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1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. | ||
De: <nascimentoja@shaw.ca>
Data: 17 de março de 2013 18:13
Assunto: [catolicos_respondem] FÉ SEM OBRAS (26) A EUCARISTIA E O PECADO Som !
Para:
FÉ SEM OBRAS !
A EUCARISTIA E O PECADO. (26)
«Portanto, sempre que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha».(1 Cor.11,26).
EUCARISTIA – AFASTA-NOS DO PECADO
Um dos Frutos da Eucaristia é aumentar em nós a força para nos afastarmos do pecado como nos diz o Catecismo da Igreja Católica :
1393. – A comunhão afasta-nos do pecado. O Corpo de Cristo que recebemos na Comunhão é «entregue por nós» e o Sangue que nós bebemos é «derramado pela multidão, em remissão dos pecados». É por isso que a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem nos purificar, ao mesmo tempo, dos pecados cometidos, e nos preservar dos pecados futuros.
E Santo Ambrósio acrescenta :
- «Sempre que O recebemos, anunciamos a Morte do Senhor» (1 Co.11,26). Se nós anunciamos a Morte do Senhor, anunciamos a remissão dos pecados. Se, de cada vez que seu Sangue é derramado, é derramado pela remissão dos pecados, eu devo recebê-l'O sempre, para que sempre Ele perdoe os meus pecados. Eu peco sempre; devo ter sempre um remédio. (Sacr.4,28).
Esta doutrina e sua respectiva pastoral e Liturgia, assentam no facto da Presença Real, porque sem ela não faz sentido a força deste fruto da Eucaristia.
Assim, é de recomendar, a quem seja possível, a prática da Comunhão Frequente.
Nós sabemos, por experiência, duas coisas importantes que se completam mutuamente :
* - Se um dos Frutos da Eucaristia é o afastamento do pecado, nós, que por experiência estamos exposto a muitas ocasiões de pecado, devemos comungar muitas vezes para podermos ser fortes e evitarmos o pecado grave.
* - Se nós pretendemos comungar com frequência e não o podemos fazer se estivermos com a consciência de pecado grave, de cada vez que nos surge uma oportunidade ou ocasião de pecado, nós pensamos que não devemos pecar para podermos continuar a Comungar com frequência.
E assim, para além da riqueza do alimento espiritual que é o Corpo e o Sangue de Cristo que nós recebemos na Comunhão, e que é a sua primeira motivação, acrescem ainda as condições que nos protegem e fortificam para evitar o pecado grave, com o qual nunca podemos nem devemos comungar, como nos lembra ainda S. Paulo :
- "E assim, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e sangue do Senhor...Aquele que come e bebe, sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação".(1 Cor.11,27-29).
Na presença dos factos, aparentemente, parece que esta doutrina não é suficientemente explicada, ou suficientemente entendida, com graves ofensas contra a santidade da Eucaristia e com graves consequências para quem a recebe «sem distinguir o corpo do Senhor».
Podemos chamar a isto, com toda a evidência, uma fé sem obras, porque se pretendemos receber a comunhão sem viver na graça de Deus, sem nos esforçarmos por evitar o pecado, estamos num caminho errado que nos impede de receber os frutos da comunhão.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]