Nossa Senhora de Medjugorje |
- A esmola da verdade
- Francisco: "Fé é acreditar no Deus que é Pessoa, não num "deus-spray"
- "A entrada na glória de Deus exige a fidelidade quotidiana à sua vontade"
- O TERRÍVEL PECADO DO ESCÂNDALO - LITURGIA DIÁRIA , 18 DE ABRIL DE 2013
Posted: 18 Apr 2013 12:46 PM PDT A caridade impele-nos a socorrer os necessitados, a dar pão a quem tem fome, a vestir o nu, a amparar o órfão e a viúva, a visitar o enfermo e o encarcerado. Dar esmolas é um hábito salutar, talvez não tanto atendendo a qualquer um na rua – o que pode estimular a vadiagem e a mendicância, a exploração profissional da pobreza como meio de vida –, mas é certo constituir uma grande obra ir em socorro dos desassistidos tanto quanto se possa. O mundo está cheio de mendigos. Está cheio de nus, de desvalidos. Mas a fome mais lancinante, mais dura, mais urgente, a escassez mais áspera, é a fome da verdade, a nudez do espírito. Se é meritório doar o pão material, oferecer o pão da verdade é obra muito maior. O alimento físico diminui em quantidade quando dividido. A verdade compartilhada aumenta, como o clarão produzido pelas chamas de um fogo repartido. Livros bons, não importa sobre o quê, saciam a fome da alma. O mesmo fazem a boa música, a boa arte em geral. Bons escritores e artistas matam a nossa fome. Livros maus e arte perversa envenenam a alma. Maus escritores, maus filósofos, maus jornalistas são verdadeiros homicidas, pois quem não nos mata a fome nos mata. A mentira é tóxica. A verdade, um antídoto. Boa música eleva a alma. Composições daninhas são sofisticados instrumentos de tortura. Não por acaso a Palavra disse: "Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus". O pão material é insuficiente à vida. Jesus Cristo, Ele mesmo em substância, é a Palavra que sai da boca de Deus. Ele é o Verbo, o logos. Deus criou o mundo pela Palavra. Até o pão físico foi criado por Ela. E é também pela Palavra que o pão material transubstancia-se em pão espiritual. Nenhuma palavra autêntica possui existência autônoma ou vida própria, a não ser aquela única Palavra Eterna que tirou tudo do nada. Toda asserção verdadeira – não importa de que ordem ou natureza – existe por participação naquela única Palavra que também se chama Verdade. A Palavra veio ao mundo para matar a fome do homem. Diante de Deus somos todos mendigos. Por isso, Ela, a Palavra, desceu do céu, fez-se pão, comida; vinho, bebida. Notemos, porém, que a Eucaristia – salvo em casos excepcionais – é insuficiente para matar a fome e a sede fisiológicas. Foi para matar a fome e sede da verdade que a Palavra se encarnou. Com efeito, há muitas almas raquíticas, desnutridas, curvadas, por falta de alimentação. Muitos estão nus, despidos de qualquer compreensão do mundo à sua volta. Há muitos órfãos, carentes de verdadeiros mestres, da autoridade dos bons exemplos. Há muitas viúvas que não têm a quem ensinar ou com quem dialogar. Algumas delas, inclusive, repetem as mesmas histórias, perderam o uso da razão. Lembram-se de coisas antigas, mas esquecem ou ignoram as novas. Há muitos doentes, feridos por inverdades, falsas compreensões de si mesmos, dos outros, de seus deveres e alheios. Há muitos espíritos encarcerados, aprisionados, oprimidos, escravos de pseudofilosofias, de esquemas mentais viciosos e hábitos intelectuais obsessivos. Passam pelas ruas milhares de espíritos na mais completa desolação. A cena é escatológica. A indigência das gentes, descomunal. São bichos. São desumanos. Inconscientes. Cadáveres movem-se sobre as próprias pernas. Se pudéssemos enxergar o que vai – e o que não vai – no interior dos homens, talvez nos espantássemos com bilhões de esqueletos andantes, de dar pena até às mais miseráveis crianças da África. Nós temos um dever, leitor. O dever de dar esmola. O dever da verdade como esmola. Há indivíduos e sociedades inteiras com fome, tão carentes, tão aflitos, tão necessitados da verdade, que não lhes podemos negar esse socorro extremo, esse crucial alívio. Não se deve recusar auxílio a um verdadeiro mendigo, a um real necessitado, a um desvalido. Não se pode deixar só um suicida. Que dizer dos pedintes bêbados, que vivem em universos