O Papa escreve sua primeira mensagem de 2013 no Twitter VATICANO, 02 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI escreveu seus primeiros tweets desejando feliz ano novo aos fiéis e exortou à confiança em Deus. O primeiro deles, no dia 01 de janeiro dizia: Que o Senhor vos abençoe e proteja no novo ano. Hoje, dia 02, Bento XVI (@Pontifex_pt) escreve em sua conta de twitter em oito idiomas: “Quando nos entregamos totalmente ao Senhor, tudo muda. Nós somos filhos de um Pai que nos ama e nunca nos abandona”. Até a data, através de suas oito contas oficiais no Twitter, o Papa Bento XVI reúne mais de 2.3 milhões de seguidores. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bento XVI: Jesus traz para os homens uma paz que o mundo não pode dar VATICANO, 02 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em suas palavras prévias à oração do primeiro Angelus de 2013, realizado no dia 01 de janeiro na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI assinalou que Jesus, o Verbo de Deus feito carne, “veio para trazer para os homens uma paz que o mundo não pode dar”. Por isso, assinalou o Santo Padre, “oito dias depois de Natal, quando a Igreja, como a Virgem Mãe Maria, mostra ao mundo Jesus recém-nascido, Príncipe da Paz, celebramos a Jornada Mundial da Paz”. “Como a luz e o calor do sol, são uma bênção para a terra, assim a luz de Deus o é para a humanidade, quando Ele faz brilhar sobre ela seu rosto. E isto aconteceu com o nascimento do Jesus Cristo”. O Papa assinalou que “Deus fez resplandecer para nós seu rosto: no início de modo muito humilde, escondido –em Belém somente Maria e José e alguns pastores foram testemunhas desta revelação-; mas pouco a pouco, como o sol que da alvorada chega ao meio dia, a luz de Cristo cresceu e se difundiu em todo o mundo”. “Do breve tempo de sua vida terrena, Jesus de Nazaré fez resplandecer o rosto de Deus sobre a Terra Santa; e logo, mediante a Igreja animada por seu Espírito, estendeu a todos os povos o Evangelho da paz”. “‘Gloria a Deus nas alturas, e na terra, paz aos homens amados por Ele! Este é o canto dos anjos no Natal, e é o canto dos cristãos sob cada céu; um canto que dos corações e dos lábios passa mediante gestos concretos, nas ações do amor que constróem diálogo, compreensão e reconciliação”. O Papa sublinhou que quando Jesus proclamava as Bem-aventuranças à beira do lago da Galilea, “entre estas está também ‘Felizes os que trabalham pela paz, porque serão chamados filhos de Deus’”. “Quem são os que trabalham pela paz? São todos aqueles que, dia a dia, procuram vencer o mal com o bem, com a força da verdade, com as armas da oração e do perdão, com o trabalho honesto e bem feito, com a busca científica ao serviço da vida, com as obras de misericórdia corporal e espiritual”. Bento XVI indicou que quem “trabalha pela paz são muitos, mas não fazem ruído. Como levedura na massa, fazem crescer a humanidade segundo o desígnio de Deus”. O Papa assinalou que “neste primeiro Angelus do novo ano, pedimos a Maria Santísssima, Mãe de Deus, que nos abençoe, como a mãe abençoa seus filhos que devem partir de viagem”. “Um novo ano é como uma viagem: que com a luz e a graça de Deus, possa ser um caminho de paz para cada homem e cada família, para cada País e para o mundo inteiro”, concluiu. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bento XVI na primeira catequese do ano: Nada é impossível para Deus que obra maravilhas VATICANO, 02 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em sua primeira audiência geral de 2013, o Papa Bento XVI assinalou que o Natal do Menino Jesus recorda que nada é impossível para Deus que sempre atua e obra maravilhas na vida dos homens. Na Sala Paulo VI perante milhares de fiéis presentes, o Santo Padre dedicou sua catequese ao explicar a origem de Jesus, cujo Natal "ilumina mais uma vez com a sua luz as trevas que muitas vezes cercam o nosso mundo e o nosso coração e traz esperança e alegria". O Papa explicou que assim como a Sagrada Família de Nazaré, também nós podemos aprender que "sempre, também em meio às dificuldades mais difíceis de enfrentar, devemos ter confiança em Deus, renovando a fé na sua presença e ação na nossa história, como naquela de Maria. Nada é impossível para Deus! Com Ele a nossa existência caminha sempre em terras seguras e está aberta a um futuro de firme esperança". Bento XVI ressaltou logo que a origem de Cristo é Deus mesmo que escolheu Maria para encarnar-se como afirma o Credo: "Nesta frase ajoelhamos porque o véu que escondia Deus, vem, por assim dizer, aberto e o seu mistério