quarta-feira, 24 de abril de 2013

Pyongyang, capital de uma bolha nuclear









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Augusto de Piabetá: Pyongyang, capital de uma bolha nuclear


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24/04/2013 23:23:54: Veja SP
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Coluna do
Augusto Nunes

Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido.

Direto ao Ponto
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Feira Livre

14/04/2013
às 10:37 \ O País quer Saber
Pyongyang, capital de uma bolha nuclear
REPORTAGEM PUBLICADA NO ESTADÃO DESTE DOMINGO

CLÁUDIA TREVISAN
A Coreia do Sul está mergulhada em pobreza e violações brutais de direitos humanos, os moradores de Nova York têm de sair às ruas com colete à prova de balas para se proteger da violência e a ideologia juche criada por Kim Il-sung é estudada de maneira fervorosa ao redor do planeta. O retrato do mundo e da Coreia do Norte apresentado nos jornais, rádios e TVs oficiais do país é um exercício de permanente glorificação da dinastia Kim.
Notícias internacionais são escassas e costumam dar destaque a catástrofes naturais, como tufões e terremotos, e ao impacto negativo da intervenção dos EUA em crises internacionais. O sistema apela permanentemente para a demonização dos “imperialistas” americanos e seus “fantoches” sul-coreanos e exalta o militarismo e a suposta superioridade da peculiar versão local do socialismo.
As experiências de Iugoslávia, Iraque e Líbia são usadas para demonstrar o que pode ocorrer com países desprovidos de armas poderosas e servem para jutificar a defesa da construção de um arsenal nuclear pela Coreia do Norte. A propaganda oficial sustenta que, sem ele, o país poderá ser invadido e dominado pelos americanos. O risco de um conflito armado é sempre apresentado como iminente, o que é usado para justificar o investimento militar num dos mais pobres países do mundo.
Também é o álibi para explicar a ausência de acesso à informação fora dos canais oficiais de propaganda, apresentada como uma maneira de proteger a população da influência inimiga. Norte-coreanos não têm internet, não usam e-mails e não têm ideia do que sejam Facebook e Twitter.
Na primavera, os meios oficiais trazem textos quase diários sobre exposições das flores em vários países. No universo em que habitam, a kimilsungia é a flor mais sagrada do mundo e kimjongilia, a mais famosa – homenagens aos dois primeiros ditadores. Segundo a máquina de propaganda de Pyongyang, a kimjongilia floresce nos cinco continentes e “atrai a admiração da humanidade com seu charme”.
Os representantes das três gerações de líderes da família Kim são apresentados como estadistas respeitados. Na quarta-feira, a agência oficial de notícias KCNA disse que “todo o mundo” enviou “calorosas congratulações” a Kim Jong-un pelo aniversário de um ano da nomeação como primeiro-secretário do Partido dos Trabalhadores e primeiro-presidente da Comissão de Defesa Nacional “Mais de 12 mil veículos de comunicação de todo o mundo competiram entre si para dar ampla publicidade a suas incessantes inspeções do front e orientações práticas nas mais diferentes áreas”, declarou o texto.
Na mitologia construída pela propaganda oficial, Kim Il-sung (1912-1994), seu filho Kim Jong-il (1941-2011) e o neto Kim Jong-un, de 30 anos, são apresentados como líderes que guiam os norte-corea-nos em tarefas tão distintas como a plantação de batatas e a fabricação de foguetes.
O ponto alto da visita a qualquer instituição ou empresa é a relação das orientações escritas recebidas de cada um dos Kim e o registro das datas em que visitaram o local pessoalmente. Em todos os lugares há quadros, mosaicos ou fotos e de Kim Il-sung e Kim Jong-il, que também aparecem nos broches levados do lado esquerdo do peito.
A glorificação da Coreia do Norte e da dinastia Kim é acompanhada pela apresentação sombria do mundo exterior, em especial dos EUA e da Coreia do Sul. Sob o título O pior deserto de direitos humanos, os veículos oficiais divulgaram em março relatório que apontou a situação “medonha” em que vivem, os vizinhos do Sul. “Mais de 7 milhões de famílias, que representam 45% do total, estão vivendo uma existência da mão para a boca, sem moradia permanente, e inúmeras enfrentam uma vida de privações em lugares que dificilmente podem ser chamados de lares”, sustentou a propaganda norte-coreana.
Os dois lados da península foram separados em 1945 em uma zona de influência socialista no Norte e outra capitalista no Sul. A Coreia do Sul é um dos países mais avançados tecnologicamente e tem um PIB per capital de US$ 31 mil, quando calculado de acordo com a Paridade do Poder de Compra (PPP), que leva em conta os preços domésticos. A Coreia do Norte não divulga estatísticas econômicas, mas a cifra é estimada em US$ 1.800.
Kim Jong-il acreditava que a diluição ideológica havia sido a principal razão para o fim da União Soviética e decidiu intensificar a doutrinação para sustentar o regime. Mas o contato com o mundo exterior começa a abrir brechas na propaganda monolítica, com a entrada clandestina de DVDs sul-coreanos e chineses.
Tags: Cláudia Trevisan, Coreia do Norte, Coreia do Sul,Dinastia Kim, Estadão,EUA, Kim Il-sung, Kim Jong-íl,Nova York, Pyongyang

