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    terça-feira, 19 de março de 2013

    [*Exsurge Domini*] Resumo 3146

    Mensagens neste resumo (7 Mensagens)

    Mensagens

    1.

    Afan Efimero

    Enviado por: "fayna" fayna@teneyi.net   fayna1234

    Seg, 18 de Mar de 2013 8:18 am



    Afán Efímero


    La araña teje su tela a costa de un largo trabajo y de numerosas idas y vueltas. Entreteje sus innumerables hilos, sin economizar su sustancia, pues saca el material de sus propias entrañas. Pero basta un escobazo para destruir esa obra de arte. El mismo insecto corre el riesgo de terminar brutalmente sus días bajo los pies de quien hace la limpieza.

    ¿No ocurre lo mismo con los humanos? Se agotan buscando riquezas o una situación mejor, más bienestar o reconocimiento de parte de sus semejantes, diversas clases de distracciones... Gastan su energía, su inteligencia y su salud tratando de lograr las metas terrenales que se proponen. ¡Y cuando creen haber acabado su obra, se dan cuenta de que se parece a una telaraña!

    "Engrandecí mis obras" -escribió el rey Salomón-, "edifiqué para mí casas, planté para mí viñas; me hice huertos y jardines... fui engrandecido... y he aquí, todo era vanidad y aflicción de espíritu" (Eclesiastés 2:4-11).

    Aprendamos a medir lo que hacemos, no en la escala del tiempo que pasa, sino en la de la eternidad. Sin descuidar el trabajo, es necesario dar prioridad a la salvación del alma por la fe en Jesucristo. "¿Qué aprovechará al hombre si ganare todo el mundo, y perdiere su alma?" (Marcos 8:36).
    ---------
    Puedes profundizar mucho mas sobre el tema espiritual , te ofrecemos un curso. ON-LINE totalmente gratuito
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    ---------

    2.1.

    RE: [*Exsurge Domini*] O colapso de sua teologia: razão maior da

    Enviado por: "Edilson Manacero" jedimanacero@hotmail.com   jedimanacero

    Seg, 18 de Mar de 2013 1:40 pm



    Meus Deus, quanta besteira em tão pouco espaço.


    To: conexaocatolica@googlegroups.com; catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br; exsurgedomini@yahoogrupos.com.br
    From: jordanperdigao@yahoo.com.br
    Date: Sat, 16 Mar 2013 08:49:01 -0700
    Subject: [*Exsurge Domini*] O colapso de sua teologia: razão maior da renúncia de Bento XVI? NOVA PÉROLA DE LEONARDO BOFF...

    O que acham desta nova pérola de Leonardo Boff, que agora está cantando vitória aos quatro ventos e ainda não entendi muito bem por que...

