quinta-feira, 7 de março de 2013

Fwd: [estudantes-da-biblia] Resumo 6179



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De: estudantes-da-biblia@yahoogrupos.com.br
Data: 7 de março de 2013 11:03:22 BRT
Para: estudantes-da-biblia@yahoogrupos.com.br
Assunto: [estudantes-da-biblia] Resumo 6179
Responder A: "Sem respostas"<notify-dg-estudantes-da-biblia@yahoogrupos.com.br>

Apologética protestante

Mensagens neste resumo (9 Mensagens)

Mensagens

1.

SATANÁS, TEM A CAPACIDADE DE LER A MENTE HUMANA?

Enviado por: "Ed Mont" edmont666@yahoo.com.br   edmont666

Qua, 6 de Mar de 2013 12:03 pm





Embora não possamos ser dogmáticos, parece que nem Satanás, nem seus demônios, têm a capacidade de ler os nossos pensamentos.
Considere os nomes descritivos dados a Satanás. 
Ele é chamado de Satanás (Opositor), Diabo (Caluniador), Serpente (sinônimo de Enganador), Tentador e Mentiroso. - Jó 1:6; Mateus 4:3; João 8:44; 2 Coríntios 11:3; Apocalipse 12:9. 
Nenhum desses nomes descritivos dão a entender que Satanás tenha a capacidade de ler a mente humana.
Em contraste, porém, Deus é descrito como “o examinador dos corações”. - Provérbios 17:3; 1 Samuel 16:7; 1 Crônicas 29:17. 
“Não há criação que não esteja manifesta à sua vista [à de Deus]”, declara Hebreus 4:13, “mas todas as coisas estão nuas e abertamente expostas aos olhos daquele com quem temos uma prestação de contas”. 
Não surpreende que Deus tenha concedido ao seu Filho, Jesus, a capacidade de examinar corações. 
O ressuscitado Jesus declarou: “Sou eu quem pesquisa os rins e os corações, e eu vos darei individualmente segundo as vossas ações.” - Apocalipse 2 :23.
A Bíblia não diz que Satanás seja capaz de esquadrinhar o coração e a mente dos homens. 
Isto é significativo, visto que o apóstolo Paulo nos assegura que os cristãos ‘não desconhecem os desígnios de Satanás’. - 2 Coríntios 2:11.
Por isso não precisamos ter medo de que Satanás tenha alguma capacidade extraordinária que nós desconheçamos totalmente.
No entanto, isso não quer dizer que nosso Adversário não consiga discernir as nossas fraquezas. 
Satanás tem tido séculos para estudar o comportamento humano. Ele não precisa ser capaz de ler a mente para discernir que comportamento adotamos, para observar de que diversões gostamos ou para escutar o que falamos, e assim por diante. 
Nossas expressões faciais e nosso comportamento também podem indicar o que pensamos ou sentimos.
De modo geral, porém, Satanás usa as mesmas artimanhas que usou no jardim do Éden â€" mentiras, enganos e desinformação. - Gênesis 3:1-5.
Embora os cristãos não precisem temer que Satanás leia a sua mente, têm motivo para se preocupar com as idéias que Satanás possa tentar colocar dentro da mente deles. 
Ele quer que os cristãos fiquem “corrompidos na mente e espoliados da verdade”. - 1 Timóteo 6:5. 
Não é de admirar que o mundo de Satanás tenha produzido uma enxurrada de informações e divertimentos corrompedores. 
Para resistir a esse ataque, os cristãos precisam proteger a mente por usar “o capacete de salvação”. - Efésios 6:17. 
Fazem isso por encherem a mente com verdades bíblicas e por evitarem o contato desnecessário com os elementos repugnantes do mundo de Satanás.
Satanás é um adversário perigoso. Mas nós não precisamos ter um medo mórbido dele ou dos seus demônios. 
Tiago 4:7 nos assegura: “Oponde-vos ao Diabo, e ele fugirá de vós.” 
Se acatarmos esse conselho, poderemos dizer, assim como Jesus, que Satanás não tem nenhum poder sobre nós. â€" João 14:30.

 
Att. 
Edgard!

"e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". - João 8:32.
2.

#34# [pararefletir-txt]   Somos Luz

Enviado por: "Paulo Barbosa" tprobert@terra.com.br   tprb2

Qua, 6 de Mar de 2013 10:29 pm



Para refletir...(07/03/13)
Somos Luz
X-Antivirus: avast! (VPS 130306-1, 06/03/2013), Outbound message
X-Antivirus-Status: Clean

"Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no
Senhor; andai como filhos da luz" (Efésios 5:8).

"Se existe grandeza em um homem, ele ilumina o lugar por
onde passa - não em momentos especiais, mas, em suas
atitudes diárias." (Berilo Markham)

O que acontece aos lugares por onde andamos? Permanecem como
eram antes de chegarmos? São modificados para melhor? Se
tornam piores? O que nossos amigos dizem de nosso
testemunho?

Quando Cristo entra em nossos corações, alguma coisa
acontece -- e muito boa! Nosso semblante se torna mais
bonito e alegre, nosso falar traz paz e conforto aos que nos
ouvem, a insegurança desaparece, tudo fica iluminado.

