quinta-feira, 16 de maio de 2013

ACI Digital: Bispos brasileiros rechaçam resolução que converte união estável entre pessoas do mesmo sexo em casamento














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16 de maio de 2013






Bispos brasileiros rechaçam resolução que converte união estável entre pessoas do mesmo sexo em casamento

BRASILIA, 16 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na reunião do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB deste 15 maio, Dom Leonardo Steiner, secretário geral da entidade, comunicou aos bispos que o Conselho Nacional de Justiça publicou resolução que determina a conversão de união estável em casamento e reafirmou o rechaço dos bispos do país à medida do presidente do Conselho, Joaquim Barbosa.

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MANCHETES DO DIA











VATICANO
A Igreja precisa de fervor apostólico e não de cristãos de salão, diz Francisco
Não compartilhar com os pobres é roubá-los e tirar-lhes a vida, disse o Papa Francisco
Papa Francisco responderá perguntas na Vigília de Pentecostes com os Movimentos Eclesiais

MUNDO
Ter o Papa Francisco como confessor "é experimentar o abraço de Deus"

CONTROVÉRSIA
Bispos brasileiros rechaçam resolução que converte união estável entre pessoas do mesmo sexo em casamento

VIDA E FAMÍLIA
Autoridade vaticana pede resgatar o valor e o sentido do "sim para sempre" dos esposos
Ex-abortista convertida em líder pró-vida questiona aqueles que pedem a pena de morte para Gosnell





Católico em Dia



Evangelho:





Santo ou Festa:
São João Nepomuceno



Um pensamento:

Aprova os bons, tolera os maus e ama a todos.

Santo Agostinho













VATICANO








A Igreja precisa de fervor apostólico e não de cristãos de salão, diz Francisco

VATICANO, 16 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco assinalou nesta manhã que a Igreja precisa de cristãos com fervor apostólico e não cristãos de salão que não o vivem, a exemplo de São Paulo que anunciou o Evangelho sempre com coragem.

Na Missa, que concelebrou com o Cardeal Peter Turkson e Dom Mario Tusso, presidente e secretário do Pontifício Conselho Justiça e Paz, o Papa recordou que a vida de São Paulo foi "uma batalha campal" e uma "vida com muitas provações" ante as que não se desalenta "porque sempre vê o Senhor ao final pelo que não deixa de ir adiante".

"Paulo incomodava: com sua pregação, com seu trabalho e com o seu comportamento, porque anunciava Jesus Cristo ante nossas comodidades, tantas vezes ante nossas estruturas cômodas, também cristãs. O Senhor quer que nós sigamos adiante, que não nos refugiemos numa vida tranquila, em estruturas caducas".

Depois de assinalar que São Paulo era um homem ardoroso e de grande fervor apostólico, o Papa explicou que este zelo "é algo que vem de dentro, que o mesmo Senhor quer de nós (...) E de onde vem? Vem do conhecimento de Jesus Cristo. Paulo encontrou-se com Jesus, mas não em um conhecimento intelectual ou científico - isso é importante porque nos ajuda – mas encontrou-se com esse conhecimento do coração, do conhecimento pessoal".

O Papa disse logo que "Paulo esteve sempre em problemas, mas não em problemas pelos problemas, mas sim por Jesus" porque anunciá-lo "tem estas consequências". O fervor apostólico se compreende sozinho "em uma atmosfera de amor". Este zelo "tem um pouco de loucura, uma loucura espiritual, uma loucura sadia" que São Paulo também tinha.

"Existem também os cristãos de salão, né? Aqueles educados, que fazem tudo bem, mas que não sabem fazer filhos da Igreja com o anúncio e com o ardor apostólico. Hoje peçamos ao Espírito Santo que nos dê este fervor apostólico a todos nós e que nos dê a graça de incomodar as coisas que estão muito tranquilas na Igreja, a graça de avançar para as periferias existenciais. A Igreja precisa muito disto!"

"Não só em terras longínquas, nas Igrejas jovens, nos povos que ainda não conhecem Jesus Cristo, mas também aqui nas cidades (...) Adiante, como diz o Senhor a Paulo ‘Coragem!’".

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Não compartilhar com os pobres é roubá-los e tirar-lhes a vida, disse o Papa Francisco

VATICANO, 16 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco disse nesta manhã que não compartilhar os próprios bens com os pobres é roubar deles e tirar-lhes a vida, e explicou que a grande crise financeira mundial se deve à rejeição de Deus que é "perigosa" para os ricos porque recorda constantemente para eles seu dever de solidariedade e de voltar para a ética.

