VATICANO II
DECLARAÇÃO
Vamos continuar a celebrar o Ano da Fé, com a apresentação da Declaração do Concílio Vaticano II Gravissimum Educationis
(16)-FACULDADES E UNIVERSIDADES CATÓLICAS
11.-A Igreja espera muitíssimo do trabalho das Faculdades de ciências sagradas.
Com efeito, a elas confia o gravíssimo dever de preparar os próprios alunos não só para o ministério sacerdotal mas, sobretudo, quer para ensinarem nas cadeiras dos estudos eclesiásticos superiores, quer para fazerem progredir as disciplinas com o próprio esforço, quer para receberem os encargos mais pesados do apostolado intelectual.
Da mesma maneira, é dever dessas Faculdades investigar mais profundamente os vários campos das disciplinas sagradas de tal maneira que se consiga uma inteligência cada vez mais profunda da Sagrada Escritura, se patenteie mais plenamente o património da sabedoria cristã transmitido pelos antepassados, se promova o diálogo com os irmãos separados e com os não cristãos e se dê resposta às questões nascidas do progresso das ciências.
Por isso, as Faculdades eclesiásticas, depois de oportunamente revistas as suas leis, promovam zelosamente as ciências sagradas e as outras com elas relacionados, e uasando os métodos e instrumentos mais modernos, formem os alunos para mais altas investigações.
A COORDENAÇÃO DAS ESCOLAS CATÓLICAS
12.- Como a colaboração, que em nível diocesano, nacional e internacional se torna cada vez mais urgente e adquire mais força, é Igualmente muito necessária no campo escolar, deve procurar-se com todas as forças que entre as escolas católicas se favoreça uma apta colaboração e, e entre elas e as restantes escolas se intensifique a cooperação exigida pelo bem de toda a comunidade humana.
Da maior coordenação e colaboração, sobretdo no âmbito dos Institutos académicos, se colherão frutos mais abundantes.
Por isso, em todas as Universidades, colaborem as várias Faculdades entre si, tanto quanto o seu objecto o permitir.
Também as próprias Universidades cooperem entre si com esforços unidos, organizando conjuntamente congressos internacionais, distribuindo entre si o trabalho de investigação científica, comunicando umas às outras as próprias descobertas, permutando temporariamente os professors, e promovendo tudo quanto favoreça uma maior ajuda mútua.
CONCLUSÃO : EXORTAÇÃO AOS EDUCADORES E ALUNOS
O Sagrado Concílio exorta vivamente os jovens a que, conscientes da importância do múnus educativo, estejam preparados para o receberem com ânimo generoso, sobretudo naquelas regiões em que, por falta de professores, a educação da juventude está em perigo.
O mesmo sagrado Concílio, enquanto se confessa muito grato aos sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos que se ocupam com dedicação evangélica na obra excelente da educação e do ensino de qualquer espécie e grau, exorta-os a que persevem generosamente no trabalho começado e a que de tal modo se esforcem por sobressair em encher os alunos do espírito de Cristo, na arte pedagógica e no estudo das ciências que não só promovam a renovação interna da Igreja mas também conservem e aumentem a sua presença benéfica no mundo hodierno, sobretudo no intellectual.
Nascimento
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