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O Papa estará na Via Sacra, confessará jovens e visitará uma favela no Brasil
Imagens 09/05/2013 00:02:53
NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com
7 de maio de 2013
JMJ Rio 2013
O Papa estará na Via Sacra, confessará jovens e visitará uma favela no Brasil
VATICANO, 07 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Hoje foi divulgado o programa oficial da viagem do Papa Francisco ao Rio de Janeiro no Brasil, de 22 a 29 de julho, por ocasião da 27ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) durante a qual visitará uma favela, receberá alguns jovens detentos e confessará a cinco jovens.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Suportar a cruz com paciência e em silencio sem lamentar-se, exorta o Papa
O Papa estará na Via Sacra, confessará jovens e visitará uma favela no Brasil
A Guarda Suíça é um sinal de que Cristo sempre chama os jovens, afirma o Papa
Papa aborda o tema da proteção dos direitos humanos com presidente da Confederação Suíça
MUNDO
Francisco continuará a "operação limpeza" ante os abusos sexuais, asseguram especialistas
CONTROVÉRSIA
Radicais islâmicos pedem pena de morte para ateus em Bangladesh
Bomba contra igreja católica deixa três mortos e dezenas de feridos na Tanzânia
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Beata Prudência, Virgem.
Um pensamento:
Amando aos demais descobrireis o sentido da vida.
João Paulo II
VATICANO
Suportar a cruz com paciência e em silencio sem lamentar-se, exorta o Papa
VATICANO, 07 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na habitual homilia da Missa que presidiu nesta manhã na Casa Santa Marta no Vaticano, o Papa Francisco alentou os cristãos a viver o caminho da paciência, a levar a cruz em silêncio e sem converter-se no "senhor ou senhora lamento".
Na Eucaristia concelebrada com o cardeal Angelo Comastri e o cardeal Jorge María Mejía, o Santo Padre acentuou a alegria de Paulo e Silas, chamados a enfrentar a prisão e a perseguição por testemunhar o Evangelho. Estavam cheios de alegria, disse o Papa, porque seguiam Jesus no caminho da sua Paixão. Um caminho que o Senhor percorre com paciência.
"Entrar em paciência: esse é o caminho que Jesus ensina também aos cristãos. Entrar em paciência… Isto não quer dizer estar tristes. Não, não, é outra coisa! Isto quer dizer suportar, levar sobre as costas o peso das dificuldades, o peso das contradições, o peso das tribulações. Esta é atitude cristã de suportar: entrar em paciência".
"O que na Bíblia se diz com uma palavra grega, tão plena, a Hypomoné, suportar na vida o trabalho de todos os dias: as contradições, as tribulações, tudo isto. Eles -Paulo e Silas- suportaram as tribulações, suportaram as humilhações: Jesus as suportou, entrou em paciência. Este é um processo -permito-me a palavra 'um processo'- um processo de amadurecimento cristão, através do caminho da paciência. Um processo que requer tempo, que não se faz de um dia para outro: realiza-se durante toda a vida para chegar à maturidade cristã. É como o bom vinho".
O Papa disse que muitos mártires estavam cheios de alegria como, por exemplo, os mártires de Nagasaki que se ajudavam mutuamente, "esperando o momento da morte". De alguns mártires, recordou, dizia-se que "foram ao martírio" como se vai a uma "festa de casamento".
Esta atitude do suportar, adicionou, é a atitude normal do cristão, mas não é uma atitude masoquista. É, pelo contrário, uma atitude que o leva "ao caminho de Jesus":
"Quando surgem as dificuldades, chegam também muitas tentações. Por exemplo, a lamentação: ‘Mas olha o que acontece comigo'... uma lamentação. E um cristão que se lamenta continuamente, deixa de ser um bom cristão: é o senhor ou senhora das lamentações, não é? Porque sempre se lamenta de tudo. O silêncio no suportar, o silêncio na paciência. Aquele silêncio de Jesus: Jesus em sua Paixão não disse mais de duas ou três palavras necessárias…".
"Mas tampouco é um silêncio triste: o silêncio do suportar a Cruz não é um silêncio triste. É doloroso, muitas vezes muito doloroso, mas não é triste. O coração está em paz. Paulo e Silas rezavam em paz. Tinham dores, chagas, mas suportavam em paz. Este caminho de suportar nos faz aprofundar a paz cristã, faz-nos forte em Jesus".