paralelos, alheios ao mundo real? A esses é preciso submeter a uma desintoxicação completa, pois a mentira embriaga, entorpece, mata. Tudo o que merece o nome de palavra só pode ser verdadeiro, pois a mentira é a antipalavra, é a não-palavra, a despalavra. Não se pergunta, com razão: "Você dá a sua palavra?" ou simplesmente, de forma resumida, "Palavra?!" Santo Agostinho diz que frequentemente encontramos pessoas que querem enganar as outras. Mas dificilmente se encontra alguém que queira ser enganado. Às vezes, temos um estranho poder. A vida e a morte de uma pessoa são colocadas em nossas mãos. Uma mentira pode afundar ou matar; a verdade pode levantar e salvar. A um condenado à morte não se pode recusar um último pedido: a verdade sobre si mesmo. Todos os desejos do homem podem ser resumidos num só: a sede da verdade. O mais dramático anseio humano, o mais premente, mais urgente, mais sofrido, é o desejo da verdade. A busca pela verdade é uma chaga, uma ferida, um gemido. Todos os amores humanos podem ser resumidos num só: o amor pela verdade. Por ela, vive-se; por ela, mata-se; por ela, morre-se. Traem-se outros amores; esse não. Quem trai o amor à verdade bem sabe: deixou de ser homem. Algumas poucas moedas, algumas poucas palavras, podem conceder alívio, atenuar o incômodo, diminuir a dor, iludir o estômago. Aquele cobertor, aquela ideia mais robusta ou verdade mais complexa, poderá ajudar o indigente a superar o frio da noite, a defender-se da nudez. Quem sabe aquele pouco alimento, aquelas roupas usadas, somados a outras ofertas, não restituirão aos poucos a força, o ânimo, àquele pobre diabo, àquele anjo caído, àquele bicho, fazendo-o levantar-se, sacudir-se e, ereto, retilíneo, voltar a caminhar? Talvez aqueles poucos trocados, um naco de bom senso, recusados ao indigente até ali, possam evitar-lhe a morte, quer presente, quer futura. Visitar com ideias frescas a mente de um encarcerado ou doente do espírito. Ensinar uma multidão de órfãos. Dialogar com as viúvas. Eis um vasto campo de missão, um horizonte imenso a ser explorado. Nesse sentido é que me parece um belíssimo apostolado, uma profunda obra de misericórdia, a de tantas pessoas que se gastam e se desgastam, noite e dia, em sites, blogs, jornais, livros, programas televisivos, para levar a verdade aonde quer que dela se precise, ensinando e admoestando, oportuna e inoportunamente, matando a fome da gente, salvando suicidas. É uma verdadeira esmola. Somos tão pobres, meu amigo. Mendigos de verdade. Paul Medeiros Krause Procurador do Banco Central em Belo Horizonte |
Francisco: "Fé é acreditar no Deus que é Pessoa, não num "deus-spray" Posted: 18 Apr 2013 05:21 AM PDT Cidade do Vaticano (RV) – A fé é um dom que começa encontrando Jesus, Pessoa real e não um "deus-spray": foi o que disse o Papa Francisco na homilia da Missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta. Da celebração participaram os funcionários da Inspetoria de Segurança Pública junto ao Vaticano. Deus não é uma presença impalpável, uma essência que se expande ao nosso redor sem saber bem o que seja. É uma "Pessoa" concreta, disse o Papa, é um Pai. O trecho do Evangelho de João quando Jesus diz à multidão que "quem crê tem a vida eterna", é a ocasião para Francisco refletir sobre em qual Deus nós acreditamos: "Um deus 'no ar', um deus-spray, que está em todos os lugares, mas não se sabe o que seja. Nós acreditamos no Deus que é Pai, que é Filho, que é Espírito Santo, acreditamos em Pessoas. E quando falamos com Deus, falamos com pessoas: ou falo com o Pai, ou falo com o Filho ou falo com o Espírito Santo. E esta é a fé." No Evangelho, Jesus afirma ainda que ninguém vem até Ele se não for atraído pelo Pai. Essas palavras, afirma Papa Francisco, demonstram que "ir a Jesus, encontrá-lo, conhecê-lo, é um dom". "Quem tem fé, tem a vida eterna, tem a vida. Mas a fé é um dom – é o Pai quem a dá. Nós devemos continuar este caminho. Todos somos pecadores, temos sempre algo de errado, mas o Senhor nos perdoa. Devemos prosseguir sempre, sem nos desencorajar." Se fizermos isso, acontecerá o que referem os Atos dos Apóstolos com aquele funcionário que descobriu a fé: "E cheio de alegria, prosseguia