Não é a nossa presença que opera a transformação, mas, a
presença de Cristo conosco. Todos percebem que uma mudança
se operou em nossas vidas e querem saber o que aconteceu. É
a porta que Deus abre para que falemos de Seu amor e de Sua
salvação.

Tem sido assim com você? Será que tem sido assim comigo? Em
todos os momentos? Ou apenas quando estamos nas reuniões de
nossa congregação? A grandeza de nossa vida espiritual é
revelada quando estamos junto aos irmãos da igreja ou tem
permanecido em nosso trabalho, em nossa universidade, nos
encontros com os vizinhos e amigos?

Eu quero ser luz em tudo o que faço, em tudo o que falo, em
cada passo que dou na vida, nos momentos de oração ou quando
estou seguindo para qualquer lugar. Eu quero ser luz nesse
mundo, em todas as minhas conversas. Quero que todos saibam
que a minha felicidade vem do Senhor Jesus Cristo.

Você tem sido luz? Tem iluminado tudo ao seu redor?

*****

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3.

Crescendo em Cristo: A natureza da igreja: parte 2

Enviado por: "Renato" renato.gbn@gmail.com   renato_gibin

Qui, 7 de Mar de 2013 8:05 am



A natureza da igreja: parte 2

Além da palavra ecclesia, o Novo Testamento descreve a igreja por meio de
várias imagens, que aprofundam a explicação sobre sua natureza e função.
Hoje examinaremos apenas dois conceitos fundamentais: a igreja como povo de
Deus e a igreja como corpo de Cristo.

*Na Bíblia, o conceito de "povo de Deus" é aplicado aos filhos de Israel (Dt
14:2<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>).
Em** **1 Pedro 2:9<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>,
o conceito é claramente aplicado aos cristãos. O que isso significa para
nós?*

Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de
todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo
próprio. (Deut. 14:2)

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (1 Ped. 2:9)

Observe que, mesmo quando o conceito é aplicado aos cristãos, ele ainda é
usado para descrever a nação de Israel (Lc
1:68<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>
; Rm 11:1, 2<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>).
Evidentemente, o Novo Testamento aplica o conceito à igreja de uma forma
que sugere continuidade e consumação (Gl
3:29<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>
.)

*Em** **Romanos
12:5<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>
,** **1 Coríntios
12:27<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>
** **e** **Efésios 1:22,
23<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>,
a igreja é descrita como o corpo de Cristo. Como esses textos nos ajudam a
entender melhor a natureza e a função da igreja?*

assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros
uns dos outros, (Rom. 12:5)

Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. (1
Cor. 12:27)

E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as
coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a
tudo enche em todas as coisas. (Efés. 1:22-23)

Inúmeras ideias podem ser encontradas nesses textos. Talvez a mais óbvia
seja a unidade que deve ser vista na igreja. Essa é uma ideia expressa em
outras partes do Novo Testamento, especialmente em 1 Coríntios
12<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>,
onde Paulo escreveu: "Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos
os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito
a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo,
quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres.

E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é
um só membro, mas muitos. Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do
corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não
sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo
fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato?" (1Co
12:12-17<http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/li842012.html#segunda>
).

Algumas pessoas sofrem do que são conhecidas como doenças autoimunes: seu
próprio sistema imunológico, que deveria proteger o corpo, o ataca. Pense
nas implicações dessa analogia para a igreja como o "corpo de Cristo".

*Por: Kwabena Donkor*

--
Att.
Renato Gibin
*E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e
a Jesus Cristo, a quem enviaste.* *João 17:3*
Se estiver em harmonia com Deus hoje, estará pronto se Cristo vier hoje. *In·
Heavemly Places, *pág. 227.
TV Novo Tempo - SKY Canal 14 / UHF Canal 46
4.

Louco, psicopata e livre...