insondável e inacessível nos toca: Deus se torna o Emanuel, “Deus conosco”". "Quando escutamos as missas compostas por grandes mestres da música sacra, penso no exemplo da Missa de Coroação de Mozart, notamos imediatamente como se afirmam, se baseiam especialmente sobre esta frase, como para tentar expressar com a linguagem universal da música isso que as palavras não podem manifestar: o grande mistério de Deus que se encarna, se fez homem". O Papa explicou que sem a Virgem Maria "a entrada de Deus na história da humanidade não chegaria ao seu fim e não teria tido lugar aquilo que é central na nossa Profissão de fé: Deus é um Deus conosco. Assim Maria pertence de modo irrenunciável à nossa fé no Deus que age, que entra na história. Ela coloca à disposição toda a sua pessoa, “aceita” transformar-se em lugar da morada de Deus". "Às vezes, também no caminho e na vida de fé podemos sentir a nossa pobreza, a nossa insuficiência frente ao testemunho a oferecer ao mundo. Mas Deus escolheu justamente uma mulher humilde, em uma vila desconhecida, em uma das províncias mais distantes do império romano". Depois de explicar que o Batismo converte a pessoa em filho de Deus, um dom gratuito que se recebe do Senhor, o Santo Padre disse que "somente se nos abrimos à ação de Deus, como Maria, somente se confiamos a nossa vida ao Senhor como a um amigo no qual nós confiamos totalmente, tudo muda, a nossa vida adquire um novo sentido e uma nova face: aquela dos filhos de um Pai que nos ama e nunca nos abandona". "Maria, então, é a nova tenda santa, a nova arca da aliança: com o seu “sim” às palavras do arcanjo, Deus recebe uma morada neste mundo, Aquele que o universo não pode conter para habitar no ventre de uma virgem". O Papa destacou finalmente que "estamos diante do grande e impactante mistério que celebramos neste tempo do Natal: o Filho de Deus, por obra do Espírito Santo, encarnou-se no seio da Virgem Maria". "Este é um anúncio que soa sempre novo e que traz em si esperança e alegria ao nosso coração, porque nos oferece toda vez a certeza de que, mesmo se muitas vezes nos sentimos fracos, pobres, incapazes diante da dificuldade e do mal do mundo, o poder de Deus age sempre e opera maravilhas propriamente na fraqueza. A sua graça é a nossa força". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bento XVI: Onde Deus não é glorificado não há paz VATICANO, 25 Dez. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao presidir a Missa de Véspera de natal celebrada na Basílica de São Pedro no dia 24 à noite, o Papa Bento XVI sublinhou que “com a glória de Deus nas alturas, está relacionada a paz na terra entre os homens. Onde não se dá glória a Deus, onde Ele é esquecido ou até mesmo negado, também não há paz”. O Santo Padre lamentou em sua homilia a existência de correntes de pensamento populares que “afirmam o contrário: as religiões, mormente o monoteísmo, seriam a causa da violência e das guerras no mundo”. Segundo as mesmas correntes de pensamento “primeiro seria preciso libertar a humanidade das religiões, para se criar então a paz; o monoteísmo, a fé no único Deus, seria prepotência, causa de intolerância, porque pretenderia, fundamentado na sua própria natureza, impor-se a todos com a pretensão da verdade única.”. O Santo Padre indicou que embora seja “incontestável algum mau uso da religião na história, não é verdade que o «não» a Deus restabeleceria a paz”. “Se a luz de Deus se apaga, apaga-se também a dignidade divina do homem. Então, este deixa de ser a imagem de Deus, que devemos honrar em todos e cada um, no fraco, no estrangeiro, no pobre. Então deixamos de ser, todos, irmãos e irmãs, filhos do único Pai que, a partir do Pai, se encontram interligados uns aos outros”. O Papa assinalou que “o tipos de violência arrogante que aparecem então com o homem a desprezar e a esmagar o homem, vimo-los, em toda a sua crueldade, no século passado.”