o seu caminho: "É a alegria da fé, a alegria de ter encontrado Jesus, a alegria que dá paz: não aquela que dá o mundo, mas a que dá Jesus. Esta é a nossa fé. Peçamos ao Senhor que nos faça crescer nesta fé, nesta fé que nos fortalece, que nos torna alegres, essa fé que começa sempre com o encontro com Jesus e prossegue sempre na vida com os pequenos encontros cotidianos com Jesus." No final da Missa, o Papa dirigiu um agradecimento especial à Inspetoria de Segurança Pública junto ao Vaticano pelo serviço desempenhado na sociedade, um serviço pelo bem comum, que "requer retidão, vigor, honestidade e serenidade". (BF) Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/04/18/francisco:_fé_é_acreditar_no_deus_que_é_pessoa,_não_num_deus-spray/bra-684101 do site da Rádio Vaticano |
"A entrada na glória de Deus exige a fidelidade quotidiana à sua vontade" Posted: 18 Apr 2013 04:01 AM PDT Cidade do Vaticano (RV) - O Papa tuitou duas mensagens no final da audiência geral desta quarta-feira. No primeiro tuíte em português escreveu: "A Ascensão de Jesus aos céus indica, não a sua ausência, mas que Ele vive no nosso meio de um modo novo, junto de cada um de nós." E no segundo: "A entrada na glória de Deus exige a fidelidade quotidiana à sua vontade, mesmo quando requer sacrifícios." A conta do Papa no twitter em nove línguas conta mais de 5 milhões e quinhentos mil seguidores. Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/04/17/tuíte_do_papa:_a_entrada_na_glória_de_deus_exige_a_fidelidad/bra-683849 do site da Rádio Vaticano |
O TERRÍVEL PECADO DO ESCÂNDALO - LITURGIA DIÁRIA , 18 DE ABRIL DE 2013 Posted: 17 Apr 2013 06:14 PM PDT O TERRÍVEL PECADO DO ESCÂNDALO POR SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO SOBRE OS MAUS SACERDOTES Nos tempos antigos, inventou o demônio deuses fantásticos, entregues a todos os vícios, e empenhou todos os meios para os fazer adorar, a fim de que os homens, perdendo até o horror aos crimes de que as divindades lhes davam exemplo, cressem que lhes era permitido pecar à vontade. Assim confessa o pagão Sêneca, nestes termos: "Por estas invenções, chegou-se a destruir nos homens a vergonha de pecar". Não será fomentar os vícios e atribuí-los aos deuses, e desculpar-se do mal como o exemplo da divindade? Imersos em tal cegueira, os desgraçados pagãos, como se vê no mesmo filósofo, diziam: "O que os deuses fizeram sem vergonha, hão de corar os homens de o fazer?" Ora, o que o demônio conseguiu dos pagãos, por meio dessas falsas divindades, que lhes propunha por modelos, hoje o consegue dos cristãos por meio de padres prevaricadores, cujos escândalos persuadem aos pobres seculares , que lhes é permitido, ou pelo menos que não é grande mal para eles, fazerem o que vêem fazer aos seus pastores; é o que nota S. Gregório. Colocou Deus os padres na terra para servirem de modelos aos outros , do mesmo modo que o nosso Salvador foi enviado por seu Pai para ser o exemplar de todos : Conforme o meu Pai me enviou, assim eu vos envio a vós . Por isso S. Jerônimo escrevia a um bispo — que evitasse tudo quanto fosse capaz de induzir a pecado os que quisessem imitá-lo Não consiste o pecado de escândalo só em aconselhar diretamente o mal aos outros, mas em levar o próximo a pecar, dum modo indireto, pelo exemplo da própria conduta. "Uma palavra ou ação, mais ou menos repreensível, e que é para o próximo ocasião de ruína espiritual", dá escândalo. É assim que se define geralmente o escândalo, segundo Santo Tomás E, para se conhecer quanto é grande a malícia do escândalo, basta recordar o que dele diz S. Paulo: que o que ofende o seu irmão, fazendo-o cair em pecado, ofende o próprio Jesus Cristo. S. Bernardo dá esta razão: que o escandaloso faz perder a Jesus Cristo as almas, resgatadas a preço do seu sangue; e acrescenta que o Salvador sofre uma perseguição mais cruel da parte dos escandalosos, do que da parte dos algozes que o crucificaram Mas se o escândalo é tão abominável mesmo nos seculares, quanto mais o não será no padre, que Deus estabeleceu na terra para salvar as almas e conduzi-las o para o céu! O padre é chamado o sal da terra. É próprio do sal conservar as coisas: assim o padre é