    11/03 às 09h25 - Atualizada em 11/03 às 09h26
    O colapso de sua teologia: razão maior da renúncia de Bento XVI?
    Jornal do BrasilLeonardo Boff *
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    É sempre arriscado nomear um teólogo para a função de papa. Ele pode fazer de sua teologia particular a teologia universal da Igreja e impô-la a todo o mundo. Suspeito que esse foi o caso de Bento XVI, primeiramente enquanto cardeal, nomeado prefeito da Congregação da Doutrina da Fé (ex-Inquisição) e depois papa. Tal fato não goza de legitimidade e se transforma em fonte de condenações injustas. Efetivamente, condenou mais de cem teólogos e teólogas por não se enquadrarem em sua leitura teológica da Igreja e do mundo.
    Razões de saúde e o sentimento de impotência face à gravidade da crise na Igreja o levaram a renunciar. Mas não só. No texto de sua renúncia dá conta da "diminuição de vigor do corpo e do espírito" e de "sua incapacidade" de enfrentar as questões que dificultavam o exercício de sua missão. Por detrás desta formulação, estimo que se oculta a razão mais profunda de sua renúncia: a percepção do colapso de sua teologia e do fracasso do modelo de Igreja que quis implementar. Uma monarquia absolutista não é tão absoluta a ponto de dobrar a inércia de envelhecidas estruturas curiais.
    As teses centrais de sua teologia sempre foram problemáticas para a comunidade teológica. Três delas acabaram refutadas pelos fatos: o conceito de Igreja como "pequeno mundo reconciliado"; a Cidade dos Homens só ganha valor diante de Deus passando pela mediação da Cidade de Deus; e o famoso "subsistit" que significa: só na Igreja Católica subsiste a verdadeira Igreja de Cristo; todas as demais Igrejas não podem ser designadas igrejas. Esta compreensão estreita de uma inteligência aguda mas refém de si mesma não tinha a força intrínseca suficiente e a adesão para ser implementada. Bento XVI teria reconhecido o colapso e coerentemente renunciado? Há razões para esta hipótese.
    O papa emérito teve em Santo Agostinho seu mestre e inspirarador, objeto aliás de algumas conversas pessoais com ele. De Agostinho assumiu a perspectiva de base, começando com sua exdrúxula teoria do pecado original (se transmite pelo ato sexual da geração). Isso faz com que toda a humanidade seja uma "massa condenada". Mas dentro dela, Deus por Cristo, instaurou uma célula salvadora, representada pela Igreja. Ela é "um pequeno mundo reconciliado" que tem a representação (Vertretung) do resto da humanidade perdida. Não é necessário que tenha muitos membros. Bastam poucos, contanto que sejam puros e santos. Ratzinger incorporou esta visão. Completou-a com a seguinte reflexão: a Igreja é constituída por Cristo e os Doze Apóstolos. Por isso é apostólica. Ela é apenas este pequeno grupo. Desconsidera os discípulos, as mulheres e as massas que seguiam Jesus. Para ele não contam. São atingidas pela representação (Vertretung) que "o pequeno mundo reconciliado" assume. Esse modelo eclesiológico não dá conta do vasto mundo globalizado. Quis então fazer da Europa "o mundo reconciliado" para reconquistar a humanidade. Fracassou porque o projeto não foi assumido por ninguém e até posto a ridículo.
    A segunda tese tirada também de Santo Agostinho é sua leitura da história: o confronto entre a Cidade de Deus e a Cidade dos Homens. Na Cidade de Deus está a graça e a salvação: ela é o único pedágio que dá acesso à salvação. A Cidade dos Homens é construída pelo esforço humano. Mas como já é contaminado, todo o seu humanismo e demais valores não conseguem salvar porque não passaram pela mediação da Cidade de Deus (Igreja). Por isso que ela é eivada de relativismos. Consequentemente o cardeal Ratzinger condena duramente a teologia da libertação, porque esta buscava a libertação pelos pobres mesmos, feitos sujeitos autônomos de sua história. Mas como não se articula com a Cidade de Deus e sua célula, a Igreja, é insuficiente e vã.
    A terceira é uma interpretação pessoal que dá do Concílio Vaticano II quando fala da Igreja de Cristo. A primeira elaboração conciliar dizia que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo. As discussões, visando o ecumenismo, substituíram o é pelo subsiste para dar lugar a que outras Igrejas cristãs, a seu modo, realizassem também a Igreja de Cristo. Essa interpretação, sustentada na minha tese doutoral, mereceu uma explícita condenação do cardeal Ratzinger no seu famoso documento Dominus Jesus (2000). Afirma que susbsiste vem de "subsistência", que só pode ser uma e se dá na Igreja Católica. As demais Igrejas possuem "somente" elementos eclesiais. Esse "somente" é um acréscimo arbitrário que fez ao texto oficial do Concílio. Tanto eu quanto outros notáveis teólogos mostramos que este sentido essencialista não existe no latim. O sentido é sempre concreto: "ganhar corpo", "realizar-se objetivamente". Esse era o "sensus Patrum" o sentido dos Padres conciliares.
    Estas três teses centrais foram refutadas pelos fatos: dentro do "pequeno mundo reconciliado" há demasiados pedófilos, até entre cardeais, e ladrões de dinheiros do Banco Vaticano. A segunda, de que a Cidade dos Homens não tem densidade salvadoradiante de Deus, labora num equívoco ao restringir a ação da Cidade de Deus apenas ao campo da Igreja. Dentro da Cidade dos Homens, se encontra também a Cidade de Deus, não sob a forma de consciência religiosa mas sob a forma de ética e de valores humanitários. O Concílio Vaticano II garantiu a autonomia das realidades terrestres (outro nome para secularização), que tem valor independentemente da Igreja. Contam para Deus. A Cidade de Deus (Igreja) se realiza pela fé explícita, pela celebração e pelos sacramentos. A Cidade dos Homens pela ética e pela política.
    A terceira de que somente a Igreja Católica é a única e exclusiva Igreja de Cristo e, ainda mais, que fora dela não há salvação, tese medieval ressuscitada pelo cardeal Ratzinger, foi simplesmente ignorada como ofensiva às demais Igrejas. Ao invés do "fora da Igreja não há salvação" se introduziu no discurso dos papas e dos teólogos "o universal oferecimento da salvação a todos os seres humanos e ao mundo".
    Nutro séria suspeita de que tal fracasso e colapso de seu edifício teológico lhe tirou "o necessário vigor do corpo e do espírito" a ponto de, como confessa, "sentir incapacidade de exercer seu ministério". Cativo de sua própria teologia, não lhe restou outra alternativa senão honestamente renunciar.
    * Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é também escritor. - lboff@leonardoboff.com

    2.2.

    RE: [*Exsurge Domini*] O colapso de sua teologia: razão maior da

    Enviado por: "Jordan Perdigao" jordanperdigao@yahoo.com.br   jordanperdigao

    Seg, 18 de Mar de 2013 6:36 pm



    Sim caríssimo Edilson, desta vez o heresiarca se superou...

    --- Em seg, 18/3/13, Edilson Manacero <jedimanacero@hotmail.com> escreveu:

    De: Edilson Manacero <jedimanacero@hotmail.com>
    Assunto: RE: [*Exsurge Domini*] O colapso de sua teologia: razão maior da renúncia de Bento XVI? NOVA PÉROLA DE LEONARDO BOFF...
    Para: "exsurgedomini@yahoogrupos.com.brexsurgedomini@yahoogrupos.com.br>
    Data: Segunda-feira, 18 de Março de 2013, 13:40



    Meus Deus, quanta besteira em tão pouco espaço.


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    From: jordanperdigao@yahoo.com.br
    Date: Sat, 16 Mar 2013 08:49:01 -0700
    Subject: [*Exsurge Domini*] O colapso de sua teologia: razão maior da renúncia de Bento XVI? NOVA PÉROLA DE LEONARDO BOFF...



    O que acham desta nova pérola de Leonardo Boff, que agora está cantando vitória aos quatro ventos e ainda não entendi muito bem por que...

    11/03 às 09h25 - Atualizada em 11/03 às 09h26
    O colapso de sua teologia: razão maior da renúncia de Bento XVI?
    Jornal do BrasilLeonardo Boff *
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    É sempre arriscado nomear um teólogo para a função de papa. Ele pode fazer de sua teologia particular a teologia universal da Igreja e impô-la a todo o mundo. Suspeito que esse foi o caso de Bento XVI, primeiramente enquanto cardeal, nomeado prefeito da Congregação da Doutrina da Fé (ex-Inquisição) e depois papa. Tal fato não goza de legitimidade e se transforma em fonte de condenações injustas. Efetivamente, condenou mais de cem teólogos e teólogas por não se enquadrarem em sua leitura teológica da Igreja e do mundo.

