quinta-feira, 2 de maio de 2013

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO 6o DOMINGO DA PÁSCOA - C LIBERDADE PARA A PAZ Som !

 















HISTÓRIA DA SALVAÇÃO




(148)-LIBERDADE PARA A PAZ !...




(6º Domingo da Páscoa – C)




"Dou-vos a paz, dou-vos a Minha paz"!



Para construir a paz é preciso liberdade.

É absurdo querer edificar a paz a partrir da servidão humana e reduzindo à escravatura os seus construtores.

A liberdade é que torna humana a paz que desejamos porque a paz tem nos corações a sua raiz e é aí que ela se manifesta mais plenamemnte.

Por isso é preciso liberdade para construir a paz.

Porém, nunca o homem experimenta níveis tão profundos de paz como quando pode exercer plenamente o direito de invocar a Deus.

No livre exercício dessa actividade ele experimenta um desabrochamento espiritual tão vasto e um arrebatamento pessoal tão profundo que tudo nele se pacifica e serena fazendo-o irradiar a paz à sua volta.

Quem invoca a Deus com verdade é sempre atendido nas suas aspirações e experimenta uma tal comunhão com Deus que fica contagiado pela paz divina que é fecundidade serena e comunicabilidade plena.

Por isso reclamamos para todos os homens o direito de invocarem a Deus segundo o seu credo certos de que o lugar dado a Deus nos corações é a melhor garantia de uma sociedade humana reconciliada e pacífica.

Mas que paz ?

Diariamente feita título de jornal ou palavra de ordem de algum comício, aspiração máxima de todos os jovens, ou ilusão cansada dos mais idosos, a paz foge-nos como uma obsessão.

Que paz desejamos afinal ?

- As tréguas passageiras da diplomacia ?

- A conjugação forçada das diferenças ?

- A passividade adormecida dos contrários ou inimigos ?

- O silêncio de todas as armas de guerra ?

Para o homem bíblico a paz tem um significado muito mais denso e activo; ela é plenitude de vida e de salvação; ela é a perfeição e a alegria.

Na boca de Jesus Cristo significava o cumprimento das promessas messiânicas, o sucesso da Aliança entre Deus e o homem.

A paz que nós devemos desejar deverá ser :

- Aventura e acção...

- Objectivo a que temos de nos converter...

- Transformação comunitária...

- Obediência ao Espírito Santo.

Assim, qual é a nossa paz ?

A paz interior, a serenidade que buscamos e que a nossa civilização nos tenta roubar, não é uma conquista individual, fruto de qualquer ginástica do espírito.

Tudo isso pode ajudar, mas a Palavra de Deus propõe-nos um outro método quando nos diz :

- Jesus Cristo é a nossa paz, porque é o lugar onde se realiza pessoalmente a nossa reconciliação connosco mesmos, com a nossa circunstância pessoal e material e, sobretudo, com o próprio Deus Pai.

Aderindo a Jesus Cristo, podemos experimentar n'Ele e por Ele esta reconciliação interior que se manifesta depois em comportamentos exteriores de paciência, cordialidade, benevolência e generosidade.

Por Ele recebemos um Espírito de Paz que vence as nossas ansieddes e angústias, irritações e impaciências, poque é o próprio Espírito de Deus a tomar conta da nossa interioridade e dos nossos sentimentos e a dar-nos a perfeita Liberdade que nos garante a vivência do plano da História da Salvação.



John


Nascimento

















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]