destinado a manter as almas na graça de Deus. Em que se tornarão os outros homens, pergunta Sto. Agostinho, se os padres não produzirem sobre eles o efeito do sal? Então, prossegue ele, esse sal só será bom para ser lançado fora da Igreja e calcado aos pés, por todos os transeuntes. E, se o sal em vez de conservar não fizesse senão corromper, quero dizer, se o padre, em vez de salvar as almas, só trabalha em as perder, que castigo não chama sobre si! Também o padre é luz do mundo Donde São João Crisóstomo conclui que o padre deve ter uma vida tão radiante de virtudes, que possa alumiar os outros e servir-lhes de modelo . Mas se esta luz se muda em trevas, em que se tornará o mundo? Só servirá para precipitar na ruína o mesmo mundo, como diz São Gregório. No mesmo sentido escreveu este grande papa aos bispos de França, exortando-os a castigar os padres escandalosos . É a palavra do profeta Oséias: Tal padre tal povo . E pela boca de Jeremias se exprime o Senhor assim: Hei de encher de favores a alma dos meus sacerdotes, e o meu povo será enriquecido dos meus benefícios . Por isso mesmo dizia São Carlos Borromeu que, se os padres forem ricos e fecundos em virtudes, também ricos serão os povos; mas, se os sacerdotes forem pobres, bem miseráveis serão os povos Conta Tomás de Cantimpré que um eclesiástico que pregara em Paris, em presença do clero, fôra encarregado pelo demônio de saudar os príncipes da Igreja, e dar-lhe os agradecimentos, da parte dos príncipes do inferno, pelas muitas almas que deixavam perder. É precisamente do que o Senhor se lamenta pela boca de Jeremias: O meu povo não é mais que um rebanho perdido; os pastores seduziram as suas ovelhas: = Grex perditus factus est populus meus; pastores eorum seduxerunt eos (Jer. 50, 6). É inevitável, diz S. Gregório: quando o pastor caminha para o precipício, as ovelhas vão com ele . O mau exemplo dos padres, diz também S. Bernardo, necessariamente arrasta o povo à depravação Se um leigo, acrescenta ele, se transvia do reto caminho, perder-se-á ele só; mas, se um padre se desgarrar, causará a perdição duma multidão de almas, sobretudo das que lhe estiverem sujeitas Mandou o Senhor, no Levítico, que se imolasse um novilho pelo pecado dum só sacerdote, como pelos pecados de todo o povo; donde Inocêncio III deduz que o pecado do padre pesa tanto como os pecados de todo o povo, e a razão que dá é que o padre, pecando, arrasta ao pecado todo o povo. Foi o que o próprio Deus declarou no Levítico: Se o sacerdote que recebeu a unção santa vier a pecar, fazendo pecar o povo... Assim Santo Agostinho dizia, dirigindo-se aos padres : Não fecheis o Céu aos fiéis; de fato lho fechais, desde que lhes deis o exemplo duma má vida . Um dia dizia o Senhor a Santa Brígida, que os pecadores, à vista dos maus exemplos dos padres, se animavam a praticar o mal, e chegavam até a gloriar-se dos vícios, que antes os faziam corar . Assim, o Senhor ajunta que os padres maus serão carregados de maldições, muito mais terríveis que os outros homens, porque a sua má vida, é a ruína deles e também a dos outros À vista duma árvore cujas folhas se mostram amarelentas e murchas, diz o autor da Obra imperfeita, logo se compreende que ela sofre nas raízes; do mesmo modo quando se vê um povo corrompido, pode-se concluir, sem receio de proferir um juízo temerário, que é entre os seus sacerdotes que reina o mal. Com efeito, ajunta ele, a vida dos padres é a raiz que comunica a seiva das virtudes aos fiéis, que são coo os ramos a respeito da árvore. No mesmo sentido, diz Sto. Ambrósio, que os padres são a cabeça, donde os espíritos vitais se difundem em todos os membros, que são os seculares. E lê-se em Isaías: Toda a cabeça está esvaecida... Da planta dos pés ao alto da cabeça nada há nela de são. Palavras que Sto. Isidoro aplica assim ao nosso assunto: A cabeça enfraquecida é o doutor que se entrega ao pecado; o seu mal comunica-se ao corpo. Do mesmo modo lamenta S. Leão esta desordem e diz que não pode haver saúde no corpo quando não a há na cabeça. Santo Ambrósio, servindo-se doutra figura, pergunta: Quem procurará uma fonte de água cristalina no meio de um lamaçal? Por outras palavras, olharia eu como