sábado, 5 de janeiro de 2013

Há uma terra onde germina a paz

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Há uma terra onde germina a paz


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Mensagem natalícia de Bento XVI à cidade e a um mundo devastado por conflitos

Há uma terra onde germina a paz

As emergências em países do Médio Oriente e de África nas preocupações do PapaHá uma terra boa, uma terra sadia, livre de qualquer egoísmo e fechamento; uma terra que Deus preparou para vir habitar no meio de nós. Existe deveras; também hoje, em 2012. E desta terra brotou novamente a verdade, trazendo consigo amor, justiça, paz e acolhimento para todos, inclusive para os mais humildes e os deserdados. Uma terra na qual resplandece a Luz pura, graças à qual a dignidade do homem é e permanece inviolável; onde a violência é considerada um absurdo, sobretudo quando é atribuída à prepotência da fé no único Deus. Redescobrir esta terra significa regressar à paz. Um Natal aberto à obstinada esperança cristã foi proposto por Bento XVI, entristecido pelo perpetuar-se de tantas formas de violência que ensanguentam os caminhos de uma humanidade preocupada consigo mesma a ponto de não conceder "espaço a Deus" e portanto ao próximo, às crianças, aos pobres, aos famintos e aos sofredores.
Os discursos, pronunciados pelo Pontífice durante as celebrações natalícias, repropuseram o perfil de um cenário preocupante, no qual a tentativa "do homem de fechar-se a Deus" propõe a imagem de uma "omnipotência invertida". Um "pensamento tenebroso", disse na mensagem urbi et orbi, que "nos pode causar medo". E eis que entra em jogo a esperança cristã "que vence o medo: a verdade germinou! Deus nasceu!".
O Papa fez votos por que agora esta verdade "brote para a população síria"; para os israelenses e palestinianos; para a Terra Santa; para o Egipto, o Mali, a Nigéria, a República Democrática do Congo, Quénia e o vasto continente asiático. E desejou que o "Rei da paz" dirija o seu olhar "para os novos dirigentes da China pela alta tarefa que os espera", e aos governantes da América Latina para garantir paz e bem-estar a todos. Solene a oração elevada pelo Pontífice durante a missa da meia-noite por quantos pensam que devem exercer a violência em nome de Deus para que aprendam a reconhecer o Seu verdadeiro rosto.

(©L'Osservatore Romano - 29 de Dezembro de 2012)
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Angelus na festa de santo Estêvão com os fiéis na praça de são Pedro

Deixar-se plasmar por Cristo

A imitação do sofrimento do primeiro mártir como caminho para dar vida a uma humanidade renovada foi a proposta feita pelo Papa no Angelus de 26 de Dezembro.

Queridos irmãos e irmãs!

Todos os anos, no dia seguinte ao Natal do Senhor, a liturgia faz-nos celebrar a festa de santo Estêvão, diácono e primeiro mártir. O livro dos Actos dos Apóstolos no-lo apresenta como homem cheio de graça e de Espírito Santo (cf. Act 6, 8-10; 7, 55); nele verificou-se plenamente a promessa de Jesus referida pelo texto evangélico de hoje, ou seja, que os crentes chamados a dar testemunho em circunstâncias difíceis e perigosas não serão abandonados e indefesos: o Espírito de Deus falará neles (cf. Mt 10, 20). Com efeito, o diácono Estêvão, agiu, falou e morreu animado pelo Espírito Santo, testemunhando o amor de Cristo até ao sacrifício extremo. O primeiro mártir é descrito, no seu sofrimento, como imitação perfeita de Cristo, cuja paixão se repete até nos pormenores. A vida de santo Estêvão está totalmente plasmada por Deus, conformada com Cristo, cuja paixão se repete nele; no momento final da morte, de joelhos, ele retoma a oração de Jesus na cruz, confiando-se ao Senhor (cf. Act 7, 59) e perdoando os seus inimigos: "Senhor, não lhes atribuas este pecado" (v. 60). Cheio do Espírito Santo, no momento em que os seus olhos se estão a fechar, ele fixa o olhar em "Jesus que estava à direita de Deus" (v. 55), Senhor de tudo e que a todos atrai.
No dia de santo Estêvão, também nós somos chamados a fixar o olhar no Filho de Deus, que no clima jubiloso do Natal contemplamos no mistério da sua Encarnação. Com o Baptismo e a Crisma, com o precioso dom da fé alimentada pelos Sacramentos, especialmente pela Eucaristia, Jesus Cristo uniu-nos a Si e quer continuar em nós, com a acção do Espírito Santo, a sua obra de salvação, que tudo resgata, valoriza, eleva e leva a cumprimento. Deixar-se atrair por Cristo, como fez santo Estêvão, significa abrir a própria vida à luz que a chama, a orienta e lhe faz percorrer o caminho do bem, a via de uma humanidade segundo o desígnio de amor de Deus.
Por fim, santo Estêvão é um modelo para quantos pretendem pôr-se ao serviço da nova evangelização. Ele demonstra que a novidade do anúncio não consiste primeiramente no uso de métodos ou técnicas originais, que sem dúvida são úteis, mas em estar repleto do Espírito Santo e deixar-se guiar por Ele. A novidade do anúncio consiste na profundidade da imersão no mistério de Cristo, da assimilação da sua palavra e da sua presença na Eucaristia, de modo que Ele mesmo, Jesus vivo, possa falar e agir no seu enviado. Em suma, o evangelizador torna-se capaz de levar Cristo aos outros de modo eficaz quando vive de Cristo, quando a novidade do Evangelho se manifesta na sua própria vida. Oremos à Virgem Maria, para que a Igreja, neste Ano da fé, veja multiplicar-se os homens e as mulheres que, como santo Estêvão, sabem dar um testemunho convicto e corajoso do Senhor Jesus.

No final da prece mariana, o Papa disse em português.

Com afecto, saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta vinda a Roma encha de paz e alegria natalícia os vossos corações, com uma viva adesão a Cristo como fez Santo Estêvão: Confiai no seu poder, deixai agir a sua graça! De coração vos agradeço e abençoo.

(©L'Osservatore Romano - 29 de Dezembro de 2012)
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Que Deus te abençoe,
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]