domingo, 20 de janeiro de 2013

Caso Roe contra Wade

Caro(a) Senhor(a),

acrvcatolico deseja recomendar o seguinte arquivo:
Lei genocida do Supremo Tribunal dos EUA é confrontada por importante decisão pró-vida do …

Favor clicar no seguinte link para ver a colaboração:

Esta semana vamos lançar o Wikivoyage
junte-se a nós na criação de um guia livre de viagem em que todos podem contribuir.


Caso Roe contra Wade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Caso Roe contra Wade ou Roe vs. Wade, é o nome do caso judicial pelo qual a Suprema Corte dos Estados Unidos reconheceu o direito ao aborto ou interrupção voluntária da gravidez, nos Estados Unidos.[1]
Índice
[esconder]
1 História do caso
2 Polêmica
3 Veja também
4 Referências

[editar]História do caso
Em 1970, as advogadas recém graduadas da Facultade de Leis (Direito) da Universidade do Texas, Linda Coffee e Sarah Weddington, abriram um processo no Texas representando aNorma L. McCorvey ("Jane Roe"). McCorvey argumentava que sua gravidez era resultado de um estupro. O fiscal de distrito do Condado de Dallas (Texas), Henry Wade, representava o Estado do Texas, que se opunha ao direito a aborto. O Tribunal do Distrito decidiu a favor de Jane Roe, porém se recusou a estabelecer uma restrição contra a legislação sobre o aborto.[1][2]
O caso foi apelado em reiteradas oportunidades, até que chegou à Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos da América. Esta, finalmente, em 1973, decidiu que a mulher, amparada no direito à privacidade - sob a cláusula do devido processo legal da "décima quarta emenda" - podia decidir por si mesma a continuidade ou não da gravidez. Esse direito à privacidade era considerado um direito fundamental sob a proteção da Constituição dos Estados Unidos, e portanto nenhum desses Estados podia legislar contra ele.[1]
"Jane Roe" deu à luz sua filha enquanto o caso ainda não havia sido decidido. O bebê foi encaminhado para adoção.
Roe v. Wade, 410 U.S. 113 (1973) finalmente foi decidido pelo Supremo Tribunal dos Estados Unidos, dando lugar a uma decisão histórica em matéria de aborto. Segundo esta decisão, a maioria das leis contra o aborto nos Estados Unidos violavam o "direito constitucional à privacidade, garantido sob a cláusula do devido processo legal da 'décima quarta emenda'" da Constituição. A decisão obrigou a modificar-se todas as leis federais e estaduais que proscreviam ou restrigiam o aborto e que eram contrárias a ela (à decisão).[1]
Esta decisão da Corte foi interpretada como a 1ª despenalização do aborto para os 50 Estados da União.
[editar]Polêmica
Em 1987, McCorvey admitiu que, na realidade, não havia sido estuprada por uma gangue, tal como havia declarado.[carece de fontes]. Sarah Weddington, a advogada que litigou o caso Roe vs. Wade no Supremo Tribunal, explicou em um discurso dado no Instituto de Ética da Educação, em Oklahoma, por que se utilizara das falsas acusações de estupro até chegar ao Supremo Tribunal: "Minha conduta pode não ter sido totalmente ética. Mas eu fiz por que pensei que havia boas razões."[3]
Hugh Hefner, fundador da Playboy, reconheceu seu financiamento para o julgamento; "Provavelmente a Playboy esteve mais envolvida em Roe vs. Wade do que qualquer outra companhia. Nós fornecemos fundos para os primeiros casos, e além disso escrevemos o amicus curiae no caso Roe."[4]
Roe v. Wade é um dos casos mais controvertidos e politicamente significativos da história do Supremo Tribunal dos Estados Unidos. Outro caso sobre a mesma matéria, Doe v. Bolton, foi decidido na mesma época.
O conteúdo central de Roe v. Wade é que o aborto deve ser permitido à mulher, por qualquer razão, até o momento em que o feto se transforme em "viável", ou seja, torne-se potencialmente capaz de viver fora do útero materno, sem ajuda artificial. A viabilidade é alcançado por volta dos 7 meses (28 semanas), mas pode ocorrer antes, inclusive dentro das 24 semanas inicias. Depois desta "fronteira da viabilidade", a Corte sustentou que o aborto deve estar disponível sempre que for necessário para proteger a saúde da mulher, o que a Corte definiu amplamente no caso Doe vs. Bolton.
O caso Roe vs. Wade é o caso emblemático sobre o aborto, até os dias atuais, pelos questões que levanta. Entre elas: quando e em que medida o aborto deve ser considerado ilegal; quem deve decidir se o aborto é ou não ilegal; que métodos deve usar o Supremo Tribunal quando estiver adjudicando direitos constitucionais; e que papel podem ter os enfoques religiosos e morais particulares na esfera pública. Roe vs. Wade transformou a política nacional, dividindo o país em pro-Roe (pró-escolha) e anti-Roe (pró-vida), inspirando um forte ativismo de ambos os lados.
Os críticos de Roe argumentam que a decisão é ilegítima por que desvia-se do texto e da história da Constituição, impondo a política do aborto a todos os Estados Unidos. Outra crítica argumenta que a opinião da maioria não pode reconhecer os direitos da vida fetal da concepção em diante. Os partidários de Roe, por sua vez, descrevem Roe vs. Wade como vital para a preservação da igualdade dos direitos da mulher, de sua privacidade e de sua liberdade pessoal.
Tempos depois do polêmico caso, Norma McCorvey (Roe) admitiu ter cometido o pior erro de sua vida, e crer ter sido usada por suas advogadas para conseguirem a legalização do aborto.
[editar]Veja também
Aborto de gravidez
Aborto espontâneo
Aborto médico
Legislação sobre o aborto
Pró-escolha
Pró-vida
Referências
a b c d Full Text of Roe v. Wade Decision U.S. Supreme Court ROE v. WADE, 410 U.S. 113 (Janyary 22, 1973) 410 U.S. 113 Roe et al. versus Wade, District Attornye of Dallas County, Appeal from the United States District Court for the Northern District of Texas, No. 70-18. Argued December 13, 1971 Reargued October 11, 1972 - Decided January 22, 1973
Roe vs Wade, 314 F. Supp. 1217 (1970), [1] (PDF, verificado em 15 de fevereiro de 2008)
Tulsa World 24-V-93
Miami Herald 18-XI-92
Ver avaliações
Avaliar esta página
O que é isto?

Credibilidade

Imparcialidade

Profundidade

Redação

Conheço este assunto muito profundamente (opcional)

Enviar avaliações


Categoria:
Casos da Suprema Corte dos Estados Unidos


Menu de navegação
Criar conta
Entrar
Artigo
Discussão
Ler
Editar
Ver histórico

Página principal
Conteúdo destacado
Eventos atuais
Esplanada
Página aleatória
Portais
Informar um erro
Colaboração
Boas-vindas
Ajuda
Página de testes
Portal comunitário
Mudanças recentes
Estaleiro
Criar página
Páginas novas
Contato
Donativos
Imprimir/exportar
Ferramentas
Noutras línguas
Česky
Deutsch
English
Español
فارسی
Français
한국어
Hrvatski
Italiano
עבר'ת
Nederlands
日本語
Norsk (bokmål)
Polski
Русский
Simple English
Slovenčina
Suomi
Српски / srpski
Svenska
中文
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 22h50min de 27 de outubro de 2012.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.
Política de privacidade
Sobre a Wikipédia
Avisos gerais
Versão móvel

http://www.gloria.tv/?media=388089

Que Deus te abençoe,
Gloria.tv

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]