Enviado por: mvalves2001@yahoo.com.br   mvalves2001

Qui, 7 de Mar de 2013 8:27 am



Bom dia a todos!
Marcus
---------

As polícias Civil e Militar de Mato Grosso do Sul e a Polícia Nacional do Paraguai estão tentando recapturar Dionathan Celestrino, 21, mais conhecido como o "Maníaco da Cruz".
Ele é considerado um perigoso assassino em série e matou três pessoas no Mato Grosso do Sul em 2008, quando tinha 16 anos. As vítimas de Dionathan foram o pedreiro Catalino Gardena, 33, a frentista Letícia Neves, 24, e a estudante Graice Kelly da Silva, 23. O jovem as esfaqueava ou estrangulava e deixava os corpos colocados em forma de cruz.
O motivo das mortes era porque ele acreditava que as pessoas "impuras" mereciam morrer. Uma adolescente de 17 anos disse que não foi morta, pois conseguiu convencer o assassino de que era virgem. Dionathan estava preso há mais de 5 anos na Unidade Educacional de Internação (Unei) de Ponta Porã, cidade que faz fronteira com o Paraguai. Não há notícias de seu paradeiro.
Nas cidades da região onde moravam as vítimas do maníaco, a sensação é de insegurança. Os moradores temem que ele volte para lá e cometa outros assassinatos. Segundo um morador, "A preocupação é porque ele [Celestrino] disse que a missão dele não estava cumprida".
Segundo relatos à imprensa na época dos assassinatos, Dionathan era um garoto de boa aparência, sociável e trabalhador. Mas ao falar de seus crimes, tornava-se frio e vaidoso. Disse que escolhia as vítimas aleatoriamente e após uma conversa, que na verdade era uma entrevista para verificar se a pessoa era "pura" ou "impura" e se deveria ou não continuar vivendo.
Fã de filmes de terror, o adolescente disse que pretendia matar mais de 18 pessoas, para bater o "recorde" de Francisco de Assis Pereira, o "Maníaco do Parque", o mais conhecido assassino em série do país.
A primeira vítima, Catalino Cardena, após ser esfaqueado teve a palavra INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus) escritas no peito com um canivete. Em entrevista a um jornal Dionathan disse que "depois da primeira" (vítima), tomou "gosto" de matar.
Ao ser perguntado por que deixava os mortos em posição de crucificação, o adolescente disse, que estava ajudando as pessoas que matava a ficarem próximas de Deus em que acreditavam. O adolescente afirma ser adorador de Satanás e que, antes de esfaquear as vítimas, as estrangulava, perguntando: "E agora, você acredita no seu Deus?".
Próximo ao corpo de sua última vítima, Gleice Kelly da Silva, ele deixou um bilhete com várias cruzes e letras soltas que formavam a palavra "INFERNO".
O Inquérito da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul conclui que o adolescente era o líder de uma seita satânica que reunia jovens na região de Rio Brilhante, a 167 quilômetros de Campo Grande. Na casa de cada um deles, havia uma imagem do diabo. Os pais de Dionathan, segundo a polícia, diziam não desconfiavam do envolvimento do filho nos crimes.
Pela lei, ao completar 18 anos, Celestrino poderia sair livre, mas os laudos técnicos mostravam que ele tem problemas psiquiátricos. Segundo o superintendente de Assistência Socioeducativa da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, Hilton Vilassanti, nenhuma clínica psiquiátrica aceitou a internação do jovem. E o dilema agora é que o Estado não sabe como proceder caso ela seja recapturado. "É a grande pergunta. Para onde ele vai, se ele tem mais de 21 anos?", questiona Vilassanti. Com informações UOL e Correio do Estado.

5.

Onze anos de energia e questionamentos

Enviado por: mvalves2001@yahoo.com.br   mvalves2001

Qui, 7 de Mar de 2013 8:30 am




O padre da única igreja católica da cidade de São José das Palmeiras expulsou uma menina de 11 anos da igreja depois de uma discussão. A garota participava do grupo de coroinhas e questionava as novas regras para quem faz catequese quando passou a discutir com o pároco que nervoso, expulsou-a não só do grupo de coroinhas como da própria igreja.
A coordenadora dos coroinhas, Sandra Menon, conversou com a reportagem da RPC TV, afiliada da Globo na região, e explicou que os dois alteraram as vozes nesse questionamento sobre a participação constante das crianças e adolescentes nas missas.
"Ela questionou o padre. Por que tanto ir na igreja. Por que tem que ir tanto na igreja? (…)E ela ainda dialogou: Padre, mas assim a gente não vai sair da igreja. Daí começou. Ela começou a alterar a voz, o padre começou a alterar a voz com ela. E nesse altera voz, ele [padre] falou que não aceitaria ela mais como coroinha na igreja. [O padre falou] Você não precisa vim mais nem na catequese nem participar de movimento nenhum e nem na igreja porque nem Deus te quer assim. Pode ir para uma igreja evangélica."
A mãe da adolescente, Rosane Bruno, acredita que o padre exagerou ao expulsar a menina e entrará com uma ação contra o padre. Eu quero justiça para ela, porque, agora, ela está impedida de ir na igreja, coisa que ela gosta, ela está impedida de frequentar a catequese e o que vai ser dela. E se ele fizer isso com outras crianças", questionou a mãe para a reportagem.
O padre foi procurado para comentar o caso, mas não compareceu para dar entrevista. A equipe da RPC chegou a falar com o bispo de Foz do Iguaçu, Dom Dirceu Vegine, responsável pela igreja da cidade de São José das Palmeiras, e este informou que vai tratar primeiramente com a família da criança para depois se pronunciar sobre o caso.

6.

Gayzismo?