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30 Comentários

EDEN RASUK
-
24/04/2013 às 19:37
Não estamos publicando comentários escritos só com maiúsculas, Eden.

bereta
-
23/04/2013 às 8:25
A guerra entre as Coréias se deu em 1953. Levou o país do norte ao caos, graças a estupidez humana. A nossa, interna, começou em 2003 e nos levará ao caos, graças a estupidez dos brasileiros que, por medo de perderem um falso poder aquisitivo, insistem em crer no grande líder de araque, lula e sua cria, dillma. Lá a soma atinge sessenta anos de penúnia e desgraça. Aqui demorará muito menos, dado o andar da carroça presidencial. Essa falsa imagem de progresso vem embrulhada em perda de receita, em medidas viciadas e superadas de controle de inflação. Só não vem exposta, dissecada e estudada por medo que a imagem real choque o brasileiro médio e por medo de que uma vez exposta, faça-os perder o poder. Bastou abrirem a caixa preta da Petrobrás, uma das muitas estatais mal gerenciadas no período lula, para ver a triste situação da companhia. Operando no vermelho, produção em queda, corrupção, desvio de dinheiro para sustentar um governo inepto, onde a propaganda é a alma do seus negócios e muito mais! Logo logo seremos mais uma Coréia do Norte.

Hélio Carlos Corrêa
-
20/04/2013 às 8:52
Para o PT o paraíso existe e tem dois nomes, Cuba e/ou Coreia do Norte; enquanto seguem prevaricando e tramando a tomada do poder em 100% do país (alguns estados ainda não caíram) a massa inteligente, que lê livros e trabalha HONESTAMENTE segue sendo barbarizada, tendo de engolir o lulês no passado e agora o dilmês, daquela mentecapta desneuronizada. Por outro lado, a escumalha mal intencionada, que sonha com não trabalhar e viver das esmolas do desgoverno federal, segue votando na quadrilha. Juro, só não fui embora de Banânia por não ter suficiente dinheiro em mãos; assim que der pulo fora e vou-me embora para algum país sério DE VERDADE, Canadá, Suíça, Suécia, Noruega…

Marcelo G
-
17/04/2013 às 11:35
A idolatria aos 3 malucos na Coreia do Norte nao é diferente em nada da idolatria nutrida pelos petralhas a King Jung Lula. O modelo norte-coreano é o sonho de consumo do PT. É interessante que o comunismo foi testado em diversos países e não deu certo em nenhum. Como sempre, estamos na contra-mão dos fatos e da história.

Mateus Sales
-
16/04/2013 às 16:59
NOSSA IGUALZINHO AQUI!! Já estão ate promentendo que governo vai atacar inflação, mas sem subir juros, agora só quem tem um neoronio que talves consiga entender.

SideShow Bob
-
16/04/2013 às 14:38
Não vi grande diferença na mídia Norte-Coreana da Brasileira.
Brasileiro não desiste nunca, 6.000 creches, 800 aeroportos, fim do anafalbetismo, 10.000.000 de casas, copa do mundo (a melhor de todos os tempos)…

Joaquim Arraes
-
15/04/2013 às 15:56
Minha opinião é que esses três Kim’s da Coréia do Norte não passam de três delinquentes com sérios problemas de retardamento mental.

JOSMARO VIDA
-
15/04/2013 às 14:25
Creio que o Coreanos estão na verdade falando do Brasil por engano.

Flavico
-
15/04/2013 às 14:02
A Coreia do Norte não é um país. É um hospício. E aqui no Brasil tá cheio de débil mental preisando se internar por lá.

Valeria
-
15/04/2013 às 13:39
Aqui no Rio Grande do Sul, tem alguns idiotas do PC do B e do PT, que estão apoiando a Coréia do Norte, mas esqueceram de dizer que quando tiram férias vão para os Estados Unidos.

Andrea Munhoz
-
15/04/2013 às 13:32
O mais impressionante, em minha opinião, é eu ter visto palavras semelhantes saídas de mentes brasileiras em vários comentários de variadas notícias. Se aos norte-coreanos falta informação imparcial e contato com o resto do mundo, qual a desculpa de nossos compatriotas para tanta irrealidade?

Nilson
-
15/04/2013 às 12:38
Aqui está acontecendo algo semelhante com a imprensa mas só em relação aos noticiários favoráveis aos PeTralhas e aos homossexuais, principalmente. Mentem …
Palavras-chave:direto, ao, pontohistória, em, imagensentrevistabaú, de,presidentessanatório, geralo, país, quer, saberhomem, sem,visãofeira, livre, 14, 04, 2013, às, 10, 37, o, saber,pyongyang, capital, uma, bolha, nuclear
Categoria:News
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Augusto de Piabetá — 24/04/2013 23:24:45:

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/o-pais-quer-saber/pyongyang-capital-de-uma-bolha-nuclear/
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[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]