    Razões de saúde e o sentimento de impotência face à gravidade da crise na Igreja o levaram a renunciar. Mas não só. No texto de sua renúncia dá conta da âdiminuição de vigor do corpo e do espíritoâ e de âsua incapacidadeâ de enfrentar as questões que dificultavam o exercício de sua missão. Por detrás desta formulação, estimo que se oculta a razão mais profunda de sua renúncia: a percepção do colapso de sua teologia e do fracasso do modelo de Igreja que quis implementar. Uma monarquia absolutista não é tão absoluta a ponto de dobrar a inércia de envelhecidas estruturas curiais.

    As teses centrais de sua teologia sempre foram problemáticas para a comunidade teológica. Três delas acabaram refutadas pelos fatos: o conceito de Igreja como âpequeno mundo reconciliadoâ; a Cidade dos Homens só ganha valor diante de Deus passando pela mediação da Cidade de Deus; e o famoso âsubsistitâ que significa: só na Igreja Católica subsiste a verdadeira Igreja de Cristo; todas as demais Igrejas não podem ser designadas igrejas. Esta compreensão estreita de uma inteligência aguda mas refém de si mesma não tinha a força intrínseca suficiente e a adesão para ser implementada. Bento XVI teria reconhecido o colapso e coerentemente renunciado? Há razões para esta hipótese.

    O papa emérito teve em Santo Agostinho seu mestre e inspirarador, objeto aliás de algumas conversas pessoais com ele. De Agostinho assumiu a perspectiva de base, começando com sua exdrúxula teoria do pecado original (se transmite pelo ato sexual da geração). Isso faz com que toda a humanidade seja uma âmassa condenadaâ. Mas dentro dela, Deus por Cristo, instaurou uma célula salvadora, representada pela Igreja. Ela é âum pequeno mundo reconciliadoâ que tem a representação (Vertretung) do resto da humanidade perdida. Não é necessário que tenha muitos membros. Bastam poucos, contanto que sejam puros e santos. Ratzinger incorporou esta visão. Completou-a com a seguinte reflexão: a Igreja é constituída por Cristo e os Doze Apóstolos. Por isso é apostólica. Ela é apenas este pequeno grupo. Desconsidera os discípulos, as mulheres e as massas que seguiam Jesus. Para ele não contam. São atingidas pela representação
    (Vertretung) que âo pequeno mundo reconciliadoâ assume. Esse modelo eclesiológico não dá conta do vasto mundo globalizado. Quis então fazer da Europa âo mundo reconciliadoâ para reconquistar a humanidade. Fracassou porque o projeto não foi assumido por ninguém e até posto a ridículo.

    A segunda tese tirada também de Santo Agostinho é sua leitura da história: o confronto entre a Cidade de Deus e a Cidade dos Homens. Na Cidade de Deus está a graça e a salvação: ela é o único pedágio que dá acesso à salvação. A Cidade dos Homens é construída pelo esforço humano. Mas como já é contaminado, todo o seu humanismo e demais valores não conseguem salvar porque não passaram pela mediação da Cidade de Deus (Igreja). Por isso que ela é eivada de relativismos. Consequentemente o cardeal Ratzinger condena duramente a teologia da libertação, porque esta buscava a libertação pelos pobres mesmos, feitos sujeitos autônomos de sua história. Mas como não se articula com a Cidade de Deus e sua célula, a Igreja, é insuficiente e vã.

    A terceira é uma interpretação pessoal que dá do Concílio Vaticano II quando fala da Igreja de Cristo. A primeira elaboração conciliar dizia que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo. As discussões, visando o ecumenismo, substituíram o é pelo subsiste para dar lugar a que outras Igrejas cristãs, a seu modo, realizassem também a Igreja de Cristo. Essa interpretação, sustentada na minha tese doutoral, mereceu uma explícita condenação do cardeal Ratzinger no seu famoso documento Dominus Jesus (2000). Afirma que susbsiste vem de "subsistência", que só pode ser uma e se dá na Igreja Católica. As demais Igrejas possuem âsomenteâ elementos eclesiais. Esse âsomenteâ é um acréscimo arbitrário que fez ao texto oficial do Concílio. Tanto eu quanto outros notáveis teólogos mostramos que este sentido essencialista não existe no latim. O sentido é sempre concreto: âganhar corpoâ, ârealizar-se objetivamenteâ. Esse era
    o âsensus Patrumâ o sentido dos Padres conciliares.

    Estas três teses centrais foram refutadas pelos fatos: dentro do âpequeno mundo reconciliadoâ há demasiados pedófilos, até entre cardeais, e ladrões de dinheiros do Banco Vaticano. A segunda, de que a Cidade dos Homens não tem densidade salvadoradiante de Deus, labora num equívoco ao restringir a ação da Cidade de Deus apenas ao campo da Igreja. Dentro da Cidade dos Homens, se encontra também a Cidade de Deus, não sob a forma de consciência religiosa mas sob a forma de ética e de valores humanitários. O Concílio Vaticano II garantiu a autonomia das realidades terrestres (outro nome para secularização), que tem valor independentemente da Igreja. Contam para Deus. A Cidade de Deus (Igreja) se realiza pela fé explícita, pela celebração e pelos sacramentos. A Cidade dos Homens pela ética e pela política.

    A terceira de que somente a Igreja Católica é a única e exclusiva Igreja de Cristo e, ainda mais, que fora dela não há salvação, tese medieval ressuscitada pelo cardeal Ratzinger, foi simplesmente ignorada como ofensiva às demais Igrejas. Ao invés do âfora da Igreja não há salvaçãoâ se introduziu no discurso dos papas e dos teólogos âo universal oferecimento da salvação a todos os seres humanos e ao mundoâ.

    Nutro séria suspeita de que tal fracasso e colapso de seu edifício teológico lhe tirou âo necessário vigor do corpo e do espíritoâ a ponto de, como confessa, âsentir incapacidade de exercer seu ministérioâ. Cativo de sua própria teologia, não lhe restou outra alternativa senão honestamente renunciar.

    * Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é também escritor. - lboff@leonardoboff.com



    2.3.