Enviado por: mvalves2001@yahoo.com.br   mvalves2001

Qui, 7 de Mar de 2013 8:36 am




Em artigo escrito para o jornal Folha de São Paulo o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) comentou sobre as críticas que tem recebido principalmente de ativistas do movimento LGBT contra sua indicação ao cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
No texto, Feliciano, um dos pastores evangélicos mais conhecidos do país, explica os motivos que o levaram a ser considerado como racista e ainda mostra sua posição sobre os projetos como a PL 122/2006 e a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a união entre pessoas do mesmo sexo.
Ele acredita que suas respostas foram interpretadas de forma errônea e usadas contra ele. "Jogada ao vento, essa mentira causa estragos à imagem do acusado perante a opinião publica. Vivemos uma ditadura gay", escreveu.
No texto Feliciano relembra que no ano passado tentou participar de um seminário organizado pela CDHM sobre a diversidade sexual na primeira infância, mas graças aos manifestantes do movimento gay que estavam presentes ele não conseguiu falar.
"Foi me dado um minuto para falar, mas não consegui. A militância não permitiu."
Outro ponto destacado pelo pastor foi sobre os temas apresentados naquele dia. "Foi desesperador ouvir dos que ali estavam que se um menino na creche, na hora do banho, quiser tocar o órgão genital de outro menino não poderia ser impedido. Afinal, segundo eles, criança não nasce homem nem mulher e sim gênero e se descobre com o tempo. Se forem impedidos na primeira infância, sabe-se lá o que pode acontecer…"
Aproveitando o espaço concedido pelo jornal, um dos mais respeitados do Brasil, Feliciano falou sobre suas intenções como presidente da Comissão, afirmando que os grupos defendidos pelo órgão precisam de atenção igual. "Essa comissão é muito mais importante do que discussões rasas. Peço a Deus sabedoria para levar adiante tão honrosa missão."
Leia:
"Dias atrás, o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) foi sugerido para o Ministério da Ciência e Tecnologia. Houve protestos de alguns da comunidade científica pelo simples fato de ele ser católico praticante e seu nome foi vetado. Agora é a vez de um pastor evangélico ser questionado para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. Perseguição religiosa?
A presidência da CDHM, pela proporcionalidade entre legendas, ficou com o meu partido, o PSC. A indicação do meu nome gerou um furacão de manifestações dissimuladas pela internet por parte de militantes da comunidade GLBTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais). Algumas me acusaram de ser racista e homofóbico.
Tudo teve início quando postei na internet que os africanos são descendentes de um "ancestral amaldiçoado por Noé". Referia-me a uma citação bíblica, segundo a qual o filho de Noé, após ser amaldiçoado pelo pai, foi mandado para a África. A maldição foi quebrada com o advento de Jesus, que derramou seu sangue para nos salvar. Não usei a palavra negro, pois me referia a um povo definido por uma região e não pela cor de sua pele.
Sou pastor e prego para pessoas de todas as etnias. Nunca, nem antes nem depois desse episódio, fui considerado racista, inclusive porque corre em minhas veias sangue negro também. Amo o continente africano. Sou querido pelo povo de Angola, onde fiz trabalhos.
Sobre homossexuais, minha posição é mais tolerante do que se pode imaginar. Como cristão, aprendi no Evangelho que somos todos criaturas de Deus. Nunca me dirigi a nenhum grupo de pessoas com desrespeito. Apenas ensino o que aprendi na Bíblia, que não aprova a relação sexual nem o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Fora isso, a salvação está ao alcance de todos. Essa é a minha fé –só prego o amor e o perdão.
No entanto, esses militantes GLBTT rotulam como homofóbica qualquer pessoa que discordar de suas posições. Acusam de incitação à violência, o que qualquer pessoa isenta sabe que não é verdade. Mas, jogada ao vento, essa mentira causa estragos à imagem do acusado perante a opinião publica. Vivemos uma ditadura gay.
No ano passado, tentei participar de um seminário organizado pela CDHM e presidido pelo deputado Jean Wyllys. Apavorei-me com o tema: diversidade sexual na primeira infância. Fui recebido com palavrões pelos militantes GLBTT. Foi me dado um minuto para falar, mas não consegui. A militância não permitiu.
Foi desesperador ouvir dos que ali estavam que se um menino na creche, na hora do banho, quiser tocar o órgão genital de outro menino não poderia ser impedido. Afinal, segundo eles, criança não nasce homem nem mulher e sim gênero e se descobre com o tempo. Se forem impedidos na primeira infância, sabe-se lá o que pode acontecer…
A fúria deles é por saber que questiono suas pretensões. Defendo a Constituição e ela precisaria ser alterada para aprovar suas lutas.
Não se pode tratar naquela comissão apenas desses assuntos. É preciso isonomia. Outros grupos precisam de igual atenção.
Existem assuntos que caíram no esquecimento. Os brasileiros que estão aprisionados de maneira sub-humana em diversos países como imigrantes ilegais. A demarcação das terras dos quilombolas. O tráficos de mulheres e de órgãos. O atendimento das famílias dos autistas. Os portadores de necessidades especiais. Não basta aprovar leis, é preciso saber se estão sendo respeitadas.
Por que a CDHM não questiona o Executivo sobre manter relações comerciais com um país que condena à morte pessoas por sua opção religiosa ou sexual, como o Irã?
Essa comissão é muito mais importante do que discussões rasas. Peço a Deus sabedoria para levar adiante tão honrosa missão.
MARCO FELICIANO, 40, pastor evangélico, é deputado federal pelo PSC-SP"

7.

A revolta dos vencidos...