Eis aqui que o cristão está chamado a suportar como fez Jesus, "sem lamentar-se, suportar em paz". O Papa Francisco adicionou que este "entrar em paciência, renova nossa juventude e nos faz mais jovens".
"O paciente é aquele que, a longo prazo, é o mais jovem! Pensemos naqueles idosos e idosas nos asilos, aqueles que suportaram tanto na vida: Olhemos seus olhos, olhos jovens, têm um espírito jovem e uma renovada juventude".
O Papa disse logo que "o Senhor nos convida a isto: a esta renovada juventude pascal pelo caminho do amor, da paciência, do suportar as tribulações e também - permite-me dizê-lo - de suportar-nos mutuamente. Porque também devemos fazer isto com caridade e com amor, porque se eu tenho que te suportar, tenho certeza de que você me suporta e assim vamos adiante pelo caminho de Jesus".
"Peçamos ao Senhor a graça deste suportar cristão que nos dá a paz, deste suportar com o coração, deste suportar contente para tornar-nos cada vez mais jovens, como o bom vinho: mais jovens com esta renovada juventude pascal do espírito. Assim seja", concluiu.
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O Papa estará na Via Sacra, confessará jovens e visitará uma favela no Brasil
VATICANO, 07 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Hoje foi divulgado o programa oficial da viagem do Papa Francisco ao Rio de Janeiro no Brasil, de 22 a 29 de julho, por ocasião da 27ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) durante a qual visitará uma favela, receberá alguns jovens detentos e confessará a cinco jovens.
O Papa sairá do aeroporto romano de Ciampino às 8h45 a.m. de 22 de julho e chegará ao Rio de Janeiro às 4h00 p.m. (hora local). A cerimônia de boas-vindas será uma hora mais tarde nos jardins do Palácio da Guanabara do Rio do Janeiro, onde será recebido pela Presidente da República, Dilma Rousseff.
Até na quarta-feira, 24 de julho, o Santo Padre estará na Residência Sumaré do Rio de Janeiro. Nesse mesmo dia pela manhã se transladará em helicóptero ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida onde celebrará a Santa Missa. Logo almoçará com os bispos e os seminaristas da província no Seminário Bom Jesus de Aparecida. Pela tarde retornará ao Rio de Janeiro para visitar o hospital de São Francisco de Assis.
Na quinta-feira, 25, o Papa receberá as chaves da cidade do Rio de Janeiro e dará a bênçãos das bandeiras olímpicas no Palácio da Cidade. Nessa mesma manhã visitará a comunidade da Varginha (Manguinhos), uma favela "pacificada" onde visitará uma casa de uma família local e dará um discurso. Logo depois de um momento de oração na paróquia local o Santo Padre abençoará o altar e deixará um presente.
Pela tarde, às 18h00, na orla de Copacabana será a festa de acolhida dos jovens ao Santo Padre.
Em 26 de julho, às 10h00, o Papa confessará a cinco jovens da JMJ no parque da Quinta da Boa Vista. Às 11h30 encontrará alguns jovens detentos no Palácio Arquiepiscopal São Joaquim, onde rezará o Ângelus desde o balcão ao meio-dia.
Às 12h15 saudará ao Comitê Organizador da JMJ e aos seus benfeitores e às 13h00 almoçará, ainda no Palácio Arquiepiscopal com um grupo de jovens. Às 18h00 será a Via Sacra com os jovens na Praia de Copacabana.
No sábado, 27 de julho, será a Santa Missa celebrada com os bispos da JMJ, com os sacerdotes, religiosos e seminaristas na catedral de São Sebastião.
A seguir o Papa encontrará à classe dirigente do país no Teatro Municipal. Finalizado o encontro, almoçará com os cardeais do Brasil, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, os bispos da região e a comitiva papal no refeitório do Centro de Estudos do Sumaré. Às 19h30, será a Vigília de Oração com os jovens no Campus Fidei em Guaratiba.
No domingo, 28, às 9h00, o Papa celebrará a Santa Missa para a Jornada Mundial da Juventude no Campus Fidei em Guaratiba. Nessa tarde se encontrará com o Comitê de Coordenação do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano) no Centro de Estudos do Sumaré.