. “Só quando a luz de Deus brilha sobre o homem e no homem, só quando cada homem é querido, conhecido e amado por Deus, só então, por miserável que seja sua situação, sua dignidade é inviolável”. Bento XVI remarcou que “no decurso de todos estes séculos, não houve apenas casos de mau uso da religião; mas, da fé no Deus que Se fez homem, nunca cessou de brotar forças de reconciliação e magnanimidade. Na escuridão do pecado e da violência, esta fé fez entrar um raio luminoso de paz e bondade que continua a brilhar”. “Cristo é a nossa paz e anunciou a paz àqueles que estavam longe e àqueles que estavam perto”, . O Santo Padre também pediu a Deus para que Ilumine a quantos acreditam que devem praticar violência em nome da religião, para que aprendam a compreender o absurdo da violência e a reconhecer o vosso verdadeiro rosto. “Ajudai a tornarmo-nos homens «do vosso agrado»: homens segundo a vossa imagem e, por conseguinte, homens de paz”, rogou. O Papa exortou os fiéis a ousarem “o passo que vai mais além, que faz a «travessia», saindo dos nossos hábitos de pensamento e de vida e ultrapassando o mundo meramente material para chegarmos ao essencial, ao além, rumo àquele Deus que, por sua vez, viera ao lado de cá, para nós. Queremos pedir ao Senhor que nos dê a capacidade de ultrapassar os nossos limites, o nosso mundo; que nos ajude a encontrá-Lo, sobretudo no momento em que Ele mesmo, na Santa Eucaristia, Se coloca nas nossas mãos e no nosso coração.”. “Supliquemos-Lhe para que a curiosidade santa e a santa alegria dos pastores nos toquem nesta hora também a nós e assim vamos com alegria até lá, a Belém, para o Senhor que hoje vem de novo para nós, concluiiu”. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo TEXTO COMPLETO: Mensagem do Santo Padre Bento XVI pelo Dia Mundial da Paz VATICANO, 01 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em sua Mensagem pelo 46 Dia Mundial da Paz, que se celebra hoje, 1 de janeiro de 2013, o Papa Bento XVI desenhou um programa de 8 pontos para favorecer este dom de Deus para todos os homens em um mundo repleto de desafios. A seguir ACI Digital reproduz na íntegra a mensagem do Santo Padre: MENSAGEM DIA MUNDIAL DA PAZ 1º DE JANEIRO DE 2013 BEM-AVENTURADOS OS OBREIROS DA PAZ 1. Cada ano novo traz consigo a expectativa de um mundo melhor. Nesta perspectiva, peço a Deus, Pai da humanidade, que nos conceda a concórdia e a paz a fim de que possam tornar-se realidade, para todos, as aspirações duma vida feliz e próspera. À distância de 50 anos do início do Concílio Vaticano II, que permitiu dar mais força à missão da Igreja no mundo, anima constatar como os cristãos, Povo de Deus em comunhão com Ele e caminhando entre os homens, se comprometem na história compartilhando alegrias e esperanças, tristezas e angústias, anunciando a salvação de Cristo e promovendo a paz para todos. Na realidade o nosso tempo, caracterizado pela globalização, com seus aspectos positivos e negativos, e também por sangrentos conflitos ainda em curso e por ameaças de guerra, requer um renovado e concorde empenho na busca do bem comum, do desenvolvimento de todo o homem e do homem todo. Causam apreensão os focos de tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado. Além de variadas formas de terrorismo e criminalidade internacional, põem em perigo a paz aqueles fundamentalismos e fanatismos que distorcem a verdadeira natureza da religião, chamada a favorecer a comunhão e a reconciliação entre os homens. E no entanto as inúmeras obras de paz, de que é rico o mundo, testemunham a vocação natural da humanidade à paz. Em cada pessoa, o desejo de paz é uma aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o anelo por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Por outras palavras, o desejo de paz corresponde a um princípio moral fundamental, ou seja, ao dever-direito de um desenvolvimento integral, social, comunitário, e isto faz parte dos desígnios que Deus tem para o homem. Na verdade, o homem é feito para a paz, que é dom de Deus. Tudo isso me sugeriu buscar inspiração, para esta Mensagem, às palavras de Jesus Cristo: «Bem--aventurados os obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9). A bem-aventurança evangélica 2. As bem-aventuranças proclamadas por Jesus (cf. Mt 5, 3-12; Lc 6, 20-23) são promessas. Com efeito, na tradição bíblica, a bem-aventurança é um género literário que traz sempre consigo uma boa nova, ou seja um evangelho, que culmina numa promessa. Assim, as bem-aventuranças não são meras recomendações morais, cuja observância prevê no tempo devido – um tempo localizado geralmente na outra vida – uma recompensa, ou seja, uma situação de felicidade futura; mas consistem sobretudo no cumprimento duma promessa feita a quantos se deixam guiar pelas exigências da verdade, da justiça e do amor. Frequentemente, aos olhos do mundo, aqueles que confiam em Deus e nas suas promessas aparecem como ingénuos ou fora da realidade; ao passo que Jesus lhes declara que já nesta vida – e não só na outra – s! e darão conta de serem filhos de Deus e que, desde o início e para sempre, Deus está totalmente solidário com eles. Compreenderão que não se encontram sozinhos, porque Deus está do lado daqueles que se comprometem com a verdade, a justiça e o