Enviado por: mvalves2001@yahoo.com.br   mvalves2001

Qui, 7 de Mar de 2013 8:50 am




A indicação do pastor Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) provocou um rebuliço político e social, com manifestações contrárias e de apoio, e um tumulto causado por manifestantes, suspendeu a sessão em que o nome do deputado seria votado para o cargo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), adiou para hoje, 07 de março, a definição a respeito de Feliciano, segundo informações do G1. A estratégia de partidos como o Psol e PT é esvaziar a sessão para que não sejam registrados o mínimo de votos necessários para a eleição.

Alves porém, criticou o tumulto estimulado pelos deputados: "Os parlamentares que forem contrários podem se ausentar ou votar contra, mas não realizar o que foi realizado. A democracia exige ordem. É uma indicação que tem que ser respeitada. Assim, nós faremos amanhã [quinta], às 9h, reunião para eleger o presidente da comissão", definiu.

Toda a polêmica em torno de Marco Feliciano se dá por declarações dele contra o casamento gay e por afirmar que, segundo a Bíblia, existe uma maldição sobre o continente africano desde os tempos de Noé.

O maior adversário político de Feliciano, deputado e ativista gay Jean Wyllys (Psol-RJ) afirmou que caso o pastor seja confirmado como presidente da CDHM, ele deixará a comissão e passará a tratar das questões relativas ao movimento homossexual na Comissão de Educação, que é presidida por Gabriel Chalita (PMDB-SP), conhecido por ser católico fervoroso.

"Não quero servir de trampolim para um discurso conservador", disse Jean Wyllys, criticando mais uma vez a postura de Marco Feliciano. Um companheiro de partido do ex-participante do Big Brother Brasil, deputado Chico Alencar (Psol-RJ), ironizou a indicação de Marco Feliciano e sugeriu a mudança do nome da comissão.

"Vamos nos mobilizar para fazer deixar de existir a Comissão de Direitos Humanos e criar a Comissão de Fundamentalismo Religioso, de Defesa da Tradição, Família e Propriedade. Caso esse nome seja confirmado pela maioria dos membros da comissão, não teremos mais nada a fazer, aí deixaremos a `ex-comissão&#39; de Direitos Humanos e buscaremos outros fóruns", disse Chico Alencar, segundo informações do Ig.

O PT também deu fortes indícios de que mobilizaria seus parlamentares para evitar a efetivação de Marco Feliciano como presidente da CDHM: "Nós tentamos de tudo para que o PSC indicasse uma pessoa que tivesse compromissos democráticos e com direitos humanos, mesmo que tivesse posições diferenciadas. Se fosse assim, nós colaboraríamos. Agora, ao indicar uma pessoa que, publicamente, declarou preconceito e discriminação contra minorias ou maiorias, nós não vamos apoiar uma pessoa dessas", disse o deputado Nilmário Miranda.

O pastor relevou as questões contra ele colocadas de forma pessoal pelos demais parlamentares: "É natural que esse grupo que se levantou contra mim se manifestasse, após alguns posicionamentos que eu tenho", disse Feliciano, que ressaltou a pluralidade de temas que a CDHM precisa debater, como as questões indígenas, por exemplo.

As redes sociais foram usadas de maneira maciça para criticar a indicação de Feliciano, e um vídeo com imagens de um culto foi usado como forma de criticar o deputado indiretamente. O jornal O Globo deu vazão à informação, dizendo que Marco Feliciano pede doações durante um culto de maneira pouco comum. No vídeo, o pastor diz: "É a última vez que eu falo. Samuel de Souza doou o cartão, mas não doou a senha. Aí não vale. Depois vai pedir o milagre pra Deus e Deus não vai dar e vai falar que Deus é ruim".

O deputado André Moura (PSC-SE), líder do partido, afirmou que não recuará na indicação do pastor: "Está mantida a candidatura do deputado Marco Feliciano. É uma decisão da bancada, do partido. Ele é de nossa inteira confiança. Ele está sendo julgado de forma antecipada. O fato de ele defender determinadas bandeiras não significa que ele, como presidente da comissão, vá trabalhar de forma tendenciosa", argumentou.

A definição em torno da efetivação de Marco Feliciano como presidente da CDHM deverá ocorrer hoje, durante a reunião que será realizada entre os parlamentares que integram a comissão.

8.1.

A Bíblia preconiza o vegetarianismo - Sergio Greif

Enviado por: "Alexandre Pimentel" alexandre.terapeuta@yahoo.com.br   alexandre.terapeuta

Qui, 7 de Mar de 2013 9:03 am



A Bíblia preconiza o vegetarianismo - Sergio Greif

Sejamos judeus, cristãos ou muçulmanos, a fonte de nossa
inspiração religiosa é a Bíblia. Mesmo os muçulmanos, que adotam outro
livro sagrado, reconhecem a Bíblia como cânone. Ateus e agnósticos,
embora não creiam diretamente em textos sagrados, são influenciados por
estes visto que estão inseridos em sociedades que foram moldadas
utilizando-os como
inspiração. Vivemos em sociedades laicas, mas a
religião, embora não praticada, influencia o pensamento e, em parte, o
comportamento.

