terça-feira, 12 de março de 2013

[Catolicos a Caminho] TEMPO DA QUARESMA (2013-27) A IGREJA E OS SINAIS DOS TEMPOS Som !

 

 

  TEMPO DA QUARESMA 

 

Sabeis que sois  um templo do Senhor!

Criados para a Glória !            

 

       (2013-27) A  IGREJA E OS SINAIS DOS TEMPOS !

     

A Eucaristia é a força criativa e a fonte da Comunhão entre os membros da Igreja, precisamente porque une cada um deles com o próprio Cristo.

A permanente acção da Igreja em resposta aos Sinais dos Tempos, tem a sua força e a sua autoridade na Providência de Deus. 

            A Divina Providência é o plano pelo qual Deus ordena todas as coisas para o seu verdadeiro fim.

            Enquanto esse plano em si mesmo é um acto da sabedoria de Deus, ele pressupõe um fim a atingir.

            Assim, em primeiro lugar, a Divina Providência, em si mesma, é eterna, idêntica ao conhecimento e à vontade de Deus.

            A sua realização ocorre no tempo :

            * Pela conservação divina (Deus preserva todas as coisas na existência).

            * Pelo governo divino (Deus ordena todas as coisas para o seu fim).

            Uma vez que Deus é a causa universal de todas as causas, nada acontece fora da sua Providência; nada escapa à sua Providência.

            Diz o Catecismo da Igreja Católica :

            302. - A criação tem a sua bondade e a sua perfeição próprias, mas não saiu totalmente acabada das mãos do Criador. Foi criada "em estado de caminho" ("ín statu viæ") para uma perfeição última ainda a atingir e a que Deus a destinou. Chamamos Divina Providência às disposições pelas quais Deus conduz a sua Criação em ordem a essa perfeição.

            Evidentemente, é verdade que na ordem criada todos os processos naturais seguem o seu complexo fim.

            Além disso, a Divina Providência abrange o "plano oculto" que Deus realizou "em Cristo como plano a realizar no tempo, para reunir em Si todas as coisas no Céu e na Terra" :

            -"Dando-nos a conhecer o mistério da Sua vontade, segundo o beneplácito que n'Ele de antemão estabelecera, para ser realizado ao completarem-se os tempos : reunir sob a chefia de Cristo todas as coisas que há no Céu e na Terra". (Ef. 1,9-10).

            Nada acontece por acaso fora do plano universal de Deus.

            As coisas acontecem por acaso quando acontecem fora de um plano preestabelecido, mas nada pode acontecer fora da ordem do plano das causas universais.

            Embora o plano, em si mesmo, em todos os seus pormenores, seja obra de Deus, na sua realização, Deus aceita a actividade natural e livre de muitos intermediários e agentes secundários.

            Assim diz o  Catecismo da Igreja Católica :

            306. - Deus é o Senhor, soberano dos seus planos. Mas, para a realização dos mesmos, serve-Se também do concurso das criaturas. Isto não é um sinal de fraqueza, mas de grandeza e bondade de Deus omnipotente. É que Ele não só permite às suas criaturas que existam, mas confere-lhes a dignidade de agirem por si mesmas, de serem causa e princípio das outras e de cooperarem, assim, na realização do seu desígnio.

            Até mesmo o mal moral e os defeitos físicos, como permitidos por Deus, não podem obstruir a consumação do plano da divina Providência.

            Mais ainda, no sofrimento, na morte e ressurreição de Seu Filho único, o próprio Deus entra e ultrapassa o poder do pecado, do sofrimento e da morte.

            Só no fim será plenamente mostrado na Sua Glória e para o nosso culto, o esplendor do plano da Divina Providência, quando a vontade de Deus estiver "em tudo e em todos" :

            - "E quando tudo Lhe estiver sujeito, então também o próprio Filho Se submeterá Àquele que tudo Lhe submeteu a fim de que Deus seja tudo em todos". (1 Cor. 15,28).

            Pela Divina Providência nós temos todos os meios que nos permitam cumprir o plano da História da Salvação, atrvés da acção da Igreja atenta aos Sainais dos Tempos, mesmo e principalmente quando se trata da eleição de um novo papa, para além de toda a força da comunicação social fora do espírito de um conclave.

 

                                               John  

                                                            Nascimento

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]