idôneo para me dar conselhos quem não soubesse aconselhar- se a si próprio? Diz Plutarco que a corrupção dos príncipes é como um veneno lançado, não numa taça, mas numa fonte, onde todos venham colher e beber água que os há de envenenar. O que tem aplicação ainda mais aos padres; por isso Eugênio III disse que os pecados dos inferiores se devem atribuir de preferência aos maus superiores Aos sacerdotes chama São Gregório — Patres christianorum . É o título que lhes dá também São João Crisóstomo, que afirma que o padre, na sua qualidade de vigário de Deus, é obrigado a tomar cuidado de todos os homens, visto que é pai do mundo inteiro . Assim como um pai se torna duplamente culpado, quando dá mau exemplo a seus filhos, também o padre dalgum modo comete dois pecados, quando escandaliza os simples fiéis. Que fará o leigo, pergunta Pedro de Blois, senão o que vir fazer ao seu pai espiritual? É precisamente o que São Jerônimo escrevia a um bispo: Os outros acreditarão que devem fazer quanto virem que vós fazeis. E, conforme nota São Cesário, ao seguirem os maus exemplos dos eclesiásticos, os leigos desculpam-se dizendo : Não fazem a mesma coisa os eclesiásticos mais graduados? Santo Agostinho põe a mesma linguagem na língua dum homem do mundo : O que é que me mandais? Nem os padres fazem isso, e vós quereis que eu o faça? Quando os padres, diz S. Gregório, em vez do bom exemplo, dão escândalo, fazem de algum modo que o pecado deixe de ser aborrecido e inspire horror Tais sacerdotes pois são ao mesmo tempo pais e parricidas, visto que são a causa da morte de seus filhos . Disto se lamentava S. Gregório : "Vêde donde partem os dardos, que semeiam a morte nas fileiras do povo; — qual a causa de tantos males senão os nossos pecados? Sim, damos a morte ao povo, nós que devíamos ser os seus guias nos caminhos da vida" Dirão talvez alguns na sua cegueira: Que me importam os pecados dos outros? — Digam lá o que quiserem, mas escutem o que escreveu São Jerônimo: "Se disserdes: 'Basta-me a minha consciência; não me importo com o que disserem', escutai o que vos responde o Apóstolo: Devemos aplicar- vos a praticar o bem, não só diante de Deus, mas também diante dos homens". Nota São Bernardo que os padres escandalosos dão a morte aos outros, dando-a a si próprios. E noutra parte acrescenta que não há peste mais funesta aos povos, que a ignorância e a corrupção unidas nos padres Ajunta ainda noutro lugar que muitos padres são católicos na sua pregação, mas hereges nos seus costumes ; porque fazem muito maior mal com os seus maus exemplos, que os hereges, ensinando o erro: têm as obras mais força que as palavras Segundo Sêneca, para cair no vício, como para chegar à virtude, é longo o caminho do ensino, ao passo que o do exemplo é curto e eficaz . O que fez dizer a Santo Agostinho, falando especialmente da castidade dos sacerdotes: A todos é indispensável a castidade, mas especialmente aos ministros do altar de Jesus Cristo, porque a sua vida deve ser uma pregação contínua para os outros Como pregar a castidade, quando se é escravo da impudicícia? Tal é a reflexão de S. Pedro Damião. O estado em que se acha constituído, o hábito que veste, tudo nele diz S. Jerônimo, reclama e exige a santidade. Que escândalo não será pois na Igreja, segundo nota S. Gregório, ver aquele que é honrado, com um nome e caráter sagrados, dar o exemplo do vício! E que desordem ainda mais horrível, acrescenta Sto. Isodoro de Pelusa, ver um sacerdote servir-se da sua dignidade como de uma arma para ofender a Deus! Segundo a palavra de Ezequiel, um tal padre torna abominável a nobreza do seu estado. Diz S. Bernardo que os padres que não dão bom exemplo são a fábula de todo o mundo. É já uma grande desordem que os padres vivam à maneira das pessoas do mundo, observa o autor da Obra imperfeita, mas o que será se a sua conduta for pior que a dos mundanos? E que exemplo pode o povo receber de vós, pergunta Sto. Ambrósio, se em vós nota certas ações que o fazem envergonhar, devendo olhar-vos como santos? Lê-se no profeta Oséias: Ouvi isto, ó sacerdotes... visto que se trata de culpa vossa, porque vos tornastes como um laço e uma rede estendida para caçar aves. Para