sexta-feira, 1 de março de 2013

Bento XVI e o amor por Maria, a "Casa Viva" de Jesus




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Bento XVI e o amor por Maria, a "Casa Viva" de Jesus


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2013-02-26 Rádio Vaticana


Cidade do Vaticano (RV) – "Sigamos e imitemos Maria" e "toda a nossa vida tornar-se-á um Magnificat". É o amor por Nossa Senhora uma das características que distingue a dimensão espiritual do Pontificado de Bento XVI. Um Papa mariano, como assim foi o seu amado predecessor, João Paulo II. Um amor filial que vem de longe. Se, de fato, na vida e no Pontificado de Karol Wojtyla teve uma grande importância o Santuário mariano de Czestochowa, o mesmo se poderia dizer de Joseph Ratzinger em relação ao Santuário de Altötting, coração mariano da Baviera.
"Deixemo-nos guiar por Maria no encontro com Jesus." Em cada audiência, discurso e homilia, Bento XVI confia sempre os fiéis à Virgem Maria. "É Ela, com a sua humildade – repete em milhares de ocasiões o Santo Padre – a indicar-nos o caminho para chegar ao coração do seu Filho. É Maria e o seu Filho, com a sua 'autoridade indefesa' que vencem 'os barulhos dos poderes do mundo'".
"A glória de Deus não se manifesta no triunfo e no poder de um rei, não resplandece em uma cidade famosa, em um suntuoso palácio, mas 'vai morar' no vente de uma Virgem, se revela na pobreza de uma criança. A Onipotência de Deus, também na nossa vida, age com a força, muitas vezes silenciosa, da verdade e do amor". (Audiência Geral, 19 de dezembro de 2012)
Bento XVI se torna um peregrino dos principais Santuários marianos do mundo. De Altötting aos Santuários de Lourdes, Fátima, Czestochowa e ainda Mariazell na Áustria e Aparecida no Brasil. Reza a Virgem em Pompéia e em Loreto. O Papa destaca que estes Santuários não são 'catedrais no deserto', mas 'oásis do Espírito' inseridos nos seus territórios como exemplo de 'uma civilização do amor'. "Maria - nos recorda o Papa - é a primeira que acolheu Jesus e vive também uma relação especial com o Espírito Santo e a Igreja", como disse na conclusão do mês mariano, em 31 de maio de 2009: "Em Pentecostes, a Virgem Mãe aparece novamente como Esposa do Espírito, para uma maternidade universal, para com todos que são gerados por Deus para a fé em Cristo. É por isto que Maria é para todas as gerações imagem e modelo da Igreja, que junto ao Espírito caminha através dos tempos invocando o retorno glorioso de Cristo: 'Vem Senhor Jesus'".
Bento XVI convida todos os fiéis, especialmente os jovens, a rezar a Maria, em particular com o Rosário, que como destaca, "nos faz recordar os eventos da vida do Senhor em companhia da Beata Virgem, conservando-os, como Ela, no nosso coração". O Papa recorda, então, que "o 'sim' de Maria venceu o mal. Esta é a razão porque também nas provações da vida que nos fazem vacilar, possamos encontrar nela um local seguro".
"Caros amigos, que imensa alegria em ter por mãe Maria Imaculada! Cada vez que experimentamos a nossa fragilidade e a sugestão do mal, podemos nos dirigir a Ela, e o nosso coração recebe luz e conforto". (Angelus, 8 de dezembro de 2009)
Bento XVI confia à Virgem Maria o Ano da Fé, no 50º aniversário do início do Concílio vaticano II. Significativo, depois, que a sua última viagem pastoral na Itália tenha sido a um Santuário mariano, o de Loreto. 'A tradição quer que o coração deste lugar seja a casa em que viveu Maria', mas o Papa Bento XVI fala de outra casa, que vai bem mais além das pedras de um edifício. É Maria a 'casa viva' que acolhe Jesus: "Onde habita Deus, devemos reconhecer que somos 'a casa': onde habita Cristo, os seus irmãos e as suas irmãs não são mais estrangeiros. Maria, que é mãe de Cristo é também nossa mãe, nos abre a porta de sua Casa, nos conduz a entrar na vontade do Filho". (Visita a Loreto, 4 de outubro de 2012).
Por fim, lembremos que o emblemático anúncio da renúncia de Bento XVI foi feito em 11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lurdes. Certamente a escolha não foi por acaso e representou, mais do que nunca, a confiança que Bento XVI deposita na Mãe de Jesus, confiando a ela, mais uma vez, o futuro da Igreja, que é tão amada por Maria, mas também pelo Papa. (JE)
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Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo
(Ps 60, 2-3:CCL39,766)
Ouvi, ó Deus, a minha súplica, atendei a minha oração (Sl 60,2). Porque em mim o coração já desfalece. Revela com estas palavras que ele está presente a todos os povos no mundo inteiro, não rodeado de grande glória mas no meio de grandes tentações.
Com efeito, nossa vida,enquanto somos peregrinos neste mundo, não pode estar livre de tentações, pois é através delas que se realiza nosso progresso e ninguém pode conhecer-se a si mesmo sem ter sido tentado. Ninguém pode vencer sem ter combatido, nem pode combater se não tiver inimigo e tentações.
Portanto, o Senhor nos representou em sua pessoa quando quis ser tentado por Satanás. De fato, Cristo foi tentado pelo demônio. Mas em Cristo também tu eras tentado, porque ele assumiu a tua condição humana, para te dar a sua salvação; assumiu a tua morte, para te dar a sua vida; assumiu os teus ultrajes, para te dar a sua glória; por conseguinte, assumiu as tuas tentações, para te dar a sua vitória.
Se nele fomos tentados, nele também vencemos o demônio. Consideras que o Cristo foi tentado e não consideras que ele venceu? Reconhece-te nele em sua tentação, reconhece-te nele em sua vitória. O Senhor poderia impedir o demônio de aproximar-se dele; mas, se não fosse tentado, não te daria o exemplo de como vencer na tentação.



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"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]