    Re: RE: [*Exsurge Domini*] O colapso de sua teologia: razão maio

    Enviado por: "metafisico1" metafisico1@uol.com.br   escatologicoecp

    Seg, 18 de Mar de 2013 6:43 pm



    E põe besteira nisso! Bento XVI foi o melhor Papa
    pós-concílio vaticano II


    Pe. Eduardo Em 18/03/2013 13:40, Edilson Manacero <
    jedimanacero@hotmail.com > escreveu: Meus Deus, quanta
    besteira em tão pouco espaço.

    To: conexaocatolica@googlegroups.com;
    catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br;
    exsurgedomini@yahoogrupos.com.br
    From: jordanperdigao@yahoo.com.br
    Date: Sat, 16 Mar 2013 08:49:01 -0700
    Subject: [*Exsurge Domini*] O colapso de sua teologia: razão
    maior da renúncia de Bento XVI? NOVA PÉROLA DE LEONARDO
    BOFF...

    O que acham desta nova pérola de Leonardo Boff,
    que agora está cantando vitória aos quatro ventos e ainda
    não entendi muito bem por que...

    11/03 às 09h25- Atualizada em 11/03 às 09h26 O colapso de
    sua teologia: razão maior da renúncia de Bento XVI?
    Jornal do Brasil <http://www.jb.com.br/> Leonardo Boff *
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    É sempre arriscado nomear um teólogo para a função
    de papa. Ele pode fazer de sua teologia particular a teologia
    universal da Igreja e impô-la a todo o mundo. Suspeito que
    esse foi o caso de Bento XVI, primeiramente enquanto cardeal,
    nomeado prefeito da Congregação da Doutrina da Fé
    (ex-Inquisição) e depois papa. Tal fato não goza de
    legitimidade e se transforma em fonte de condenações
    injustas. Efetivamente, condenou mais de cem teólogos e
    teólogas por não se enquadrarem em sua leitura
    teológica da Igreja e do mundo.
    Razões de saúde e o sentimento de impotência face
    à gravidade da crise na Igreja o levaram a renunciar. Mas
    não só. No texto de sua renúncia dá conta da
    âdiminuição de vigor do corpo e do
    espíritoâ e de âsua incapacidadeâ de
    enfrentar as questões que dificultavam o exercício de sua
    missão. Por detrás desta formulação, estimo que se
    oculta a razão mais profunda de sua renúncia: a
    percepção do colapso de sua teologia e do fracasso do
    modelo de Igreja que quis implementar. Uma monarquia
    absolutista não é tão absoluta a ponto de dobrar a
    inércia de envelhecidas estruturas curiais.
    As teses centrais de sua teologia sempre foram problemáticas
    para a comunidade teológica. Três delas acabaram
    refutadas pelos fatos: o conceito de Igreja como âpequeno
    mundo reconciliadoâ; a Cidade dos Homens só ganha
    valor diante de Deus passando pela mediação da Cidade de
    Deus; e o famoso âsubsistitâ que significa: só
    na Igreja Católica subsiste a verdadeira Igreja de
    Cristo; todas as demais Igrejas não podem ser designadas
    igrejas. Esta compreensão estreita de uma inteligência
    aguda mas refém de si mesma não tinha a força
    intrínseca suficiente e a adesão para ser implementada.
    Bento XVI teria reconhecido o colapso e coerentemente
    renunciado? Há razões para esta hipótese.
    O papa emérito teve em Santo Agostinho seu mestre e
    inspirarador, obj eto aliás de algumas conversas pessoais
    com ele. De Agostinho assumiu a perspectiva de base,
    começando com sua exdrúxula teoria do pecado original (se
    transmite pelo ato sexual da geração). Isso faz com que
    toda a humanidade seja uma âmassa condenadaâ.
    Mas dentro dela, Deus por Cristo, instaurou uma célula
    salvadora, representada pela Igreja. Ela é âum pequeno
    mundo reconciliadoâ que tem a representação
    (Vertretung) do resto da humanidade perdida. Não é
    necessário que tenha muitos membros. Bastam poucos, contanto
    que sejam puros e santos. Ratzinger incorporou esta visão.
    Completou-a com a seguinte reflexão: a Igreja é
    constituída por Cristo e os Doze Apóstolos. Por isso
    é apostólica. Ela é apenas este pequeno grupo.
    Desconsidera os discípulos, as mulheres e as massas que
    seguiam Jesus. Para ele não contam. São atingidas pela
    representação (Vertretung) que âo pequeno mundo
    reconciliadoâ assume. Esse modelo eclesiológico
    não dá c onta do vasto mundo globalizado. Quis então
    fazer da Europa âo mundo reconciliadoâ para
    reconquistar a humanidade. Fracassou porque o projeto não foi
    assumido por ninguém e até posto a ridículo.

