segunda-feira, 8 de abril de 2013

{Augusto de Piabetá} Fwd: [catolicos_respondem] LITURGIA DA PALAVRA - 3o DOMINGO DA PÁCOA - C Som !




1.    Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.     2.    Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:     3.    Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!     4.    Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!     5.    Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!     6.    Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!    
7.    Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!     8.    Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!     9.    Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!     10.    Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!     11.    Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.     12.    Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.















---------- Mensagem encaminhada ----------
De: <nascimentoja@shaw.ca>
Data: 8 de abril de 2013 19:03
Assunto: [catolicos_respondem] LITURGIA DA PALAVRA - 3o DOMINGO DA PÁCOA - C Som !
Para:


 

 

                     É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.   

            3º DOMINGO DA PÁSCOA -   ANO  C !

 

  

            A Liturgia da Palavra deste 3º Domingo da Páscoa – C, parece convidar-nos por uma caminhada para a Liturgia do Céu e da Terra.

            Ao reunirmo-nos, portanto, no Domingo, para celebrarmos a Eucaristia, é em torno de uma Pessoa viva que nos congregamos – Jesus Cristo Ressuscitado.

            É Ele que nos convoca.

            É Ele a força radiante e unificante da comunidade.

            Diferentes  todos uns dos outros, cada qual com os seus problemas e preocupações, em volta do altar, nós não somos uma multidão de anónimos em solidão.

            Por Cristo somos uma «Assembleia».

             Formamos um único Povo de Deus, a participar na Acção Litúrgica por excelência que é a Eucaristia.

            Não podemos, portanto, limitar-nos a «Assistir à Missa», em cada Domingo.

            Temos de participar, «consciente, piedosa e activamente», certos de que não pode ser o Sacerdote o único a celebrar.

            Todos os membros do Corpo Místico de Cristo, mas cada um no seu lugar próprio e segunda a sua função específica, devem celebrar a Eucaristia.

            A 1ª Leitura, dos Actos dos Apóstolos, recorda-nos que os Apóstolos, levados pela segunda vez diante do Sinédrio, agora já transformados e animados pelo Espírito Santo, dão um corajoso testemunho acerca de Jesus.

            Procedendo como cabeça da Igreja, como chefe dos outros Apóstolos, revestido duma autoridade que lhe vinha directamente de Cristo, Pedro anuncia a Morte e a Ressurreição de Jesus e proclama que Ele continua vivo no meio dos homens, como Senhor e Salvador.

            - «Deve obedecer-se antes a Deus do que aos homens. O Deus dos nossos antepassados ressuscitou Jesus, a quem destes a morte, suspendendo-O no madeiro. Foi a Ele que Deus exaltou com a Sua mão direita, fazendo-O  Chefe e Salvador". (1ª leitura).

             Continuar este testemunho de Pedro, através dos séculos, em todas as circunstâncias históricas, na alegria ou na tribulação, nisto consiste a vida da Igreja que somos todos nós.

              É uma promessa, fruto da salvação, como o proclama o Salmo Responsorial :

            -"Louvar-Vos-ei, Senhor, porque me salvastes".

            Na 2º Leitura, do Livro do Apocalipse, o Apóstolo S. João, diz-nos que, com a Sua Ressurreição, Jesus Cristo foi constituído Senhor de todas as coisas, de todos os seres espirituais e materiais, mesmo daqueles cuja existência ainda não conhecemos.

            Centro de toda a Criação, que para Ele ficou orientada, o Senhor Ressuscitado, confundindo-Se agora com a única majestade de Deus, recebe o agradecimento e o louvor da assembleia dos santos.

           - «Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, louvor, honra, glória e poder por todos os séculos dos séculos».(2 Leitura).

           Unindo-se a este louvor, as nossas assembleias eucarísticas, inundadas de alegria pascal, testemunham que Jesus Cristo, nosso Deus, é o verdadeiro Senhor da História.

            O Evangelho de S. João, conta-nos o milagre da Pesca Milagrosa em que Cristo, depois de preparar os discípulos através desse milagre, realizado pelo grupo chefiado por Pedro e na sua barca, determina o lugar, que ele deve ocupar na Sua Igreja, constituindo-o «Pastor» do Seu único rebanho.

            - «Tu sabes tudo, Senhor; sabes bem que Te amo». Disse-lhe Jesus : «Apascenta as Minhas ovelhas»(...). Jesus falou assim para indicar o modo como Pedro havia de dar glória a Deus".(Evangelho).

             O Senhor Jesus será para sempre o Pastor  único e insubstituível da Igreja, que santificou com a Sua Morte e a vivificou com a Sua Ressurreição.

            Mas Pedro, a quem Jesus comunicou os Seus mesmos poderes, ficará à frente dela, neste tempo que vai desde a partida do Senhor até à Sua Vinda final.

            A esta luz do primado, não são inúteis dois dados fortemente simbólicos :

                        - Fala-se de uma única barca, símbolo da única Igreja.

    - Fala-se de um só rebanho e um só Pastor, delineando-se assim a iniciativa de Pedro de arrastar a rede para a outra margem.

            Pode surgir também  uma tentação para a comunidade cristã, devido a essa visão cósmica de fé e de glorificação de Cristo Redentor :

                        - Empenhar-se numa restauração sobretudo terrena do Reino de Cristo.

            - Impor a presença da Igreja em todos os campos, suplantando as legítimas autonomias e as justas distinções entre a ordem profana e a ordem sobrenatural.

            Esta tentação consiste em querer deduzir directamente da Escritura uma política  - e uma única – conforme a própria exegese.

            É o risco, não menos grave e real, do gueto da intolerância.

            Por mais paradoxal que isso possa parecer, o próprio valor que se atribui ao Evangelho corre o risco de erguer um muro de separação entre ele e o mundo daqueles que o não aceitam ou que, embora admirando-o, não fazem dele sua regra humana e política.

            Há um bom uso e um mau uso do Evangelho.

            O bom uso consiste em fazer dele a inspiração constante da nossa visão do mundo e das nossas responsabilidades, e não um código de técnicas políticas.

            Há, ao contrário, um certo modo de apresentar o Evangelho, que corta toda a comunicação e está em contradição directa com o respeito que se pretende prestar aos que não crêem.

            Se este respeito é real, deve-se ter confiança nas suas motivações de homens de boa vontade, que se colocam precisamente ao nível da razão, do coração e da recta consciência.

            De contrário, torna-se a substituir o diálogo, tão frequentemente preconizado, por um monólogo político confessional.

            O diálogo com o mundo tornar-se-ia, por um estranho desvio, um monólogo cristão, se não mesmo, uma nova cruzada.

            A Liturgia da Igreja com base nos ensinamentos da Escritura, encaminha-nos da Terra para o Céu, através do plano da História da Salvação.

                   .......................................................

            Diz o Catecismo da Igreja Católica :

            553. – Jesus confiou a Pedro uma autoridade específica : «Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus (...).O «poder das chaves» designa a autoridade para governar a Casa de Deus, que é a Igreja. Jesus, «bom pastor»(Jo,10,11), confiou este cargo depois da Sua Ressurreição : «Apascenta as Minhas ovelhas»(Jo.21,15-17).(...). Jesus confiou esta autoridade à Igreja pelo ministério dos Apóstolos e particularmente pelo de Pedro, o único a quem confiou explicitamente as chaves do reino.

 

                                                                                     

                                                  «Apascenta as Minhas ovelhas» !...                                                                                                                                                                     

 

 

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Gloria Patri et Fílio et Spirítui Sancto. Sicut erat in principio et nunc et semper et in saecula saeculorum. Amen
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]