O Santo Padre fez estas afirmações em seu discurso aos novos embaixadores ante a Santa Sé do Kyrgystão, Bolot Iskovich Otunbaev; de Antígua e Barbuda, David Shoul; de Luxemburgo, Jean-Paul Senninger e da Botswana, Lameck Nthekela.

O Papa disse que "a humanidade vive neste momento como um retorno à própria história, considerando os progressos registrados nos vários âmbitos. Devemos louvar os resultados positivos, que concorrem para um autêntico bem-estar da humanidade, como por exemplo, no campo da saúde, da educação e da comunicação. No entanto, devemos reconhecer também que a maior parte dos homens e das mulheres do nosso tempo continua a viver numa precariedade quotidiana com consequências funestas".

"Aumentam algumas patologias, com suas consequências psicológicas; o medo e o desespero arrebatam os corações de numerosas pessoas, mesmo nos Países considerados ricos; a alegria de viver começa a diminuir; a indecência e a violência estão em aumento; a pobreza se torna mais evidente. Deve-se lutar para viver e, muitas vezes, viver com pouca dignidade".

"Uma das causas desta situação, na minha opinião, consiste na relação que temos com o dinheiro, ao aceitar o seu domínio sobre nós e sobre nossas sociedades. Assim, a crise financeira, pela qual estamos atravessando, faz-nos esquecer da sua origem primordial, arraigada numa profunda crise antropológica: a negação da primazia do homem! Criamos novos ídolos".

O Santo Padre explicou logo que "a adoração do antigo bezerro de ouro defronta-se com uma nova e impiedosa imagem do feiticismo do dinheiro e da ditadura da economia sem fisionomia nem objetivo realmente humano".

"A crise mundial, que envolve as finanças e a economia, parece colocar em luz as suas deformações e, sobretudo, a grave falta da sua perspectiva antropológica, que reduz o homem a uma única exigência: o consumismo. E, ainda pior, o ser humano, hoje, é considerado como um bem de consumo, que se pode usar e, depois, jogar fora".

Francisco denunciou também que "começamos a cultura do desfeito. Este desvio se verifica, em nível individual e social, e é favorecido! Em tal contexto, a solidariedade, tesouro dos pobres, é, muitas vezes, considerada contraproducente, contrária à racionalidade financeira e econômica. Enquanto a renda de uma minoria aumenta, de maneira exponencial, aquela da maioria enfraquece. Este desequilíbrio deriva de ideologias, que promovem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira, negando assim o direito de controle por parte dos Estados, que também devem prover o bem comum".

"Instaura-se, assim, uma nova tirania invisível, às vezes virtual, que impõe, unilateralmente e sem recurso possível, suas leis e suas regras. O endividamento e o crédito, outrossim, distanciam os Países e a sua economia real e os cidadãos do seu poder de aquisição real. Além do mais, pode-se acrescentar a tudo isso uma corrupção tentadora e uma evasão fiscal egoísta, que assumiram dimensões mundiais. O desejo de poder e de posse tornou-se ilimitado".

O Pontífice assinalou que "atrás desta atitude oculta-se a rejeição da ética, a rejeição de Deus. Como a solidariedade, também a ética incomoda; ela é considerada contraproducente; como muito humana, porque relativiza o dinheiro e o poder; como uma ameaça, porque rejeita a manipulação e a submissão da pessoa". "Porque a ética conduz a Deus, que está mais além das categorias do mercado. Deus é considerado, pelos financeiros, economistas e políticos, como incontrolável ou até perigoso, porque induz o homem à sua plena realização e à independência de qualquer tipo de escravidão".

"A ética – uma ética naturalmente não ideológica – permite, na minha opinião, criar um equilíbrio e uma ordem social mais humanos. Neste sentido, encorajo os peritos financeiros e os governantes dos seus Países a refletirem sobre as palavras de São João Crisóstomo: ‘Não compartilhar com os pobres os próprios bens é roubar deles e tirar-lhes a vida. Os bens que possuímos não são nossos, mas deles’".

O Papa afirmou que "seria de bom augúrio fazer uma reforma financeira, que seja ética e que comporte, por sua vez, uma reforma econômica salutar para todos. No entanto, ela requereria uma corajosa mudança de atitude dos dirigentes políticos. Exorto-lhes, pois, a enfrentar este desafio com determinação e perspicácia, levando em conta, naturalmente, a peculiaridade dos seus contextos".

