HISTÓRIA DA IGREJA
Ano 1530.
Foi publicada a Confissão de Augsburgo da fé Luterana; mais tarde recebeu um suplemento chamado Artigos Smalcaldes aprovado em 1537.
(082) –PAZ DE AUGSBURGO!
Foi um compromisso ou tratado entre Católicos e Luteranos, assinado em 25 de Setembro de 1555 no Império Germânico.
Foi aceite pelo imperador Fernando I e os Eleitores.
Segundo os termos deste tratado, tanto os Católicos como os Luteranos foram reconhecidas na Alemanha, mas só estes Protestantes que assinaram o tratado eram aceites.
Os Calvinistas, por exemplo, não eram aceites.
Foi um tratado essencialmente territorial, de modo que em cada região as pessoas deviam seguir a religião do seu chefe, sob este lema : cuius régio, eius religio.
Todos os habitantes que estivessem em desacordo com este tratado podiam emigrar depois de vender os seus bens.
Só nas cidades imperiais podiam coexistir as duas facções com pleno reconhecimento.
A Paz de Augsburgo permaneceu em vigor até ao Tratado de Westfalia de 1648, o qual havia de pôr termo à sangrenta Guerra dos Trinta Anos.(1618-1648).
Relacionada com a Paz de Augsburgo está também a
ASSEMBLEIA DE AUGSBURGO
Foi uma Assembleia muito importante que teve lugar na cidade de Augsburgo, da Bavária (Almanha), em 1530, durante a qual o Imperador Carlos V ouviu a petição dos partidários de Martinho Lutero para que lhes fosse dado um reconhecimento igual ao dos Católicos.
A petição que foi apresentada ao Imperador, chamou-se a Confissão de Augsburgo.
Foi escrita pelo entusiasta Philipp Malanchthon (†1560), e foi apresentada em termos, o mais possível inofensivos para os Católicos.
Os teólogos examinaram a petição e, em nome do Imperador, aceitaram sem reserva, nove artigos; aprovaram mais seis mas com sérias reservas e rejeitaram os restantes treze artigos.
O partido Luterano respondeu com a Defesa da Confissão, mas o Imperador recusou-se a aceitá-la.
Então Malanchthon escreveu-lhe a "Apologia da Confissão" numa linguagem mais desabrida e controversa.
A Confissão de Augsburgo e a "Apologia" permanecem como documentos de autoridade Luterana e foram importantes para a forma revista ou modificada das chamadas Igrejas Reformadas ou Calvinistas em várias partes da Alemanha.
Em Augsburgo, todavia, onde o sentimento pró-Luterano atingiu o seu auge, foi proibido o culto Católico em 1537 e daí surgiram várias guerras, como a Guerra dos 30 Anos.
INTERIM (Tempo intermediário).
Foi o nome histórico dado a três acordos temporários entre Carlos V da Alemanha e os Luteranos :
* Ratisbon em 1541;
* Augsburg em 1548;
* Leipzig em 1548.
Cada um deles foi uma tentativa de restauração da unidade religiosa, a que deram também o nome de Interim Religioso.
Guerra dos trinta Anos
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]