atrair as aves aos seus laços, serve-se o caçador do chamariz doutras aves, que retém presas no lugar em que preparou as armadilhas O mesmo faz o demônio : serve-se dos escandalosos para atrair os outros aos seus laços. Desde que uma alma se deixa cair, diz Sto. Efrém, serve-se dela para seduzir outras. É dos escandalosos que se queixa o Senhor pela boca de Jeremias, quando diz: Há no meu povo ímpios que, à semelhança do passareiro, armam emboscadas e estendem laços traiçoeiros para caçarem os homens. Mas os que os demônios buscam com mais empenho e escolhem de preferência, para chamariz nesta caça, são os padres escandalosos, diz S. Cesário, o qual explica como é que os demônios se servem deles: Fazem como os passareiros que, tendo tomado algumas pombas, as tornam cegas e surdas, para que as outras pombas se aproximem delas e caiam nas armadilhas Afirma um autor que antigamente, quando um simples clérigo ia a passar na rua, todos se levantavam, e cada um se recomendava às suas orações Vê-se o mesmo nos nossos dias? Ai! Devemos exclamar Jeremias: Como se obscureceu o ouro, como se embaciou o seu brilho, como se dispersaram as pedras do santuário pelos ângulos de todas as praças? Eis como S. Gregório explica toda esta passagem: Está o ouro obscurecido, porque os padres desonram a sua vida com ações baixas: está empanado o vivo resplendor do ouro, porque o mais santo dos estados se tornou desprezível, por obras abjectas; dispersaram-se as pedras do santuário pelos ângulos de todas as praças, porque os que deviam passar uma vida toda interior e de oração, só se ocupam de coisas exteriores. Quase não há negócios seculares que não sejam administrados pelos padres Lê-se nos Cânticos: Combateram contra mim os filhos de minha mãe. Orígines aplica estas palavras aos padres que, por seus escândalos se armam contra a Igreja, sua mãe. Diz S. Jerônimo que a vida criminosa dos padres produz a devastação na Igreja. E a propósito da lamentação de Ezequias — Eis que no seio da paz a minha amargura é amaríssima — S. Bernardo põe na boca da Igreja estas palavras: Tenho a paz do lado dos pagãos, tenho a paz do lados dos hereges, mas em verdade não a tenho da parte dos meus filhos. Não sou hoje perseguida pelos pagãos, não há tiranos; não sou perseguida pelos hereges, não há heresias novas; mas sou perseguida pelos meus próprios filhos, pelos sacerdotes, cuja vida desordenada me rouba um grande número de almas! Não, diz S. Gregório, ninguém prejudica tanto a causa de Deus como os padres que, estabelecidos para encaminharem os outros, são os primeiros a dar-lhes maus exemplos Pelos seus maus exemplos, fazem os maus sacerdotes que os povos desprezem o ministério deles, isto é, os sermões, as missas, e todos os ministérios da religião. Por isso o Apóstolo lhes dirige este aviso: Não demos a ninguém ocasião de escândalo, para que não se torne desprezível o nosso ministério; mostremo-nos ao contrário verdadeiros servos de Deus. Se a lei de Jesus Cristo é desprezada, diz Salviano, a causa disso somos nós, os padres. S. Bernardino de Sena ajunta que muitos cristãos, à vista dos maus exemplos dos eclesiásticos, chegam a vacilar na fé, e acabam por se abandonar aos vícios, desprezando os sacramentos, o inferno e o Paraíso. Segundo o autor da Obra imperfeita, quando os infiéis viam os desregramentos dos sacerdotes, diziam que o Deus dos cristãos ou não existia, ou era um deus mau; porque, acrescentavam, se fosse bom, como poderia suportar tais desordens nos seus ministros? Na Instrução sobre a missa, mais de espaço nos havemos de referir ao caso de um herege que estava disposto a converter-se: tendo porém visto em Roma um padre a dizer missa com pouco respeito, desistiu de abjurar os seus erros, dizendo que nem o próprio papa tinha fé; de contrário, teria mandado queimar vivos tais padres, desde que os conhecesse. Dizia S. Jerônimo que, procurando saber pela história quais os homens que têm difundido na Igreja o veneno das heresias e pervertido os povos, não encontrava outros senão os padres . Pedro de Blois diz por sua vez: É pela negligência dos padres que as heresias se têm multiplicado... Por causa dos nossos pecados, é que a Igreja tem sido