"O dinheiro deve servir e não governar! O Papa ama todos, ricos e pobres; mas o Papa tem o dever, em nome de Cristo, de recordar ao rico que deve ajudar o pobre, respeitá-lo, promovê-lo. O papa exorta à solidariedade desinteressada e a um retorno da ética para o bem do homem, na sua realidade financeira e econômica".

Francisco recordou deste modo que "a Igreja, por sua vez, trabalha sempre para o desenvolvimento integral de cada pessoa. Neste sentido, ela recorda que o bem comum não deveria ser um simples acréscimo, um simples esquema conceitual de qualidade inferior, inserido nos programas políticos".

"A Igreja encoraja os governantes a estarem, realmente, a serviço do bem comum das suas populações. Ela exorta os dirigentes das realidades financeiras a levarem em consideração a ética e a solidariedade. E por que não se dirigirem a Deus para inspirar seus desígnios? Assim, poder-se-ia criar uma nova mentalidade política e econômica, a fim de contribuir para transformar a dicotomia absoluta entre a esfera econômica e a social em uma sã convivência.".

Para concluir o Santo Padre saudou, através dos embaixadores às comunidades católicas de seus respectivos países, as animando a "continuar o seu corajoso e alegre testemunho de fé e de amor fraterno ensinados por Cristo. Não tenham medo de oferecer a sua contribuição para o desenvolvimento dos seus Países, mediante iniciativas e atitudes inspirados nas Sagradas Escrituras!".

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Papa Francisco responderá perguntas na Vigília de Pentecostes com os Movimentos Eclesiais

VATICANO, 16 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Arcebispo Rino Fisichella, anunciou que na Vigília de Pentecostes com os movimentos eclesiais, o Papa Francisco responderá espontaneamente as perguntas que farão alguns representantes dos 150 diferentes grupos, movimentos e associações leigas de todo o mundo reunidos na Praça São Pedro.

Na apresentação da Vigília que tem como slogan "Eu acredito, Aumenta em nós a fé", que se realizará no próximo sábado 18 de maio, o Arcebispo disse que 120 mil pessoas pertencentes às diferentes realidades eclesiais dos cinco continentes se registraram para este evento que "demonstra que a catolicidade da Igreja não conhece limites".

Assinalou que pelo Ano da Fé "se quis criar um encontro de oração, intercâmbio e escuta que permitisse viver e retomar com força e motivação o caminho da nova evangelização, com o objetivo de levar a alegria do Evangelho a todas as pessoas".

O Arcebispo compartilhou com o Grupo ACI que "este Ano da Fé está caminhando melhor que o que eu esperava, porque a resposta foi grande até agora", além disso, ressaltou que "esperávamos 70 mil pessoas e estamos chegando ao dobro do pensado".

A Vigília que começará às 07:00 a.m. com uma peregrinação pelos Túmulos da Basílica de São Pedro, guiada por teólogos especialistas organizados em grupos de 50 pessoas. Posteriormente às 03:00 p.m. na Praça de São Pedro haverá um momento de acolhida e reflexão com música e testemunhos.

Esse momento estará animado até as 06:00 p.m. pelo conhecido coro do Movimento dos Focolares, Gen Verde, que conta com mais de 150 integrantes pertencentes a vários movimentos. Ao término desta apresentação o Pontífice se unirá à prece inicial da Vigília, ante a imagem da Virgem Maria "Salus Populi Romani".

O Prelado mencionou que ao evento assistirão vários parlamentares italianos, assim como um significativo grupo de deficientes, e os pais de um jovem falecido sob os escombros da Casa do Estudante no terremoto da cidade italiana de L' Aquila em 2009.

O programa também contempla os testemunhos do escritor e editor irlandês, John Waters, conhecido por defender os direitos dos pais na Irlanda e do cirurgião paquistanês, Paul Batthi, cujo irmão foi assassinado pelos talibãs por protestar contra a lei de blasfêmia no país.

A Vigília terminará no domingo 19 de maio às 10:00 a.m. com a celebração da Santa Missa presidida pelo Papa Francisco.

O Arcebispo indicou que a Vigília de Pentecostes celebra de uma forma eficaz este Ano da Fé para a Igreja e, portanto, não podia faltar o encontro com as realidades eclesiais que são os frutos mais evidentes do Concílio Vaticano II.