O Santo Padre se despedirá de Sumaré pouco antes das 17h00 para encontrar-se com os voluntários da MJ e às 18h30 será a cerimônia de despedida do pontífice no aeroporto Galeão/Antônio Carlos Jobim. O Papa sairá do Rio do Janeiro às 19h00 e seu avião aterrissará em Roma na segunda-feira 29 de julho às 11h30.
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A Guarda Suíça é um sinal de que Cristo sempre chama os jovens, afirma o Papa
VATICANO, 07 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco dirigiu um discurso aos 35 jovens que nesta segunda-feira se incorporaram como membros do Guarda Suíça e afirmou que a presença destes novos recrutas "é um sinal da força e da beleza do Evangelho, que em todas as épocas chama os jovens a segui-lo".
Francisco recebeu os jovens e suas famílias no marco da comemoração da morte de 147 guardas suíços que sacrificaram suas vidas enquanto defendiam o Papa Clemente VII durante o "Saque de Roma" do dia 6 de maio de 1527.
Em memória aos guardas mortos, os novos recrutas juramentam a cada 6 de maio. Este ano os 35 novos membros juramentaram no Pátio de São Dámaso ante o representante do Santo Padre, o Arcebispo Giovanni Angelo Becciu, Substituto da Secretaria de Estado. Também participaram no ato cardeais, bispos, membros da Cúria e representantes das delegações diplomáticas ante a Santa Sé, assim como o presidente da Confederação Suíça, Ueli Maurer.
"Nesta data vocês fazem? memória do sacrifício dos guardas suíços envolvidos na defesa vigorosa do Papa durante o "saque de Roma". Hoje, vocês são chamados a este gesto heroico, mas de uma outra forma de sacrifício, que também é um desafio: colocar vossas energias a serviço da Igreja e do Papa", afirmou Francisco durante o discurso que deu aos novos recrutas horas antes do seu juramento.
O Santo Padre assinalou que para poder cumprir com seu serviço "é preciso ser forte, motivado pelo amor e sustentado pela fé em Cristo... Estou certo de que a decisão de colocar alguns anos de vossa vida ao serviço do Papa não é alheio à vossa fé. Na verdade, as motivações mais profundas que os trouxeram aqui a Roma tem a sua origem na fé. A fé que aprenderam na família, cultivado em suas paróquias, e também manifesta a dedicação dos católicos suíços à Igreja".
"Durante a vossa permanência em Roma, vocês são chamados a dar testemunho de vossa fé com alegria e com a gentileza nos atos. Como isso é importante para tantas pessoas que passam pela Cidade do Vaticano! Mas também é importante para aqueles que trabalham aqui na Santa Sé e é também para mim! Vossa presença é um sinal da força e da beleza do Evangelho, que em todos os tempos chama os jovens ao seguimento. E eu também gostaria de convidar vocês a viverem? este tempo na ‘Cidade Eterna’, com? espírito de fraternidade autêntica, ajudando uns aos outros a viver uma boa vida cristã, que corresponda a sua fé e sua missão na Igreja".
Finalmente, disse que a específica experiência eclesial no Corpo da Guarda Suíça representa "uma ocasião privilegiada para aprofundar o conhecimento de Cristo e do seu Evangelho e para caminhar em sua estrada, quase respirando, aqui em Roma, a catolicidade da Igreja. Quando alguns de vocês jurarem cumprir fielmente o serviço da Guarda e outros renovarão este juramento no próprio coração, pensem que também o serviço é um testemunho a Cristo, que os chama a serem autênticos homens e verdadeiros cristãos, protagonistas da existência de vocês".
O Saque de Roma
Durante o conflito político entre Carlos V da Alemanha e Francisco I da França, por quem o Papa Clemente VII (1523-1534) tinha preferências, produziu-se um grande enfrentamento bélico que concluiu com o "Saque de Roma".
Nos dia 6 de maio de 1527, o exército Imperial de Carlos V, do qual faziam parte uns dezoito mil lansquenetes, muitos deles luteranos, tomou a cidade de Roma e a teve saqueada durante algumas semanas.