    A segunda tese tirada também de Santo Agostinho é sua
    leitura da história: o confronto entre a Cidade de Deus e a
    Cidade dos Homens. Na Cidade de Deus está a graça e a
    salvação: ela é o único pedágio que dá
    acesso à salvação. A Cidade dos Homens é
    construída pelo esforço humano. Mas como já é
    contaminado, todo o seu humanismo e demais valores não
    conseguem salvar porque não passaram pela mediação da
    Cidade de Deus (Igreja). Por isso que ela é eivada de
    relativismos. Consequentemente o cardeal Ratzinger condena
    duramente a teologia da libertação, porque esta buscava a
    libertação pelos pobres mesmos, feitos sujeitos
    autônomos de sua história. Mas como não se articula
    com a Cidade de Deus e sua célula, a Igreja, é
    insuficiente e vã.
    A terceira é uma interpretação pessoal que dá do
    Concílio Vaticano II quando fala da Igreja de Cristo. A
    primeira elaboração conciliar dizia que a Igreja
    Católica é a Igreja de Cristo. As discussões,
    visando o ecumenismo, substituíram o é pelo subsiste para
    dar lugar a que outras Igrejas cristãs, a seu modo,
    realizassem também a Igreja de Cristo. Essa
    interpretação, sustentada na minha tese doutoral, mereceu
    uma explícita condenação do cardeal Ratzinger no seu
    famoso documento Dominus Jesus (2000). Afirma que susbsiste vem
    de "subsistência", que só pode ser uma e se dá na
    Igreja Católica. As demais Igrejas possuem
    âsomenteâ elementos eclesiais. Esse
    âsomenteâ é um acréscimo arbitrário que
    fez ao texto oficial do Concílio. Tanto eu quanto outros
    notáveis teólogos mostramos que este sentido
    essencialista não existe no latim. O sentido é sempre
    concreto: âganhar corpoâ, ârealizar-se
    objetivamenteâ. Esse era o â sensus
    Patrumâ o sentido dos Padres conciliares.
    Estas três teses centrais foram refutadas pelos fatos: dentro
    do âpequeno mundo reconciliadoâ há demasiados
    pedófilos, até entre cardeais, e ladrões de dinheiros
    do Banco Vaticano. A segunda, de que a Cidade dos Homens não
    tem densidade salvadoradiante de Deus, labora num equívoco ao
    restringir a ação da Cidade de Deus apenas ao campo da
    Igreja. Dentro da Cidade dos Homens, se encontra também a
    Cidade de Deus, não sob a forma de consciência religiosa
    mas sob a forma de ética e de valores humanitários. O
    Concílio Vaticano II garantiu a autonomia das realidades
    terrestres (outro nome para secularização), que tem valor
    independentemente da Igreja. Contam para Deus. A Cidade de Deus
    (Igreja) se realiza pela fé explícita, pela
    celebração e pelos sacramentos. A Cidade dos Homens pela
    ética e pela política.
    A terceira de que somente a Igreja Católica é a única
    e exclusiva Igreja de Cris to e, ainda mais, que fora dela
    não há salvação, tese medieval ressuscitada pelo
    cardeal Ratzinger, foi simplesmente ignorada como ofensiva às
    demais Igrejas. Ao invés do âfora da Igreja não
    há salvaçãoâ se introduziu no discurso dos papas
    e dos teólogos âo universal oferecimento da
    salvação a todos os seres humanos e ao mundoâ.
    Nutro séria suspeita de que tal fracasso e colapso de seu
    edifício teológico lhe tirou âo necessário
    vigor do corpo e do espíritoâ a ponto de, como
    confessa, âsentir incapacidade de exercer seu
    ministérioâ. Cativo de sua própria teologia,
    não lhe restou outra alternativa senão honestamente
    renunciar.
    * Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é também
    escritor. - lboff@leonardoboff.com


    3.

    A AMARGA REVOLTA DE UM TEÓLOGO

    Enviado por: "Jordan Perdigao" jordanperdigao@yahoo.com.br   jordanperdigao

    Seg, 18 de Mar de 2013 6:34 pm



    A AMARGA REVOLTA DE UM
    TEÓLOGO
    Prof. Felipe Aquino â"
    18/03/2013
    Até hoje eu já tinha
    lido muitos artigos
    de Leonardo Boff, muitos deles com enorme desagrado; mas, acabo
    de ler um que
    superou as minhas expectativas. Trata-se do artigo que publicou
    no Jornal do Brasil
    pela internet, com o
    título âO
    colapso de sua
    teologia: razão maior da renúncia de Bento XVI?â
    Neste artigo, Boff
    simplesmente
    considera que a renúncia de Bento XVI se deu por conta do
    âfracasso de sua
    teologiaâ, quando estamos falando de Joseph Ratzinger, teólogo
    que é considerado
    hoje um dos maiores da Igreja.
    Na arrogância de sua
    conclusão Boff
    revela leviandade, desrespeito, dor de cotovelo, frustração,
    revolta, pequenez
    de alma, soberba, orgulho, vaidade e arrogância de um triste
    teólogo vencido, o
    que me leva a compará-lo a Àrio, Nestório, Pedro de Bruis, João
    Huss, Jerônimo
    de Praga, João Wiclef, Lutero, Melanchton, etc, etc, etc... hereges impenitentes que
    houve na história da
    Igreja e que perturbaram a sua caminhada.
    Que maldade de sua
    parte! Esperou
    Bento XVI deixar de ser Papa titular para atirar contra ele toda
    a sua bílis amarga
    e incontida. Por que não fez isso quando ele ainda era Papa?...
    Que maldade!
    transformar o gesto heroico,
    belo, coerente, honesto, legítimo, necessário e oportuno de
    nosso Bento XVI
    - reconhecido por toda a Igreja e até pelo mundo não
    católico - num gesto
    de âarrependimento teológico!â
    Será que Boff quis mandar um
    recado ao Papa
    emérito antes dele morrer?; mas isto
    é
    maldade e revanchismo sádico que não podemos aceitar calados. A
    gratidão a
    Bento XVI exige que nos expressemos!
    A bílis de Boff
    extravasou porque Bento
    XVI, sempre apoiado por João Paulo II,
    pelos Padres da Igreja e por sua sagrada Tradição, apontou seus
    erros e
    heresias desde 1970 com seu livro âJesus Cristo Libertadorâ e
    âIgreja, Carisma
    e Poderâ. Por isso ele investe agora contra o ancião sábio,
    douto e santo, nos
    seus 85 anos, como se este tivesse agido sozinho na Igreja
    durante os 25 anos que
    foi Prefeito da
    Congregação da Fé, e
    depois Papa. Ele analisa tudo como se o Papa João Paulo II fosse
    um zero em teologia, e
    um capacho de
    Ratzinger, que dele tudo
    aceitasse impassível. Ora, convenhamos...
    Boff questiona a
    legitimidade e a
    oportunidade da eleição de Bento XVI â" âÃ
    sempre arriscado nomear um teólogo para a função de papa...
    Tal fato não goza
    de legitimidade e se transforma em fonte de condenações
    injustasâ. Será que
    Boff quer que os Cardeais escolham um seminarista para Papa? De
    fato ele não
    acredita que o Espírito Santo age na Igreja, e pensa que no
    Colégio Cardinalício
    que elegeu Bento XVI só
    havia âvaquinhas
    de presépioâ.
    Boff acrescenta: âPor detrás desta formulação, estimo que se oculta a
    razão mais
    profunda de sua renúncia: a percepção do colapso de sua
    teologia e do fracasso
    do modelo de Igreja que quis implementarâ.