amor. Jesus, revelação do amor do Pai, não hesita em oferecer-Se a Si mesmo em sacrifício. Quando se acolhe Jesus Cristo, Homem-Deus, vive-se a jubilosa experiência de um dom imenso: a participação na própria vida de Deus, isto é, a vida da graça, penhor duma vida plenamente feliz. De modo particular, Jesus Cristo dá-nos a paz verdadeira, que nasce do encontro confiante do homem com Deus. A bem-aventurança de Jesus diz que a paz é, simultaneamente, dom messiânico e obra humana. Na verdade, a paz pressupõe um humanismo aberto à transcendência; é fruto do dom recíproco, de um mútuo enriquecimento, graças ao dom que provém de Deus e nos permite viver com os outros e para os outros. A ética da paz é uma ética de comunhão e partilha. Por isso, é indispensável que as várias culturas de hoje superem antropologias e éticas fundadas sobre motivos teorico-práticos meramente subjectivistas e pragmáticos, em virtude dos quais as relações da convivência se inspiram em critérios de poder ou de lucro, os meios tornam-se fins, e vice-versa, a cultura e a educação concentram-se apenas nos instrumentos, na técnica e na eficiência. Condição preliminar para a paz &eacut! e; o desmantelamento da ditadura do relativismo e da apologia duma moral totalmente autónoma, que impede o reconhecimento de quão imprescindível seja a lei moral natural inscrita por Deus na consciência de cada homem. A paz é construção em termos racionais e morais da convivência, fundando-a sobre um alicerce cuja medida não é criada pelo homem, mas por Deus. Como lembra o Salmo 29, « o Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com a paz » (v. 11). A paz: dom de Deus e obra do homem 3. A paz envolve o ser humano na sua integridade e supõe o empenhamento da pessoa inteira: é paz com Deus, vivendo conforme à sua vontade; é paz interior consigo mesmo, e paz exterior com o próximo e com toda a criação. Como escreveu o Beato João XXIII na Encíclica Pacem in terris – cujo cinquentenário terá lugar dentro de poucos meses –, a paz implica principalmente a construção duma convivência humana baseada na verdade, na liberdade, no amor e na justiça.A negação daquilo que constitui a verdadeira natureza do ser humano, nas suas dimensões essenciais, na sua capacidade intrínseca de conhecer a verdade e o bem e, em última análise, o próprio Deus, põe em perigo a construção da paz. Sem a verdade sobre o homem, inscrita pelo Criador no seu coração, a liberdade e o amor depreci! am-se, a justiça perde a base para o seu exercício. Para nos tornarmos autênticos obreiros da paz, são fundamentais a atenção à dimensão transcendente e o diálogo constante com Deus, Pai misericordioso, pelo qual se implora a redenção que nos foi conquistada pelo seu Filho Unigénito. Assim o homem pode vencer aquele germe de obscurecimento e negação da paz que é o pecado em todas as suas formas: egoísmo e violência, avidez e desejo de poder e domínio, intolerância, ódio e estruturas injustas. A realização da paz depende sobretudo do reconhecimento de que somos, em Deus, uma única família humana. Esta, como ensina a Encíclica Pacem in terris, está estruturada mediante relações interpessoais e instituições sustentadas e animadas por um «nós» comunitário, que implica uma ordem moral, interna e externa, na qual se reconheçam sinceramente, com verdade e justiça, os próprios direitos e os próprios deveres para com os demais. A paz é uma ordem de tal modo vivificada e integrada pelo amor, que se sentem como próprias as necessidades e exigências alheias, que se fazem os outros comparticipantes dos próprios bens e que se estende sempre mais no mundo a comunhão dos valores espirituais. É uma ordem realizada na liberdade, isto é, segundo o modo que corresponde à dignidade de pessoas que, por sua pr! ópria natureza racional, assumem a responsabilidade do próprio agir. A paz não é um sonho, nem uma utopia; a paz é possível. Os nossos olhos devem ver em profundidade, sob a superfície das aparências e dos fenómenos, para vislumbrar uma realidade positiva que existe nos corações, pois cada homem é criado à imagem de Deus e chamado a crescer contribuindo para a edificação dum mundo novo. Na realidade, através da encarnação do Filho e da redenção por Ele operada, o próprio Deus entrou na história e fez surgir uma nova criação e uma nova aliança entre Deus e o homem (cf. Jr 31, 31-34), oferecendo-nos a possibilidade de ter « um coração novo e um espírito novo » (cf. Ez 36, 26). Por isso mesmo, a Igreja está convencida de que urge um novo anúncio de Jesus Cristo, primeiro e principal factor do desenvolvimento integral