quarta-feira, 13 de março de 2013

[Catolicos a Caminho] LIBERDADE RELIGIOSA (07) A LIBERDADE RELIGIOSA À LUZ DA REVELAÇÃO Som !

 

 

LIBERDADE RELIGIOSA               VATICANO II

        DECLARAÇÃO

 

          Vamos continuar a celebrar o Ano da Fé, com a apresentação da Declaração do Concílio Vaticano II Dignitatis  Humanæ.

                      DOUTRINA GERAL ACERCA DA LIBERDADE RELIGIOSA

                        (07).-A LIBERDADE RELIGIOSA À LUZ DA REVELAÇÃO !

            9).- O que este Concílio Vaticano declara acerca  do direito do homem à liberdade religiosa funda-se na dignidade da pessoa, cujas exigências  foram aparecendo mais plenamente à razão humana com a experiência dos séculos.

            Mais ainda : esta doutrina sobre a liberdade tem raízes na Revelação divina, e por isso tanto mais fielmente deve ser respeitada pelos cristãos.

            Com efeito, embora a Revelação não afirme expressamente o direito à imunidade de coacção externa em matéria religiosa, no entanto ela manifesta em toda a sua amplitude a dignidade da pessoa humana, mostra o respeito de Cristo pela liberdade do homem no cumprimento do dever de crer na Palavra de Deus, e ensinar-nos qual o espírito que os discípulos de um tal mestre devem admitir e seguir em tudo.

            Todas estas coisas iluminam os princípios gerais sobre que se funda a doutrina desta Declaração acerca da liberdade religiosa.

            A liberdade religiosa na sociedade é de modo especial plenamente consentânea com a liberdade do acto de fé cristã.

            10.- Um dos principais ensinamentos da doutrina católica, contido na Palavra de Deus e constantemente pregado pelos santos Padres é aquele que diz que o homem deve responder voluntariamente a Deus com a fé, e que, por isso, ninguém deve ser forçado a abraçar a fé contra vontade.

            Com efeito, o acto de fé é, por sua própria natureza, voluntário, já que o homem, remido por Cristo Salvador e chamado à adopção filial por Jesus Cristo, não pode aderir a Deus que Se revela a não ser que, atraído pelo Pai, preste ao Senhor o obséquio racional e livre da fé.

            Concorda, portanto, plenamente com a índole da fé que em matéria religiosa se exclua qualquer espécie de coacção humana.

            E por isso o regime de liberdade religiosa contribui muito para promover aquele estado de coisas em que os homens podem sem impedimento ser convidados à fé cristã, abraçá-la livremente e confessá-la por obras em toda a sua vida.

                                                                                    ………………….

            O livro do Deuteronómio, diz-nos que a fidelidade à Aliança com Deus, manifesta-se pelo cumprimento dos Seus Mandamentos, e não apenas pelas palavras.

            Por isso, o Povo de Deus deve guardar a Lei no coração e pô-la em prática, em todas as circunstâncias da sua existência.

            - "Moisés falou ao povo nestes termos : «As palavras que eu vos digo, gravai-as no vosso coração e na vossa alma, prendei-as à mão como um sinal e na fronte como um diadema. Olhai! Ponho hoje diante de vós a bênção e a maldição"..(Deut.11,18,26).

             Só o caminho da fidelidade levar  à verdadeira felicidade, a vida em plenitude de Deus, que é o nosso refúgio.

S. Paulo disse ao Romanos :

            - "Foi sem a Lei de Moisés que se manifestou agora a justiça de Deus, atestada pela Lei e pelos Profetas. Essa justiça de Deus, vem pela fé em Jesus Cristo para todos os crentes sem distinção".(Rom.3,21)

A esta iniciativa salvífica, deve o homem responder com a sua conversão pessoal, com a sua confiante abertura, que salva em Jesus, no Seu Espírito, em resumo, com as suas acções.

                                               

                                                                             John   

                                                                                    Nascimento


 

 

           

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]