sexta-feira, 1 de março de 2013

Padre Alberto Gambarini


Padre Alberto Gambarini


Posted: 26 Feb 2013 06:00 PM PST
Missa parte a parte: LITURGIA DA PALAVRA

liturgia da palavraA missa ou celebração eucarística é composta de duas grandes partes: liturgia da Palavra e liturgia eucarística. Na primeira parte, Deus fala conosco por meio da Palavra; e na segunda, a Palavra se faz carne, para ser alimento e remédio da nossa fé.
Para entender a importância da liturgia da Palavra, vale a pena lembrar um alerta de Santo Agostinho:
"Se durante a proclamação da Palavra, você se encontra desatento e aborrecido, e assim ela escorrega de sua vida sem entrar em sua mente e coração, tal atitude seria como se, durante a santa comunhão, você deixasse cair a Eucaristia de suas mãos ou boca, e a pisasse com os pés."
A liturgia dominical da Palavra é composta de três leituras.
A primeira leitura é uma passagem do Antigo Testamento, e no tempo Pascal, os Atos dos Apóstolos ou o Apocalipse. As passagens escolhidas tem uma ligação com o tema dos evangelhos.
Em seguida temos um salmo, isto é, uma oração bíblica, que tem como finalidade nos ajudar a interiorizar a primeira leitura. É chamado de salmo responsorial, pois toda a assembléia é convidada a cantar o refrão, como resposta aos trechos cantados ou rezados pelo salmista.
A segunda leitura é tirada das cartas dos apóstolos, ou outros trechos do Novo Testamento.
A terceira leitura é sempre uma passagem de um dos evangelhos. Para facilitar uma leitura continuada dos evangelhos, as leituras foram divididas em três anos. No Ano A é lido o evangelho de São Mateus; no Ano B, o evangelho de São Marcos; e no Ano C, o evangelho de São Lucas. O evangelho de São João é distribuído nos três anos, principalmente no Tríduo Santo (os três dias principais da semana santa), e no tempo pascal.
O verdadeiro acolhimento da Palavra exige humildade, sincero amor, atenção da mente e coração, pela certeza de se estar ouvindo a voz de Deus. Somado a esta atitude de escuta também é necessária a disposição de deixar-se transformar, curar e libertar.
"Não foi uma erva nem algum ungüento que os curou, mas a vossa palavra que cura todas as coisas, Senhor." ( Sb 16,12)







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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]