domingo, 10 de fevereiro de 2013

[catolicos_respondem] FÉ SEM OBRAS (21) A EUCARISTIA E A CONVERGÊNCIA ECUMÉNICA Som !

 

 

                                                       FÉ SEM OBRAS

 

                                                                 A EUCARISTIA E A CONVERGÊNCIA ECUMÉNICA !(21)

 

A Eucaristia é o trabalho do Espírito Santo que transforma o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo !.

 

A actividade transformadora do Espírito Santo não está simplesmente no facto de tornar presente Cristo sobre o Altar como objecto de adoração.

O pão e o vinho são transformados (transubstanciados) para que os Cristãos sejam transformados de filhos de Adão em filhos de Deus, renascidos pela graça do Novo Adão através do poder transformador do Espírito Santo.

A acção epicléctica do Espírito Santo, para o Ocidente,  é a verdadeira essência da transformação dos elementos.

Mais do que  uma ênfase das palavras da Instituição, como "fórmula consecratória", o Ocidente tem considerado toda a Liturgia como uma transformação.

O Vaticano II  insiste em que a Eucaristia não torna presente Jesus Cristo que estava ausente antes da consagração; Ele está presente na Sua Igreja, "em assembleia como Igreja (ekklesia)".

Ele está presente no ministro.

Ele está presente e fala-nos através da Escritura que se lê.

Ele está presente nos fiéis que se reunem e oram em Seu nome.

Quando a transformação dos elementos se realiza Jesus está presente de uma nova e eminente maneira (sacramentalmente).

Como Santo Tomás muito bem escreveu, "não num lugar mas num caminho a substância está presente em alguma coisa, isto é, o pão.

Onde quer que o pão esteja presente, a mesma "substância" está presente.

Seja trigo, milho, cevada; grande ou pequeno, doce ou amargo, levedado ou não, tudo isso é pão e a substância está presente como tal.

A tradição católica esclarece que  nós não temos palavras para exprimir o mistério e a sublime verdade do que significa ter Deus no meio de nós, Cristo connosco "até ao fim dos tempos" nesse único e central sacramento que se chama Eucaristia.

Mas a presença não é apenas para contemplação; é para a acção, isto é, a acção do Espírito  transformador.

A acção epicléctica difunde-se através do sacramento, para os seres humanos.

O Espírito santifica.

Nós somos santificados de várias maneiras, e a mais importante é a nossa vivência do Evangelho.

Os actos de virtude do justo são "as obras" do Espírito Santo.

O Evangelho torna-se real na medida em que perdoamos, dá conforto aos doentes, engloba-nos por inteiro, o nosso tempo, os nossos talentos e energias em serviço dos outros.

Tudo o que nós fizermos pelos necessitados, é por Cristo que o fazemos, e assim nós vamos  edificando o Reino de Deus.

A inspiração e o poder para fazer todas estas coisas vem do Espírito Santo.

Assim como Ele pairou sobre toda a obra da Criação, assim Ele paira sobre todo o mundo com a Sua santificação e transformação.

Isto não significa que o Reino já veio, ele continua a vir e virá na sua plena glória no fim dos tempos e quando o Senhor Jesus vier, virá para fazer o seu último oferecimento ao Pai.

Nesta espectativa o Espírito Santo não é apenas alguém que nós invocamos na festa do Pentecostes.

Ele é uma Pessoa Divina continuamente a execer a sua missão no mundo e nos nossos corações.

O Espírito Santo é o Dom do Pai que foi prometido pelo Filho e que agora no céu assiste toda a Igreja que Cristo fundou no mundo.

O Espírito Santo foi-nos concedido a primeira vez no dia do nosso Baptismo, mas agora, vivermos alheios à presença do Espírito Santo é vivermos sem a luz da fé, como uma vela apagada, porque nos faltam as obras..

                                   

                                                            John

                                                                             Nascimento

 

 

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Atividade nos últimos dias:
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]