    Bento XVI não quis
    implementar nenhum
    modelo novo de Igreja, mas apenas manter o que já existe há 2000
    anos, o
    Projeto do coração do Pai (cf. Catecismo §759) para salvar o
    mundo e destruir o
    pecado; e que foi implantado na Terra por Jesus, manifestada e
    assistida pelo
    Espírito Santo.
    Boff não poupa
    palavras para
    menosprezar o Papa emérito que o colocou no seu lugar. Ele diz,
    com uma arrogância
    inimaginável de alguém que se acha o melhor teólogo de todos os
    tempos: âEsta compreensão
    estreita de uma
    inteligência aguda, mas refém de si mesma não tinha a força
    intrínseca
    suficiente e a adesão para ser implementada. Bento XVI teria reconhecido o colapso e coerentemente
    renunciado?â.
    Acontece que Boff â"
    como outros
    teólogos modernos â" quis mudar alguns dogmas da Igreja, o
    próprio conceito de
    Igreja, sua missão e identidade, o conceito de pecado original,
    e quis revirar o
    cristianismo no avesso, mas
    foi barrado por Ratzinger na Congregação da Fé, cuja missão
    sagrada é preservar
    a âsã doutrina da salvaçãoâ (Tt 2,1) e defender o Rebanho que
    custou o Sangue do
    Senhor (cf. At 20,28).
    E mais, ele não perdoa
    o Papa emérito
    por ter condenado, sem meias palavras a subversiva teologia da
    Libertação
    marxista, que destrói o cristianismo na raiz. Ele não pode
    suportar, como seus
    seguidores da TL, também
    a indispensável
    âDominus Iesusâ (2000), que colocou a teologia sobre a Igreja no
    devido lugar.
    Quem Boff pensa que é?

    4.

    Até uma pessoa ligada à TL revoltou-se com a falta de carida

    Enviado por: "Jordan Perdigao" jordanperdigao@yahoo.com.br   jordanperdigao

    Seg, 18 de Mar de 2013 6:37 pm





    --

    Até este amigo de um outro grupo de pessoas que têm ligações com setores ditos 'progressistas&#39; da Igreja, ficou indignado com o texto absurdo e ridículo de L.Boff...confiram...

    Não tenho condições de refutar as análises do texto ou avaliar de sua
    boa fé, mas seu feiúra é patente. Ratzinger, muito superior a Boff em
    autoridade (eclesiástica) e em profundidade argumentativa, jamais lhe
    infligiria uma refutação tão arrogante e superficial.
    Acredito que,
    mesmo abstraindo inteiramente minha admiração pelo pensamento de
    Ratzinger (admiração conquistada não sem influência de sua postura
    humilde e didática nas argumentações) e minhas restrições ao pensamento
    de Boff (que não posso de dizer que compreenda perfeitamente), não
    deixaria de sentir repugnância por este texto, em que o autor se
    vangloria na exposição de um (afirmado) fracasso alheio.
    Boff, cuja
    teologia heterodoxa não é mais convincente que a tradicional, mostra com
    seus atos estar mais afastado do espírito cristão
    que seus apontados desafetos: a falta de caridade está clara no texto, e
    a exposição das teses combatidas é feita na medida das necessidades do
    texto, com pouca honestidade intelectual (acredito até que foram
    grotescamente distorcidas, mas como dito não tenho condições de
    afirmá-lo).
    Porém o texto não escapa da pecha de grotesco, que a pura
    lógica permite cominar à afirmação de que teses teológicas (atribuídas
    por Boff a Ratzinger, sem uma única citação) poderiam ser (e teriam
    sido) refutadas por fatos. Os fatos que ele cita como desautorizadores
    de três teses teológicas centrais (segundo ele) de Bento XVI seriam (1) a
    pedofilia e ladroagem de membros do clero, inclusive cardeais; (2) uma
    posição do Concílio Vaticano II, que se for fato certamente não é
    novidade, e (3) uma (pretensa) rejeição generalizada, que o autor se
    dispensa de descrever.
    Fatos não refutam teologias. Os fatos
    apontados por Boff mal são fatos,
    nem trazem conteúdo oposto e necessariamente excludente das teses
    apresentadas. Aliás, seria interessante ver como Boff defenderia sua
    própria teologia de uma crítica fundamentada nessa lógica que empregou.
    Saudações,

    Flávio Ramos

    De: Jordan Perdigao <jordanperdigao@yahoo.com.br>
    Para: conexaocatolica@googlegroups.com; catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br; exsurgedomini@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sábado, 16 de Março de 2013 12:49
    Assunto: [Catolicos a Caminho] O colapso de sua
    teologia: razão maior da renúncia de Bento XVI? NOVA PÉROLA DE LEONARDO BOFF...




    O
    que acham desta nova pérola de Leonardo Boff, que agora está cantando
    vitória aos quatro ventos e ainda não entendi muito bem por que...

