segunda-feira, 1 de abril de 2013

O medo e a morte recepcionaram Lula no desembarque em Havana













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O medo e a morte recepcionaram Lula no desembarque em Havana






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19/10/2011
às 11:14 \ Feira Livre

A dama que mudou Cuba

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA TERÇA-FEIRA
Yoani Sánchez
Oito anos atrás, Laura Pollán era uma professora escolar que morava com o marido, Hector Maseda, líder do Partido Liberal Cubano, ilegal na ilha caribenha. A família tentava levar uma vida normal na pequena casa na Rua Netuno, em Havana.
Numa certa alvorada, batidas na porta mudaram a vida do casal. Depois de uma longa revista e um julgamento sumário, Maseda foi detido e sentenciado a 20 anos de prisão, acusado de agir contra a segurança nacional. O crime: imaginar uma Cuba diferente, opor-se politicamente às autoridades e expressar tais opiniões por escrito.
Setenta e cinco membros da oposição foram detidos e condenados naquele março de 2003, época marcada na história cubana como a Primavera Negra. O governo esperava que esse golpe convencesse cidadãos descontentes a abandonar as fileiras dos manifestantes. Acreditava também que mulheres, mães e filhas dos prisioneiros políticos permaneceriam caladas.
Assim nasceram as Damas de Branco, grupo de mulheres que, por meio da luta pacífica, exigiu e conseguiu a libertação de todos os prisioneiros de consciência. No início, o movimento pareceu pequeno e desorganizado, levando-se em consideração os quilômetros de distância que separavam uma mulher da outra. Mas a indignação delas funcionou como elemento unificador, e suas marchas pelas ruas de Havana, vestidas de branco e carregando um gladíolo, se seguiram domingo após domingo por mais de sete anos. Uma voz se destacou entre elas: a de uma mulher de baixa estatura e olhos azuis que lecionava espanhol e literatura a adolescentes.
Laura Pollán estava se firmando como porta-voz e líder das Damas de Branco, dedicadas à defesa dos direitos humanos e à libertação dos seus entes queridos. Num país movido pela polarização do discurso ideológico, elas se mostravam diferentes. Não optaram por se organizar em torno de uma doutrina, mas sim da inatacável posição da afeição familiar. Assim conquistaram a simpatia de muitos na ilha. Provocaram as autoridades, que deram início a uma campanha de insultos contra elas.
Se houve um grupo que a mídia cubana difamou além dos limites do crível, foi o das Damas de Branco. O regime lançou uma espécie de guerra midiática. “Comícios de repúdio” – ônibus lotados de manifestantes “espontâneos” convocados para berrar insultos e até para agredir – fizeram da porta da frente de Laura Pollán seu altar principal.
Jornalistas oficiais as chamavam de “Damas de Verde”, alusão ao apoio econômico recebido dos cubanos no exílio para que pudessem levar comida aos maridos aprisionados. O governo hesitou em recorrer aos cofres públicos para financiar ataques políticos. Parte do dinheiro – que poderia ser usado para alimentar os cubanos – foi gasto arrancando das mãos dessas mulheres necessitadas cada centavo que chegava a elas.
A imprensa nacional continuou a difamar Laura até no dia 7 de outubro, quando ela deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de Havana para tratar de dores nos ossos, falta de ar e fraqueza extrema.
Levando-se em consideração a gravidade do estado dela, funcionários do governo pediram à família que a paciente fosse transferida para uma clínica de luxo reservada aos militares. “Quero ficar no hospital do povo”, disse ela. Morreu sexta-feira, depois de um atraso de cinco dias até a conclusão do diagnóstico, dengue, num país que há meses sofre com uma epidemia forte da doença.
O Granma, jornal oficial do Partido Comunista, se manteve em silêncio – como todos os jornais das províncias. O regime Castro nunca foi capaz de fazer uma breve pausa na sua beligerância, de oferecer condolências. Esse silêncio também emana do medo em relação à pequena professora de espanhol, medo que faz o governo engolir em seco. A líder das Damas de Branco está morta, e ninguém em Cuba poderá carregar um gladíolo nas mãos sem pensar em Laura Pollán.
Tags: Cuba, Damas de Branco, Fidel Castro, Laura Pollán, Partido Comunista,Partido Liberal Cubano, Primavera Negra


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17 COMENTÁRIOS
24/02/2010
às 16:42 \ História em Imagens

O medo e a morte recepcionaram Lula no desembarque em Havana

Há três dias, uma carta endereçada ao Palácio do Planalto informou que a viagem do presidente Lula a Havana seria menos tranquila que as anteriores. “Ao sabermos de sua próxima visita a Cuba”, diz um trecho do texto subscrito por 42 presos políticos, “solicitamos que, durante as conversações que manterá com representantes do primeiro escalão do governo cubano, fale de nossa situação e advogue a favor de nossa libertação”.
Nesta terça-feira, a morte tornou ainda mais sombria a mensagem do medo. Preso desde 2003, Orlando Zapata Tamayo não resistiu ao 85° dia de greve de fome. O vídeo gravado pela blogueira cubana Yoani Sánchez e divulgado no blog Generación Y registra o depoimento da mãe de Zapata minutos depois de saber que a tragédia batera à sua porta.
Desta vez, Lula terá que optar entre os laços de amizade que o ligam a Fidel Castro e o apreço que jura devotar aos direitos humanos. Raul Castro responsabilizou pelo episódio o governo americano. Quem vê as coisas como as coisas são entende que a ditadura castrista ampliou a colossal coleção de brutalidades. Lula terá de escolher entre os carrascos e a vítima. Não há uma terceira opção.

Tags: Cuba, Generación Y, Lula, Orlando Zapata Tamayo, Primavera Negra,Yoani Sánchez




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[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]