O conceito especista religiosamente justificado
faz uso de uma breve passagem bíblicas para explicar nossa natureza
semi-divina e nosso direito sobre as demais espécies: Em Gênesis 1:26
está escrito: /“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem,
conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar,
sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e
sobre todos os répteis que
rastejam pela terra.”/

No entanto,
a Bíblia é um livro complexo e permite múltiplas interpretações, além
de versões e traduções. Se verificarmos o original em hebraico veremos
que o que tem sido traduzido como “ter domínio” é a palavra “yardu”.
“Yardu” poderia ser melhor traduzido como “descerão”.

Fosse a intenção do autor do original hebraico de fato transmitir a idéia de domínio da criação, a palavra que deveria ser empregada seria "shalthanhon”. Nem mesmo a idéia de governo do homem sobre as
demais criaturas é passada neste versículo, visto que a palavra que a
Bíblia usa quando se refere ao domínio ainda que pacífico é “mashel”.

Porém,
o que vemos é que foi empregada a palavra ‘yardu’, que permite uma
outra tradução do versículo: /“Disse Deus: Façamos o homem à nossa
imagem e semelhança; e descerão para os peixes do mar, e para as aves
dos céus, para os rebanhos e para toda a terra e para todo réptil que
rasteja sobre a terra”./ Se seguirmos esta tradução, que é mais fiel ao
original, podemos interpretar que a intenção da Bíblia pode ter sido
mostrar que Deus criou o homem de uma maneira especial, mas que o homem
desceria (ou seja, seria igualado) para a condição de um animal.

Mesmo
a continuação do livro parece apoiar esta idéia. Em Gênesis 1:28 vemos o
versículo traduzido desta forma: /“E Deus os abençoou e lhes disse:
Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que
rasteja pela terra.”/ Novamente, a palavra “desça” aparece traduzida
como “domine”. O que aparece neste versículo como “sujeitai-a” é a
palavra “kibshah”, que significa preservar. Fosse de fato a intenção do
autor transmitir a idéia de “sujeitar” ele deveria empregar a palavra
"hichriach”. A tradução literal deste versículo seria: /“E abençoou-os
Deus e lhes disse Deus: Fecundem-se, tornem-se muitos, encham a terra e
preservem-na; e desçam para (a condição dos) peixes do mar, e para as
aves dos céus e para todo animal que rasteja sobre a terra”./

Esta
idéia de que homens e animais estavam em pé de igualdade perante Deus
encontra-se em Eclesiastes 3:18-21 “/Disse ainda comigo: é por causa dos
filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si
mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede
aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro,
todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre
os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos
procedem do pó e ao pó tornarão. Quem sabe se o fôlego de vida dos
filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a
terra?/”

A intenção aqui não é, porém, estender-me em uma
tradução revisionista de todo o texto bíblico, mas sim demonstrar que
erros de tradução levam a erros de interpretação. Já foi demonstrado
muitas vezes que a Bíblia pode ser utilizada para defender qualquer
idéia. Pela tradução tendenciosa do versículo de Gênesis 1:26 nasceu
toda a concepção de que
o homem é um ser semi-divino e tem o direito
de sujeitar ao seu domínio todos os demais seres da criação, sujeitar a
Terra. Mas e se a intenção do autor tivesse sido outra?

Gênesis
1:29 e 1:30 apresentam a primeira lei dietética estabelecida por Deus
para o homem e para os outros animais “/E disse Deus: Eis que vos tenho
dado todas as ervas que dão sementes e se acham na superfície de toda a
terra, e todas as árvores em que há frutos que dá semente; isso vos será
por alimento/. /E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos
céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva
verde lhes será para mantimento. E assim se fez”/

Estes
versículos demonstram que não era a intenção original de Deus, pelo
menos segundo o livro de Gênesis, que o homem matasse animais para
comer. A dieta vegana era consistente com o plano original de Deus.

Apesar disto, quantas pessoas não lêem estes versículos diariamente e
deixam de refletir sobre seu significado?

O
Talmud, coleção de comentários e compilações da tradição oral judaica
reforça a idéia bíblica de que, se no princípio o homem não comia carne,
era porque a intenção original de Deus era que este e os demais animais
fossem vegetarianos. De fato, escreveram sobre este assunto muitos
comentadores bíblicos, entre eles Rashi (1040-1105), Abraham Ibn Ezra
(1092-1167), Maimônides (1135-1214), Nachmanides (1194-1270) e Rabi
Joseph Albo (séc. XV).

A Bíblia conta (Gen. 2:8) que quando Deus
criou o homem, colocou-o para habitar no Jardim do Éden. Neste jardim,
foi ordenado que o homem se servisse dos frutos de toda árvore (Gen.
2:16), exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gen. 2:17).
Devido ao pecado original, o homem foi expulso do jardim e recebeu
também a permissão para comer as ervas do campo (Gen. 3:18). Poderia-se
até dizer que a Biblia sugere que Deus criou o homem frutariano, e
depois o fez vegano.