    11/03 às 09h25 - Atualizada em 11/03 às 09h26O colapso de sua teologia: razão maior da renúncia de Bento XVI?Jornal do BrasilLeonardo Boff *Publicidade

    É sempre arriscado
    nomear um teólogo para a função de papa. Ele pode fazer de sua teologia
    particular a teologia universal da Igreja e impô-la a todo o mundo.
    Suspeito que esse foi o caso de Bento XVI, primeiramente enquanto
    cardeal, nomeado prefeito da Congregação da Doutrina da Fé
    (ex-Inquisição) e depois papa. Tal fato não goza de legitimidade e se
    transforma em fonte de condenações injustas. Efetivamente, condenou mais
    de cem teólogos e teólogas por não se enquadrarem em sua leitura
    teológica da Igreja e do mundo. Razões de saúde e o sentimento de
    impotência face à gravidade da crise na Igreja o levaram a renunciar.
    Mas não só. No texto de sua renúncia dá conta da âdiminuição de vigor
    do corpo e do espíritoâ e de âsua incapacidadeâ de enfrentar as questões
    que dificultavam o exercício de sua missão. Por detrás desta
    formulação, estimo que se oculta a razão mais profunda de sua renúncia: a
    percepção do colapso de sua teologia e do fracasso do modelo de Igreja
    que quis implementar. Uma monarquia absolutista não é tão absoluta a
    ponto de dobrar a inércia de envelhecidas estruturas curiais.As
    teses centrais de sua teologia sempre foram problemáticas para a
    comunidade teológica. Três delas acabaram refutadas pelos fatos: o
    conceito de Igreja como âpequeno mundo reconciliadoâ; a Cidade dos
    Homens só ganha valor diante de Deus passando pela mediação da Cidade de
    Deus; e o famoso âsubsistitâ que significa: só na Igreja Católica
    subsiste a verdadeira Igreja de Cristo; todas as demais Igrejas não
    podem ser designadas igrejas. Esta compreensão estreita de uma
    inteligência aguda mas refém de si mesma não tinha a força intrínseca
    suficiente e a adesão para ser implementada. Bento XVI teria reconhecido
    o colapso e coerentemente renunciado? Há razões para esta hipótese. O
    papa emérito teve em Santo Agostinho seu mestre e inspirarador, objeto
    aliás de algumas conversas pessoais com ele. De Agostinho assumiu a
    perspectiva de base, começando com sua exdrúxula teoria do pecado
    original (se transmite pelo ato sexual da geração). Isso faz com que
    toda a humanidade seja uma âmassa condenadaâ. Mas dentro dela, Deus por
    Cristo, instaurou uma célula salvadora, representada pela Igreja. Ela é
    âum pequeno mundo reconciliadoâ que tem a representação (Vertretung) do
    resto da humanidade perdida. Não é necessário que tenha muitos membros.
    Bastam poucos, contanto que sejam puros e santos. Ratzinger incorporou
    esta visão. Completou-a com a seguinte reflexão: a Igreja é constituída
    por Cristo e os Doze Apóstolos. Por isso é apostólica. Ela é apenas este
    pequeno grupo. Desconsidera os discípulos, as mulheres e as massas que
    seguiam Jesus. Para ele não contam. São atingidas pela representação
    (Vertretung) que âo pequeno mundo reconciliadoâ assume. Esse modelo
    eclesiológico não dá conta do vasto mundo globalizado. Quis então fazer
    da Europa âo mundo reconciliadoâ para reconquistar a humanidade.
    Fracassou porque o projeto não foi assumido por ninguém e até posto a
    ridículo. A segunda tese tirada também de Santo Agostinho é
    sua leitura da história: o confronto entre a Cidade de Deus e a Cidade
    dos Homens. Na Cidade de Deus está a graça e a salvação: ela é o único
    pedágio que dá acesso à salvação. A Cidade dos Homens é construída pelo
    esforço humano. Mas como já é contaminado, todo o seu humanismo e demais
    valores não conseguem salvar porque não passaram pela mediação da
    Cidade de Deus (Igreja). Por isso que ela é eivada de relativismos.
    Consequentemente o cardeal Ratzinger condena duramente a teologia da
    libertação, porque esta buscava a libertação pelos pobres mesmos, feitos
    sujeitos autônomos de sua história. Mas como não se articula com a
    Cidade de Deus e sua célula, a Igreja, é insuficiente e vã. A
    terceira é uma interpretação pessoal que dá do Concílio Vaticano II
    quando fala da Igreja de Cristo. A primeira elaboração conciliar dizia
    que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo. As discussões, visando o
    ecumenismo, substituíram o é pelo subsiste para dar lugar a que outras
    Igrejas cristãs, a seu modo, realizassem também a Igreja de Cristo. Essa
    interpretação, sustentada na minha tese doutoral, mereceu uma explícita
    condenação do cardeal Ratzinger no seu famoso documento Dominus Jesus
    (2000). Afirma que susbsiste vem de "subsistência", que só pode ser uma e
    se dá na Igreja Católica. As demais Igrejas possuem âsomenteâ elementos
    eclesiais. Esse âsomenteâ é um acréscimo arbitrário que fez ao texto
    oficial do Concílio. Tanto eu quanto outros notáveis teólogos mostramos
    que este sentido essencialista não existe no latim. O sentido é sempre
    concreto: âganhar corpoâ, ârealizar-se objetivamenteâ. Esse era o
    âsensus Patrumâ o sentido dos Padres conciliares.Estas três teses
    centrais foram refutadas pelos fatos: dentro do âpequeno mundo
    reconciliadoâ há demasiados pedófilos, até entre cardeais, e ladrões de
    dinheiros do Banco Vaticano. A segunda, de que a Cidade dos Homens não
    tem densidade salvadoradiante de Deus, labora num equívoco ao restringir
    a ação da Cidade de Deus apenas ao campo da Igreja. Dentro da Cidade
    dos Homens, se encontra também a Cidade de Deus, não sob a forma de
    consciência religiosa mas sob a forma de ética e de valores
    humanitários. O Concílio Vaticano II garantiu a autonomia das realidades
    terrestres (outro nome para secularização), que tem valor
    independentemente da Igreja. Contam para Deus. A Cidade de Deus (Igreja)
    se realiza pela fé explícita, pela celebração e pelos sacramentos. A
    Cidade dos Homens pela ética e pela política. A terceira de que
    somente a Igreja Católica é a única e exclusiva Igreja de Cristo e,
    ainda mais, que fora dela não há salvação, tese medieval ressuscitada
    pelo cardeal Ratzinger, foi simplesmente ignorada como ofensiva às
    demais Igrejas. Ao invés do âfora da Igreja não há salvaçãoâ se
    introduziu no discurso dos papas e dos teólogos âo universal
    oferecimento da salvação a todos os seres humanos e ao mundoâ.Nutro
    séria suspeita de que tal fracasso e colapso de seu edifício teológico
    lhe tirou âo necessário vigor do corpo e do espíritoâ a ponto de, como
    confessa, âsentir incapacidade de exercer seu ministérioâ. Cativo de sua
    própria teologia, não lhe restou outra alternativa senão honestamente
    renunciar. * Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é também escritor. - lboff@leonardoboff.com

