domingo, 24 de março de 2013

Fwd: [Catolicos_Debates] ANDAM BALÕES NO AR (20) DESÍGNIO DE DEUS E REDENÇÃO DO HOMEM Som !



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De: <nascimentoja@shaw.ca>
Data: 24 de março de 2013 18:22:15 BRT
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Assunto: [Catolicos_Debates]  ANDAM BALÕES NO AR (20) DESÍGNIO DE DEUS E REDENÇÃO DO HOMEM  Som !
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                 ANDAM BALÕES NO  AR

                                  (20).-DESÍGNIO DE DEUS E REDENÇÃO DO HOMEN !

         

             

  Devemos entender por Desígnio de Deus a Sua vontade desde toda a eternidade, ao encontro do homem.

Assim o declara o Catecismo da Igreja Católica :

50.-- (... ) Deus revela-Se e dá-Se ao homem. E fá-lo, revelando o Seu mistério, o Desígnio benevolente que, desde toda a eternidade, formou em Cristo, a favor de todos os homens. Revela plenamente o Seu Desígnio, enviando o Seu Filho bem-amado, Nosso Senhor Jesus Cristo, e o Espírito Santo.

E citando o Concílio Vaticano II, continua :

51.- - Aprouve a Deus, na Sua sabedoria e bondade, revelar-Se a Si mesmo e dar a conhecer o mistério da Sua vontade, segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo Encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo, e se tornam participantes da natureza divina. (DV 2).

E para nós tudo começou com a Criação, pelo que o Catecismo da Igreja Católica nos diz :

280.-- A criação é o Fundamento de "todos os desígnios salvíficos de Deus", "o princípio da história da salvação" (DCG 51), que culmina em Cristo. Por seu lado, o mistério de Cristo derrama sobre o mistério da criação a luz decisiva; revela o fim, em vista do qual "no princípio Deus criou o Céu e a Terra"(Gen.1/1): desde o princípio Deus tinha em vista a glória da nova criação em Cristo.

E S. Paulo diz-nos também que a morte de Cristo estava já nos Seus Desígnios :

- "...Este, depois de entregue, conforme o desígnio imutável e a previsão de Deus, mataste, cravando-O na Cruz ..." (Act.2,23).

Falando na promessa de Deus na Antiga Aliança, o Catecismo da Igreja Católica afirma que : O Exílio já traz a sombra da Cruz, no Desígnio de Deus.(cf. 710).

Outras referências do Novo Testamento que se relacionam com os Desígnios de Deus :

- "N'Ele é que fomos escolhidos, predestinados conforme o desígnio d'Aquele que tudo opera segundo a decisão da Sua vontade..." (Ef. 1,11).

- "...Nos chamou para a santidade(... ) em virtude do Seu desígnio e graça que nos foi dada em Jesus Cristo..." (2 Tim.1,9).

O Desígnio de Deus era a Redenção do Homem.

E alguém poderia ter mudado o Desígnio de Deus ?

Seria tentar o impossível ou negar-se a aceitá-lo, mas ele realizou-se e continuará a ser uma loucura não o queira reconhecer.

Isso é que será mesmo pretender viver em Balões que andam no ar, com todos os seus riscos e responsabilidades eternas.

 

                                                                        REDENÇÃO DO HOMEM

             Pela Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, cumpriu-se a redenção da raça humana.

            A Redenção é simultaneamente a libertação do pecado e a restauração da vida da graça, ou a própria participação na vida divina.

            Diz o Catecismo da Igreja Católica :

            613. - A morte de Cristo é, ao mesmo tempo, o sacrifício pascal que realiza a redenção definitiva dos homens por meio do "Cordeiro que tira o pecado do mundo" (Jo. 1,29), e o sacrifício da Nova Aliança que restabelece a comunhão entre o homem e Deus, reconciliando-o com Ele pelo "sangue derramado pela multidão, para remissão dos pecados" (Mt.26,28; cf.Lev.16,15-16).

             A Redenção é um dom livre e voluntário da misericórdia de Deus concedido e realizado pela morte de Cristo.

            Diz o Catecismo da Igreja Católica :

            517. - Toda a vida de Cristo é ministério e redenção. A redenção vem-nos, antes de mais, pelo sangue da cruz. Mas este mistério está actuante em toda a vida de Cristo: já na sua Encarnação, pela qual, fazendo-Se pobre, nos enriquece com a sua pobreza; na vida oculta que, pela sua obediência, repara a nossa insubmissão; na palavra que purifica os ouvintes; nas curas e expulsões dos demónios, pelas quais "toma sobre Si as nossas enfermidades e carrega as nossas doenças"(Mt.8,17 cf.Is.53,4); na Ressurreição, pela qual nos justifica.

            Nós não podemos afirmar que a morte de Cristo seria necessária para a Redenção, mas sabemos que foi o meio escolhido por Deus e realizado pela misteriosa e infinita obediência de Seu Filho Jesus Cristo depois de assumir a nossa humanidade, que aceitou a ignomínia e o sofrimento da cruz para a nossa salvação.

            O que Deus pretendia, pelo seu Desígnio, era a nossa Redenção; Ele permitiu a traição, a cobardia e a malícia que criaram as condições necessárias para a morte de Cristo, e por ela veio o perdão do pecado da humanidade.

            Desta maneira, a Ressurreição de Cristo de entre os mortos, demonstra que o poder do pecado e da morte ficou vencido e neutralizado para sempre.

            Esta Redenção abriu o caminho para a nossa nova vida em Cristo.

            Nós tornámo-nos filhos de Deus, pela graça de Cristo, como redenção que Ele nos ganhou uma só vez por todas, e que nós alcançaremos através da nossa justificação e salvação e no cumprimento da História da Salvação, no Novo Testamento.

            Diz o Catecismo da Igreja Católica :

            1026. - Pela Sua Morte e Ressurreição, Jesus Cristo "abriu-nos" o Céu. A vida dos bem-aventurados consiste na posse, em plenitude, dos frutos da redenção operada por Cristo, que associa à sua glorificação celeste aqueles que n'Ele acreditaram e permaneceram fiéis à sua vontade. O Céu é a comunidade bem-aventurada de todos os que estão perfeitamente incorporados n'Ele.

             Mistério da Redenção, talvez seja ignorado por muita gente ou não signifique nada para quem não pensa ou não vive o ideal da Vida Eterna.

             Para todos esses, não tem sentido a prática da vida cristã, exactamente por não ser uma realidade importante que torna para eles inútil a Redenção de Cristo e, sendo assim, para todos esses, é mais uma realidade que entrou nos Balões que andam no ar, com todos os seus riscos e responsabilidades na mensagem História da Salvação e na herança da Vida Eterna

            O Apóstolo S. Paulo resume assim a história da nossa redenção :

            - "E a vós, que também outrora éreis estranhos e inimigos pelos vossos pensamentos e más obras, reconciliou-vos agora pela morte de Seu Filho, no Seu corpo carnal, para vos apresentar santos, imaculados e irrepreensíveis perante Ele". (Col.l,21-22).

             A Redenção do homem foi o cumprimento da Promessa do Redentor para a História da Salvação.

                                                            John

                                                          Nascimento

         

 

           

 

 

 

 

 

 



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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]