ANDAM BALÕES NO AR
(00).- PORQUÊ BALÕES !
Balões no ar não são os meios normais para viajar ou para fins comerciais, porque se movem muito lentamente, têm pouca capacidade, não se controlam facilmente e, especialmente porque envolvem um grande risco.
São considerados, portanto, como instrumentos de recreio para uso apenas em condições atemosféricas de Primavera ou de Verão, sem ventos fortes, para pessoas com posses materiais.
É assim uma espécie de fuga para as preocupações diárias do trabalho, um escape ao "Stress" que nos oprime e o gozo de uma paisagem diferente, uma atracção que seria totalmente agradável se não fosse o risco que envolve de não servir para mais nada e o perigo de um acidente atemosférico imprevisto ou o fogo que deixasse tudo a perder.
Todos os meios de transporte aérios correm um risco que, não sendo muito vulgar, todavia, quando acontece, deixa tudo a perder, e no perder é que está o maior risco.
Não nos esqueçamos do dirigível Hindenburg que se incendiou no ar, perdendo, trágica e horrivelmente a vida todos os seus ocupantes.
Mas falar em Balões que andam no ar, num outro conceito de interpretação, podemos dizer que isso é um protótipo e um simbolismo de toda a nossa existência quando queremos fugir à realidade das coisas que nos oprimem e que, no esforço por lhe fugirmos, procuramos outros caminhos mais fáceis, deixando em alto risco o mais importante, isto é, tentamos destruir a realidade e ficamos assim a viver em Balões que anda no ar, com todos os seus riscos, e responsabilidades.
Pode ser também a tentação de fugir às nossas responsabilidades e aos nossos deveres para com Deus e para com o nosso próximo, pondo tudo isto nos Balões que andam no ar com todos os seus riscos e responsabilidades inerentes de que, em última instância temos que dar contas a Deus.
Há muitos sábios das realidades humanas mas que, por ignorarem a Lei de Deus, sabem muito pouco do que nos dizem os Concílios que não lêem e do que nos ensina o Magistério da Igreja que regula toda a nossa vida religiosa e moral diante de Deus e dos homens.
São assim uns doutores ignorantes e cegos porque a maior cegueira é a daqueles aue não querem ver.
Os maiores doutores são aqueles que pensam e dizem que "Quanto mais sabem melhor reconhecem que não sabem nada!".
Isto acontece primariamente dentro do conceito que temos sobre a VIDA !.
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Nos tempos em que vivemos, graças ao avanço das técnicas e tendo em conta os interesses egoístas dos homens, muitas vezes há a pretensão sem escrúpulos de legislar sobre o uso ou abuso da Vida, desde o Aborto, à Eutanásia, ao Suicídio assistido, à Pena de morte e a todas as manobras científicas para o paradoxo de matar muitas Vidas inocentes em busca de meios criminosos para conservar a Vida.
Será que o homem tem o verdadeiro conceito do que é a Vida, tal como ela foi criada, e o poder para a julgar e aniquilar impunemente ?
Penso que é por aí que se devia começar, e é por aí que nós vamos também começar, na intenção de não deixarmos que o desprezo pela vida e o abuso da vida, seja de tal ordem que a verdadeira Vida ande apenas nos Balões que andam no ar, com todos os seus riscos e responsabilidades inerentes em ordem ao fim último que é o juízo de Deus.
E para isso, antes de mais temos que defenir o que é a Vida para sabermos o que não podemos fazer contra a Vida.
A Vida é um dom de Deus !
Nascimento
catolicosacaminho-unsubscribe@yahoogroups.com
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]