Padre Alberto Gambarini
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Posted: 30 Jan 2013 11:18 AM PST
Ano da Fé: Missa Parte por Parte III – Ato Penitencial e Glória
Dando continuidade a nossa catequese em virtude do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI que teve inicio em 11 de outubro de 2012 e vai até 24 de Novembro de 2013, apresento mais um artigo da Missa parte por parte. Se ainda não leu os artigos anteriores aproveite: Missa Parte por Parte I, Missa Parte por Parte II
O Ato penitencial e o Glória
Ato Penitencial O ato penitencial ocupa um lugar essencial no início da santa missa: é o meio para entrar dignamente na presença do Senhor.O Salmo 23,3-4 diz:"Quem será digno de subir ao monte do Senhor? Ou de permanecer no seu lugar santo? O que tem as mãos limpas e o coração puro, cujo espírito não busca as vaidades nem perjura para enganar seu próximo." Deste modo, somos convidados a reconhecer os nossos pecados, faltas e omissões, para podermos celebrar dignamente os santos mistérios. Se a missa é renovação do sacrifício da cruz, onde fomos perdoados do pecado, como poderemos ser dignos de merecer as bençãos de Deus, se ainda vivemos no pecado. O ato penitencial é um momento forte, onde diante de Deus, pedimos perdão pelas nossas faltas, e a graça para não mais praticá-las. Sempre deve existir um momento de silêncio para que cada um se coloque diante de Deus. Por isso, não escondamos e nem justifiquemos as nossas faltas, mas com verdadeiro espírito de conversão, como o cego de Jericó, em Lc 18,38, digamos: "Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim." Reconhecer o nosso erro, dispor-se a corrigi-lo, e também, se for necessário, perdoar quem nos ofendeu, é um passo necessário para estar com Jesus. Um dos efeitos maravilhosos do ato penitencial é o de nos alcançar também a cura física, das emoções e espiritual. Glória Depois do ato penitencial, aos domingos e grandes festas, exceto no Advento e Quaresma, rezamos ou cantamos o Glória. Este é um momento de louvor e adoração ao Pai, Filho e Espírito Santo. Este hino tem a sua inspiração no canto de alegria dos anjos, entoado na noite de Natal: "Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina)." Esta atitude é apropriada para a santa missa, pois nela se repete a beleza do Natal. No altar se torna presente o corpo do Filho de Deus, nascido na humilde manjedoura. Devemos rezar ou cantar com a voz vibrante, pois somos associados ao coro dos anjos nos céus diante do trono de Deus. Oremos Terminado o glória, o sacerdote convida a assembleia à oração, dizendo: Oremos. Este é o convite para que todos se recolham em silêncio, no santuário do coração, e se dirijam para Deus com os seus pedidos. A seguir, o sacerdote, representando toda a Igreja, e cada um de nós, apresenta a oração a Deus. E todo povo responde: Amém (=Assim seja, eu creio.) Leia também: Missa Parte por Parte I, Missa Parte por Parte II Deixe seu comentário! |
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]