sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

[catolicos_respondem] HISTÓRIA DA IGREJA (083) JOÃO CALVINO E O PROTESTANTISMO Som !

 

 

   HISTÓRIA DA IGREJA

 

Ano 1536.

João Calvino, chefe da Reforma na Suíça até à sua morte em 1564, publicou a primeira edição dos Institutos da Religião Cristã, que ficaram a ser o texto clássico da teologia reformada (Não Luterana).

 

 

            (083) JOãO CALVINO E O PROTESTANTISMO

 

João Calvino (1509-1564) foi o chefe da Reforma, um movimento religioso que alastrou por toda a Europa no século XVI e dividiu o mundo cristão em Católicos e Protestantes.

Nasceu em Noyon, França, em 10 de Julho de 1509.

Aos 14 anos foi para a Universidade de Paris onde começou a estudar latim, filosofia e lógica - a ciência de raciocinar correctamente -.

Em 1528 foi para a cidade de Orléans estudar Lei.

Em 1531 voltou a Paris e foi aí que ele se voltou para a fé protestante, o que lhe valeu ter que deixar a França com toda a sua família e, durante vários anos, andou de cidade em cidade.

Começou então a escrever o seu tratado de Institutos da Religião Cristã.

Em 1536 foi para Genebra, Suiça, onde viveu o resto da sua vida.

Calvino tinha uma vontade de ferro e, sob a sua influência, Genebra tornou-se o centro do Protestantismo.

A Igreja ditou as leis para a sua vida ; eram muito severas.

Em Genebra era proibido dançar e cantar (a não ser hinos religiosos), e a desobediência era punida severamente.

A religião de Calvino era dura; ele acreditava que o povo não tinha pecados e a salvação vinha só pela graça de Deus, mas só os eleitos, e eram poucos, podiam receber a graça de Deus, e isso já estava determinado por Deus desde há muito.

Era a doutrina da Predestinação.

Em 27 de Maio de 1564, depois de muitos anos de estudo e trabalho, faleceu, mas as suas ideias continuaram a difundir-se por toda a Europa.

Os Puritanos ingleses que foram para as Américas no século XVII, eram calvinistas.

Ainda hoje nas Américas, as Igrejas reformadas baseiam a sua religião nos ensinamentos de Calvino.

                        PROTESTANTISMO (Protestantes)

            Nos princípios do século XVI, por razões pessoais ou por desacordo com alguns pontos doutrinais da Igreja Católica, apareceram grupos de protesto a alvitrarem que a Igreja Católica precisava de uma Reforma.

            Foi assim que nasceram os Protestantes ou Reformadores.

            Foi portanto em 1517 que Martinho Lutero, um monge católico alemão, falou pela primeira vez contra a Igreja Católica; e a sua voz foi tão forte que logo encontrou eco em muitas outras pessoas, e depressa ele se tornou o chefe do Protestantismo.

            Entre os mais assinalados Protestantes apareceram na Europa :

                        * João Calvino (1509-1564), em Génova.

                        * João Knox (1505-1572), na Escócia.

                        * João Welsley (1703-1791), na Inglaterra.

            Depois alastrou por outros países nos séculos seguintes.

            Os Protestantes acusavam a Igreja de não se basear na Sagrada Escritura, e por isso M. Lutero começou por traduzir para alemão, do grego e do hebreu, o Novo Testamento.

            Depois definiu as suas doutrinas em oposição à Igreja Católica.

                        Assim, os Protestantes :

                                    * Acreditam na salvação pela fé em Jesus Cristo e não pelas obras.

                                    * Assentam a sua autoridade na Bíblia e não aceitam o papa.

                                    * Acreditam na divindade de Cristo, mas não têm devoção a Nossa Senhora.

                        * Têm um sacerdócio de crentes (intérpretes da Bíblia), mas não acreditam na hierarquia sacerdotal.

                        * A sua Igreja é uma comunidade de crentes e não uma instituição divina a partir de Roma.

                                    * Os seus Sacramentos são apenas o Baptismo e a Confirmação.

            Depois, de harmonia com uma interpretação especial de cada um que pretendia fundar a sua Igreja, apareceram ramificações deste mesmo Protestantismo com os mais variados nomes e diferenciadas doutrinas (chamadas de conveniência), algumas delas baseadas na inspiração privada de alguns que se consideraram visionários.

            Foi tamanha a diferenciação de doutrinas dos Reformadores, que se tornou necessária uma Contra-Reforma no sentido de um apelo à unificação.

            E é assim que todos vamos falando de Deus, cada um à sua maneira ou segundo as suas conveniências, criando ritos e sistemas de culto de cunho próprio, contra os quais, presentemente se tem feito um movimento de Ecumenismo, na linha dos ensinamentos do Concílio Vaticano II que fez um Decreto sobre o Ecumenismo (Unitatis Redintegratio).

            E são já muitos os que pretendem protestar contra a doutrina da Igreja Católica, começando todos por dizer que os católicos é que estão errados.

            E segundo os seus critérios pessoais, são já muitos os que vão protestando, cada um à sua maneira e as suas conveniências, formando as suas Igreja próprias.        

Mas todas elas são muito recentes em comparação com a Igreja Católica que nasceu no ano 33, fundada por Jesus Cristo, Filho de Deus, e que ainda hoje permanece fiel aos ensinamentos do Seu fundador.

                                                                             John

                                                                                    Nascimento

 

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]