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O que diz a ciência sobre a Torre de Babel? Existiu? Sobrou algo? Onde? Por que ruiu? Posted: 03 Mar 2013 05:21 PM PST
Prefigurou também momentos caóticos que se repetiriam em muitos lugares em épocas históricas posteriores, inclusive nos dias de hoje. Além de ser uma imagem da imensa confusão que vai prevalecer no fim do mundo. Entretanto, sabe-se pouco sobre essa torre. Como era ela: retangular, circular, elíptica? Quanto media de altura? Foi uma mera torre ou um templo? Onde ficava? Existem ainda vestígios? Quem a concebeu? Foi Deus quem puniu? Por que puniu? Deus derrubou a Torre? Se não foi Deus, quem foi? Por que ela ficou como o símbolo da maldição? Para onde foram seus construtores? Os homens que fizeram as pirâmides do Egito, dos maias ou outras semelhantes têm algo a ver com os arquitetos da Torre de Babel? Significado e época A Torre de Babel paradigmática, de que nos fala o Gênesis e da qual procede a diversidade das línguas humanas, está envolvida em densas nuvens de interrogações. Sua construção constituiu sem dúvida um dos momentos mais pecaminosos da história da humanidade, deixando um rastro de desgraças que sofremos até hoje. "Babel" significa "confusão". Estima-se que sua construção se deu por volta do ano 2.420 a.C., quer dizer, aproximadamente 130 anos após o Dilúvio. Portanto, bem antes do início da Grande Pirâmide do Egito (por volta de 2.170 a.C.), do nascimento de Abraão (1.976 a.C.) e da fundação do reino de Babilônia (por volta de 1.894 a.C.). Usamos a escala do tempo que aponta a criação de Adão no ano aproximado de 4.000 a.C. A Torre de Babel é, pois, o mais antigo monumento de grande importância do qual se tem noticia. O Gênesis A Bíblia Sagrada é o documento mais digno de Fé e a fonte histórica mais séria e pormenorizada. A Torre foi construída por descendentes próximos de Noé, num tempo em que o reduzido número da humanidade de então vivia reunido e falava uma mesma língua, provavelmente a mesma de Adão e Noé. Segundo a tradição, Nemrod, bisneto do patriarca Noé, foi o "rei" que comandou a construção da Torre:
Supõe-se habitualmente que a Torre de Babel foi erguida no sul da Mesopotâmia. Ou seja, no atual Iraque, não longe da cidade de Babilônia, fundada muito depois; ou no máximo no sul do Irã. Há outras teorias sobre o local, apoiadas em diversos raciocínios, porém também carentes de fundamentos arqueológicos ou materiais. Lemos no Gênesis: 1. Toda a terra tinha uma só língua, e servia-se das mesmas palavras. Foi por causa do orgulho dos homens que empreenderam a construção da famosa Torre que Deus lhes confundiu a linguagem, fazendo com que não se entendessem pelos diferentes idiomas que falavam. Incapazes de se porem de acordo, os homens se dispersaram em todas as direções. Outros testemunhos
Nessa placa o rei de Babilônia Nabucodonosor II mandou escrever, no ano 570 a.C.: "Um antigo rei construiu o Templo das Sete Luzes da Terra, mas ele não completou a sua cabeça. Desde um tempo remoto, as pessoas tinham-no abandonado, sem poderem expressar as suas palavras. Desde aquele tempo terremotos e relâmpagos tinham dispersado o seu barro secado pelo sol; os tijolos da cobertura tinham-se rachado, e a terra do interior tinha sido dispersada em montes". Desta maneira, o próprio rei Nabucodonosor nos fornece, no ano 570 a.C., uma ideia do que tinha restado da Torre de Babel. Também nos informa que ele próprio ordenou recolher os últimos elementos aproveitáveis para construir uma nova Torre, não sobrando nada da torre originária. A nova Torre de Babel foi provavelmente o zigurat (torre-templo) conhecido como Marduk ou Etemenanki, na cidade de Babilônia. Para o imenso trabalho que significou, Nabucodonosor escravizou os judeus e levou-os para Babilônia. A nova Torre de Babel representada na referida placa em pedra, tinha sete (ou oito) andares e 91 metros de altura. O historiador grego Heródoto a descreveu no ano 440 a. C.: "A parede exterior da Babilônia é a principal defesa da cidade. Há, contudo, uma segunda parede interior. (...) Esta segunda Torre de Babel acabou ruindo. O rei Alexandre Magno (356 a.C.—323 a.C.), conquistador vindo da Macedônia, mandou recolher os restos para reconstruí-la, desfazendo o que tinha sobrado. Mais foi surpreendido pela morte na própria Babilônia. Nada foi concluído e o material foi dispersado. Desta maneira, da Torre de Babel originária não sobraram nem os restos dos restos. A segunda Torre de Babel feita por Nabucodonosor é por vezes confundida com a primeira. Registramos aqui estes dados históricos para efeitos de esclarecimento. Não voltaremos a falar dela, concentrando-nos apenas na primeira Torre. Sobre ela, o historiador hebreu Flávio Josefo (37 ou 38 d.C. – 100 d.C.), em seu livro "Antiguidades Judaicas" (1.4.3) fornece a seguinte narração: "Foi Nemrod quem os excitou a praticar semelhante afronta na presença de Deus. Ele foi o neto de Ham, filho de Noé, homem corajoso e de grande força de mando. Nemrod persuadiu-os a não atribuir sua obra a Deus, como se fossem felizes só pela somente por si próprios, e acreditarem que só seu esforço lhe daria a felicidade. Tanto pelo que ensina a Bíblia quanto pelo que explica o historiador Flávio Josefo, vemos que a causa da punição foi o orgulho contido num sonho completamente laico de grandeza humana. Movidos por ele os homens da Torre de Babel tencionaram erigir uma obra "cujo cimo atinja os céus" para assim tornarem "célebre o nosso nome" (Gen, 11, 4) continua no próximo post |
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]