Conforme a genealogia apresentada em Gênesis
5, entre Adão e Noé passaram-se 10 gerações. Segundo a Bíblia, nos
tempos de Noé Deus resolveu destruir tudo com um dilúvio, porque toda a
criação havia se corrompido. Noé encarregou-se de construir uma arca e
salvar sua família e alguns exemplares de cada espécie animal. Conta a
Bíblia que quando as águas baixaram seres humanos e demais animais
saíram e constataram que a
terra estava seca.

Podemos, porém,
imaginar que após mais de um ano submersa, já não havia sobre a terra
vegetação suficiente para sustentar a todos. Foram Noé e seus filhos,
segundo a Bíblia, os primeiros seres humanos que comeram carne:

Toda
a harmonia que havia prevalecido entre os homens e demais animais no
paraíso, após a expulsão e durante o período do dilúvio, segundo a
Bíblia, deixou de existir. /“Pavor e medo de vós virão sobre todos os
animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move
sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues.”
/(Gen. 9:2)

Naquele
momento passaram a existir animais herbívoros e carnívoros, e o homem
tornou-se onívoro:/“Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento;
como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora.” /(Gen. 9:3). A frase
“/como vos dei a erva verde/” reforça que até então eles só tinham
autorização para serem veganos.

Segundo Rav Kook, não podemos ver
esta permissão para comer carne, dada a Noé em uma situação específica,
como uma concessão à toda a humanidade posterior. Em sua interpretação,
estava claro que tratava-se de uma permissão efêmera, até que a terra
voltasse a produzir o alimento. A situação em que Noé se coloca é a de
um homem perdido em uma ilha deserta, sem muitos recursos à disposição.

O
período das 10 primeiras gerações descrito em Gênesis foi, portanto, de
pessoas vegetarianas, e a Bíblia mostra que o homem só começou a
consumir carne quando condições ambientais o forçaram a isto.

Há
um segundo período segundo o qual o autor da Bíblia mostra que Deus
pretendia tornar o homem novamente vegetariano: As escrituras contam que
quando os israelitas saíram do Egito, o plano de Deus era que aquele
povo recém libertado da escravidão vagasse pelo deserto pelo tempo
necessário para que se purificasse. Foi lhes dado um alimento que caia
do céu, que era “como semente de coentro, branco e de sabor como bolos
de mel” (Êxodo 16:31, Números 11:7).

Este alimento, simples mas
completo nutricionalmente, deveria sustentá-los pelo tempo que
permanecessem no deserto (40 anos), pois em Êxodos 16:35 está escrito
“/E comeram os filhos de Israel manah quarenta anos, até que entraram em
terra habitada; comeram manah até que chegaram aos limites da terra de
Canaã./”

No entanto durante a travessia do deserto alguns
incidentes ocorreram. As pessoas começaram a reclamar de sua dieta
puramente vegetariana "/Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma
coisa vemos senão este manah/” (Num 11:6). Por outro lado, pediam
novamente pelos alimentos que consumiam no Egito â€" carne e peixes, entre
outros (Num. 11:4-5) .

A contra gosto, Deus atendeu às
reclamações, providenciando carne sob a forma de codornizes, que foram
sopradas pelo ventos dos mares. Porém, logo depois Deus puniu aquelas
pessoas, por não aceitarem de bom grado o alimento perfeito que Ele lhes
oferecia: /Estando ainda a carne entre os seus dentes, antes que fosse
mastigada, quando a ira do Senhor se acendeu contra o povo, e o feriu
com grande praga /(Num. 11:33)

O lugar onde ocorreu este
incidente foi batizado de “Kivrot Hataava” que em hebraico significa
Tumbas da Luxúria, porque foi o desejo de luxo daquele povo, e não sua
necessidade, o que os levou à morte (Num. 11:34).

Esta alegoria
do manah traz uma idéia de que poucos se dão conta: O alimento que nos é
destinado é bastante simples, pode ser encontrado em abundância e nos
mantém saudáveis. Por outro lado, quando buscamos alimentos que não nos
são apropriados, perecemos.

Atualmente sabe-se por diversas
passagens que a Bíblia permite o consumo de carne, no entanto este
consumo dá-se mais na base da concessão, como se Deus dissesse: “O ideal
é que o homem não coma carne, mas já que ele quer...” Por isso, a
Bíblia estabelece alguns impedimentos que em conjunto são chamados de
leis relativas à kashrut: a carne deve estar completamente livre de
sangue (Levítico 17:10-14, 19:26; e Deuteronômio
12:16, 12:23,
15:23), somente podem ser consumidos animais considerados puros
(Levítico 11) o abate de um animal deve obedecer a um determinado ritual
(Levítico 17:4).

As escrituras relacionadas refletem a
observância escrupulosa de muitas regras, mas tão somente no que se
refere ao consumo de produtos de origem animal. As únicas condições
impostas ao consumo de alimentos de origem vegetal é que estes estejam
limpos, o que é facilmente compreensível pelo ponto de vista sanitário.

Qual
a mensagem da Bíblia com tantas proibições ao consumo de alimentos de
origem animal? Tornar este consumo mais refletido, duro, impraticável. É
quase impossível cumprir com todas as regras impostas pela Bíblia para o
consumo de carne e justamente nisto está a graça. Com tantas regras,
Deus parece de novo estar dizendo “O homem não deve comer carne”.