    5.

    O legado de Bento XVI : seu âinsuportávelâ humani

    Enviado por: "Jordan Perdigao" jordanperdigao@yahoo.com.br   jordanperdigao

    Seg, 18 de Mar de 2013 6:43 pm





    ---



    * O legado de Bento XVI : seu âinsuportávelâ humanismo que questiona o mundo moderno.
    março 17th, 2013

    O legado de Bento XVI
    O insuportável humanismo de Bento XVI

    Francisco
    Borba Ribeiro Neto, coordenador do Núcleo de Fé e Cultura da Pontifícia
    Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e membro do conselho
    editorial da versão brasileira da revista Communio

    Em
    1944, Henri de Lubac, um dos intelectuais que, juntamente com o jovem
    Ratzinger, fundou a revista internacional Communio, escreveu O drama do humanismo ateu. Sua
    tese era de que o humanismo moderno, perdendo a referência em Deus e no
    seu amor, é incapaz de realizar a pessoa, levando à dramática
    desumanização da sociedade contemporânea. Além disso, o livro
    procurava valorizar as críticas que Feuerbach, Marx e Nietzsche, entre
    outros, faziam ao Cristianismo â" mostrando que muitas delas eram
    válidas, porém se referiam a um Cristianismo descaracterizado, que perdera seu élan vital.

    A trajetória do teólogo Ratzinger, papa Bento XVI, pode ser lida como um diálogo entre os fundamentos do Cristianismo e esse humanismo em crise,
    que ao longo da modernidade parece ir vencendo todas as batalhas que
    luta (direitos humanos, democracia, igualdade, liberdades individuais
    etc.), mas estar perdendo a guerra da construção de uma humanidade mais feliz.
    Mas peço atenção: as bases da postura de Ratzinger não são os âvalores
    da tradiçãoâ, como muitos dizem, mas sim os âfundamentos da tradiçãoâ. Ele
    tem claro que os valores morais e sociais, privados de seu fundamento
    original, se tornam normas vazias que mais oprimem que valorizam a
    pessoa; por isso sua batalha não é pela defesa de valores esclerosados,
    mas por uma renovação a partir da crença de que na raiz de qualquer
    valor realmente humanizador está o reconhecimento do amor de Deus.
    Então
    Bento XVI não foi um tradicionalista? Sem dúvida não; seu pretenso
    âmoralismoâ e âreacionarismoâ é uma construção midiática, que não se
    sustenta em uma análise de seus escritos ou do conjunto de suas atitudes
    no papado.
    Um
    conservador? Se olharmos para o valor que dá à tradição da Igreja, sim.
    Mas quem ler Caritas in veritate, sua grande encíclica social,
    encontrará uma obra sintonizada com as demandas sociais da chamada âala
    progressistaâ da Igreja. Dentro desse universo de caracterizações
    esquemáticas, talvez a melhor para ele seja a de âpós-modernoâ.
    As
    imagens mais frequentes que se tem das mudanças pelas quais a Igreja
    devia passar a partir do Concílio Vaticano II nasceram dos ideais da
    modernidade da metade do século 20, que já enfrentava a crise que gerou
    esse processo ambíguo e complexo que chamamos pós-modernidade.
    Bento XVI é o papa pós-moderno por excelência, que não procura criar
    uma Igreja que se molda aos valores da modernidade, mas que responde à
    destruição destes valores â" realizada pelo próprio pensamento crítico
    moderno.
    Em
    oposição aos pensadores ateus estudados por De Lubac, que construíram a
    grandeza e o drama do pensamento moderno, Bento XVI pode ser
    compreendido como um humanista religioso, que acredita que a ligação do
    ser humano com Deus é o vínculo de amor que é a condição necessária para
    encontrarmos nossa felicidade e realização.
    Porém, esse humanismo, nascido de um gesto de amor gratuito e de uma
    esperança sem limites, é quase insuportável para a cultura
    contemporânea. Corresponde de tal forma ao desejo mais profundo
    de cada um que chegamos a ter medo⦠Medo de nos entregarmos a essa
    promessa e descobrirmos depois que se trata de mais uma ilusão.
    Quem não quer receber um amor que não pede nada em troca?
    Insuportável
    esperança, que parece negar a evidência de que nascemos marcados pela
    desgraça. Se acreditarmos nela, será muito mais doloroso voltarmos à
    desilusão da descrença, voltar a viver âsentados à sombra da morteâ,
    inseguros em relação a cada afeto, sabendo que nenhum amor é para
    sempre! São essa esperança e a experiência de um amor impensável, mas
    realizado, que constroem o humanismo cristão proposto por Bento XVI.
    Ainda
    é cedo para uma avaliação adequada de seu papado, mas é inegável que
    ele, como poucos, recolocou o humanismo cristão na agenda cultural da
    sociedade contemporânea; que em seu papado o mistério de Deus se tornou
    provocação e escândalo para um mundo fechado em si mesmo.

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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