calcada aos pés e caído no desprezo. E, no sentir de S. Bernardo, mais mal nos fazem os padres escandalosos, que os próprios hereges; porque, afirma ele, está no nosso poder guardarmo-nos dos heréticos, — mas como será possível guardarmo-nos dos padres, cuja assistência a cada instante nos é necessária? Eis as suas palavras: Uma peste mortal invade hoje todo o corpo da Igreja; e o mal é tanto mais assombroso quanto se mostra geral; é tanto mais funesto quanto procede do interior. Se o inimigo fosse um herege declarado, poderia lançar- se fora; se o inimigo se apresentasse com as armas na mão, poderia a Igreja furtar-se aos seus golpes; mas como lançá-lo fora? Como escapar aos seus golpes? Todos são a um tempo amigos e adversários dela. Ó, que terrível castigo está reservado para os padres escandalosos! Se é ameaçado de grande desgraça todo o homem por quem vem o escândalo, que desgraça ainda mais terrível há de estalar sobre aquele que Deus escolheu para ser ministro seu! De preferência a tantos outros, o encarregou Deus de lhe granjear frutos, salvando-lhe almas, e ele, por seus maus exemplos, arrebatou almas ao seu divino Mestre! Diz São Gregório que tais sacerdotes merecem sofrer tantas mortes, quantos os maus exemplos que dão Falando dos padres em especial, disse o Senhor a Santa Brígida : Serão duplamente malditos os que por sua conta se perdem a si próprios e consigo perdem os outros. São os sacerdotes encarregados da vinha; o Senhor porém expulsa da sua vinha os maus jornaleiros e a confia a outros, que saibam produzir bons frutos Ai! Que será dos padres escandalosos no dia do juízo? Hei de aparecer-lhes como a ursa a que arrebataram os filhos. Com que furor se não precipita a ursa contra o caçador que vai para lhe arrebatar e matar os filhos! É assim, diz o Senhor, que eu me lançarei contra os sacerdotes que, em vez de me salvarem as almas, as fazem perder. E, se nesse dia terrível cada um há de ter dificuldade em responder por si, pergunta Santo Agostinho, que será dos padres que hão de dar conta de tantas almas que fizeram perder? O autor da Obra imperfeita acrescenta: Quando os padres vivem em pecado, todo o povo se afunda nos vícios; também, ao passo que os outros só prestarão conta dos próprios pecados de todos. Ó, quantos seculares, quantos pobres camponeses e mulheres humildes, serão no Vale de Josaphat um motivo de confusão para os padres! Acrescenta ainda o autor da Obra imperfeita: No dia do juízo hão de ver se leigos revestidos da túnica da glória destinada aos padres; e alguns padres, por seus pecados, despojados da dignidade sacerdotal e repelidos para o meio dos infiéis e hipócritas. Guardemo-nos pois, ó sacerdotes, ó irmãos meus, de causar por nossos maus exemplos a perda das almas, nós a quem Deus colocou na terra para as salvar. Em ordem à consecução deste fim, evitemos com zelo não só as ações, más em si mesmas, mas até as que tenham aparência de mal , conforme a palavra do Apóstolo: Ab omni specie mala abstinete vos (1. Thess. 5, 22). Por esta razão ordenou o concílio de Agda: Ut ancillae a mansione, in qua clericus manet, removeantur (Conc. Agth. c. 11). Ter na própria casa criadas novas, — ainda mesmo que, por impossível, não fossem ocasião de pecado, — seria pelo menos uma aparência de mal, que podia ser motivo de escândalo para os outros. Assim o Apóstolo nos adverte que devemos abster-nos até de certas coisas permitidas, com receio de escandalizar os fracos. Devemos abster-nos igualmente, com muito cuidado, de repetir certas máximas do mundo, tais como estas: É preciso que não nos deixemos calcar aos pés; é necessário gozar da vida; felizes os ricos; Deus é cheio de misericórdia e compadece- se das nossas fraquezas (falando-se de pecadores, que persistem nas suas desordens). Que escândalo não seria também aplaudir quem pratica o mal, por exemplo: um homem que se vinga, ou que mantém relações perigosas! Louvar os que fazem o mal, diz São Crisóstomo, é muito pior que praticá-lo! Finalmente, quanto ao passado, quem teve a desgraça de dar algum escândalo, ou qualquer ocasião de pecado, deve saber que está obrigado a repará-lo publicamente por seus bons exemplos – [FONTE : LIVRO A SELVA, DE SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO] LITURGIA DO DIA 18 DE ABRIL DE 2013 PRIMEIRA LEITURA: ATOS DOS APÓSTOLOS 8, 26-40 III SEMANA DA PÁSCOA , (BRANCO - OFÍCIO DO DIA) - LEITURA DOS ATOS DOS APÓSTOLOS- Naqueles dias, 26Um anjo do Senhor dirigiu-se a Filipe e disse: Levanta-te e vai para o sul, em direção do caminho que desce de Jerusalém a Gaza, a Deserta. 