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MUNDO








Ter o Papa Francisco como confessor "é experimentar o abraço de Deus"

ROMA, 16 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Padre Guillermo Ortiz é o responsável pelos programas em espanhol da Rádio Vaticano, nasceu em Córdoba, Argentina, e foi filho espiritual do Papa Francisco por muitos anos. Recebeu o Sacramento da Penitência das mãos do Pontífice em várias ocasiões, e assegura que confessar-se com ele "é experimentar a misericórdia de Deus".

Em uma entrevista concedida em Roma ao Grupo ACI, o Pe. Ortiz disse que confessar-se com o Papa "é experimentar a misericórdia de Deus, o abraço de Deus, o perdão que realmente nos ajuda a estar mais perto de Deus".

O Pe. Ortiz conhece o papa Francisco desde 1977. Nesse então, o sacerdote Jorge María Bergoglio, era o superior provincial da Companhia de Jesus na Argentina. Ele foi quem deu ao Pe. Ortiz a permissão para formar parte dos jesuítas.

Em 1978 o Padre Bergoglio passou a ser o Reitor do Colégio Máximo dos jesuítas, converteu-se em seu formador, e mais tarde se converteu no pároco da igreja onde o Pe. Ortiz se formou como sacerdote e viveu o noviciado.

"Essa foi outra graça de Deus muito grande… tê-lo, então, como formador e como diretor espiritual, como confessor várias vezes, como pároco foi uma experiência muito linda", assegurou.

O Pe. Ortiz conta que quando o Cardeal Bergoglio foi eleito como Pontífice no dia 13 de abril deste ano, quase não podia acreditar: "Eu tinha que fazer a crônica do momento, estava na Praça de São Pedro, vi a fumaça branca sair pela chaminé do Vaticano e corri ao estudio. Quando vi aparecer ao Cardeal Bergoglio me bloqueei, não podia mais pensar… e até o dia de hoje me emociona, porque é uma pessoa que faz me sentir Jesus, que transparece Jesus, e que necessitamos como Papa neste momento", assinalou.

"Tinha falado com ele no sábado anterior porque queria cumprimentá-lo e fiquei muito impressionado, com a sua palavra, com o seu humor, sua serenidade, sua perseverança no ânimo… Eu não pensava que ele fosse ser eleito porque se falava de alguém mais jovem, mas de qualquer maneira sempre foi o candidato do meu coração".

O sacerdote jesuíta explica que para a Rádio Vaticano, mais conhecida como "a rádio do Papa", "é muito curioso e especial ter um Papa jesuíta".

Desde ano 1931, a Companhia de Jesus dirigiu a rádio, e agora "o Papa é jesuíta", assim "é mais fácil compreender o que faz e o que diz, porque nós já sabemos que está impregnado da cristandade da Companhia de Jesus. É muito lindo, porque ao final, de algum jeito, o trabalho que fazemos fica em família", concluiu.

Até o momento o Pe. Ortiz manteve vários encontros com o Papa depois de sua eleição, a primeira ocasião foi durante o encontro que o pontífice quis ter com milhares de jornalistas que foram a Roma para cobrir o Conclave.

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CONTROVÉRSIA








Bispos brasileiros rechaçam resolução que converte união estável entre pessoas do mesmo sexo em casamento

BRASILIA, 16 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na reunião do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB deste 15 maio, Dom Leonardo Steiner, secretário geral da entidade, comunicou aos bispos que o Conselho Nacional de Justiça publicou resolução que determina a conversão de união estável em casamento e reafirmou o rechaço dos bispos do país à medida do presidente do Conselho, Joaquim Barbosa.

Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família, falou aos bispos presentes na reunião sobre o tema e contextualizou os prelados da realidade da família e da objetiva normatização do casamento. Dom Petrini Lembrou os riscos das mudanças na prática e na legislação a partir apenas do ângulo do afeto.

Por sua parte, Dom Sergio da Rocha, presidente da Comissão para Doutrina da Fé, também fez ponderações sobre a questão. No correr do debate, informa a página oficial da CNBB “foi considerada a Nota Oficial da Conferência de maio de 2011 quanto a união entre pessoas do mesmo sexo: “A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural””.

Outra referência lembrada na reflexão foram as Considerações sobre projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais da Congregação para a Doutrina da Fé no qual se afirma: “A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais”.