dos povos e também da paz. Na realidade, Jesus é a nossa paz, a nossa justiça, a nossa reconciliação (cf. Ef 2, 14; 2 Cor 5, 18). O obreiro da paz, segundo a bem--aventurança de Jesus, é aquele que procura o bem do outro, o bem pleno da alma e do corpo, no tempo presente e na eternidade. A partir deste ensinamento, pode-se deduzir que cada pessoa e cada comunidade – religiosa, civil, educativa e cultural – é chamada a trabalhar pela paz. Esta consiste, principalmente, na realização do bem comum das várias sociedades, primárias e intermédias, nacionais, internacionais e a mundial. Por isso mesmo, pode-se supor que os caminhos para a implementação do bem comum sejam também os caminhos que temos de seguir para se obter a paz. Obreiros da paz são aqueles que amam,defendem e promovem a vida na sua integridade 4. Caminho para a consecução do bem comum e da paz é, antes de mais nada, o respeito pela vida humana, considerada na multiplicidade dos seus aspectos, a começar da concepção, passando pelo seu desenvolvimento até ao fim natural. Assim, os verdadeiros obreiros da paz são aqueles que amam, defendem e promovem a vida humana em todas as suas dimensões: pessoal, comunitária e transcendente. A vida em plenitude é o ápice da paz. Quem deseja a paz não pode tolerar atentados e crimes contra a vida. Aqueles que não apreciam suficientemente o valor da vida humana, chegando a defender, por exemplo, a liberalização do aborto, talvez não se dêem conta de que assim estão a propor a prossecução duma paz ilusória. A fuga das responsabilidades, que deprecia a pessoa humana, e mais ainda o assassinato de um ser humano indefeso e inocente nunca poderão gerar felicidade nem a paz. Na verdade, como se pode pensar em realizar a paz, o desenvolvimento integral dos povos ou a própria salvaguarda do ambiente, sem estar tutelado o direito à vida dos mais frágeis, a começar pelos nascituros? Qualquer lesão à vida, de modo especial na sua origem, provoca inevitavelmente danos irreparáveis ao desenvolvimento, à paz, ao ambiente. Tão pouco é justo codificar ardilosamente falsos direitos ou opções que, baseados numa visão redutiva e r! elativista do ser humano e com o hábil recurso a expressões ambíguas tendentes a favorecer um suposto direito ao aborto e à eutanásia, ameaçam o direito fundamental à vida. Também a estrutura natural do matrimónio, como união entre um homem e uma mulher, deve ser reconhecida e promovida contra as tentativas de a tornar, juridicamente, equivalente a formas radicalmente diversas de união que, na realidade, a prejudicam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu carácter peculiar e a sua insubstituível função social. Estes princípios não são verdades de fé, nem uma mera derivação do direito à liberdade religiosa; mas estão inscritos na própria natureza humana – sendo reconhecíveis pela razão – e consequentemente comuns a toda a humanidade. Por conseguinte, a acção da Igreja para os promover não tem carácter confessional, mas dirige-se a todas as pessoas, independentemente da sua filiação religiosa. Tal acção é ainda mais necessária quando estes princípios são negados ou mal entendidos, porque isso constitui uma ofensa contra a verdade da pessoa humana, uma ferida grave infligida à justiça e à paz. Por isso, uma importante colaboração para a paz é dada também pelos ordenamentos jurídicos e a administração da justiça quando reconhecem o direito ao uso do princípio da objecção de consciência face a leis e medidas governamentais que atentem contra a dignidade humana, como o aborto e a eutanásia. Entre os direitos humanos basilares mesmo para a vida pacífica dos povos, conta-se o direito dos indivíduos e comunidades à liberdade religiosa. Neste momento histórico, torna-se cada vez mais importante que este direito seja promovido não só negativamente, como liberdade de – por exemplo, de obrigações e coacções quanto à liberdade de escolher a própria religião –, mas também positivamente, nas suas várias articulações, como liberdade para: por exemplo, para testemunhar a própria religião, anunciar e comunicar a sua doutrina; para realizar actividades educativas, de beneficência e de assistência que permitem aplicar os preceitos religiosos; para existir e actuar como organismos sociais, estruturados de acordo com os princípios doutrinais e as finalidades institucionais que lhe são próprias. Infelizm! ente vão-se multiplicando, mesmo em países de antiga tradição cristã, os episódios de intolerância religiosa, especialmente contra o cristianismo e aqueles que se limitam a usar os sinais identificadores da própria