Quando
a Bíblia faz referência à generosidade divina (Deut.8: 7-10; Deut.
11:14; Salmos, 72:16, Amos 9:14-15; Jer.29:5; Isaías 65:21) os produtos
com mais freqüência citados são os frutos, vegetais, sementes, vinho e
pão. Em um ou outro lugar são citados também o leite e o mel, mas jamais
as carnes.

Tal qual, no Jardim do Éden, nem o homem nem os
animais comiam carne, a promessa bíblica é a de que com a vinda do
Messias, novamente o mundo tornar-se-á vegetariano. “/O lobo habitará
com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o
filhote do leão e o animal doméstico andarão juntos, e um condutor
pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias
juntas se deitarão; o leão como o boi comerá palha. A criança de peito
brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova
do basilisco/”. (Isaías 11: 6-8) Continua Isaias (65:25): “/O lobo e o
cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a
comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo
monte, diz o SENHOR./”/ /
9.

A Inquisição Protestante

Enviado por: "Alexandre Pimentel" alexandre.terapeuta@yahoo.com.br   alexandre.terapeuta

Qui, 7 de Mar de 2013 9:11 am





A Inquisição não foi o único caso de intolerância movida em nome de
Deus na Época Moderna. Embora não houvesse a institucionalização de
tribunais similares aos do Santo Ofício, também foram usadas estratégias de controle da fé nos locais em que o protestantismo era dominante,
levando à perseguição por crimes como adultério, discordância dos dogmas protestantes e bruxaria.

Na Alemanha, o líder protestante Martinho Lutero (1483-1546) exigiu
perseguições aos anabatistas, grupo cristão mais radical da Reforma,
porque, entre outras questões, eles não aceitavam as regras da Igreja
Evangélica e divergiam sobre o batismo. A decisão causou a expulsão, o
encarceramento, a tortura e a execução de milhares de pessoas. Lutero
também divulgou textos com críticas aos judeus â€" embora sem maiores
repercussões na época, estes escritos acabariam utilizados pela Alemanha
nazista, em pleno século XX.

Polícia da fé
* O teólogo e reformador João Calvino, o 'papa de Genebra', promoveu até
espionagens e visitas às residências para vigiar a fé dos fieis. Imagem: Wikimedia CommonsEm Genebra, um dos berços da Reforma
Protestante e onde ela se mostrou bastante radical, funcionou uma
verdadeira “polícia da fé”. João Calvino (1509-1564), devido à sua
autoridade sobre os protestantes suíços, era conhecido como o “papa de Genebra”. Ao organizar a Igreja Presbiteriana,
instaurou comissões compostas de religiosos e leigos: a Venerável
Companhia, responsável pelo magistério, e o Consistério, que zelava pela disciplina religiosa. Para isso, promovia confissões, denúncias,
espionagens e visitas às residências, levando muitos à prisão, à
tortura, ao julgamento e, em alguns casos, à morte.
A população era proibida de cultivar certos hábitos, como jogar, dançar e representar. Alguns pensadores foram perseguidos, como o médico e
humanista espanhol Miguel Servet Griza. Ele foi preso, condenado e
queimado em efígie â€" representado por um boneco. Fugiu em direção à
Itália, mas acabou preso em Genebra, onde foi processado pelo Conselho
presidido por Calvino e queimado por causa de proposições vistas como
antibíblicas e heréticas, entre outras culpas.
Na Inglaterra, uma verdadeira caça às bruxas levou à morte centenas de
mulheres acusadas de feitiçaria. A experiência persecutória inglesa foi
ainda “exportada” para as colônias na América do Norte, como no famoso
episódio das “bruxas de Salem”, ocorrido em Massachusetts, em fins do
século XVII, em que várias adolescentes foram mortas, acusadas de
promover reuniões em torno de uma fogueira nas quais, supostamente,
invocavam espíritos.
Sem dúvida, não são poucos os exemplos de intolerância religiosa nos
variados espaços que vivenciaram a Reforma Protestante, mas nada que
representasse o equivalente dos estruturados tribunais inquisitoriais
católicos.
 
 
Angelo Adriano Faria de Assis é professor da Universidade Federal de Viçosa e co-organizador de Religiões e religiosidades: entre a tradição e a modernidade. (Edições Paulinas, 2010).
 
Saiba Mais:
DELUMEAU, Jean. Nascimento e afirmação da Reforma. São Paulo: Pioneira, 1989.
LEVACK, Brian P. A caça às bruxas na Europa Moderna, 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1988.
SANTOS, João Henrique dos. “Daconciliaçãopossível àruptura. Umaanálisedosdocumentosde1520deMartinhoLutero”. Tese de doutorado, UFJF, 2009.
 
Filmes:
“As Bruxas de Salem”, de Nicholas Hytner, 1996.
“Lutero”, de Eric Till, 2003.
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Alexandre Pimentel
Escritor, Palestrante e Educador Populaer  

www.alexandrepimentel.com.br
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]