.
      Att,

      @PLC122sim

      Read more: http://www.plc122.com.br/plc122-06/#ixzz1Nj7mHNvO

    • Fran disse:

      Leia com mais atenção. O PLC 122 tem somente 4 artigos e está na íntegra.
      O Art. 2º do PLC 122 altera a lei 7716 em seus Atigos 1º, 8º e 20.
      O Art. 3º do PLC 122 altera o § 3º do art. 140 do Código Penal, apenas acrescentando gênero,sexo, orientação sexual ou identidade de gênero no seu texto.

    • Fran disse:

      Crisck,
      Leia com mais atenção. O PLC 122 tem somente 4 artigos e está na íntegra.
      O Art. 2º do PLC 122 altera a lei 7716 em seus Atigos 1º, 8º e 20.
      O Art. 3º do PLC 122 altera o § 3º do art. 140 do Código Penal, apenas acrescentando gênero,sexo, orientação sexual ou identidade de gênero no seu texto.

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1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.