religião. O obreiro da paz deve ter presente também que as ideologias do liberalismo radical e da tecnocracia insinuam, numa percentagem cada vez maior da opinião pública, a convicção de que o crescimento económico se deve conseguir mesmo à custa da erosão da função social do Estado e das redes de solidariedade da sociedade civil, bem como dos direitos e deveres sociais. Ora, há que considerar que estes direitos e deveres são fundamentais para a plena realização de outros, a começar pelos direitos civis e políticos. E, entre os direitos e deveres sociais actualmente mais ameaçados, conta-se o direito ao trabalho. Isto é devido ao facto, que se verifica cada vez mais, de o trabalho e o justo reconhecimento do estatuto jurídico dos trabalhadores não serem adequadamente valorizados, porque o crescimento económico dependeria sobretudo da liberdade total dos mercados. Assim o trabalho é considerado uma variável dependente dos mecanismos económicos e financeiros. A propósito disto, volto a afirmar que não só a dignidade do homem mas também razões económicas, sociais e políticas exigem que se continue « a perseguir como prioritário o objectivo do acesso ao trabalho para todos, ou da sua manutenção ».4 Para se realizar este ambicioso objectivo, é condição preliminar uma renovada apreciação do trabalho, fundada em princ&iacut! e;pios éticos e valores espirituais, que revigore a sua concepção como bem fundamental para a pessoa, a família, a sociedade. A um tal bem corresponde um dever e um direito, que exigem novas e ousadas políticas de trabalho para todos. Construir o bem da paz através de um novo modelo de desenvolvimento e de economia 5. De vários lados se reconhece que, hoje, é necessário um novo modelo de desenvolvimento e também uma nova visão da economia. Quer um desenvolvimento integral, solidário e sustentável, quer o bem comum exigem uma justa escala de bens-valores, que é possível estruturar tendo Deus como referência suprema. Não basta ter à nossa disposição muitos meios e muitas oportunidades de escolha, mesmo apreciáveis; é que tanto os inúmeros bens em função do desenvolvimento como as oportunidades de escolha devem ser empregues de acordo com a perspectiva duma vida boa, duma conduta recta, que reconheça o primado da dimensão espiritual e o apelo à realização do bem comum. Caso contrário, perdem a sua justa valência, acabando por erguer novos ídolos. Para sair da crise financeira e económica actual, que provoca um aumento das desigualdades, são necessárias pessoas, grupos, instituições que promovam a vida, favorecendo a criatividade humana para fazer da própria crise uma ocasião de discernimento e de um novo modelo económico. O modelo que prevaleceu nas últimas décadas apostava na busca da maximização do lucro e do consumo, numa óptica individualista e egoísta que pretendia avaliar as pessoas apenas pela sua capacidade de dar resposta às exigências da competitividade. Olhando de outra perspectiva, porém, o sucesso verdadeiro e duradouro pode ser obtido com a dádiva de si mesmo, dos seus dotes intelectuais, da própria capacidade de iniciativa, já que o desenvolvimento económico suportável, isto é, autenticamente humano tem necessidade do princípio da gratuid! ade como expressão de fraternidade e da lógica do dom. Concretamente na actividade económica, o obreiro da paz aparece como aquele que cria relações de lealdade e reciprocidade com os colaboradores e os colegas, com os clientes e os usuários. Ele exerce a actividade económica para o bem comum, vive o seu compromisso como algo que ultrapassa o interesse próprio, beneficiando as gerações presentes e futuras. Deste modo sente-se a trabalhar não só para si mesmo, mas também para dar aos outros um futuro e um trabalho dignos. No âmbito econômico, são necessárias – especialmente por parte dos Estados – políticas de desenvolvimento industrial e agrícola que tenham a peito o progresso social e a universalização de um Estado de direito e democrático. Fundamental e imprescindível é também a estruturação ética dos mercados monetário, financeiro e comercial; devem ser estabilizados e melhor coordenados e controlados, de modo que não causem dano aos mais pobres. A solicitude dos diversos obreiros da paz deve ainda concentrar-se – com mais determinação do que tem sido feito até agora – na consideração da crise alimentar, muito mais grave do que a financeira. O tema da segurança das provisões alimentares voltou a ser central na agenda política internacional, por causa de crises relacionadas, para além do m! ais, com as bruscas oscilações do preço das matérias--primas