27Filipe levantou-se e partiu. Ora, um etíope, eunuco, ministro da rainha Candace, da Etiópia, e superintendente de todos os seus tesouros, tinha ido a Jerusalém para adorar. 28Voltava sentado em seu carro, lendo o profeta Isaías. 29O Espírito disse a Filipe: Aproxima-te para bem perto deste carro. 30Filipe aproximou-se e ouviu que o eunuco lia o profeta Isaías, e perguntou-lhe: Porventura entendes o que estás lendo? 31Respondeu-lhe: Como é que posso, se não há alguém que me explique? E rogou a Filipe que subisse e se sentasse junto dele. 32A passagem da Escritura, que ia lendo, era esta: Como ovelha, foi levado ao matadouro; e como cordeiro mudo diante do que o tosquia, ele não abriu a sua boca. 33Na sua humilhação foi consumado o seu julgamento. Quem poderá contar a sua descendência? Pois a sua vida foi tirada da terra (Is 53,7s.). 34O eunuco disse a Filipe: Rogo-te que me digas de quem disse isto o profeta: de si mesmo ou de outrem? 35Começou então Filipe a falar, e, principiando por essa passagem da Escritura, anunciou-lhe Jesus. 36Continuando o caminho, encontraram água. Disse então o eunuco: Eis aí a água. Que impede que eu seja batizado? 37Filipe respondeu: Se crês de todo o coração, podes sê-lo. Eu creio, disse ele, que Jesus Cristo é o Filho de Deus. 38E mandou parar o carro. Ambos desceram à água e Filipe batizou o eunuco. 39Mal saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe dos olhares do eunuco, que, cheio de alegria, continuou o seu caminho. 40Filipe, entretanto, foi transportado a Azoto. Passando além, pregava o Evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesaréia - Palavra do Senhor SALMO RESPONSORIAL (65) REFRÃO: ACLAMAI O SENHOR DEUS, Ó TERRA INTEIRA 1. Nações, glorificai ao nosso Deus, anunciai em alta voz o seu louvor! É ele quem dá vida à nossa vida, e não permite que vacilem nossos pés. -R. 2. Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez! Quando a ele o meu grito se elevou, já havia gratidão em minha boca! -R. 3. Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor! -R. EVANGELHO: JOÃO 6, 44-51 PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO JOÃO - Naquele tempo, 44Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia. 45Está escrito nos profetas: Todos serão ensinados por Deus (Is 54,13). Assim, todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele instruído vem a mim. 46Não que alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que vem de Deus, esse é que viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. 48Eu sou o pão da vida. 49Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. 50Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer. 51Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo - Palavra da salvação MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – "Queridos filhos! Convido-os, filhinhos, à oração incessante. Se rezarem, estarão próximos de Deus e ele os conduzirá pela estrada da paz e da salvação. Por isso, hoje os convido a darem a paz aos outros. Somente em Deus está a verdadeira paz. Abram seus corações e tornem-se doadores da paz, e os outros, em vocês e por meio de vocês, descobrirão a paz e, assim, vocês testemunharão a paz e o amor que Deus lhes concede. Obrigada por terem correspondido a meu apelo" – MENSAGEM DO DIA 25.01.2000 A IGREJA CELEBRA HOJE , SANTO APOLÔNIO - Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero. Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo. Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muto bem formado até chegar à graça do Batismo. Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado. Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto. Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos. Santo Apolônio, rogai por nós! |
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]