Segundo as diretrizes deste órgão da Santa Sé “o bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valore s fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade”.

Os bispos brasileiros devem se pronunciar mais formalmente sobre esse assunto por meio de uma Mensagem às Comunidades que será entregue aos jornalistas na Entrevista Coletiva que será concedida pela Presidência da CNBB no final da reunião do Consep, no final do evento na tarde de hoje,16 de maio.


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VIDA E FAMÍLIA








Autoridade vaticana pede resgatar o valor e o sentido do "sim para sempre" dos esposos

ROMA, 16 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, pediu por uma mudança cultural que permita recuperar o valor e o sentido do "sim para sempre" que os esposos devem expressar no momento de formar uma família no matrimônio.

"Por desgraça hoje em dia se você der o ‘Sim para toda a vida’ para o seu time de futebol, é mais aceitável que se o der ao seu marido ou a sua mulher", denunciou Dom Paglia desde Roma no último dia 14 de maio em um encontro com os jornalistas para anunciar a sua próxima viagem a América Latina.

"Faz falta uma ré-proposição cultural. Hoje em dia, ninguém faz mais a comunhão de bens, porque dizem: ‘nunca se sabe’. O ‘para sempre’, hoje em dia só se diz para o time de futebol, e já não mais para a mulher ou para o marido. Se disser pelo meu time, culturalmente está bem aceito, mas se disser para o seu marido ou para a sua mulher, as pessoas olham como se estivesse louco!", exclamou.

A autoridade vaticana sustenta que há um grande problema cultural, porque a família deixou de ser apoiada pela cultura. "Faz 30 ou 40 anos a sociedade não suportava que alguém não se casasse chegada a certa idade. Mas hoje ocorre exatamente o contrário... E quando digo que vivemos em uma ‘sociedade líquida’, dou-me conta da tragédia que há por trás deste adjetivo: Significa que já não confiamos em ninguém. Ninguém pode confiar em ninguém", lamentou.

A autoridade vaticana afirmou que as famílias formadas por um pai, uma mãe, e filhos, "são a coluna vertebral dos países". Dentro de uns anos "haverá tantos filhos únicos, que já não se compreenderá qual é o significado da palavra irmão ou irmã", advertiu.

É por isso que as famílias com um pai, uma mãe e filhos, "merecem receber muito mais atenção e ajuda por parte do Estado… e mais direitos fiscais", acrescentou.

Neste sentido explicou que seu objetivo é propor a família como centro da política, a economia e da cultura.

Dom Paglia visitará a Argentina e Chile

O Arcebispo Paglia visitará no dia 21 de maio Buenos Aires para apresentar "A Carta dos Direitos da Família", na Universidade Católica da Argentina. O texto é o mesmo de faz 30 anos, mas contará com a novidade acrescentada de um comentário contribuído pela autoridade vaticana.

O Prelado foi convidado a ambos os países antes da eleição do Papa Francisco, mas sustenta que Francisco "é um sinal dos tempos, e que a América Latina é uma grande oportunidade e um grande desafio".

Em 22 de maio Dom Paglia visitará La Plata, a 30 quilômetros da capital, para encontrar às famílias afetadas pelas recentes inundações e aos movimentos e associações a favor da vida e da família.

Ao dia seguinte, 23 de maio, chegará a Santiago do Chile e terá um encontro com os responsáveis pela Rede de Institutos Universitários Latino-americanos de Família (REDIFAM), na Pontifícia Universidade Católica do Chile (PUCC), que celebra 125 anos desde sua fundação. O Prelado será recebido pelas máximas autoridades e oferecerá uma conferência titulada "A família, educadora das virtudes".

Em 24 de maio celebrará a Missa na Universidade de Los Andes junto aos responsáveis pelos Centros de Família da América Latina, e falará sobre as "Linhas essenciais da pastoral familiar no presente".

Na tarde, encontrará a Comissão Nacional de Pastoral Familiar na PUCC, e de noite encontrará os seminaristas do Seminário Pontifício Maior de Santiago.

Em 25 de maio, na PUCC, terá um encontro com os jovens líderes católicos do país em um encontro que espera a participação de 200 jovens, junto a quem Dom Paglia celebrará a Missa na tarde.

O último dia, 26 de maio, a autoridade vaticana peregrinará ao Santuário Nacional de Maipú, celebrará Missa em uma paróquia próxima, visitará o Centro de Família da Diocese de São Bernardo, e para terminar, na Nunciatura Apostólica, terá um encontro com os líderes das associações dedicadas a sustentar à família.