agrícolas, com comportamentos irresponsáveis por parte de certos agentes económicos e com um controle insuficiente por parte dos Governos e da comunidade internacional. Para enfrentar semelhante crise, os obreiros da paz são chamados a trabalhar juntos em espírito de solidariedade, desde o nível local até ao internacional, com o objectivo de colocar os agricultores, especialmente nas pequenas realidades rurais, em condições de poderem realizar a sua actividade de modo digno e sustentável dos pontos de vista social, ambiental e económico. Educação para uma cultura da paz:o papel da família e das instituições 6. Desejo veementemente reafirmar que os diversos obreiros da paz são chamados a cultivar a paixão pelo bem comum da família e pela justiça social, bem como o empenho por uma válida educação social. Ninguém pode ignorar ou subestimar o papel decisivo da família, célula básica da sociedade, dos pontos de vista demográfico, ético, pedagógico, económico e político. Ela possui uma vocação natural para promover a vida: acompanha as pessoas no seu crescimento e estimula-as a enriquecerem-se entre si através do cuidado recíproco. De modo especial, a família cristã guarda em si o primordial projecto da educação das pessoas segundo a medida do amor divino. A família é um dos sujeitos sociais indispensáveis para a realização duma cultura da paz. É preciso tutelar o direito dos pais e o seu papel primário na educação dos filhos, nomeadamente nos âmbitos moral e religioso. Na família, nascem e crescem os obreiros da paz, os futuros promotores duma cultura da vida e do amor. Nesta tarefa imensa de educar para a paz, estão envolvidas de modo particular as comunidades dos crentes. A Igreja toma parte nesta grande responsabilidade através da nova evangelização, que tem como pontos de apoio a conversão à verdade e ao amor de Cristo e, consequentemente, o renascimento espiritual e moral das pessoas e das sociedades. O encontro com Jesus Cristo plasma os obreiros da paz, comprometendo-os na comunhão e na superação da injustiça. Uma missão especial em prol da paz é desempenhada pelas instituições culturais, escolásticas e universitárias. Delas se requer uma notável contribuição não só para a formação de novas gerações de líderes, mas também para a renovação das instituições públicas, nacionais e internacionais. Podem também contribuir para uma reflexão científica que radique as actividades económicas e financeiras numa sólida base antropológica e ética. O mundo actual, particularmente o mundo da política, necessita do apoio dum novo pensamento, duma nova síntese cultural, para superar tecnicismos e harmonizar as várias tendências políticas em ordem ao bem comum. Este, visto como conjunto de relações interpessoais e instituições positivas a! o serviço do crescimento integral dos indivíduos e dos grupos, está na base de toda a verdadeira educação para a paz. Uma pedagogia do obreiro da paz 7. Concluindo, há necessidade de propor e promover uma pedagogia da paz. Esta requer uma vida interior rica, referências morais claras e válidas, atitudes e estilos de vida adequados. Com efeito, as obras de paz concorrem para realizar o bem comum e criam o interesse pela paz, educando para ela. Pensamentos, palavras e gestos de paz criam uma mentalidade e uma cultura da paz, uma atmosfera de respeito, honestidade e cordialidade. Por isso, é necessário ensinar os homens a amarem-se e educarem-se para a paz, a viverem mais de benevolência que de mera tolerância. Incentivo fundamental será « dizer não à vingança, reconhecer os próprios erros, aceitar as desculpas sem as buscar e, finalmente, perdoar »,7 de modo que os erros e as ofensas possam ser verdadeiramente reconhecidos a fim de caminhar juntos para a reconciliação. Isto requer a difusão duma pedagogia do per! dão. Na realidade, o mal vence-se com o bem, e a justiça deve ser procurada imitando a Deus Pai que ama todos os seus filhos (cf. Mt 5, 21-48). É um trabalho lento, porque supõe uma evolução espiritual, uma educação para os valores mais altos, uma visão nova da história humana. É preciso renunciar à paz falsa, que prometem os ídolos deste mundo, e aos perigos que a acompanham; refiro-me à paz que torna as consciências cada vez mais insensíveis, que leva a fechar-se em si mesmo, a uma existência atrofiada vivida na indiferença. Ao contrário, a pedagogia da paz implica serviço, compaixão, solidariedade, coragem e perseverança. Jesus encarna o conjunto destas atitudes na sua vida até ao dom total de Si mesmo, até «perder a vida» (cf. Mt 10, 39; Lc 17, 33; Jo 12, 25). E promete