terça-feira, 2 de abril de 2013

O bispo de Roma celebrou a missa "in cena Domini" entre os jovens da prisão de Casal del Marmo



Augusto de Piabetá

O bispo de Roma celebrou a missa "in cena Domini" entre os jovens da prisão de Casal del Marmo





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Augusto de Piabetá: O bispo de Roma celebrou a missa "in cena Domini" entre os jovens da prisão de Casal del Marmo





O bispo de Roma celebrou a missa "in cena Domini" entre os jovens da prisão de Casal del Marmo


Ao serviço dos outros


Na parte da tarde de 28 de Março, Quinta-Feira Santa, o Pontífice foi ao instituto penal juvenil de Casal del Marmo, em Roma, onde celebrou a missa "in cena Domini", presidindo ao rito do lava-pés a doze presos. A seguir, as palavras do Papa.

Isto é comovente: Jesus lava os pés dos seus discípulos. Pedro não compreendia nada, rejeitava. Mas Jesus lhe explicou. Jesus - Deus - agiu deste modo! O próprio Jesus explica aos discípulos: "Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois Eu o sou. Portanto, se Eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que Eu fiz" (Jo 13, 12-15). É o exemplo do Senhor: Ele é o mais importante e lava os pés, porque entre nós aquele que está mais elevado deve estar ao serviço dos outros. E isto é um símbolo, um sinal, não é verdade? Lavar os pés significa: "Estou ao teu serviço". E também nós, entre nós, não é que isto signifique de devamos lavar os pés todos os dias uns dos outros, mas qual é o seu significado? Significa que devemos nos ajudar, uns aos outros. Às vezes, fico com raiva de alguém, de um, de uma... mas deixa para lá, deixa para lá, e se essa pessoa te pede um favor, fá-lo. Ajudar-nos uns aos outros: é isto que Jesus nos ensina e é isto que eu faço, e o faço de coração, porque é o meu dever. Como sacerdote e como bispo, devo estar ao vosso serviço. Mas é um dever que me vem do coração: amo-o. Amo-o e amo fazê-lo porque o Senhor assim me ensinou. Mas vós também, ajudai-nos: ajudai-nos sempre. Um ao outro. E assim, ajudando-nos, faremos o bem para nós mesmo. Agora realizaremos esta cerimônia de lavar-nos os pés e pensemos, cada um de nós pense: "Realmente estou disposta, estou disposto a servir, a ajudar o outro?". Pensemos apenas nisto. E pensemos que este sinal é uma carícia de Jesus, que Jesus o faz, pois Jesus veio justamente por isso: para servir, para nos ajudar.

(©L'Osservatore Romano - 31 de Março de 2013)
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O óleo que se derrama


GIOVANNI MARIA VIAN
É no coração do ano cristão, ao longo dos dias que preparam a Páscoa, que o bispo de Roma está progressivamente a mostrar o seu rosto de doçura e misericórdia, graças a palavras e gestos simples que chegam a todos. Viveu-se isto ao ver as imagens do lava-pés a doze jovens na prisão para menores da cidade, uma celebração comovedora e surpreendente, assim como ouvindo ou lendo as homilias durante a missa crismal e do domingo de Ramos.
E portanto torna-se evidente a todos como não era difícil compreender o significado da escolha de Bento XVI - como se sabe muito atento à liturgia - de renunciar ao pontificado no coração da quaresma. Com efeito, graças ao tempo escolhido para esta decisão, o seu sucessor pôde fazer coincidir o início do seu serviço como sucessor de Pedro com a celebração mais importante para a fé em Cristo ressuscitado dos mortos, durante o tríduo sagrado que tem o seu ápice na vigília pascal.
E precisamente nestes dias centrais do tempo litúrgico ressoou com vigor a voz de um Papa que pela primeira vez veio "quase do fim do mundo", como ele mesmo disse logo após a eleição, ele que em toda a sua vida de sacerdote e de bispo sempre mostrou uma preocupação especial pelas periferias materiais e espirituais. E, com efeito, é a elas que enquanto homens e mulheres nunca tristes se deve levar Jesus, exclamou abrindo a semana santa.
O mesmo conceito voltou com sugestiva sabedoria na homilia da missa crismal, quando o Papa Francisco ligou os símbolos presentes nas Escrituras judaicas com a pregação de Cristo. Assim a imagem do óleo que se derrama e a das sagradas vestes sacerdotais com os nomes dos filhos de Israel serviram ao Pontífice para ressaltar a necessidade de união entre o povo e os seus sacerdotes e a necessidade que este "óleo de alegria" chegue precisamente até às periferias, onde "o povo fiel está mais exposto à invasão de quantos pretendem saquear a sua fé".
Eis o significado mais autêntico da "beleza de quanto é litúrgico", presença da glória de Deus "que resplandece no seu povo vivo e confortado", recordou o bispo de Roma aos seus sacerdotes. Por isso é preciso ir ao encontro do "desejo do nosso povo de ser ungido com o óleo perfumado, porque sabe que nós o temos", e daquela "cegueira que deseja ver". Por conseguinte, é necessário sair "para nos darmos a nós mesmos e dar o Evangelho aos outros", abandonando aquela auto-referencialidade que corre o risco de aridificar a Igreja e fazer dos sacerdotes "uma espécie de coleccionistas de antiguidades ou de novidades".
E descrevendo a necessidade da relação com Deus e com o seu povo o Papa Francisco retomou a imagem evangélica, que lhe é querida, do pastor próximo do seu rebanho a ponto de ter o "cheiro das ovelhas". Que procura e guarda sem se cansar para as ungir com o óleo perfumado de Cristo, modelo de qualquer pastor.

(©L'Osservatore Romano - 31 de Março de 2013)
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]