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Ex-abortista convertida em líder pró-vida questiona aqueles que pedem a pena de morte para Gosnell

WASHINGTON DC, 16 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Abby Johnson, quem faz poucos anos deixou seu trabalho como diretora de uma clínica abortista para converter-se em líder pró-vida, criticou a "hostilidade" daqueles que pedem a pena de morte para o médico abortista Kermit Gosnell.

"O que é o que eu mereço?", questionou Johnson em uma coluna publicada na sua página Web depois do veredicto do jurado que encontrou Gosnell culpado por ter assassinado três bebês nascidos vivos depois de um aborto fracassado. Gosnell lhes cortou a coluna vertebral.

Johnson recordou que ao abraçar a fé católica, escolheu Maria Madalena como sua santa para o sacramento da Crisma, pois sentiu "uma conexão imediata com ela. Ela tinha pecado muito… e foi perdoada em proporções ainda maiores".

"Ela sabia que não merecia o perdão… mas o recebeu de todas as formas. E devido a isto, ela se agarrou a Cristo. Ela sabia que não era nada sem Ele".

Johnson assinalou que ela também fez sua "parte de pecado. E também fui perdoada muito mais do que mereço".

"Não sou melhor que Kermit Gosnell", escreveu a agora líder pró-vida.

"Abusei e traí mulheres da pior forma possível. Convenci-as de matar seus filhos. Cortei o pescoço das crianças depois que nasceram? Não. Mas fui uma cúmplice no assassinato".

Johnson recordou que ela também abortou em duas ocasiões, "não foi porque fui coagida. Não foi por não ter mais informação. Mas sim porque pensei que as crianças seriam um inconveniente para meu estilo de vida. Eu sou responsável pelas suas mortes, ninguém mais".

"Assim quando alguém fala sobre Gosnell e diz coisas como ‘os assassinos e as pessoas como ele não merecem respirar o mesmo ar que eu’ ou ‘espero que se queime no inferno’, fere um pouco. Porque essa fui eu. Mas ainda estou aqui… respirando o mesmo ar… e tentando passar o resto de minha vida corrigindo meus erros".

E essas palavras não ferem somente a ele, assinalou, pois "ferem outros como eu, também. Pessoas que deixaram a indústria do aborto e que trabalharão cada dia para recuperar-se de seus pecados. Pessoas que ainda estão na indústria e pensam que serão rejeitadas pelo movimento pró-vida… provavelmente eles iriam nos procurar se soubessem que os aceitaríamos".

"Sempre tenho medo de que os trabalhadores das clínicas vejam algumas das palavras dos pró-vida. Vários ex-trabalhadores me falaram que nunca virão diretamente a nós com suas histórias porque estão tão atemorizados com como serão tratados por nós… por nós… o suposto movimento ‘cristão’".

"Sei que alguns dirão ‘mas você se arrependeu, aí está a diferença’. Mas, o que teria acontecido se não o tivesse feito… não ainda? O que teria sido se ainda estivesse dentro da indústria do aborto? O que teria sido se ainda fosse uma cúmplice do assassinato? O que aconteceria se levasse mais tempo para me dar conta da verdade? Mereço morrer?", questionou.

"As pessoas as que me dirigi me aceitaram, com tudo o que levava. Eles sabiam que era uma pessoa destroçada, e me amaram de igual maneira".

"Foi Cristo quem mudou a minha vida. Foram as palavras misericordiosas e compassivas de Suas pessoas. Não foi a condenação. Não foram as orações para que eu arda no inferno. Não foram aqueles que me gritavam e me insultavam", assinalou.

A líder pró-vida advertiu que "o ódio vem do inferno", enquanto que "a misericórdia vem de Cristo". "Quando odiamos, não somos melhores que aqueles que matam", assinalou e assegurou que espera "ansiosamente o dia quando possa chamar Kermit Gosnell de um ex e arrependido abortista".

"Que vitória tão celestial será essa! Poderá acontecer? Se me disserem que não, então vocês não conhecem o Deus que eu conheço".

Abby assegurou que "meu Deus está no negócio dos milagres. E meu Deus não quer que ninguém sofra no inferno. Ele quer que todos seus filhos venham a Ele… sim, inclusive aqueles de nós ‘monstros’ que estão ou estiveram na indústria do aborto".

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]