aos seus discípulos que chegarão, mais cedo ou mais tarde, a fazer a descoberta extraordinária de que falamos no início: no mundo, está presente Deus, o Deus de Jesus Cristo, plenamente solidário com os homens. Neste contexto, apraz-me lembrar a oração com que se pede a Deus para fazer de nós instrumentos da sua paz, a fim de levar o seu amor onde há ódio, o seu perdão onde há ofensa, a verdadeira fé onde há dúvida. Por nossa vez pedimos a Deus, juntamente com o Beato João XXIII, que ilumine os responsáveis dos povos para que, junto com a solicitude pelo justo bem-estar dos próprios concidadãos, garantam e defendam o dom precioso da paz; inflame a vontade de todo! s para superarem as barreiras que dividem, reforçarem os vínculos da caridade mútua, compreenderem os outros e perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias, de tal modo que, em virtude da sua acção, todos os povos da terra se tornem irmãos e floresça neles e reine para sempre a tão suspirada paz. Com esta invocação, faço votos de que todos possam ser autênticos obreiros e construtores da paz, para que a cidade do homem cresça em concórdia fraterna, na prosperidade e na paz. Vaticano, 8 de Dezembro de 2012. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo O Natal uma festa para os jovens: Concurso Literário de Histórias de Natal chega ao fim de sua X edição PETRÓPOLIS, 26 Dez. 12 (ACI) .- No último 21 de dezembro na cidade de Petrópolis (RJ) foram revelados os nomes dos vencedores do X Concurso Literário Histórias de Natal, uma iniciativa do Centro de Estudos Culturais (CEC) e do Movimento de Vida Cristã que nesta edição abordou a temática da JMJ Rio 2013: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Os ganhadores das três categorias do concurso (crianças, jovens e adultos), procedem de diferentes cidades brasileiras. A cerimônia de encerramento e a premiação aos autores, uma verdadeira festa cultural natalina, aconteceu na Casa Cláudio de Souza, ponto de referência cultural da cidade por ser a sede da Academia Petropolitana de Letras, do Instituto Histórico de Petrópolis e da Academia Brasileira de Poesia. Além da leitura de trechos dos contos finalistas pelos próprios autores, professores da Escola de Música da Universidade Católica de Petrópolis, apresentaram músicas tradicionais natalinas. O Prof. Dr. Paulo Machado, presidente da Academia Petropolitana de Letras e membro do júri do Concurso, parabenizou a iniciativa do Centro de Estudos Culturais e do Movimento de Vida Cristã, sobretudo pela promoção de futuros escritores entre jovens e crianças. O Prof. Ms. Martín Ugarteche Fernández, membro do Movimento de Vida Cristã (MVC) e diretor presidente do Centro de Estudos Culturais no Brasil, afirmou que “o grande objetivo de Histórias de Natal é lembrar que Deus é real, que é uma Pessoa que vem ao nosso encontro e que essa é uma das grandes mensagens do Presépio. O Senhor Jesus é realmente Deus conosco, Deus feito homem”. Em sua décima edição, o Concurso Histórias de Natal teve por tema a mesma temática da JMJ Rio 2013 “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Dessa maneira, os organizadores quiseram contribuir na preparação para esse grande encontro de jovens de todo o mundo com o Papa Bento na cidade do Rio de Janeiro em julho do próximo ano. Os vencedores das três categorias foram: Letícia de Andrade Silva (“O Natal, uma festa para os jovens”), João Víctor Pinto Foster (“A noite mágica”) e Jessica Barcellos Bastos (“Filho e filha”). A diversidade na procedência dos cinco finalistas de cada categoria reflete a projeção nacional do Concurso Histórias de Natal, que nasceu em Petrópolis, cidade de uma rica tradição cultural, no ano 2003. Em entrevista a ACI Digital, o Prof. Ugarteche assinalou: “Estamos muito contentes por esses dez anos deste projeto de evangelização da cultura, que busca resgatar o sentido autêntico do Natal. A Casa Cláudio de Souza, membro fundador da Academia Brasileira de Letras, é realmente um marco para a realização deste evento. A leitura feita dos contos natalinos, pelos próprios autores, assim como as músicas de Natal que hoje cantamos diante do Presépio, crianças, jovens e adultos, com força e ternura, nesta casa da Cultura, foram realmente o mais intenso da jornada, o sentido principal pelo qual trabalhamos ano a ano por um Natal mais cristão”. Em 2013 o Centro de Estudos Culturais publicará um livro, as obras mais destacadas das últimas edições do Concurso Histórias de Natal. Uma primeira compilação já foi publicada no ano 2006. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]