sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

[catolicos_respondem] HISTÓRIA DA IGREJA (085) BATALHA DE LEPANTO - Som !

 

 

   HISTÓRIA DA IGREJA

 

Ano 1571.

Foi derrotada a Armada Turca em Lepanto em 7 de Outubro, quebrando-se assim a invasão da Europa a partir do Oriente.

 

 

 

            (085) BATALHA DE LEPANTO!

           

            Depois da queda de Constantinopla em 1452, o poder Turco continuou a crescer até ao ponto de se tornar uma poderosa ameaça contra a hegemonia Europeia sobre o Mar Mediterrâneo.

          Em 1570 os Turcos de Ottoman invadiram a ilha de Chipre e daí partiram para a invasão de Veneza e depois foram-se instalar no porto de Lepanto, no Golfo de Corinto.

          Como se anunciou uma iminente invasão dos Muçulmanos da Europa Oriental, as forças navais Cristãs, recrutadas primariamente da Itália e da Espanha, sob a chefia de D. João de Áustria, estavam mal preparadas para enfrentar a superioridade da frota Turca ancorada no Golfo de Corinto.

          Nas últimas horas do dia 7 de Outubro de 1571, D. João viu-se rodeado por uma frota de 208 galés, 80.000 homens para enfrentar 230 galés dos 120.000 Turcos (muitos deles, Cristãos escravos capturados pelos Muçulmanos em guerras anteriores), para dar início à maior batalha naval entre galés de remos.

          Depois de um breve colapso da linha de batalha dos Cristãos, D. João reuniu a sua frota e então infligiu severas derrotas à frota Turca.

          Os Turcos perderam 40 galés e 30.000 homens, entre mortos e feridos enquanto D. João perdeu apenas 12 galés e 8.000 homens e resgatou os Cristãos escravos.

          O valor desta vitória não foi reconhecido nessa altura, embora a batalha marcasse o princípio do declínio da ameaça militar dos Muçulmanos na Europa.

          O papa S. Pio V (1566-1572), que, entretanto tinha pedido a devoção do Rosário como preparação espiritual para a batalha, declarou para o dia 7 de Outubro, a festa de Nossa Senhora do Rosário, em honra desta vitória dos Cristãos em Lepanto.

          Esta batalha foi celebrada pelo grande autor católico G. K. Chesterton num poema com o mesmo nome, reconhecido como uma obra prima da literatura cristã.

          A reza do Rosário – ou simplesmente o Terço – recebeu um novo incremento com as Aparições de Fátima porque em todas elas Nossa Senhora pediu a reza diária do Terço

 

                                             John

                                                                Nascimento

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]