O terrível episódio, que se inscreve na segunda guerra entre o imperador Carlos V e o rei francês Francisco I, marcou o fim do papado renascentista na Itália. O Pontífice Clemente VII salvou sua vida ao refugiar-se no castelo Santo Ângelo, mas 147 dos seus guardas suíços pereceram em sua defesa, mostrando ao mundo o valor e a fidelidade dos suíços para com o Papa.
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Papa aborda o tema da proteção dos direitos humanos com presidente da Confederação Suíça
VATICANO, 07 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco recebeu em audiência o presidente da Confederação Suíça, Ueli Maurer, com quem abordou a importância de proteger os direitos humanos e se destacou o elogiável serviço prestado ao longo dos séculos pelo Guarda Suíça Pontifícia.
Conforme informou a Santa Sé, as conversações transcorreram em uma atmosfera de cordialidade, durante as quais se expressou "o desejo comum de reforçar ainda mais as boas relações entre a Santa Sé e a Confederação Suíça, assim como de intensificar a colaboração entre a Igreja Católica e o Estado".
"Mais tarde se abordaram questões de interesse comum, como a proteção dos direitos humanos, a formação da juventude e a colaboração internacional para a promoção da justiça e da paz", informou o Vaticano.
Posteriormente, Ueli Maurer se encontrou com o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, a que estava acompanhado pelo Arcebispo Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados.
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MUNDO
Francisco continuará a "operação limpeza" ante os abusos sexuais, asseguram especialistas
MADRI, 07 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Especialistas assinalaram que a luta do Papa Francisco contra os casos de abusos sexuais contra menores seguirá a mesma linha introduzida por Bento XVI continuando assim com a "operação limpeza".
No momento, o Papa Francisco já condenou em duas ocasiões os abusos sexuais a menores, uma no dia 5 de abril deste ano quando solicitou à Congregação para a Doutrina da Fé "atuar com decisão" ante estes casos e outra neste domingo ao pedir um compromisso "com claridade e coragem".
Em declarações a Europa Press, o professor de Teologia da Universidade de Navarra, Pablo Blanco, assinalou que, assim como Bento XVI foi "muito proativo" na luta contra os abusos sexuais, -"talvez o mais urgente e o que mais clamava ao céu"-, o Papa Francisco continuará provavelmente "na mesma direção" de "purificação" na Igreja.
"Criou-se uma cultura de tolerância zero com estes temas, criaram-se também uns instrumentos jurídicos para erradicá-lo; eu não sei se agora é mais ou menos urgente, mas o Papa Francisco quer recordar que não podemos cantar vitória embora tenham sido tomadas muitas medidas neste sentido, que a necessária purificação tem que seguir adiante, esclarecer de modo definitivo estes temas e acabar com eles", indicou, ao tempo que precisou que é um problema urgente não só na Igreja, mas também "em outros âmbitos".
Entre os passos que devem dar-se ante estes casos, Blanco apontou que a medida número um é sempre "atender às vítimas que foram ultrajadas e inclusive traumatizadas" para depois "seguir com o procedimento jurídico que é bastante inexorável". De fato, recordou que "o Parlamento Inglês tomou como modelo e exemplo as medidas que a Igreja Católica assumiu neste âmbito".
Por sua parte, o professor de História da Igreja da Universidade de São Dámaso, Andrés Martínez, mostrou-se convencido de que o Papa Francisco continuará a linha de "tolerância zero" marcada pelo seu predecessor, algo que se observa não só em suas últimas declarações como Papa, mas também em seus pronunciamentos sobre este assunto "nas congregações gerais" dizendo "que era um escândalo para a Igreja".
Sobre o fato de que Bento XVI demorasse mais de um ano para pronunciar-se publicamente sobre os abusos sexuais frente à rapidez de Francisco, Martínez explicou que se trata de "dois momentos distintos", pois quando Bento XVI foi eleito o processo estava se iniciando e era necessário um "tempo de prudência até saber o que é o que havia" enquanto que na atualidade já se realizaram todas as investigações.
Martínez apontou que as medidas que têm que adotar-se ante estes casos têm que ser "sempre preventivas para não chegar ao que se chegou" e, por isso, confia em que se cuidará muito mais da formação nos seminários e se terá "um cuidado extremo" em tudo o que se refere à vida sacerdotal.
Na mesma linha, a catedrática de Direito Eclesial do Estado da Universidade de La Rioja, Ana Vega, considera que, com suas condenações públicas, o Papa Francisco está dizendo ao mundo graças a seu "marketing mediático" que tudo o que foi feito neste sentido por Bento XVI "foi sério".
Para ela, o Bispo Emérito de Roma deu "uma resposta rotunda juridicamente" e demonstrou "uma vontade clara de transparência" com intervenções "mais rápidas, mais incisivas e mais eficazes". Igualmente, tem constância de que o Papa Francisco, já como cardeal, foi "duro" com estas condutas apoiando todas as reformas introduzidas pelo seu predecessor.
Entre as reformas que se adotaram, Vega destacou o fato de que se possa julgar os cardeais, patriarcas e bispos que incorram nestas condutas diretamente, a ampliação de até 20 anos do prazo para a prescrição destas ações e o fato de que possam fazer parte dos tribunais não só sacerdotes mas também leigos.
Para a catedrática, a falta de informação no passado pode ter acontecido devido à forma "tão descentralizada" de organizar a Cúria, algo que fazia que "a informação pudesse estancar em qualquer um dos degraus --a paróquia, a diocese--", mas indicou que as reformas farão que agora estes casos "saltem diretamente a Roma".
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CONTROVÉRSIA
Radicais islâmicos pedem pena de morte para ateus em Bangladesh
ROMA, 07 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Mais de 200 mil simpatizantes do grupo radical islâmico Hefajat-e-Islã protagonizaram um violento protesto em Daca, capital de Bangladesh, para pedir a "pena de morte para os ateus". Os enfrentamentos deixaram 29 mortos e mais de centenas de feridos.
Conforme informou o jornal italiano Avvenire, na tarde do domingo os radicais ocuparam o centro da capital e paralisaram seis avenidas para pedir ao Estado impor uma nova lei sobre a blasfêmia que preveja a pena de morte para os ateus.
De noite os manifestantes atacaram a polícia com pedras, tijolos e canas de bambu desencadeando uma batalha que continuou até o amanhecer.
Nos desencontros houve uso de armas de fogo, e um agente foi decapitado entre a confusão com um facão. Segundo fontes médicas e das forças de segurança entre os mortos, três policiais perderam a vida.
Os agentes usaram granadas, gás lacrimogêneo, canhões de água e balas de borracha para dispersar os militantes islâmicos, dos quais, ao menos 70 mil acamparam no distrito comercial de Motéjele persistindo em sua petição.
Este funesto episódio de violência se soma à tragédia do passado 24 de abril, quando um edifício de oito plantas que albergava cinco fábricas têxteis desabou e causou a morte de mais de 600 pessoas.
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Bomba contra igreja católica deixa três mortos e dezenas de feridos na Tanzânia
REDAÇÃO CENTRAL, 07 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Um novo atentado contra a Igreja Católica na Tanzânia deixou três mortos e 60 feridos, ao explodir uma bomba na inauguração de uma paróquia no domingo passado, 5 de maio.
A paróquia está localizada em Olasiti, uma cidade próxima a Arusha ao norte do país. Na cerimônia de inauguração da nova paróquia estava presente o Núncio Apostólico na Tanzânia, Dom Francisco Padilla e o Arcebispo de Arusha, Dom Josaphat Louis Lebulo.
"Antes da faixa para inaugurar a Paróquia ser cortada pelo Núncio, alguém jogou uma bomba contra a multidão, causando 3 mortos e 60 feridos", informou ao grupo ACI, Paolo Taffuri, Coordenador da ONG Família Mundial da Radio Maria África com sede na Tanzânia.
Taffuri confirmou que o Núncio e o Arcebispo não ficaram feridos e se sabe que "a polícia prendeu uma pessoa, mas até o momento não se sabe qual foi a causa do ataque, se é que se trata de um indivíduo ou de um grupo".
"Não se pode dizer ainda se foi um atentado particular pelo Núncio, mas foi um atentado contra a Igreja em geral", assinalou Taffuri.
Arusha, localizada ao norte do país, é a capital turística da Tanzânia. Desde esta cidade se sai para visitar o Parque Nacional mais importante do país e o Monte Kilimanjaro.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]